Grandes e pequenas histórias e imagens, de e para os meus amigos, em especial aqueles que viveram na Porcalhota e partilham as memórias do tempo da Filarmónica.
Páginas
▼
quinta-feira, fevereiro 28
Postal do Tejo 34
às vezes, a gente diz mal, critica, denuncia coisas... erradas,
mas o Tejo continua a ser o belo rio da nossa cidade.
O meu Tejo, atravessei muito tempo vivia em Almada na Rua Afonso Galo. Hoje não, mas, não o perco de vista. Há paixões que ficam coladas a nós. bjs bela
O TEJO É MAIS BELO (do "Guardador de Rebanhos" - Alberto Caeiro)
O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia, Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia.
O Tejo tem grandes navios E navega nele ainda, Para aqueles que vêem em tudo o que lá não está, A memória das naus.
O Tejo desce de Espanha E o Tejo entra no mar em Portugal. Toda a gente sabe isso. Mas poucos sabem qual é o rio da minha aldeia E para onde ele vai E donde ele vem. E por isso porque pertence a menos gente, É mais livre e maior o rio da minha aldeia.
Pelo Tejo vai-se para o Mundo. Para além do Tejo há a América E a fortuna daqueles que a encontram. Ninguém nunca pensou no que há para além Do rio da minha aldeia.
O rio da minha aldeia não faz pensar em nada. Quem está ao pé dele está só ao pé dele.
O meu Tejo, atravessei muito tempo
ResponderEliminarvivia em Almada na Rua Afonso Galo.
Hoje não, mas, não o perco de vista.
Há paixões que ficam coladas a nós.
bjs
bela
Muito verdade.
ResponderEliminarBom fim de semana!
Cristina
O TEJO É MAIS BELO
ResponderEliminar(do "Guardador de Rebanhos" - Alberto Caeiro)
O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia,
Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia
Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia.
O Tejo tem grandes navios
E navega nele ainda,
Para aqueles que vêem em tudo o que lá não está,
A memória das naus.
O Tejo desce de Espanha
E o Tejo entra no mar em Portugal.
Toda a gente sabe isso.
Mas poucos sabem qual é o rio da minha aldeia
E para onde ele vai
E donde ele vem.
E por isso porque pertence a menos gente,
É mais livre e maior o rio da minha aldeia.
Pelo Tejo vai-se para o Mundo.
Para além do Tejo há a América
E a fortuna daqueles que a encontram.
Ninguém nunca pensou no que há para além
Do rio da minha aldeia.
O rio da minha aldeia não faz pensar em nada.
Quem está ao pé dele está só ao pé dele.
Maria
Dos heterónimos é o meu preferido,
ResponderEliminarjá não o lia há muito tempo, obrigada Maria
bjs para os dois