Foi a primeira - e muito provavelmente, a última - vez que me foi possível ver uma actuação de L. Cohen ao vivo.
Até me esqueci do sítio (o Pavilhão Atlântico) com que embirro particularmente, por achar desadequado a este tipo de espectáculos.
Até ignorei as longas pernas que a linda "vintager" vestida de "teenager", no lugar ao lado, insistia em cruzar e descruzar, fazendo sobressair (por demais) as coxas daqueles exíguos "shorts".Nos primeiros instantes veio-me à lembrança uma frase (batida) de há muitos anos. Dizia a minha comadre, alentejana de Aljustrel:
«Compadre, não se perturbe. Pernas são canelas. Merda para quem olha p'ra elas!»Assim, alheio a tudo o que me rodeava, embrulhado no som (vozes e músicos fantásticos) deixei-me flutuar no tempo para outros lugares, fora do tempo.
Grandes e pequenas histórias e imagens, de e para os meus amigos, em especial aqueles que viveram na Porcalhota e partilham as memórias do tempo da Filarmónica.
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domingo, agosto 2
Noites (5)
Claro que eu não podia perder a oportunidade..!
Bicho:
ResponderEliminarVejo que já estás melhor. Ainda bem, mas lembra-te que "cautela e caldos de galinha, nunca fizeram mal a ninguém.
Beijinho
Não te vi lá!
ResponderEliminarPorquê a última vez? O homem há-de cá vir mais vezes!
Adorei. É um espectáculo!