quarta-feira, dezembro 12

Arquivos da Porcalhota (sixties)

Arq CML
Na Rua Elias Garcia,
muito mais haveria (se a gente soubesse) para contar, acerca de cada uma destas casas, portas e janelas, bem conhecidas do Pessoal da Porcalhota.

A começar da esquerda;

  • as 3 primeiras portas eram do centro comercial do Avô do Rui Amaral;
  • 4 entrada para a habitação da mesma família, no 1º andar;
  • 5 e 6, a loja de artigos electricos do Pai do Alberto, o Fernando Ferreira;
  • 7 entrada para casa da Avó do Henedino, a Tia Escolástica;
  • 8 e 8A, a casa do terror, onde eu era periodicamente torturado com o corte de cabelo - "à inglesa curta" recomendava o meu Pai, ao sacana do aprendiz de barbeiro, o Motaco;
  • 9 e 9A, a loja da Mãe da Milú, a capelista e apanhadeira de malhas;
  • 10 e mais, as portas da nossa Sociedade Filarmónica.
  • e a Lambreta? Quem seria o dono da Lambreta? Seria o Pai do Alberto? Não. Então o que é que estaria por ali a fazer o dono da Lambreta? Seria um cliente do Pai do Alberto?

6 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

nº 8 e 8A, sempre pensei que lá morava o Ti Claudino, e que o "Baieta" era mais à frente ( A seguir à casa do Amaral ) e a Mãe da Milú, Dª Alexandrina,ficará para sempre na memória dos putos da Pedro Franco.

Boa Foto.. ;)
Pantas

12/12/07, 19:58  
Blogger O Bicho disse...

Não Pantas, o Ti Claudino morava no lado oposto da rua;
havia outro baieta, o Ti Carlos (pai da Clara e da Lena), mais adiante depois do Amaral.

12/12/07, 21:38  
Anonymous Anónimo disse...

O gajo da lambreta é o Pinto, do Pátio das Mentiras.
Edifício bonito, o do avô do Rui.

12/12/07, 23:09  
Anonymous Anónimo disse...

Peço, que não me interpretem,como saudosista no sentido politico.
Ai que saudades, da tranquilidade,que existia nessa época!Dois carros seguidos, era um engarrafamento.
Na Filarmónica, ainda cheguei a entrar pelo quintal da velhina Sociedade, com outra fachada. Bons tempos,pena que hoje as pessoas,não adiram ao associativismo colectivo recreativo
Obra de inteligentes,sós são mais arrogantes, mas mais vulneráveis

13/12/07, 12:48  
Anonymous Anónimo disse...

permita-me oe seguintes reparos quanto aos moradores do prédio da esquerda,a saber:
1-todo o r/c.era destinado à loja,mercearia tradicional do Sr.José Peixoto do Amaral,avô do Eng.Rui Amaral,sendo a residênca deste,na traseira da loja e duas salas no 1º.andar.não obstante o sr.Amaral ser o proprietário de um prédio situado na mesma rua, mais à esquerda, em cujo r/c. tinha um inquilino, o sr.Carlos da barbearia .
2-No 1º andar,existiu em tempos o célebre restaurante Pedro dos Coelhos.Aqui residiu minha avó com meus tios.Tanto que nas salas das traseiras do prédio,mais as duas(no mesmo 1º.andar do Sr.Aamral),as paredes eram decoradas com motivos campestres,que eram a perdição dos putos da casa (eu, meu irmão e o meu primo Emanuel, que nos anosn sessenta jogou nos júniores do Sporting e era o filho do Ernesto "pulga" que também jogou no Sporting e trabalhava na F+ábrica de Malhas do Simões, em Benfica, e residia nos Salgados.Uma de minhas tias, a Luisa Patusco, foi a maquilhadora das miudas das revistas amadoras da Sociedade, onde sobressaiam a Francelina e o Carvalhinho.
3-Nas àguas furtadas morava o Domingos Reis,casado com a tia Albertina.
Enfim... foi uma pena este prédio ter sido demolido, não só pelos belos azulejos da frontaria, onde ainda se podem ver algumas letras alusivas a casa de pasto como também às citadas pinturas decorativas das paredes. Também, em conversa com o ti Vitor Silvestre, que teve taxis na praça da Amadora (onde seu pai foi o primeiro industrial de táxis na Amadora e em Benfica) e era sobrinho do sr.Amaral, havia nas salas do 1º.andar, versos escritos nas paredes alusivos à presença dos janotas dos finais do século XIX que frequentavam os "tascos" fora de portas.
Poderia contar mais histórias mas...
cumprimentos.
ACSilva.

14/07/08, 21:14  
Anonymous Anónimo disse...

Ainda a propósito do Pedro dos Coelhos,ouvi há dias a D.Ivone "Silvestre" (filha do primeiro industria de táxis da Amadora), trautear uma pequena canção popular em voga na Porcalhota nos primeiros anos do século passado, que passo a transcrever:

Eu sou o coelho manso
petisco preferido
com batatas pulo e danço
e com arroz sou envolvido.
Sou refogado bem misturado
com azeitonas e salada,
e vem gente de Lisboa
que grita sem exitar:
mate um coelho patroa
e catrapuz... "dá-me" um ar.

e pronto.
ACSilva

23/01/09, 11:38  

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