segunda-feira, outubro 25

6-É preciso ter...

Ter ou não ter...
tomates, é uma velha questão... de princípios.
Neste nosso jardim à beira-mar plantado, diz a tradição que fruta dessa não falta.
Não acredito muito nessa ideia, porque a ser verdade, isto aqui não seria um jardim mas sim uma horta à beira-mar plantada.
No jardim não crescem tomates, a não ser os dos "espreitas" que provavelmente ficam com eles inchados quando se entusiasmam na observação, à socapa, dos casais que procuram os bancos mais escondidos do jardim para dar largas à paixão.
Mas isso são histórias de vidas que não interessam, ou melhor, já não me interessam, porque já não consigo ir namorar para o banco do jardim .
Porquê? Já não tenho tomates? Nada disso, já não tenho é saúde para essas cenas. Está um frio do caraças na rua e eu fico com os pés frios se estiver sentado lá fora.
Além disso, a tradição (e a paixão) já não é o que era.
Assim já não dá, mas... nunca se sabe!
Mas voltando ao tema, os tomates aqui da imagem, podiam ser os famosos Tomates do Padre Inácio. Mas não são não senhor. Eu já fui à horta do Padre Inácio, pois ele existiu mesmo e ainda se pode ver a casa onde morou, junto a uma estância termal algures entre Viseu e a Serra da Estrela. Acreditem que não estavam lá os tomates.
Estes que aqui podem ver, na verdade SÃO MEUS!
É um "poster" em papel 50x60, que tem estado na parede do meu local de trabalho desde há vários anos. Já tem servido para resposta indirecta a questões mais ou menos difíceis.
Enfim, é apenas uma expressão.

0 Comentários:

Enviar um comentário

Subscrever Enviar feedback [Atom]

<< Página inicial