Outros Artistas 19
Ora bem, aqui está outro artista dos tempos aureos do grupo Cénico da Sociedade.
É mais uma imagem do "port-folio" de fotografias recolhidas nos arquivos da SFRAA pelo Rui salvador.
É a última, não tenho mais.
Não sei quem é, não tinha o nome escrito, mas acho que não é o pai do Alberto.
Etiquetas: Artistas
11 Comentários:
Sim senhor. Visualmente estou com ele, mas a minha memória de menino não recorda o nome. Apenas me lembro que era muito calmo e não se metia em grandes barafundas.~
Não tinha nenhum filho ligado a nós.
Amaral?! não me refiro ao da mercearia, mas ao que entrava na Maria Fiteira, mas não tenho a certeza o Júlio é que deve saber que ele tem uma boa memória fotográfica.O Amaral que recordo era um homem bom, porque na porcalhota, tambem havia muitas encomendas, p'ra não dizer filhos da puta.
Sim, é provável - no elenco da "Maria Fiteira" havia um Jorge Amaral.
Vide, posts:
"http://sfraa.blogspot.com/2005/10/clara-do-barbeiro.html" e "http://sfraa.blogspot.com/2006/01/maria-fiteira-2.html"
Exactamente!!! AMARAL...que era amigo do Pai do Alberto.
Foi dos maiores comediantes do Grupo Cénico.
Tinha uma graça natural invulgar.
Grande amador. Muito ao estilo do Zé Viana.
jc
A falar é que a gente se entende.
Já fico satisfeito de saber que este amigo também não é o pai do Alberto. (Julio dixit)
O Amaral, além do que o Júlio já disse, era um homem aberto, de fácil diálogo com a juventude, coisa que existia pouco naquele tempo.O núcleo duro da SFRAA era extremamente conservador escondia-se atrás de "o respeitinho é muito bonito" para afastar outras opiniões ou comportamentos diferentes.
Por isso o "NEM HIPPY NEM POP" foi um escândalo, uma pouca vergonha de jovens apinhados no salão parados,amando-se em público, em vez de dançarem decentemente.
Embora o "NEM HIPPY NEM POP" também carregasse consigo uma auto-censura, porque não era nem hippy nem era pop.O mundo passava-nos ao lado.
O que nos valia era que do outro lado do passeio existia o PAINEL e aí abria-se um mundo de descoberta, de debates intermináveis, de faíscas até se fazer luz, de ficarmos mais conhecedores, mais ricos, mais livres.O PESSOAL DO PAINEL não era visto com bons olhos pelos porcalhotenses. Discutiam em voz alta até altas horas, tinham o cabelo comprido e eram jovens.
Ora aí está Xico. Nem éramos Hippy's, nem Pop's. Palavrões "vulgares" na época. Queríamos ser outra coisa. O outro lado das coisas. Talvez da rua...
É interessante o tema que levantas. Talvez por isso sejamos a "malta" que somos hoje.
Não era, do meu ponto de vista, uma auto-censura. Era o não querer ser aquilo que todos eram.
Éramos diferentes.
Somos diferentes!
Abraço e muito orgulho no "pessoal que somos".
jc/.
Vocês tão a brincar comigo ou quê:-mas este não é o Pai do Alberto?
Seve
Amigo Seve, não!! Este é amigo do Pai do Alberto.. :)
"NO CARNAVAL 1970 *NEM HIPPY NEM POP*
APRESENTOU UMA REVELAÇÃO
SEU NOME MARCELO,
FOI O MITO DA JUVENTUDE POP
"O OTIS REDDING DA PORCALHOTA"
Como a vida é! Os caros amigos falam de factos, acontecimentos e personagens que para mim e penso que a maioria do pessoal da minha geração, parece que nada tinham de comum connosco, não fosse o facto de tudo se ter passado no mesmo local - a SFRAA. Mas lembro-me da 2.ª versão - "Nem Pop Nem Hippy", teria os meus 10, 12 anitos. Eram os "Bailes da Sociedade", chamávamos nós.
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