segunda-feira, maio 24

Postal de Lisboa (1733)

Igreja do Santíssimo Milagre

Quando o Sol resvala para o ocaso, na foz do Tejo,
a alva frontaria da Igreja de Santo Estêvão impõe-se normalmente, em todas as imagens captadas deste ponto de vista, sobre o velho casario da Lisboa Oriental.

Sempre achei estranho este Monumento Nacional apresentar apenas uma torre sineira, sendo a outra, assim a modos que truncada.
Qual a razão para esta assimetria que confere ao conjunto um certo desequilibrio, pensava eu?
- seria resultante de uma construção inacabada ou
- consequência do desmoronamento aquando do Terramoto de 1755.

Resolvi pesquisar e encontrei uma resposta, no Guia da Cidade:

«..o presente edifício terá sido construído entre 1733 e 1740, sobre uma anterior estrutura do século XII, obedecendo ao projecto do arquitecto José da Costa Negreiros.
Surge então uma Igreja de estilo Barroco, com planta oitavada e fachada irregular dividida em três corpos, enquadrada por duas torres sineiras, das quais resta hoje somente uma, tendo a outra sido irremediavelmente destruída aquando o grande terramoto.»
Aqui fica, para que conste, o esclarecimento.

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