quarta-feira, outubro 5

S. Miguel Arcanjo


Maré cheia no Mont Saint Michel, como já quase todos sabem, um dos meus lugares de sonho - felizmente realizado.

4 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Não é do Mont Sain Michel que vos quero hoje falar, muito gostaria mas, infelizmente, não conheço, por isso vou falar-vos duma quinta que todos conhecemos, a Quinta do Assentista-A construção da Quinta do Assentista, em 1746 (está lá a data), ainda hoje preservada, terá tido muito a ver com o trigo. Ali teria estado instalado a representação do estado, assentista ou intendente (indivíduo que, à data, fornecia alimentos para as tropas mediante pagamento ASSENTE).
Servia para o manifesto da produção do trigo destas redondezas, o qual era depois, em grande parte, encaminhado para as guarnições dos navios na tarefa dos descobrimentos, chamado pão de munição.
O pão amadorense ou da Porcalhota de Cima, era produzido com uma variedade de trigo durázio, saído de diversos celeiros aqui existentes.
Através dos séculos as terras amadorenses pertenceram a vários mosteiros e ordens, daí encontrarem-se em vários restos dessas épocas as rendas fixadas aos rendeiros em moios de pão.
Em 1423, uma carta régia manda abolir o imposto conhecido por çalaio, o qual recaia sobre o pão fabricado e cozido por estes sítios. Consistia esse imposto num pão por trinta pães cozidos. Os lugares tinham nessa altura mais de trinta fornos.

Severino

05/10/05, 23:53  
Blogger O Bicho disse...

Eu sou tão antigo, na Porcalhota ainda lembro muito bem de ver as debulhadoras (de trigo e centeio) da marca Tramagal a trabalhar nas encostas da Reboleira, nas terras que faziam parte daquilo que se chamava a Quinta dos Padres - cujos muros começavam junto ao Chafariz (Cafá Piteira) e terminavam junto à Ponte sobre o Rio no início do Bairro do Bosque.

06/10/05, 00:04  
Anonymous Anónimo disse...

Este Tempo e a Alma, assentam que nem uma luva à várias perguntas que já fizera a mim próprio, sobre a dita.
Venham mais cinco !!!
Quim

06/10/05, 08:48  
Anonymous Anónimo disse...

Já me esquecia do Mont Saint Michel.
Já estive lá bem perto, mas não foi possível visitá-lo. Faz parte do meu imaginário e chegará o dia que o visitarei.
Este castelo faz-me pensar que terá sido, em tempos, pousada do meu amigo Gigi, na sua encarnação monárquica, tal a atracção que um provoca no outro.
Quim

06/10/05, 08:57  

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