terça-feira, junho 3

Confraria da Porcalhota

Este "post" precisa ainda de ser escrito:

É dedicado a um grupo de Amigos da Sociedade Filarmónica (SFRAA) e da Porcalhota em geral, representantes da Geração que se seguiu à minha.

Devido às franjas de contemporaniedade e sobreposição de locais de convívio social, consideram-se, de alguma forma, terem sido influenciados pela nossas actividades ou atitudes de "jovens mais velhos" em relação a eles... etc., etc., por aí fora.
Um assunto interessante para um "post" mais alargado.

a) Poderia ser, sem dúvida, muito bem desenvolvido e explanado pelo "nosso Sociólogo de estimação", Rui Salvador, o "Blogador".
b) Também o Mestre Kim, o "nosso especialista da Prosa Poética", teria toda a facilidade em inventar mais e melhores escritos sobre o assunto.
c) Atreverme-ia, ainda a provocar o "nosso profissional da Retórica", o mui apreciado XL, para acrescentar mais qualquer coisa sobre este tema.

3 Comentários:

Blogger Kim disse...

Eu posso escrever o lado poético.
O XL, o da revolta e o Salvador o sócio-histórico.

03/06/08, 22:21  
Blogger RS disse...

O texto que segue é um artigo meu (escrito sob um pseudónimo) ao n.º 1 do jornal do Pantas "O Porcalhoto" e demonstra de uma forma irónica, o contexto sócio-cultural de uma malta que frequentou a SFRAA e a Pedro Franco durante muitos anos. Este jornal existiu à cerca de +/- 6, 7 anos.

1º ARTIGO DE MANUEL CRISTO AO “PORCALHOTO”


Caros amigos editores de “O PORCALHOTO”. Após ter lido o vosso magazine, é também com enorme prazer, que me dirijo a vós no sentido de vos felicitar pela ideia e pelo trabalho desenvolvido, apesar de continuar a pensar que vocês são todos uma cambada de mentecaptos, agora “armados” em jornalistas de tasca.
Realmente, uma publicação deste género, fazia falta como a fome, pois a sua utilidade, se existir, será só no sentido de passar ao papel o que sempre foi prática corrente, no nosso querido bairro ou seja as práticas de coscuvilhice, o “diz que disse”, o “ouvi dizer que... mas eu não sei de nada”, o mal dizer, a intriga e já agora a nobre prática do exercício do palavrão, pois está provado cientificamente que, homem que em cada duas palavras, não diga três palavrões, não é homem, não é nada.
Gostaria também de vos felicitar pelo texto apresentado no vosso magazine nº 0. Um texto equilibrado, maduro, bem estruturado e moderado, revelador da vossa inteligência e cultura. Isso é bem visível ao longo do texto, basta reparar nos erros de acentuação, já para não referir os de sintaxe, mas o Supra Sumo da qualidade da elaboração do vosso texto, situa-se na passagem que passo a citar “todas as notícias que venham a ser publicadas..., serão sempre em forma de POSSIDÓNIOS...”. Pasme-se. Por acaso algum de vós sabe o que é um Possidónio? Já comeram algum? Valha-nos Nossa Senhora da Santa Ignorância. A saber, pelo dicionário da Porto Editora, edição de 2000: “Possidónio, s. m. designação do político ingénuo e provinciano que vê a salvação da Pátria na redução profunda das despesas públicas; adj. pretensioso. (De Possidónio, antr., filósofo grego, 135-50 a. C.)”. Provavelmente quereriam referir-se à palavra “PSEUDÓNIMO”, a saber, pelo mesmo dicionário: “Pseudónimo s. m. nome suposto sob o qual alguns escritores publicam as suas obras; adj. que subscreve as suas obras com um nome que não é o seu. (Do gr. pseudónymos, «id.»), mas exigir-vos a capacidade de discernimento entre estes dois vocábulos, seria pedir demais a essas cabecinhas ocas com cérebros do tamanho de uma cabeça de alfinete, sem ofensa para os alfinetes é claro.
Quanto ao vosso desejo de este Editorial vir ao encontro das minhas necessidades, agradeço, mas teria de ser composto por papel mais macio.
Quanto à assinatura anual de 5,00 €, isso não será pouco para vocês andarem a derreter em jantaradas e festas? Penso que deveria ser no mínimo 50,00 €, já dava pró “Leitão à Bairrada” regado com o belo “Alvarinho”.

Não tecendo mais considerações amigáveis neste breve intróito, contando com a sua publicação integral e sem medos, por aqui me fico nesta minha apresentação ao vosso pseudo jornal.
Como podem constatar, pauto sempre a minha postura pela crítica Construtiva, nunca recorro à mentira, à má-língua, à difamação, ao boato, ao “bota abaixismo”, à difamação e muito menos à ironia, ao sarcasmo ou ao escárnio e mal dizer, práticas aliás repugnadas pelos meus impolutos princípios.

Posto isto e continuando a reiterar toda a minha confiança e amizade por vós, aproveito para enviar um abraço a todos, sua horda de grunhos.

Post-scriptum: Se conseguiram ler este texto, significa que pelo menos devem ter frequentado a 2º classe (nem que fosse à noite), mas se não perceberam grande parte das palavras aqui usadas, comprem um dicionário (o que é sempre uma chatice porque é um livro com muita letra e poucos bonecos) ou então sugiro que acabem a 4º classe de escolaridade, à noite, em regime intensivo, nem que para isso tenham de pagar a explicadores.

04/06/08, 00:23  
Anonymous Anónimo disse...

Ah,ah,ah,ah,ah,ah..

Boa Rui, ainda me lembro disto.. :)

Tá Fixe
Pantas

05/06/08, 11:01  

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