as Listas
Antigamente (lá estou eu outra vez com o antigamente) não era assim...
Desta vez, o antigamente, não é do "tempo da outra senhora" - aquele tempo em que, para os velhotes como Eu, «tudo era bastante melhor ou bastante pior do que hoje».
Desta vez, invoco um passado mais recente - fim do sec. XX e início do sec. XXI - para dizer que, nesse tempo a distribuição das Listas Telefónicas se fazia, porta-a-porta, de acordo com a própria Lista de Assinantes, isto é, os homens (e mulheres) contratados para o efeiro, entregavam as Listas apenas nas moradas dos Assinantes que constavam na Listagem que lhes era confiada.
Desta vez, o antigamente, não é do "tempo da outra senhora" - aquele tempo em que, para os velhotes como Eu, «tudo era bastante melhor ou bastante pior do que hoje».
Desta vez, invoco um passado mais recente - fim do sec. XX e início do sec. XXI - para dizer que, nesse tempo a distribuição das Listas Telefónicas se fazia, porta-a-porta, de acordo com a própria Lista de Assinantes, isto é, os homens (e mulheres) contratados para o efeiro, entregavam as Listas apenas nas moradas dos Assinantes que constavam na Listagem que lhes era confiada.
Tão simples como isto: só recebia Listas quem tinha uma assinatura de telefone fixo (PT).
Agora, após a liberalização dos serviços de rede de telefones fixos, dá-me ideia que já não há controlo de coisa nenhuma; parece que já ninguém sabe quem tem telefone e quem não tem; desta forma as Listas são depositadas indiscriminadamente, à porta de todos os lares.
Dado que, já quase ninguém faz qualquer uso das Listas Telefónicas - nem sequer para embrulhar as Castanhas Assadas - a maior parte delas acaba no lixo, ou pior ainda, abandonada no meio da rua, onde se vai desfazendo com a chuva e o vento, como acontece em metade das casas da minha rua lá na Praia.
5 Comentários:
É isso. Ainda agora levei com uma lá à porta da Praia, onde nem sequer há telefone.
E nem vai servir para embrulhar castanhas porque o Outono envergonhado se encarregará de humidificar os anúncios que ninguem lê.
Isto está muito bem observado.
É muito importante!
As Listas Telefónicas são um negócio de publicidade das "Páginas Amarelas". Se a empresa "Páginas Amarelas" ainda as distribui em suporte de papel é porque continua a compensar. Mas que de facto começa a ser um problema de higiene pública é verdade. As Câmaras Municipais tem de começar a actuar.
Curiosamente, também tenho recebido assíduamente as ditas listas e nem sequer tenho telefone fixo. Mas, em tempos que lá vão, vi as suas folhas terem grande utilidade lá em casa: serviam para forrar o caixote do lixo, para os fundos das gaiolas dos periquitos, puxar o lustro no trombone do chefe (depois de ser limpo com o solarino), limpar vidros, etc..
Em tempo de crise, recomendo vivamente o uso do papel das listas para esses fins. E, em último caso, como o papel higiénico está caro, ainda poderá ter outra utilidade.
Bicho:
Já todos, disseram tudo.
Eu só pergunto: Quantas árvores, foram sacrificadas, para fazer o papel usado nas listas telefónicas, nos panfletos de reclame que, nos entopem as caixas do correio, nos inúmeros papéis que temos de preencher, para fazer qualquer contracto, ou documento?
Alguém sabe? Se souber, diga, eu agradeço.
Maria
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