O Capitão Trovão
Volume 1 - Fascículo Nº 34 - Preço 1$50.
Com 12 páginas de perfeita Banda Desenhada, no interir a preto e branco, só a capa era a cores.
Em 1959/60 talvez eu tenha sido dos poucos putos da Porcalhota a comprar (quinzenalmente?) os 5o e tal fascículos publicados de que recordo perfeitamente quase todas as capas.
Guardei religiosamente a colecção -Editorial Ibis- que agora gostaria de rever se não a tivesse perdido numa mudança de casa por volta de 1980.
Tratava-se da saga Histórica de um Cavaleiro medieval (Cap. Trovão), seu pequeno Escudeiro (Crispim) e o grande ajudante (Golias). Estes "meus" heróis percorriam todo o planeta Terra, enfrentando os mais inesperados perigos no recontro com diferentes civilizações históricas. Do Antigo Egipto à Grande Muralha da China, do deserto da Mogólia ao Mar das Caraíbas, das alturas do Tibete às profundezas de um rio subterrâneo.
Cada fascículo terminava quase sempre com os protagonistas envolvidos numa situação extremamente perigosa, que deixava a nossa curiosidade (putos 10/12 anos) em alta. Então era eu o Capitão, o Zé Carranquinha (Hartford, Connecticut - USA) o Golias e o Zé Augusto (Algures ???) o Crispim.
Há alguns anos que procuro esta colecção. Finalmente descobri (na Internet) que se tratava da versão portuguesa de uma obra de um desenhador Catalão e que há alguém em Portugal que tem a colecção completa. Tenho que ir ao próximo festival da BD da Porcalhota, p'ró ano.
publicada por O Bicho às
01:33
6 Comentários:
Não me lembro de ter um sósia, pois também eu era o Capitão Trovão. Não porque eu chamasse a mim esse herói do nosso imaginário, mas porque os "Crispins" que me rodeavam, todos sentiam ser essa a figura que melhor assentava na sua pele. Assim, por exclusão de partes, e também porque não era gordo, fui eleito o "Capitão" da malta. Tás a ver Gigi, já naquela altura estava escrito que os "Capitães", noutra fase da vida, se iriam degladiar pelos mesmos ideais.
Vamos ver quantos mais "Capitães" irão aparecer.
Cá por mim, se não aparecer a terceira pessoa para completar o trio, voto desde já no Marcelo (desculpa lá meu querido Marcelo), para o lugar de Golias.
Este blog tem a vantagem de tanto poder ser um muro de lamentações, como de recordações!
Obrigado Gigi, pelo Capitão Trovão.
Quim
Olá. Nem sei a quem dirigo esta mensagem porque não sei quem é o autor deste blogue. Também eu (nascido em 71, por volta dos meus 10, 12 anos, tive a sorte de um dia abrir um armário velho em casa dos meus avós e encontrar um pequeno tesouro sob a forma de livros de banda desenhada. De todos os livros os do capitão trovão foram os que me agarraram. A coleção estava praticamente completa, talvez faltasse apenas um ou dois fasciculos. Com o passar dos anos, as mudanças de casa e a ignorância própria dessas idades fui vendo cada vez mais reduzido o numero de fasciculos e actualmente não tenho nem um para olhar para a capa. Numa pequisa pela internet apareceu este blogue e o texto sobre o capitão trovão. Também eu gostava muito de ter acesso a esses livros e passá-los, com as devidas ressalvas, ao meu herdeiro que tem, actualmente, 2 anos de idade. Obrigado pelo texto e, caso saiba mais alguma coisa, agradeço informações. Cumprimentos, e aqui deixo o meu mail: jcasimiro@navaltik.com
Sim, provavelmente por isso e
Olá...nasci em 76 e lembro bem de ver esses livros com o meu pai vezes sem conta; tenho desde o Fasc.1 do 1º volume ao nº56 lembro que o meu pai os comprava em criança para o seu irmão e que o meu tio vendo que ele gostava tanto deles lhos deu; relíquia essa que guardou religiosamente; nem mesmo as várias mudanças de casa; e vida conturbada lhes fizeram perder o rasto; até ao final da sua vida; de tudo o que possuía sei que este era um tesouro para ele; que pretendo guardar para os meus filhos. Mas é interessante ver que é tão pouco conhecido nos dias que correm...
Cumprimentos
PS- Esqueci-me de dizer que eu me encantava com as histórias do Serafim Sim Senhor!!! :D
Obrigado aos dois leitores (nascidos nos anos 70) que aqui comentaram este "post".
Não imaginam como recordo com imensa nostalgia as Aventuras do Capitão Trovão.
Encontrei há tempos na internet alguém vendia fascículos da versão castelhana - claro que não é a mesma coisa...
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