quarta-feira, abril 6

Brumas da memória 2

Apaguei-me antes da vela.
O resultado do encontro à luz da vela com a uma Lagosta e umas garrafas de Rose, naquela noite de Outubro à beira Tejo foi arrasador. Eu tinha-me esquecido que a Lagosta, Lagostim, Vinho Rose e Eu não nos damos nada bem. A amiga Gina já sabia e levou Alkaselzer, mas a solução não foi suficiente para me manter acordado. Nem sequer sentado. O fotógrafo estava lá, era eu e como se pode ver pelo meu ar o tripé já estava um bocado inclinado.
De modo que no fim do encontro, completamente desacordado, eu lá fui “entornado” para o banco de trás do meu pequeno Honda 600 juntamente com a mobília da improvisada esplanada (mesa, cadeiras e chapéu de sol) arca frigorífica, garrafas e o resto dos aperitivos. Só abri os olhos na Columbano para me sentar à mesa da sala de jantar do Bichão frente a uma travessa de Camarões cozidos que a nossa amiga havia preparado para fim de noite.
Tortura, mais um Alkaselzer e depois, não me lembro, mas deve ter sido uma grande noite... de sono.

1 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Foi um ciclo.
Tal como os pintores, passaste pelo período rosa, da Columbano. Depois o azul do Califado. Em seguida, o cinzento, de Bucelas, da Praia das Maçãs e dos Amigos da Porcalhota. E agora só é preciso que assim continues e não entres no período negro, qual papão que todos tememos.
É salutar viver de recordações, sem deixar de desfrutar o presente, na esperança do futuro.
Quim

07/04/05, 08:39  

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