os GRANDES... (1)
Diz o prof. Marcelo acerca do nosso primeiro rei:
"Aquilo que nós (?) somos hoje deve-se à coragem e determinação desse rei".
(Nós? Quem?)
O professor devia certamente querer dizer nós, os políticos.
Pois é, não sei se podemos dizer que os nossos políticos, (não somente os de agora) desde sempre procuraram seguir os passos do primeiro dirigente político Português, o bom exêmplo d'o sacaninha que, para chegar ao poder, até bateu na própria Mãe.
12 Comentários:
"Cenas de luta de classes" na Cinemateca dia 27 de Outubro 19 H.
Um poderoso retrato do PREC
A NÃO PERDER.
Não te esqueças que ele também não era filho dela. O verdadeiro Afonso Henriques, era raquítico e aleijado, congénitamente, logo foi substituido à nascença, dizem, que por um filho de Martim Moniz.
Portugal não podia ter um rei mentecapto e ardilaram esta trama que tem vindo a enganar a História de Portugal há nove séculos.
Acima de tudo foi um terrivel sanguinário.
Coitada da D.Teresa. Com um filho assim, não precisou de inimigos.
Viva o Condado Portucalense!
Um aborto, o nosso 1º Rei?
Talvez tenha sido por causa dessas dúvidas que, o Ministério da Cultura, não autorizou (em Julho deste ano) uma equipa de importantes cientistas a examinar os restos mortais que se supõe terem pertencido ao Fundador.
Quem ou, o quê estará dentro da urna na Capela-Mor da Igreja de Santa Cruz de Coimbra?
Em Abril último, a bióloga e antropóloga forense da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra conseguiu introduzir um endoscópio (instrumento usado na medicina) na cavidade do túmulo para analisar o seu interior.
Foram detectadas duas pequenas urnas de madeira, colocadas uma sobre a outra em estado avançado de degradação.
Disse a antropóloga:
Era importante saber se lá está o crânio, pois sem isso ninguém pode assegurar ao certo coisa nenhuma sobre quem está lá dentro.
Vamos tentar obter a imagem do rei e contar episódios da sua vida, explicou a responsável pelo projecto científico.
Se algo for encontrado terão de ser feitos exames pormenorizados que poderão passar pela datação por radiocarbono, tomografia axial computorizada (TAC) e análises químicas e toxicológicas.
Há uma coisa que os bloguistas se esquecem sempre fazer: que é, darem um pouco mais de seriedade aos assuntos debruçados.
Não sei quem se lembrou de inserir naquela selecção de portugueses o nome de Afonso Henriques. Só sei que ao fazê-lo esqueceram-se que estavam a debruçar-se sobre um dos maiores mentirosos da história. É que ele, o Afonso, ficava-se nos montes fronteiros às batalhas, aguardando o desenrolar dessas lutas fratícidas porque afinal todos somos mouros e, na mais famosa batalha, a de Ourique, as mentiras desse cavalheiro atingiram o máximo. É que ele deixou propalar a notícia mirabolante de que Jesus Cristo lhe tinha aparecido e que lhe ia dar bençãos para que a vitória sobre os sarracenos acontecesse.
Acontece que quem lhe apareceu, foi um homem natural do termo de Silves de nome "Magui" e a quem os habitantes desse termo consideravam o Messias. Deve dizer-se que os habitantes do termo em questão eram mouros, árabes e judeus. sendo fácil a estas raças admitir que Magui era na verdade o Messias por nunca terem acreditado que Jesus Cristo o fosse.
D.Afonso Henriques, deu ensanchas aos seus cronistas para que eles até inventassem um anjo anunciador desse encontro entre o rei e o Magui, no Castro da Cola, bem próximo de Ourique.
Para desfazer esta mentira, deve dizer-se que quem anunciou o encontro do Magui com o menino Afonso, foi um soldado que vivia no castelo de Silves.
E a história termina assim: quando o rei recebe o Magui, fica impressonado com a proposta que este lhe levava, proposta essa que não tinha nada a ver com bençãos nem com vitórias, mas sim com o seu conselho para que a batalha não acontecesse. O rei, impressionado com a atitude daquele homem bom, oferece-lhe uma espada e este, contente da vida, porque o mentiroso lhe prometeu não terçar armar em Ourique regrassa a Silves, entra no castelo, mas, por má sina sua, é acusado de traidor, sendo logo ali assassinado pelos seus, com a própria espada que o rei lhe havia oferecido.
Esta é a história verdadeira que é contada pelos cronistas árabes que chamavam a D AFONSO HENRIQUES, "O CÃO MENTIROSO".
Agora, votem nele.
O Amaro tem razão e quem tiver dúvidas passe por Ourique, entre na igreja que os painéis de azulejos tem lá a história toda.
Já agora, outro mentiroso que ainda hoje andaria perdido no Índico se não tivesse contratado os pilotos árabes que o levaram á Índia. Ao menos poderiam referir que foram contratados a recibos verdes.
Esclarecimento do "bloguista":
não é por esquecimento, que não dou, eu como a amioria dos bloguistas, excepção feita talvez ap Pacheco, não dou, dizia, mais seriedade aos assuntos.
Mas o problema aqui em causa, acho que não foi a falta de seriedade, mas sim a falta de conhecimentos, a minha manifesta ignorância acerca do tema - Henrique I.
Quero ainda acrescentar que:
não me preocupo nem muito nem pouco com o tratamento sério dos temas que venho publicando - deixo isso para os comentadores que acharem por bem completar, corrigir, informar, em suma ajudar a esclarecer (que é o contrário de escurecer) e não clarificar (que é o contrário de escurificar) as ideias dos leitores e, se não levarem a mal, também as do autor do blog.
Obrigado ao Júlio Amaro e ao XL.
Ourique já estava no meu roteiro de um dos próximos fins-de-semana alentejanos.
Os Bloguistas a que o Amaro se refere, não passam pelo Gigi(nem a ideia dele é essa) já que este faz parte do nosso contentamento.
Ou não fora um blog diário, que a "malta" lê e quase nunca comenta.
Estamos lá Gigi. Com, ou sem sacanas.
Quem construiu Tebas, a das sete portas?
Nos livros vem o nome dos reis.
Mas foram os reis que transportaram as pedras?
Babilónia, tantas vezes destruída,
Quem outras tantas a reconstruiu?
Em que casas da Lima dourada moravam seus obreiros?
No dia em que ficou pronta a Muralha da China para onde foram os seus obreiros?
A grande Roma está cheia de arcos de triunfo.Quem os ergueu? Sobre quem triunfaram os Césares? A tão cantada Bizâncio
Só tinha palácios
Para os seus habitantes? Até a legendária Atlândida
Na noiteem que o mar a engoliu
Viu afogados gritar por seus escravos.
O jovem Alexandre conquitou a ÍNDIAS.
Sozinho?
César venceu os gauleses.
Nem sequer tinha um cozinheiro ao seu serviço?
Quando a sua armada se afundou Filipe de Espanha chorou. E ninguém
mais?
Frederico II ganhou a Guerra dos Sete Anos.
Quem mais a ganhou?
Em cada página uma vitória.
Quem cozinhava os festins?
Em cada década um grande homem.
Quem pagava as despesas?
Tantas histórias
Quantas perguntas.
Bertolt Brecht
PERGUNTAS DE UM OPERÁRIO LETRADO
Quem fica na história é sempre o líder.
Na maioria das vezes, à custa do suor d'outrém.
Mas nem sempre é assim: em casa, quando o repasto aparece na mesa, quem leva a coroa de louros é quem a merece, a mulher.
Por detrás dum conquistador está quase sempre, um tirano.
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