
O difícil foi fazer a fotografia, quer dizer, a composição.
Se não vejamos:
«no princípio de Abril um claro dia de sol, não muito quente, tempo morno de "Avril au Portugal", ideal para caminhadas na cidade velha;
um dia de semana, dia de trabalho, daí o regional prato do dia, "Mão-de-Vaca com Grão" e meio jarro de tinto da casa para o almoço, bem cedo, numa "casa-de-pasto" na Travessa do Forno, atrás do edifício do Teatro Nacional D. Maria;
repostas as energias necessárias para atacar a subida do "Beco de S. Luís da Pena", que começa mesmo ao lado da "Casa do Alentejo";
passa pela discreta entrada dos artistas do Coliseu dos Recreios e pela sede do G. D. da Pena e desemboca na Calçada de Santana, mesmo ao lado da casa onde Luis de Camões, viveu os seus últimos dias;
a meio da subida das não sei quantas dezenas de escadinhas, olhar para trás e... aqui está!»
Gostei da foto e da prosa. Escusavas de falar da mão de vaca com grão. Só de pensar nisso, fico enjoada. O Chefe adora, o João também, mas os outros e eu, nam o cheiro.
ResponderEliminarBeijinho e boa digestão.
Eu também, até há meia dúzia de anos, não gramava esse acepipe tão português.
ResponderEliminarUm dia, em Alcácer do Sal, provei o único prato-do-dia que havia num restaurante caseiro e... só vos digo que, com aquele pão alentejano (ali da padaria de Sta. Suzana) não ficou nem uma gota de molho na travessa.