terça-feira, novembro 28

a Nata do Mar


Uma paisagem gelada no Mar Antártico?

Praia-das-Farófias na Praia-das-Maçãs, com ondas de espuma, espessa, bem cremosa, como nata ou clara de ovo batidas.

A quantidade e espessura de nata ou algodão era tal, que abafava o som da rebentação - quase não se ouviam as ondas.

5 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Sublimo, o paradisio!

28/11/06, 23:15  
Anonymous Anónimo disse...

D Afonso Henriques teria tido alguma dificuldade para vencer estes elementos da natureza, na Praia das Maçãs!!!
Então parece que só o XL é que viu o programa do Prof Hermano Saraiva, sobre a batalha de Ourique. Mas ... para quem não viu e não leu o comentário do XL, no post de 24 de Novembro, também eu fiquei a saber o mesmo, com as explicações do Professor.
Diz ele que não há nenhum registo sobre o local da batalha, apenas se sabe que aconteceu. Põe-se a hipótese de também poder tido acontecido em Ourique (Cartaxo).
Pensando bem e se atendermos que a conquista aconteceu de norte para sul, e seguindo a ordem cronológica das sucessivas conquistas, como é que o Afonso Henriques, conquista Ourique em 1139, Alcácer do Sal em 1158 e só depois, em 1147 é que conquista Lisboa? Voltou para trás?
Entre estas datas, deixou um covil de muçulmanos no meio do seu já conquistado mini-império?
A única certeza,que me ficou do programa, foi o desancamento que o Prof deu na Cãmara de Ourique, pelo sacrilégio de terem uma inscrição na fachada do edifício municipal, com os nomes dos participantes da conquista de Ourique, entre eles D.Fuas Roupinho e Martim Moniz.
Isto só pode ter uma explicação: foi o pai do Alberto que arranjou esta tramóia.
Amigo Júlio Amaro, aqui tens umas dúvidas a necessitar do teu culto toque de Midas.

29/11/06, 10:10  
Anonymous Anónimo disse...

Para já, D.Afonso Henriques e os seus acompanhantes cavaleiros, viajavam mais de barco, do que em cima dos cavalos.
Considerando que Ourique, era um baluarte dos móravidas e que era dali que eles dominavam todo o território a sul do Tejo, urgia dar cabo deles. Só assim se compreende que a Batalha de Ourique se tivesse dado antes da conquista de Lisboa.
Alíás, a história diz-nos que, devido ao poderio de Lissabona, D.Afonso Henriques não poderia nunca, somente com as suas hostes, conquistá-la. Foi por isso que pediu ajuda aos cruzados, porque sem estes, possivelmente, ainda hoje Lissabona, seria moura.
É evidente que, entre Ourique e Lisboa, havia Moura, Mourão, Alcácer do Sal e Santiago do Cacém, que eram baluartes mouros.
Portanto, e em conclusão, de baixo para cima ou de cima para baixo, seria estúpidez, de qualquer prócere militar, andar aos volteios, quando em todas essas localidades, o cofió e a cimitarra espreitavam os portugueses.
Foi, desembarcando em Vila Nova de Mil Fontes e subindo o Rio Mira, que os portugueses chegaram a Odemira.
Daqui, até Ourique, foi o salto duma pulga. O mesmo aconteceu em Alcácer do Sal, cujo Rio Sado, serviu de "estrada" às barcas que vinham do norte.
Ninguém sabe tudo, muito embora haja quem saiba muito. Estranho o Prof Hermano Saraiva, dizer ser uma lenda o acontecido em Ourique (alentejano), porque segundo os cronistas muçulmanos dessa época e posteriores, afirmam categóricamente, que a batalha deu-se ali, mas que Jesus Cristo, nunca se daria ao luxo de aparecer a um cão raivoso, conforme ele era epitetado pelos muçulmados.
Adeus meninos, logo que me seja possível, direi mais.

29/11/06, 12:44  
Anonymous Anónimo disse...

Eu inclino-me para um 3º local Campo de Ourique a 7 Km de Leiria.
Depois desenvolvo, agora não tenho tempo

29/11/06, 13:04  
Anonymous Anónimo disse...

Caro amigo, de que o stand up comediant do Hermano Saraiva é capaz, já nós sabiamos há muito, não sei se viu o que ele fez sobre castro Verde, sobre a mesma batalha, e a 20 kilómetros da Vila de Ourique. Acho que lhe chamou a catedral do mito. Esteve, no que a providência autóctone apelida de O Local. A batalha ocorreu ali e não venham lá com histórias. O nome S. Pedro das Cabeças é apropriado, fica num alto onde se desfruta um horizonte visual digno de um bom local para uma batalha. Estava mesmo a pedi-las. Agora não há nenhum cronista que consiga provar que a batalha ocorreu, ali ou em qualquer parte. Mas embora eu não esteja propriamente interessado em resolver tamanho imbróglio, acho que o Afonsinho não levou com uma cruz na cabeça e ficou a ver reis mouros a andar á volta dela. Dizem que matou cinco, os mesmos que estão desenhados nos painéis de azulejo da mítica basílica. Estão lindos, sem a cabeças, que jazem entre as patas dos cavalos. O Deft Blaw dos azulejos já é outra história, mas a genuína, que o Hermano não soube contar é outra. Que dizer das oitenta mulheres mortas entre a tenda onde dormiu Afonso Henriques e o campo de batalha?. Amazonas em estágio? Candidatas a miss Portugal? Sobrinhas do Bin Laden?.Estavam armadas, segundo a lenda. E a pata do cavalo de Afonso, como terá ficado gravada na rocha? Raios lazer?,
Não me importo se tentarem levar a batalha para outro lado. Nem que façam o mesmo como em Castillon La Bataile, França, onde a batalha é transformada numa indústria de souvenirs à go-go.
Peço-lhe que deixe ficar a batalha em Castro Verde ainda mais um tempo, é que ainda não acabei a peça de teatro que estou a escrever sobre ela. Depois pode levá-la para o sítio que quiser.

17/12/06, 12:08  

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