domingo, outubro 5

Palermice (do dia)



A evolução nacional.
Desde a independência nacional em 1139, reinaram em Portugal (sem contar os Filipes) 31 Soberanos divididos em 3 Dinastias ao longo de quase 800 Anos.
1ª Dinastia – 9 Reis;
2ª Dinastia – 8 Reis;
4ª Dinastia – 14 Reis.

Desde a implantação da República, em 1910, chefiaram o Estado Português, 19 Presidentes divididos por 3 Repúblicas, em menos de 100 Anos.
1ª República – 8 Presidentes;
2ª República – 5 Presidentes;
3ª República – 6 Presidentes.

Numa análise simplista dos dados, percebe-se facilmente que, no sistema Republicano actual, a cada 5 anos, o Orçamento de Estado é sobrecarregado com despesas de Campanha para Eleição do Chefe de Estado que o Cidadão Contribuinte tem o privilégio de escolher, tornando-se desta forma, co-responsável pela (boa ou má) actuação do Presidente que ajudou a eleger.

Na arcaica Monarquia, o Súbito Contribuinte não metia prego nem estopa na hora da selecção do Chefe da Nação, por isso podia, com toda a isenção e naturalidade reclamar contra a má figura ou aplaudir o bom desempenho do representante Supremo do Estado.

Além disso, dá-me ideia que era mais razoável sustentar a sobrecarga no Orçamento de Estado, para mudança de Chefia, apenas uma vez em cada Quarto de Século, pelo que, face à expectativa média de vida, era provável que um Súbdito Real, tivesse apenas uma (no máximo) duas oportunidades de presenciar (e co-financiar) uma Coroação Real, durante a sua vida activa.

8 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Dizes bem. É mesmo a PALERMICE do dia. :)
jc/.

05/10/08, 19:13  
Anonymous Anónimo disse...

Com todos os erros, todas as asneiras, parafraseando a Rainha D. Luisa de Gusmão: "Antes repubicana por um dia, que monárquica toda a vida"
A frase é adaptação minha, claro.
Assim, tal como há pouco respondi, pelo telefone ao Vasco (monárquico ferrenho), só digo: Viva a Républica! E seja o que Deus quiser.
Maria

05/10/08, 20:58  
Blogger O Bicho disse...

Maria,
acho que um(a) republicano(a) convicto(a) não deve dizer, "E seja o que Deus quiser."
Posso estar enganado, mas, sempre ouvi dizer que não pode haver relação entre a República e a Religião.

06/10/08, 13:04  
Blogger O Bicho disse...

Mais uma coisa que (parece) não faz muito sentido:
porque é que os Ingleses, que "inventaram" a Democracia moderna, defendem a sua Monarquia?

06/10/08, 13:08  
Anonymous Anónimo disse...

Coitados dos ingleses. Depois desta Rainha que se eterniza no poder como um qualquer ditador, virá, por via dinástica aquele filho Carlinhos, tambem conhecido por "orelhas" :)...e que só sabe de CC. Cavalos e Camilas.
Enfim...
Viva a Respublica! (coisa pública e não de elites)
jc/.

06/10/08, 15:29  
Anonymous Anónimo disse...

Bicho: "O seja o que Deus quizer", como o "Graças a Deus", foram frases que bebi no leite materno. Isto é, quando as digo, não têem muito a ver com religião. É, como se dissesse: "Bom dia, Boa noite", ou outras, que dizemos sem pensar, porque aprendemos de miúdos. Quando as dizemos, é por hábito.
Contudo, conheço alguns bons republicanos, religiosos.
Por isso, Viva a República!
Reis? se eu nem no baralho das cartas, osto deles! Nem das cartas.
Lembrei-me agora, que "alguém" disse um dia: "Só haverá Paz sobre a terra, no dia em que o ultimo padre for enforcado na corôa do último rei". E já agora, o Nasser, que o diabo guarde, também disse:" Dentro de alguns anos só haverá 5 reis. Os 4 do baralho e a raínha de Inglaterra". Quanto a esta última, se chegar à idade da mãezinha, vai durar, durar, durar.
Se depois vai ser o orelhudo ou não, logo veremos.
Maria

06/10/08, 19:44  
Anonymous Anónimo disse...

Perdoai-lhes, Senhor! Eles não sabem o que dizem...

06/10/08, 21:32  
Anonymous Anónimo disse...

É possivel que, não saibamos o que dizemos, mas sabemos bem o nosso nome.
Perdoai-lhe Senhor, que ele não sabe assinar.
Maria

06/10/08, 22:20  

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