Toda a verdade
Aquilo que considero ser a grande (a maior) frustração da minha vida - chegar até ao 5º ano do Curso de Medicina e depois... ficar por aí - desperdiçar todo o tempo gasto e o esforço desenvolvido (que não foi pouco, como trabalhador estudante) e não completar a Licenciatura.
Vou, enfim, revelar toda a verdade:
A explicação está aqui nesta imagem do meu Cartão (verdadeiro) de aluno 31705, da FML.
Este Cartão era validado anualmente, aquando da inscrição na Reitoria da Universidade Clássica de Lisboa.
Como se pode perceber, o primeiro ano lectivo da inscrição foi o de 1975/76 e o último 1979/80.
Isto prefaz 5 anos lectivos na Faculdade de Medicina, cujo Curriculum, naquela altura se estendia por 6 Anos.
O meu Cartão de Estudante só me permitia completar uma Licenciatura de 5 anos, ou menos.
9 Comentários:
Bicho, meu amigo.
Sabia a tua história. Somos os dois uns sagitários parvos.
Eu, depois de 5 anos e mais uns meses, larguei o curso do Instituto de Francês, que me daria possibilidades de ser professora em qualquer liceu, ou no próprio Instituto, porque me deu não sei o quê. Adorava a língua, tinha notas estupendas, era considerada a melhor de todos.
Recebi por troca o Chefe, três filhos e dois netos. Valeu a pena? Valeu, meu amigo. Mas às vezes tenho pena.
Fazemos escolhas sem volta. De nada me arrependo, mas há dias que me dá uma nostalgia do caneco.
C'est la vie, mon ami!
Beijinhos meu amigo
Maria
Se o meu amigo pertencesse a um "grémio de pedreiros livres" teria um novo cartão para concluir o curso. E seria carimbado a um Domingo.
Eu acho que o motivo principal pelo qual não concluiste a licenciatura foi o tempo perdido (ganho?) com o estudo exaustivo da anatomia feminina. Eram muitas protuberâncias e relevos para estudar e um estudante não é de ferro.
Valeu o tirocínio!
Ahahah ! eu ia comentar seriamente e o comentário do Kim me fez soltar gargalhadas !
Mas realmente, foi um desperdício ! Podias ter sido um óptimo médico.
Eu também não continuei os meus estudos por ter encontrado o amor numa praia portuguesa - Praia de Santa Cruz - e tirei um pequeno curso superior que me permitiu trabalhar em Portugal mas também não trabalhei muitos anos.
Mas NON, RIEN DE RIEN, JE NE REGRETTE RIEN !
Beijinhos
Verdinha
Como sempre, o Kim acerta no diagnóstico:
a Anatomia foi o Tendão de Aquiles do meu percurso universitário;
foi a cadeira a que dediquei mais tempo, dias e (principalmente) noites de estudo pormenorizado;
levei o estudo mais a fundo, entreguei-me de corpo e alma...
enfim, posso dizer que foi a experiência mais custosa e mais gostosa do curso.
Viva Maria!
Apesar de tudo, estamos de Parabéns - é chegada a época especial do ano para os Sagitários - conseguimos celebrar mais um ano mantendo as nossas memórias activas.
Enfim, como diz uma canção:
«No regrets
they don't work
No regrets
they only hurt.»
bjs
RS,
meu amigo, tive propostas, naquele tempo, para me inscrever numa outra agremiação, infelizmente, não aquela que tem a "régua e o compasso", mas a outra a "foice e o martelo" como símbolos.
Verdinha,
como diz o Kim, «um estudante não é de ferro» mas sempre "enferruja" com tempo, especialmente quando se apanha muita humidade do mar.
O problema foi a praia - como diz o povo: «temos o 5º ano de praia».
Ou como diz o Zé Cabra: «deixei tudo por ela, deixei, deixei...»
Esquadro, Prumo e Compasso.
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