Pessoal da Porcalhota
Grandes e pequenas histórias e imagens, de e para os meus amigos, em especial aqueles que viveram na Porcalhota e partilham as memórias do tempo da Filarmónica.
Grandes e pequenas histórias e imagens, de e para os meus amigos, em especial aqueles que viveram na Porcalhota e partilham as memórias do tempo da Filarmónica.
5 Comentários:
Benfica 2 - V. Guimarães 1
Bicho, tu és mau, muito mau! Eh, Eh...
OPutoéGiro
A Maria é uma formiga muito pequenina que por vezes tenta morder o teu ouvido sentes. Amanhá quero o dia rosa choque ´vê lá se arranjas um boneco engraçado beijinhos
Quem foi Pedro Franco; prometi ontem e será neste espaço que hoje vou falar do homem que deu nome à rua aonde a maioria de nós passou a infância - Pedro Franco:
O Pedro dos Coelhos, de seu nome Pedro Franco, é hoje uma figura semilendária. Quando nasceu, quando morreu, já ninguém se recorda. No entanto podemos afirmar que veio ao mundo nos primeiros anos do reinado de D. Manuel II, ou seja, à volta de 1836 ou 1840.
A sua casa de comidas (aonde hoje se situa precisamente, creio que o Supermercado Europa, em frente ao café do Piteira, hoje chamado, não sei porque carga d'água, "O Café A Piteira", -estes analfabetos não são capazes de preservar nem o nome dos seus pais quanto mais os dos seus antepassados-......)mas ia eu dizendo, a sua casa de comidas, que tanto nome deu à Porcalhota...devia ter surgido cerca de 20 ou 25 anos depois. Que em 1873 já a fama do seu coelho guisado tinha ultrapassado os limites do lugar, disso estou certo, pois é, o conhecido folhetinista Júlio César Machado que nas páginas do Diário de Notícias, desse já longínquo ano, nos descreve o famoso e típico restaurante, com rasgados elogios.
Pedro Franco, figura austera e de respeito, cioso das suas suissas fartas, amigo do seu amigo, além de ter sido, o mais hábil cozinheiro da Porcalhota e arredores, foi também regedor nesta terra que ele estimou.
Severino
P.S.:-Deixem-me ainda acrescentar que o edifício (de esquina) aonde se situava este famoso restaurante, que julgo passou posteriormente a Mercearia, creio que do Pai ou Tio do Zé Amaral, entretanto falecido (por atropelamento)não escapou à sanha dos patos bravos que no início dos anos 60 destruiram por completo a AMADORA. Ainda recordo o edifício antes de ser destruído e o escrito que constava dos azulejos (se não estou em erro esverdeados)-"Coelho à Caçador - O PEDRO DOS COELHOS-".Talvez o Quim (que tem uma memória de elefante) possa contribuir para confirmar ou rectificar estes dados!
Conhecem a quinta do Assentista? logo a seguir à Pedro Franco....amanhã, se oportuno, falarei dela.
Também me lembro de alguém dizer que o Coelho à Porcalhota, era um petisco de se lhe tirar o chapéu, que nem o próprio Pedro Franco conseguia explicar a razão de haver quase extreminado todos os gatos das redondezas.
Até a família real tinha apetência para pitéus duvidosos.
Não entendam este comentário como uma desmitificação da história, pero que las hay hay ...
uim
O Seve queria dizer D. Maria II (1834 - 1853). Bom trabalho, esse do Pedro dos Coelhos (gatos???).
Rui Salvador
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