quinta-feira, maio 12

Alienação de Responsabilidade

Granda pinta de frase esta, que agora mesmo me passou pela mente para dizer:
- a minha passagem à reforma vai acontecer, mais depressa do que toda a gente pensava, o tempo voa.
Para mim está na hora, chega de trabalho, bem ou mal pago, tanto faz, estou farto, muito farto mesmo, de contribuir todos os meses desde há 30 e tal anos com uma percentagem do que me querem pagar, para nada!!!
É isso mesmo, contribuir para nada que se veja, nada que se possa dizer que existe e que foi criado ou desenvolvido graças ao meu trabalho e de outros zezinhos como eu...
Não vejo isto andar para a frente, antes pelo contrário. Provavelmente, se mudasse as lentes, era capaz de ver melhor, podem dizer. Mas acho que não. No tempo da outra senhora, esta merda não andava, esteve tudo parado praí uns 40 anos. Eramos então uns atrasados do caraças, mas uma coisa (quase) toda a gente sabia:
- sabíamos de quem era a culpa ou quem era, no caso, o culpado do atrazo de vida. Era somente o cabrão do velho.
A gente sabia, mas não podia dizer. Pois, não se podia dizer nada, nem sequer dizer que se sabia que eramos atrasados e muito menos dizer que se sabia de quem era a culpa.
Agora, a grande diferença, é que há montes de culpados, disto, daquilo e daqueloutro, de tudo e mais alguma coisa, mas não serve de nada a gente saber isso e poder dizer. Quer dizer, fica tudo na mesma e para a próxima vez há-de haver outros culpados e mais outros.
Sabe-se tudo, podemos dizer tudo, podemos "chamar os bois pelos nomes". Mas e depois... tudo na mesma!!! Os culpados normalmentre não passam de alegados culpados, assim como as vítimas também são quase sempre alegadas vítimas.
Afinal nunca se passa nada, ou tudo não passam de alegadas suposições.
Agora o que me apetece é mandar isto tudo para os co..ões.

2 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Amigo Luís "Dixit".
RS

12/05/05, 19:27  
Anonymous Anónimo disse...

Gigi O REFORMADO!
Parece o título dum filme do Louis de Funés.
Grande alteração vai ocorrer no núcleo da Porcalhota. É como um abalo telúrico no seio dos meus fins de semana.
Estou ansioso por vê-lo feliz, a falar de pescarias, pinturas, jogatanas, e tudo o mais que me apraz saber e não revelar.
Grande GIGI, espero-te já ali, mesmo que de dedo em riste, glosando à esquerda e à direita, esperando um pouco das sobras do teu tempo, para um amigo que te quer tanto.
Quim

12/05/05, 22:14  

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