sexta-feira, agosto 10

Corrida TV


Ecce Homo! Eis o homem!
Acabadinho de sair das salsas ondas da Praia das Maçãs, aqui está ele, de passagem pela cidade, (num autoretrato) sentado na bancada nascente da Praça de Touros do Campo Pequeno.
Há 25 anos que aqui OBicho, não marcava presença nas "barreiras" para assistir a uma Corrida TV.
Esta Corrida de Gala à Antiga Portuguesa, foi casa cheia, completamente ESGOTADA.
Sem querer entrar na controversa questão dos "prós e dos contras, etc., etc." das touradas, posso dizer que:
Foi um bom espectáculo, numa bela noite quente de Lisboa.
Gostei. Agradeço o CONVITE à Produção do Canal 2.

6 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Porreca ainda dizes mal da vida,vais a todas,és mesmo um rapaz muito impaciente.Para ficares mais bonitinho tens que deitar essa barba para o caixote do lixo,o Fifi já não tem, e está muito mais jovem e bonito,mas,também ele foi sempre bonito só quando se enerva é que fica um diabão muito feio e com cara de mau,Bons dias que boas férias tens tu sempre Maria a única que não vai de férias,pois que é a neta Sofia a neta cadela Bolota e os gatos netos,tenho sempre que ficar com um bichano para os outros irem de férias.Ufa vou descansar deste trabalho que é o blog.Chau

10/08/07, 15:48  
Blogger Carla D'elvas disse...

há bicharocos com muita sorte!
a iluminação favoreceu a fotografia.
ontem, também, fui á festa BRAVA...mas, estava MAU TEMPO!

10/08/07, 20:06  
Anonymous Anónimo disse...

Não importa sol ou sombra
camarotes ou barreiras
toureamos ombro a ombro
as feras.
Ninguém nos leva ao engano
toureamos mano a mano
só nos podem causar dano
espera.

Entram guizos chocas e capotes
e mantilhas pretas
entram espadas chifres e derrotes
e alguns poetas
entram bravos cravos e dichotes
porque tudo o mais
são tretas.

Entram vacas depois dos forcados
que não pegam nada.
Soam brados e olés dos nabos
que não pagam nada
e só ficam os peões de brega
cuja profissão
não pega.

Com bandarilhas de esperança
afugentamos a fera
estamos na praça
da Primavera.

Nós vamos pegar o mundo
pelos cornos da desgraça
e fazermos da tristeza
graça.

Entram velhas doidas e turistas
entram excursões
entram benefícios e cronistas
entram aldrabões
entram marialvas e coristas
entram galifões
de crista.

Entram cavaleiros à garupa
do seu heroísmo
entra aquela música maluca
do passodoblismo
entra a aficionada e a caduca
mais o snobismo
e cismo...

Entram empresários moralistas
entram frustrações
entram antiquários e fadistas
e contradições
e entra muito dólar muita gente
que dá lucro as milhões.

E diz o inteligente
que acabaram asa canções.

11/08/07, 15:17  
Anonymous Anónimo disse...

Grnades touradas é o teu forte.
A gente entende-se, não é Gigi?

14/08/07, 07:48  
Anonymous Anónimo disse...

Ai a tourada!como somos saudosistas!Penso que está a haver um incentivo ás tradições novamente. já recuperámos o fado,o futebol está como o ajax limpeza se se interessar tem como promoção; "boa literatura ou uma telenovela"Ai como nós somos crentes!Vá lá ainda temos o folclore, pobrezito com muita pedincha e meia dúzia de carolas que se calhar nunca ouviram falar do grande poeta Pedro Homem de Melo.Para que tudo mude,é preciso que tudo volte ao mesmo.Assiste-se ao aplauso de barato sem sentido crítico.voltando à tourada,era bom que nos sentisse-mos já,neste momento para além,das civilizações mais evoluídas,mas os jornais diários não nos dão sossego com aqueles crimes todos por dá cá aquela palha. Valha-nos, para nosso gaudio,e ficamos tranquilos que nós cá não matamos o toiro.Depois de assistir a esta mesma corrida fiquei coma ideia de que alguns dos conceituados artistas tinham formação do circo Cardinal e o publico aplaude.O toiro na corrida é a entidade máxima,a seguir a estéctica ea arte, se eu quizer a promoção de cavalos vou à Golegã.Só daremos osalto para a cultura quando a entendermos U m dia se for da vossa vontade falo-vos das regras e dos toiros sem com isto pretender arranjar adeptos.Já agora acho estranho tanta gente que se interessa por futebol e não se encontra um jornal que publique as regras

17/08/07, 18:53  
Anonymous Anónimo disse...

Povo que Lavas no Rio
Povo que lavas no rio
Que vais às feiras e à tenda
Que talhas com teu machado
As tábuas do meu caixão,
Há-de haver quem te defenda,
Quem turve o teu ar sadio,
Quem compre o teu chão sagrado,
Mas a tua vida não!

Meu cravo branco na orelha!
Minha camélia vermelha!
Meu verde manjericão!
Ó natureza vadia!
Vejo uma fotografia...
Mas a tua vida, não!

Fui ter à mesa redonda,
Beber em malga que esconda
Um beijo, de mão em mão...
Água pura, fruto agreste,
Fora o vinho que me deste,
Mas a tua vida não!

Procissões de praia e monte,
Areais, píncaros, passos
Atrás dos quais os meus vão!
Que é dos cântaros da fonte?
Guardo o jeito desses braços...
Mas a tua vida, não!

Aromas de urze e de lama!
Dormi com eles na cama...
Tive a mesma condição.
Bruxas e lobas, estrelas!
Tive o dom de conhecê-las...
Mas a tua vida, não!

Subi às frias montanhas,
Pelas veredas estranhas
Onde os meus olhos estão.
Rasguei certo corpo ao meio...
Vi certa curva em teu seios...
Mas a tua vida, não!

Só tu! Só tu és verdade!
Quando o remorso me invade
E me leva à confissão...
Povo! Povo! eu te pertenço.
Deste-me alturas de incenso.
Mas a tua vida, não!

Povo que lavas no rio,
Que vais às feiras e à tenda,
Que talhas com teu machado,
As tábuas do meu caixão,
Pode haver quem te defenda,
Quem turve o teu ar sadio,
Quem compre o teu chão sagrada,
Mas a tua vida, não!

17/08/07, 19:54  

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