Trombas
Bela tarde de sol, temperatura amena, no ar, a única brisa é a que vem do Mar pelo Tejo acima.
De repente, começam a surgir no céu, vindas do Norte, empurradas não sei por que forças, pois não se sentia nem uma aragem, impressionantes núvens escuras, que se vão acumulando até ocupar todo o céu por cima dos telhados da cidade das sete colinas.
As descargas eléctricas já eram bem visíveis e audíveis ao longe os trovões, quando comecei a sentir umas pingas grossas mas esparsas, ali na beira-rio, para os lados do Cais-do-Sodré. Recolhi-me numa esplanada junto à Portugália e esperei que passasse o aguaceiro. Foi só o tempo de beber um fino (cinco a dez minutos) e voltei à estrada para prosseguir a pedalada até Belém. Do lado do rio o Sol nunca deixou de brilhar e aquecer de modo que o chão da rua, ficou seco logo de seguida.
Apenas a 4 kms dali, a essa mesma hora, no Jardim Zoológico de Lisboa, o velho Elefante, fazia ecoar o urro estridente (agradecendo o banho que já estava a precisar há uns meses) e erguia a tromba aos céus, saudando a outra tromba, a de água que desabava em cheio sobre a zona de Sete-Rios. De tal modo que a água acumulada nas ruas em 5 minutos, chegou a 1,5 metros de altura, invadiu casas e lojas e fez flutuar os automóveis.
2 Comentários:
Enquanto isso eu deliciava com um quentinho sol na Praia das Maçãs, longe dos trovões e da chuvada.
Nem dei por nada.
Aqui, Odivelas City, trovejou e chuviscou um pouco. Em Sezimbra, o meu filho e o meu neto estiveram na praia e, estava bom.
Queres ver que, o São Pedro embirrou com Lisboa?
E pelos vistos com a Algarve, pois a minha filha, teve que parar o carro, tanta era a chuva, o granizo e as terras que escorriam na estrada.
Maria
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