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quinta-feira, maio 29

450 degraus

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Quem quer que procure subir aqui, com a ideia de se suicidar de forma aparatosa, saltando lá de cima dos setenta e tal metros da Torre mais alta de Portugal, cá para baixo, depois da íngreme e tortuosa escalada de 225 degraus, fica sem forças para saltar o muro.

E além disso, chegando ao cimo da Torre dos Clérigos, somos agraciados com uma extraordinária vista panorâmica sobre os telhados, o casario, os monumentos, das duas margens do Douro, da encosta das Caves de Gaia, das ruas do Porto até à Foz, tudo 360 º em redor da Torre de Nasoni.

Portanto, a opção seguinte, seria apanhar o elevador que não existe, para sair dali para fora, depois de reabastecer o ânimo ou reconfortar a alma com a visão proporcionada pela natureza, coadjuvada pela criatividade humana.

Mas, como "para baixo, todos os santos ajudam", é só fechar os olhos um sgundo, dar meia volta, respirar fundo e... toca a descer os 225 degraus para regressar a este nosso mundo imundo.

6 comentários:

  1. tá bem... prontus!
    descemos... mas, tens que prometer, que a seguir vamos ás francesinhas ;)

    ;)***

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  2. Ora bem!
    É assim mesmo, Carla, conheço uma casa, ali pertinho dos Clérigos, onde se "papam" as melhores Francesinhas(*) do Porto e arredores.


    (*)não me refiro à pensão onde também se podem "papar" as turistas descendentes do Asterix.

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  3. AH! Agora percebo porque é que lhe chamam o papa.
    Porto,Francesinhas, Papa

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  4. Não se livram de mim, também quero
    uma francesinha.
    Eu ia à zona da Batalha, eram deliciosas... a companhia é que não era grande coisa...... era água. eheheheheh
    A vista é muito casario, eu gosto muito do Porto.
    bjinhos
    bela

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  5. Eui também gosto muito de francesinhas, mas gosto mais de lusitanas.
    E curiosamente também passei a gostar muito da cidade do Porto

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  6. Fizeste-me lembrar, uma velha canção da Maria Clara, Mãe do psi mais conhcido desta terra, (Júlio Machado Vaz) que dizia assim:
    Via o rio, via a serra,
    Via a ponte, a nossa terra.
    Via a Sé, o nosso altar
    E à tardinha, ao sol pôr
    Meu amor via chegar.

    Era assim o Porto da minha juventude. Hoje, como então, é uma cidade com que alimento uma relação de amor-ódio. Por razões que nem eu entendo.É, um pouco achar alguém lindo e, sentir uma certa repulsa. Complicado, eu sei. Mas esta Maria, às vezes tão transparente como o vidro, tem escaninhos na cabeça, que nem os que julgam conhecê-la, entendem. Às vezes, deve ser dificil viver comigo.
    Maria

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