a Manta
E quando eu disse,
«ando com vontade de ir cortar umas ondas na famosa praia dos supertubos, em Peniche, só para ver como é.»
Avisaram-me logo,
«olha, olha, vai p'ra lá e não leves a manta, que depois vais ver..!»
(*) Mentira, «ando com vontade de ir cortar umas ondas na famosa praia dos supertubos, em Peniche, só para ver como é.»
Avisaram-me logo,
«olha, olha, vai p'ra lá e não leves a manta, que depois vais ver..!»
Sem esitar, fui à loja de desporto e comprei uma. Não era grande especialidade mas para um aprendiz de Bodyboard, servia perfeitamente. Até nem foi cara aquela Manta - 90,00€.
E lá fui, equipado à maneira (todo jeitoso) experimentar o mar da praia dos "pros", numa tarde com pouca assistência e ondas pequenas - até 1,5 m.
Quando fiz o "bico de pato" para furar a primeira onda, quase vomitei logo ali um resto de caldeirada(*) e vinho que me veio à boca (grande nojice) - ainda não tinha acabado a digestão do almoço.
Sem problema, continuei até passar a rebentação para ficar alguns minutos a flutuar até me sentir mais bem disposto.
Assim, esperei pelo "set" e acelerei finalmente para uma onda. Falhei uma, falhei duas e às três... foi de vez. Galguei na crista e consegui. Só que tarde demais.
Já não deu para manobrar a prancha para o lado certo e... catrapimba! Caí lá do alto da crista da onda, levei com a parede de água em cima dos costados e fui aos rebolões, todo embrulhado em espuma, até à orla da praia.
Artista do caraças!!!
A minha exibição acabou ali e a prancha também, pois dobrou, ficou vincada e já não serve para nada.
o almoço foi só uma sopinha, uma sandes de atum e um "penalti" do branco.
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