quinta-feira, março 9

Outros artistas 12f


Alguém comentou, no anterior post sobre o Homero Fagulha, que se recordava que o "droguista" e conhecido baterista da SFRAA, tinha uma filha engraçadinha. Cá está ela, Regina Fagulha, numa pose artística do "portfolio" do Grupo de Teatro da Filarmónica.
Naquele tempo, era usual os filhos acompanharem os pais nas actividades culturais desenvolvidas na Sociedade. Acontecia em muitos casos, a família toda frequentar a Sociedade.Quando nasceu a Televisão em Portugal, lembro-me que durante os primeiros 10 anos, havia na Porcalhota muito poucos receptores de TV e um deles era na Sociedade.Então, era engraçado ver, durante a semana depois do jantar e ao Domingo à tarde, as famílias - pais, filhos, tias, avós - instaladas em filas e mais filas de cadeiras, de pescoço esticado a olhar para cima, para a caixinha mágica numa prateleira presa à parede, como se estivessem no cinema.Havia pessoal que jantava à pressa para chegar mais cedo e arranjar o melhor lugar; e às vezes até havia discussões lixadas por causa dos lugares; melodramas da vida doméstica. As coisas complicadas de gente simples.Assim era, a Porcalhota - uma chatice de vida, sem Internet, nem Blogs, nem sequer Computadores, sem a SIDA nem as drogas; nem tão pouco assaltavam os putos no caminho da escola - uma monotonia!

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1 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

O Homero Fagulha não era propriamente uma das pessoas que que o puto Quim mais gostava. Primeiro, porque não tinha ainda ouvidos para a boa ou má qualidade do som emanado da sua bateria. Segundo, porque também ele era o terror dos putos.
Vai daí ...
Pois!!!
Era o tempo das candeias e eu que sou um saudosista nato, acho que foi bom esse tempo já ter passado, já que existem hoje coisas, que me dão, muito, muito prazer.
Estar aqui a divagar para um possivel universo infindável de pessoas, era uma das coisas inimaginaveis na época.
Se não consigo ter sol no quintal e chuva no nabal, VIVA O PROGRESSO!

09/03/06, 19:43  

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