terça-feira, dezembro 28

Amsterdam Canal

Zona histórica em 1988.
O "pessoal" não aprecia assim por aí além as histórias com tendências p´ró eruditas aqui no blog. Não vão lá muito à bola por intelectuais. Têm razão. Mas também não é preciso "baixar o nível", é só não levantar muito a bola - yeah! rente à relva.
Por isso vamos a (outras histórias) mais um episódio da viajem que teve como primeiro ponto forte a estadia em Amesterdão (e o segundo em Paris) em Maio de 1988. Foi nesta rua do bairro típico da parte velha da cidade, que um dos mânfios da Porcalhota foi eleito para beneficiar dos prazeres imorais anunciados numa das montras que se conseguem ver (ou imaginar) à esquerda da foto, para onde eu estou a apontar e talvez a dizer - "espera aí um bocadinho que já lá vamos!" (em holandês - "het wacht daar één minuut dat reeds wij daar gaan!").
O preço, pago por quotização entre todos, depois de um quarto de hora de perguntas técnicas à especialista escolhida na montra e inspecção criteriosa da mercadoria a transaccionar, foi de 50 Florins.
Finalmente, o acordo, o pagamento e a entrada em acção do nosso "rapaz", que não vou dizer quem é - só adianto que era o dono da carrinha e da cassete com aquela música do José Malhoa "As 24 Rosas" que nos servia de "incentivo" no reiniciar da viajem todas as manhãs.
Demos uma voltinha ao quarteirão (que por acaso não era um quarteirão mas uma série de ruelas e canais em redor de uma Igreja) para ver o resto do panorama e voltámos á loja. Não tinham decorrido 10 minutos e...
...agora vou fazer como o Zé Machão - "oh! Quim explica lá aqui neste blog o que é a Exploração do Homem pelas Mulas".

4 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Oh Gigi, este blog tem o condão de ser quase um relembrar de "estórias" a dois. Tu começas e eu acabo. Assim sempre vou-te auscultando os neurónios, única forma de saber o teu quotidiano, e consequentemente estar atento aos tropeções do coração.
Sendo assim, e para completar a explicação da exploração do "homem pela mula" e tudo mais o que aprouver dizer, não tinham ainda decorrido 10 minutos... o nosso amigo já se encontrava despachado da tão espinhosa tarefa, ou não fosse obter (em holandês)favores sexuais pagos, um caso para Poirot.
Qustionado este, sobre tão repentina "cambalhota", veio a explicação:
- Oh, a "gaja" massajou-me os "tomates" com um vibrador e não me aguentei, explodi logo ali.
Risota geral enquanto o nosso amigo se afastava, murmurando baixinho:
- Quero lá saber, não fui eu que paguei!
Fim de citação
Quim

28/12/04, 10:21  
Anonymous Anónimo disse...

- Quero lá saber, não fui eu que paguei!
EM HOLANDÊZ:
- daar wil ik het weten, Ik was niet dat ik betaalde!
BS

28/12/04, 11:27  
Anonymous Anónimo disse...

E foi mais ou menos assim, em Português e Holandês:

Portug.: O diálogo com a gaja:
Holand.: De dialoog met geit:

- Quanto custa uma cambalhota?
- Hoeveel het kost een fuck?

- Uma rapidinha são 50 Florins!
- Één snelle snelle is Florins 50!

- Não há desconto para turistas?
- Het heeft het voorzien voor toerist niet?

- Tens 50 Florins, hodes. Não tens 50 Florins, não hodes!
- U hebt 50 Florins, fuck. U hebt 50 Florins niet, niet fuck!

- Vamos lá. Que lixe, não sou eu que pago!
- Wij gaan daar. Dat het sandpapers, Ik ben niet dat ik betaal!

28/12/04, 11:45  
Anonymous Anónimo disse...

Brilhante esta tradução em holandês.Eu, que vivi lá, falo tanto holandês como uma vaca espanhola.
Parabéns ao autor.
Melhor nem o Van Basten!
Quim

30/12/04, 09:04  

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