fui a Lisboa III
Fui no Metropolitano até à Baixa e saí numa estação que não conhecia (há quanto tempo eu não andava de Metro), mesmo na Rua do Crucifixo.
Primeiro, até consegui orientar-me, ao fim de algumas voltinhas extra nos túneis, e encontrar a saída que me interessava, graças talvez à experiência adquirida enquanto viajante da intrincada rede de Metro de Paris, em tempos que já lá vão.
Mas, sair da estação, foi um bocado complicado. Fiz o perfeito papel de Saloio, que vem à cidade e nunca tinha andado no Metro. Embirrei com umas malditas portas que só abrem quando a gente enfia numa ranhura um bilete que esteja válido:
- umas não tinham o buraquinho para enfiar o bilhete, eram só para Passes com Banda Magnética;
- noutras, o bilhete entrava e era devolvido, pelo mesmo buraco, sem mais explicação;
- noutras ainda o bilhete entrava e saía por outro outro lado, mas não acontecia nada;
- frustrado, perdi a paciência e toca de dar uns pontapezitos numa das malvadas portas;
- resultou, porque do lado de lá, uma velhota disse-me: "tem que procurar as portas que tenham uma Setinha de Luz Verde por cima, Acesa; quando está Apagada, as portas servem de Entrada!"
Moral:
- o tradicional sistema do murro ou pontapé resolve sempre os problemas de funcionamento dos aparelhos electro-mecânicos.
3 Comentários:
Podias também tentar o tradicional sair e voltar a entrar. Neste caso só ia servir para aplicares mais uns murros e pontapés.
CHAVALO tens que ver que JÀ ÉS, um rapaz já com uma certa idade.para ENFIAR só la vais com a BANDA MAGNÉTICA E SETINHA.
UM G/ABRAÇO
Marcelo
Agora também utilizo o Metro e nos 1.ºs dias também fiquei retido algumas vezes à saída porque só tinha tirado bilhete de uma zona. É cá uma sensação de criminoso!
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