segunda-feira, outubro 17

Trilogia do Pénis


Como não podia deixar de ser, trilogias, não há duas sem três, aqui temos mais a do Dr. Bayard Fischer, médico andrologista reconhecido mundialmente pelo seu trabalho científico. Entrou para o Guinness Book no ano de 2000 pelo recorde de aumento peniano.
Autor da Trilogia do Pénis: trabalho único no mundo, as descobertas científicas mais atuais sobre o pénis.


E agora um bocadinho de história, by Severino:
-Sabiam que a Fábrica de Rebuçados do Dr. Bayard se situa na Rua Gomes Freire, na Venteira? É verdade, há mais de meio século que os rebuçados do Dr. Bayard são fabricados na Amadora, mais precisamente desde a década de 40 do século passado. Um dia, poderei relembrar a história desta fábrica, cujos rebuçados são tão bons, tão bons, que até se vendem na Farmácia.

6 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Mas, onde é que vais buscar tanta sabedoria?Já andaste no EXPRESSO DO ORIENTE? este é só para quem pode,eu gostava, ai tinhas muito para escrever dava para uma semana ou mais.Vou jogar no euro milhões,se me saír ficas desde já convidado.vou fazer qualquer coisa que isto não é vida.Essa de fazer crescer o pénis não é preciso esse tal doutor, a mente é que manda.

17/10/05, 16:29  
Blogger O Bicho disse...

Por acaso, não fazia a mínima ideia desta realidade da Amadora.
Quando era puto, nunca passava à Venteira.
O mais próximo que chegava era à casa das bicicletas de aluguer na rua encostada à Academia do Exército.

17/10/05, 20:13  
Blogger O Bicho disse...

Soothing as the azure skies over Amadora, Portugal, are the throat lozenges produced in a quiet neighborhood of this small town near Lisbon. Fabrica de Rebucados Bayard, Lda., churns out the silky smooth lozenges, which taste like honey, for sore throat sufferers in Portugal. With word of their comforting qualities leaking out to other parts of the world, the company could sell twice as much as they produce. But the rest of the world will have to wait, according to owner Alvaro Justino Matias. "I don't have any plans for expansion at this time," says Matias, a slight man with thinning white hair who barely reaches five feet in height. "Quality control is very important to me," he continues. "I want to uphold the standards established by my friend, Dr. Bayard." The friendship goes back 50 years.

17/10/05, 20:15  
Anonymous Anónimo disse...

Fábrica de Rebuçados do Dr. Bayard-
Tudo começou no início da década de 40 do século passado. Decorria a 2ª. Guerra Mundial e muitos refugiados chegaram a Portugal. Álvaro Matias, que trabalhava numa mercearia, ajudou um deles. Na partida, este deixou-lhe uma prenda: uma caixa com a receita de uns rebuçados medicinais, que se tornaram numa das marcas mais conhecidas do país...
Os racionamentos durante a guerra eram uma constante. Bayard, um refugiado francês, com quase 70 anos, ainda tinha mais dificuldades para conseguir alimentos. Com o fim do conflito, voltou para o seu país, onde queria voltar a trabalhar numa farmácia ou ervanária, onde já antes vendia os seus rebuçados. Na caixa que deixou para trás estava tudo: as quantidades e os ingredientes do xarope de plantas medicinais que juntamente com o mel fazem o rebuçado, bem como o desenho, a assinatura do Dr. Bayard e a cor que ainda ilustram o pacote (que vemos na imagem).
Álvaro Matias...casou-se, foi viver para a Amadora e decidiu começar a fazer os rebuçados. Primeiro em casa, com a mulher e a irmã. Empacotava-os e distribuía-os pelas ervanárias. O dinheiro das vendas servia para depois ir comprar o açucar.
Os rebuçados chegaram a ter vários sabores, mas a tradicional, contra a tosse e rouquidão, foi o único que vingou e se mantém.
Há mais de um século que os rebuçados do Dr. Bayard são fabricados na Amadora.
O segredo dos rebuçados continua guardado na fábrica. O Dr, Bayard nunca mais deu notícias.

Severino

18/10/05, 19:12  
Anonymous Anónimo disse...

Bom trabalho de investigação e narrativa histórica, Severino.

18/10/05, 20:16  
Anonymous Anónimo disse...

Obviamente que nada disto foi inventado por mim, socorro-me de escritos que vou apanhando aqui e ali nas minhas deambulações por algumas bibliotecas do concelho da Amadora.

Severino

19/10/05, 19:03  

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