Fim de Semana 177

Mais uma imagem da travessia da ponte que foi, a meu ver, mal rebatizada(*) em 1974.

Tinha muitas coisas para escrever mas, acho eu, que não interessam ao "Pessoal da Porcalhota". Muito menos, no dia em que estamos prestes a comemorar os 35 anos da "Revolução dos Cravos".

Precisamente hoje, nas vésperas de mais um aniversário do "Dia da Liberdade", reencontrei alguém que já não via há coisa de 25 anos - uma vida..! Alguém que conheci em circunstâncias assaz curiosas, numa noite de atribuladas peripécias, no distante "verão quente de 75", em Lisboa.
Mas, sosseguem, não vou contar essa história. Por ora, tudo quanto me apetece dizer, é:
BOM FIM DE SEMANA!

(*)
O pagamento de portagem na Ponte, devia ter acabado, após o "25 de Abril" - só assim justificava o novo nome da Ponte, que é sinónimo de Liberdade para Portugal - livre passagem Norte - Sul - Norte.

Foi hoje e... passou

PARABÉNS! MIZÉ.
Esqueci-me, porque... não me lembrei.
Porque não tenho andado a prestar a devida, merecida ATENÇÃO AOS AMIGOS.

Maria (M. São Simão) das Caldas, tem alguns trabalhos em exposição:

1 - No Centro Comercial Vivaci (Caldas) até 24 de Abril.
2 - Na Igreja de S. Sebastião (Caldas) até 3 de Maio.
3 - No Lagar d'Arte (Gaeiras) até 3 de Maio.

Fim de Semana 176

«Ó Bicho, porque voltamos a esta terra de fim-do-mundo? E novamente, que coincidência, a esta terrível hora do pôr-do-sol!!! »

Hoje o Pomarão já não é tanto assim. Desde a nossa última visita que há uma nova ponte sobre a Ribeira do Chança que faz a ligação directa a Espanha.

O velho cais do Guadiana, há muito abandonado, agora deixou de ser aquele lugar esquecido no fim duma péssima estrada que terminava no rio.
Por isso voltámos aqui, seguindo o caminho mais curto em Espanha, entre a nascente e a foz do Chança.

Seguimos para Mértola à procua de um BOM FIM DE SEMANA!

Castelos do Sul (EXT)

Um pequeno desvio na voltinha pelos castelos.
Imagem acabadinha de chegar de («Bled, uma pequena terra na Eslovénia que se resume a um lago gigante com uma ilha no meio... e um castelo!») um lugar onde ler o blog do "Pessoal da Porcalhota" faz parte dos hábitos diários, desde há algum tempo.
Segue um excerto da mensagem recebida com a imagem, sem fazer a tradução do português corrente (tipo MSN de estudante) para o português (que eu acho) correcto:

«Hoje escrevo.vos da Bósnia porqe por incrivel qe pareça na Croácia alto pais todo evoluido e cheio de doutores não existem tipo cafes onde tu leves o portatil e tenhas internet wireless! Até em Sitia qe e' uma aldeia piscatoria, lá na nossa Creta, na praça principal tem 3 cafes com internet! enfim..
Hoje tivemos numa terra aqui na bósnia mesmo bonita nem imaginam! a cidade velha era linda e além de qe ainda se encontra marcada pela guerra de à 10 anos ou assim, tem mesmo montes de edificios cheios de buracos de balas na parede e ate' achamos uma bala de canhão e pusemos no nosso carro! ehehehe
Ao contrário do qe pensava as pessoas na bósnia não são tão más quanto se diz... e ca estamos em Sarajevo num hostel no centro da cidade, mas amanha já começamos a descer outra vez para a Croácia que ainda temos de ir ver Dubrovnik, qe se dá pela "pérola do adriático" e ainda um pulinho a Split também e depois Montenegro!
Do qe ja vimos, Lubliana é pequenino e não tão bonito como tu dizias qe era.. tem lá as pontes sobre o rio bonitas e umas praças giras e o castelo é bonito...
Zagreb é maravilhoso, a cidade é linda, parece qe andas a passear num museu vivo, os edificios são todos lindos com fachadas antigas mas bem recuperadas, a cidade é super limpa cheia de jardins e pessoas a andar de bicicleta para o trabalho todas arranjadinhas, e as pessoas são todas bonitas e cheias de vida e sempre felizes! Adorei!»

Sublinho (eu) a última frase.

Castelos do Sul (1b)

Uma última espreitadela pelas ameias da muralha.
Lá em baixo, a Igreja Matriz de Palmela. Para mais longe, ao fundo, avista-se o Tejo. Até lá estende-se a planura do vale que já foi mar, que já foi lago, que já foi pântano, que começou a secar há coisa de 2 milhões de anos com a separaração definitiva dos estuários do Tejo e do Sado.

Uma coisinha de nada (2 milhões de anos) na história geológica do Planeta, esta da elevação do maciço da Arrábida.
Comparado com isso, a idade (2 mil anos) da primeira fortificação do lugar, é menos que nada, é como se não existisse.

Castelos do Sul (1a)

Varanda da alcáçova do Castelo de Palmela - uma espécie de ninho de águia, nos contrafortes da Serra da Arrábida, a 238m de altitude, com vista privilegiada sobre a cidade do estuário do Sado.

• E como estes ares, mistura do Mar e da Serra, abrem sobremaneira o apetite, aproveitamos a volta para provar as especialidades regionais:
  - Aperitivo Moscatel,
  - Canja de Amêijoas,
  - Frango no Barro,
  - Vinho da Bacalhôa.

Castelos do Sul (1)

Acho que o tema "Castelos" não tem nada a ver com "O Pessoal da Porcalhota".
Nunca existiu, nem nas épocas mais remotas da história (ou da Pré-história) da Porcalhota nenhum castelo, nem sequer um forte, na região.
Apesar das significativas elevações - como a Serra do Marco - que rodeiam o antigo burgo, o mais próximo de fortificação, que podíamos considerar seriam as pequenas torres circulares ameadas das Portas de Benfica ou uma ou duas "casa-matas" situadas nalguns pontos estratégicos da velha "trincheira" de defesa de Lisboa, cavada ao lado da nossa conhecida "Estrada Militar".

No entanto, Eu tenho a mania de visitar Castelos - gosto de ver um castelo por fora e por dentro, apreciar as muralhas de perto e a silhueta ao longe - deve ser algum resquício genético, um par de cromossomas herdados do primeiro conquistador lusitano.

Numa volta pelos castelos da margem esquerda (sul) do Tejo, paragem em Palmela.

Fim de Semana 175

Em viagem pelos Castelos do Sul, devido às condições de algumas "estradinhas do longínquo" Portugal, cheguei tarde para fixar o por-do-sol - mas ainda apanhei o nascer-da-lua, em Mértola, no começo de um BOM FIM DE SEMANA!

Boa Tarde Cidade

A cidade é Lisboa, obviamente, não é didfícil perceber, apesar do vulto do D. Pedro mais parecer um personagem de filme de terror - talvez o Conde Drácula.
O difícil foi fazer a fotografia, quer dizer, a composição.
Se não vejamos:

«no princípio de Abril um claro dia de sol, não muito quente, tempo morno de "Avril au Portugal", ideal para caminhadas na cidade velha;
um dia de semana, dia de trabalho, daí o regional prato do dia, "Mão-de-Vaca com Grão" e meio jarro de tinto da casa para o almoço, bem cedo, numa "casa-de-pasto" na Travessa do Forno, atrás do edifício do Teatro Nacional D. Maria;
repostas as energias necessárias para atacar a subida do "Beco de S. Luís da Pena", que começa mesmo ao lado da "Casa do Alentejo";
passa pela discreta entrada dos artistas do Coliseu dos Recreios e pela sede do G. D. da Pena e desemboca na Calçada de Santana, mesmo ao lado da casa onde Luis de Camões, viveu os seus últimos dias;
a meio da subida das não sei quantas dezenas de escadinhas, olhar para trás e... aqui está!»

Fim de Semana 174

A esta hora, já vou andando, a caminho do Alentejo.

Se me quiserem encontrar, procurem por terras de Monforte, Cabeço de Vide ou Fronteira, ou ainda mais além, repisando caminhos da Estrada que no tempo dos Romanos que ligava Lisboa a Mérida.

Talvez pare paragem em Badajoz, para comprar amêndoas (em vez de caramelos) já que estamos na Páscoa - e já não precisamos de "pesetas", somente alguns €uros e um BOM FIM DE SEMANA!

Dia das Mentiras

Aqui só p'ra nós, confesso:

Houve alguem (não me lembro quem) que me disse (isto é, ouvi dizer, portanto não posso garantir que era verdade) que antigamente, na Televisão, na Rádio, no Jornal, o dia das mentiras era só uma vez por ano!!!