Pessoal da Porcalhota
Grandes e pequenas histórias e imagens, de e para os meus amigos, em especial aqueles que viveram na Porcalhota e partilham as memórias do tempo da Filarmónica.
Grandes e pequenas histórias e imagens, de e para os meus amigos, em especial aqueles que viveram na Porcalhota e partilham as memórias do tempo da Filarmónica.
4 Comentários:
Não é do Mont Sain Michel que vos quero hoje falar, muito gostaria mas, infelizmente, não conheço, por isso vou falar-vos duma quinta que todos conhecemos, a Quinta do Assentista-A construção da Quinta do Assentista, em 1746 (está lá a data), ainda hoje preservada, terá tido muito a ver com o trigo. Ali teria estado instalado a representação do estado, assentista ou intendente (indivíduo que, à data, fornecia alimentos para as tropas mediante pagamento ASSENTE).
Servia para o manifesto da produção do trigo destas redondezas, o qual era depois, em grande parte, encaminhado para as guarnições dos navios na tarefa dos descobrimentos, chamado pão de munição.
O pão amadorense ou da Porcalhota de Cima, era produzido com uma variedade de trigo durázio, saído de diversos celeiros aqui existentes.
Através dos séculos as terras amadorenses pertenceram a vários mosteiros e ordens, daí encontrarem-se em vários restos dessas épocas as rendas fixadas aos rendeiros em moios de pão.
Em 1423, uma carta régia manda abolir o imposto conhecido por çalaio, o qual recaia sobre o pão fabricado e cozido por estes sítios. Consistia esse imposto num pão por trinta pães cozidos. Os lugares tinham nessa altura mais de trinta fornos.
Severino
Eu sou tão antigo, na Porcalhota ainda lembro muito bem de ver as debulhadoras (de trigo e centeio) da marca Tramagal a trabalhar nas encostas da Reboleira, nas terras que faziam parte daquilo que se chamava a Quinta dos Padres - cujos muros começavam junto ao Chafariz (Cafá Piteira) e terminavam junto à Ponte sobre o Rio no início do Bairro do Bosque.
Este Tempo e a Alma, assentam que nem uma luva à várias perguntas que já fizera a mim próprio, sobre a dita.
Venham mais cinco !!!
Quim
Já me esquecia do Mont Saint Michel.
Já estive lá bem perto, mas não foi possível visitá-lo. Faz parte do meu imaginário e chegará o dia que o visitarei.
Este castelo faz-me pensar que terá sido, em tempos, pousada do meu amigo Gigi, na sua encarnação monárquica, tal a atracção que um provoca no outro.
Quim
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