Batalhas (4)
Na minha corrida pelos caminhos do Alentejo, em demanda das memórias da Batalha de Ourique, acabei partindo a corrente da Bicicleta.
Regressado, fui fazer a reparação (1€) numa pequena oficina de bicicletas, perto do antigo quartel de Bombeiros de Queluz.
Pertence a um "Ti Artur", natural da Porcalhota, que em novo trabalhou numa oficina de mecânica que havia no Bairro do Bosque, quase em frente ao "Café dos Ossos".
Resolvido o problema da viatura, fui dar uma voltinha para fazer a rodagem e testar a resistência da corrente com um passeio ribeirinho por Algés.
Pelo caminho, foi-se desenrolando dentro da minha cabeça uma guerra do caneco; os meus axónios enviavam dendritos para revistar todos os cantos poeirentos da memória à procura de uma imagem ou de um indício qualquer que me fizesse recordar (o local onde se situava) a Fábrica das Gabardines.
Ali na foz do Tejo, lá bem ao largo estava fundeado o enorme Enterprise, o Porta Aviões dos EUA, com não sei quantos reactores Nucleares, que escala Lisboa no seu regresso (talvez definitivo) a casa depois de algum tempo no apoio às batalhas do Médio Oriente - finalmente, após algumas horas a remexer o fundo da panela da caldeirada de 58 anos de memórias, alguma coisa veio ao de cima, na R. Elias Garcia, frente à casa do Carlos Garcez, Bairro de Janeiro, já no fim da Amadora.
4 Comentários:
Onde é que era esse " Café dos Ossos " ?? Nunca ouvi falar.
Pois é, oh Pantas, O CAFÉ DOS OSSOS" ainda hoje existe e fica no Bº do Bosque. Claro que só o conhecemos por esse nome porque era ali que se jogava à batota, (ossos, quer dizer batota).
Quanto ao Gigi, lá conseguiu recuperar a memória perdida na planície alentejana e acertou no local da Fábrica das Gabardines.
Hoje é Café LORES ou LORIS
Obrigado amigos. Sempre a aprender é que é o caminho.. :)
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