Tchaikovsky
Agora mesmo estou a ouvir a Sinfonia 1812, sozinho em casa, com o volume sonoro bem acima do que as pessoas normais consideram o limite do incómodo. O potenciómetro da aprelhagem do som (Akai) a razar o máximo dos 100 Whats da potência por canal .
Os decibéis que andam no ar, chocam contra as paredes, fazem vibrar portas e janelas, e tilintar as garrafas e os copos no móvel dos cristais herança da minha Tia-avó. Tudo isto porque esta gravação mistura com os instrumentos habituais de uma orquestra sinfónica em grande, o ribombar de longíquos trovões de tempestade, a que se sobrepõe o troar de antigos canhões de ferro juntamente com a inconfundível sonoridade de campãnulas de sinos de bronze - tudo real, verdadeiro, gravado ao vivo.
É uma sinfonia que eu gosto especialmente. Está ligada a recordações de bons camaradas de trabalho nos estúdios da televisão no Lumiar antes de 1974. Mas isso agora não importa.
O que interessa é que, no prédio todo só estou eu e o cão da minha vizinha e por isso, eu POSSO OUVIR A MEU GOSTO A MÚSICA CLÁSSICA que mais ninguém gosta e não ouvir o MALDITO CÃO QUE PASSA TODA A MANHÃ A UIVAR.
2 Comentários:
Música clássica, deve ser ouvida assim.
Desperta os sentidos e adormece o aziago do dia.
Da última vez que comprei música clássica (variada) foram só 19 os CDs adquiridos.
Até os cães uivam menos, n'est pas Gigi?
Pode ser que a cadela fique com reflexos condicionados (Pavlov) e só passe a uivar quando ouvir música clássica.
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