sexta-feira, maio 26

Fotovolta 1 (parte 2)

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Depois de atravessar uma zona de mato e silvas, esbarro com a rede de arame que cerca os limites da Área de Serviço da CREL dentro da qual se encontra uma 2ª Anta. Rodeei a vedação da área mas, não há maneira de a visitar sem ser de automóvel e pagando a portagem.

Toca a descer a encosta até chegar a outra vedaçao que impede a invasão dos domínios do assassino de D. Inês de Castro - Pero Coelho. Trata-se da Quinta do Senhor da Serra, dentro da qual se encontra um 3º monumento pré-histórico, junto do qual, no Sec. XX, se costumava fazer anualmente uma importante romaria.

(Crónica de D. Pedro I, de Fernão Lopes)
"..e elRei com queixume dizem que deu huum açoute no rostro a Pero Coelho, e elle se soltou emtom comtra elRei em desonestas e feas pallavras, chamamdolhe treedor, fe perjuro, algoz e carneçeiro dos homeens; e elRei dizemdo que lhe trousessem çebolla e vinagre pera o coelho, emfadousse delles e mandouhos matar. A maneira de sua morte, seendo dita pelo meudo, seria mui estranha e crua de comtar, ca mandou tirar o cora çom pellos peitos a Pero Coelho.."

Vedado o acesso à quinta, vou procurar atravessar a ribeira do Jamor mais abaixo junto à zona de carga e oficinas abandonadas da antiga pedreira. Na passagem dá para apreciar, de longe por baixo do viaduto, um raro Obelisco.
Aqui recordo o amigo Júlio Amaro, que me levou, faz muitos anos, a visitar este e outros monumentos (entretanto vandalizados) no interior desta quinta que esteve muito tempo abandonada.

2 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Lembro-me muito bem deste obelisco, mas não fazia ideia que se encontarva engolido, por cimento e mato.
Parece mentira. Só nesta terra!

26/05/06, 19:15  
Blogger RS disse...

E a Ministra da Cultura (Se é que existe na prática)? Que terá a dizer disto?

28/05/06, 22:34  

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