Noite Histórica

Ou noite com (a) História.
A história é esta: com um frio de rachar, hoje soube bem ficar à lareira a queimar o pouco que me resta da lenha deste Inverno, que já vai longo, lendo um Manual Enciclopédico, bem acompanhado por um balão de Aguardente velha (quentinha) e embalado pelo tic-tac do pêndulo do velho Relógio.

A parte histórica: a lenha de sobro e azinho era de árvores que tinham de certeza para cima de 50 anos; o Manual Enciclopédico, edição de 1893 do livro de Instrução Primária da minha Tia-Avó; a Aguardente velha era Velhíssima; o copo, herança da minha Tia Mocha, também é muito mas muito mais velho que eu; o Relógio, relíquia da Taberna Parreirinha da Porcalhota que foi Ti Joaquim Ferrador (velho), meu Tio-Avô, nem sei quantos anos terá.

E ainda, histórias que li no Manual: conto um dia destes, algumas histórias da história de Portugal, daquelas do Prof. Hermano Saraiva. Por agora fica só uma ajudinha para os alunos de Matemática não se esquecerem do famoso Teorema de Pitágoras.

Na antiga praia de Siracusa,

Mostrava Pitágoras aos seus netos:

Como o quadrado da Hipotenusa

É igual à soma dos quadrados dos Catetos.