segunda-feira, maio 2

Portimão 1975

J. Amaro no jardim.
Na 2ª vez que fui ao Algarve, encontrei uma grande exposição de telas do Mestre Amaro, em pleno jardim de Portimão. Todas as obras presentes nessa exposição representavam uma rotura com o estilo até então, não sei se posso chamar "clássico" do pintor que nós conheciamos. Influência de arte comtemporânea ou tentativa de aproximação ao estilo "modernista" ou "surrealista" ou sei lá o quê que era diferente do que o Amaro normalmente tinha feito até então.
Uma coisa é certa, apesar de o jardim ser mesmo junto ao Rio Arade, o conjunto apresentado nesta exposição não tinha o peculiar "cheirinho a maresia" que o Camacho conseguia sentir quando apreciava as típicas "marinhas" do nosso amigo Amaro.
Na foto, o artista descreve para uma turista, os sentimentos que o motivaram na criação da obra que vemos em fundo.

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7 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Fico à espera que o Amaro se pronuncie e consequentemente disserte sobre a foto
Quim

02/05/05, 09:40  
Anonymous Anónimo disse...

Como vais verificar vais também sentir bem nas tripas que tudo o que tenho para te dizer tem a ver com as tristezas da vida. É que,meu querido amigo Quim que tanto gostas de rir,a vida agora é outra levedura e o fermento de que nos servimos, já não faz crescer porque só faz cócegas e, é coçando-nos que poderemos atenuarmos as comichões.
É uma merda esta coceira que se sente numa constância que não se antolha, que nos mortifica até ao sofrimento!
A vida agora "cheira-me a outra maresia» menos "Camáchica" por já não ser tão brincalhona.Imagina o Julio Amargo fazer jus ao étimo latino e, amargurado levar às costas uma grua que já não iça nada um camião Tir cheio de maravalhas,a torre da igreja de Fátima da av. de Berna, um cálice de hóstias desfeito pelos pecados do tamanho do mundo,as saudades dos amigos que teimam em sê-lo e das lágrimas que não chorei pelo Xico Teixeira e pelo Valdemar. Ó computador dum cabrãonão te aproveites agora;não chupes das teclas que pressiono as lágrimas que entristecido deixo brotar dos olhos.
Amaro amargo

02/05/05, 16:09  
Anonymous Anónimo disse...

Bem vindo ao BLOG,
GRANDE JULIO AMARO
nada de tristesas,velá se te recordas disto.
AMARO VAMOS AO "PRESSSUNTO"

UM G.ABRAÇO
Marcelo

02/05/05, 19:42  
Anonymous Anónimo disse...

Valeu a pena ter esperado tantas crónicas para saber que ainda gostas de nós. Eu sabia-o, só esperava que o apregoasses.
Olha Julius (prefiro este étimo) o que de AMARGO a vida te deu, já lá vai. Agora é a preparação duma vida nova e a reencarnação num qualquer supremo ser. Ósiris, talvez!
Comeste o pão que o diabo amassou, agora é tempo de olhares em frente, com olhos de quem nunca parte.
Vira-te para Meca e lembra-te que do diálogo nasce a luz, aquela que alumiou quando a sombra da vida porventura te ofuscou.
És um génio a quem o tempo não deixou transbordar o que tinha para oferecer. Às vezes nascemos numa noite errada, que a madrugada nunca mais clareia!
Apesar de tudo, tu és o Amaro que nós gostamos, o que poderia não acontecer se fosses o Julius da minha divagação.
A distância tem destas coisas. Faz-nos sentir bem perto, quando se nos tolhe a alma, de tanto olhar o passado.
A coceira que sentes pode ser acalmada com as lágrimas dos que te querem. Só tens de estar perto, para que o seu derrame seja incisivo.
É bom chorar com os amigos, porque com eles, as lágrimas secam mais depressa.
Amaro amigo, o "maralhal" está contigo.
Quim

02/05/05, 20:02  
Anonymous Anónimo disse...

Cambada de peneleiros ... é o que é! Vamos mas é almoçar no verão que Janeiro é muito longe!
Jcesar

03/05/05, 14:19  
Anonymous Anónimo disse...

ó JCesar conta comigo
(PARA ALMOÇAR)
Marcelo

03/05/05, 19:25  
Anonymous Anónimo disse...

Vamos lá a isso. Estou sempre pronto. Agora um dia destes o "gajo" (há pouco era génio agora já é gajo) vem cá e vamos almoçar.
Está bem AMARGO?
Quim

03/05/05, 20:28  

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