quinta-feira, dezembro 23

De Lisboa-Rocio a Cintra

Almanak Ferin 1898.
Mais uma curiosidade do espólio da Tia Mocha, que estou certo o Porcalhoto amigo, "Pintelho-Pantas" da Pedro Franco, poderá apreciar.
Naquele ano de 1898 a passagem do Rocio à Porcalhota em 1ª classe custava a módica quantia de 260 Reis: Dois tostões e meio. Uma moedinha de 1 Cêntimo de €uro de agora dava para fazer quase 8 viagens.
Neste Almanak, entre os Decretos-lei (alguns talvez ainda não revogados por novas Leis), encontra-se uma Portaria Publicada no Diário do Governo nº 90 de 26 de Abril, que diz assim: "...fica determinado que o chefe do departamento marítimo do centro prohiba a apanha das ostras na margem direita do Tejo, entre a Torre de Belém e Braço de Prata."
Porquê? Não explica. Seria pela poluição, para defeso dos viveiros da espécie ou era só para chatear os desgraçados dos apanhadores de ostras de Lisboa e favorecer a importação de ostras da Comunidade Europeia da época?
Só mais uma. Entre o séquito de oficiais naquele ano nomeados Ajudantes de Campo de Sua majestade El-Rei (D. Carlos) encontravam-se: o Coronel de Infantaria, José Estêvão de Moraes Sarmento e o Tenente-coronel de Cavallaria, José António de Moraes Sarmento.
O reinado de D. Carlos durou um bocado mais do que este nosso último Governo. Será que isto agora ia lá com 2 Sarmentos?
A tradição... chiça!

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