terça-feira, setembro 20

Qual poeta



Suicídio, não. Oh, sim!
Deixar tombar o meu futuro
cadáver de passado desde o mais alto píncaro da
Agonia
desde os elevados cumes da
Fantasia
até ao profundo abismo da

Inconsciência
A queda no poço sem fim do
que resta de humanidade em mim.


Encontrei nos arquivos da minha cave. Fui eu que escrevi, num bocado de cartão em 1980, mas não sei quem foi o autor desta espécie de poema. Terá sido Fernando Pessoa?

1 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Tem "laivos" de Pessoa, mas também poderiam ser teus.
Dias cinzentos houve em que este poema se encaixava perfeitamente em ti.
Felizmente que essa onda não chegou a rebentar na praia.
Bom dia Gigi. Cheguei.
Quim

21/09/05, 08:59  

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