Vou descansar

O "Sítio do Pessoal" vai interromper a actividade durante uns dias - vou descansar.

Penso voltar aqui ao trabalho, no dia 1 de Maio (claro, no Dia do Trabalhador é para trabalhar...) não sei de que ano.

Ó p'ra mim - já estou a descansar - VIVÓ DESCANSO!!!

Fim de Semana 75

Hoje é que é:

Bom Fim de Semana!

Arquitecturas 35

Ora aqui está uma "casinha" que toda a gente conhece... de vista.

Pois, estamos fartos de ver esta casa, por fora, ao longe e apenas de passagem - não se pode parar o automóvel nem para apreciar a paisagem, aqui neste local da Estrada (Lisboa - Cascais) Marginal.

Eu já morei ali na zona e apesar disso, não sei mais do que o que está à vista - todas as paredes exteriores forradas de pedras roladas, semelhantes às que se encontram habundantemente por ali à beira-mar - não sei quem mandou construir, nem quem lá vive ou viveu.

Se alguém souber mais alguma coisa (relevante) acerca da vivenda, escreva aqui para o Pessoal.

Postal do Tejo 74

Nesta época em que se assinala mais um aniversário da Revolução dos Cravos,

é costume reavivar as recordações dos tempos vividos pelo nosso Pessoal, aqui na nossa terra, antes, durante e após Abril de 74.

Eu, ganhei o hábito de nesta data, trazer à ribalta da memória,

• todo o nosso Pessoal que procurou, lá fora, melhores condições de vida, antes do 25 de Abril;
• aqueles que viveram de perto estando longe da sua (nossa) terra o grande acontecimento de 1974;
• e mais os que, continuaram (e/ou continuam) ausentes por esse mundo fora, empenhados na luta pela sobrevivência.

TODOS OS PORTUGUESES EMIGRANTES!!!

Gato de Abril

Fui dar uma voltinha a Lisboa,

para mostrar ao Bilo, alguns locais de que ele ouve falar na televisão em reportagens sobre o 25 de Abril.

No Largo do Carmo, deparámo-nos com este gato aninhado em cima da árvore, observando atentamente o que se passava em baixo no chão.

Ontem, para escapar a um cão, o bichano trepou à mesma árvore onde eu estive encavalitado (no mesmo dia e à mesma hora, há 33 anos atrás) observando o ajuntamento do povo, que ali acorrera, apoioando a tropa (e o M48) de Cavalaria em frente às portas do Quartel (Convento) da GNR.

Deste episódio posso tirar uma conclusão: Há coincidências, umas talvez sim e outras porque não?

Em 1974, só eu e mais 2 ou 3 macacos é que nos conseguimos pendurar na árvore;

Se fosse hoje, ela suportava à vontade aí mais uns 15 ou 20 gajos.

Gostei de ver que, a árvore se desenvolveu "bestialmente" de há 33 anos para cá;

Já o mesmo não posso dizer do nosso País - é pena que ele não se tenha desenvolvido assim, tão "bestialmente" como a árvore, durante estes 33 anos de democracia.

Fim de Semana 74A

1974Abril

O habitual pôr do sol para desejar ao Pessoal um Bom Fim de Semana!

Hoje não é sexta-feira, mas é véspera de feriado o que também é uma espécie de fim de semana, só que, um bocadinho mais curto.

Faz de conta que esta era a antena do emissor do Rádio Clube Português que, na véspera do 25 de Abril de 1974, transmitiu a senha combinada para dar início à movimentação de tropas revoltosas - a canção do Paulo Carvalho - "E DEPOIS DO ADEUS".

Outros Artistas 32

Luís Carvalho, o "compère" da Sociedade Filarmónica.

No Teatro de Revista à Portuguesa, era o "Compère" (Compadre) quem conduzia a narrativa e fazia a ligação entre os diferentes números (quadros) musicais.
Este figurão das Revistas, era quase sempre uma figurinha, um castiço, pequenino e malandreco; um cómico nato com grande capacidade de improviso, dando muitas vezes a volta ao texto das cenas, com piadas extra.
Eles eram especializados em "meter buchas".

Para que servem as "buchas" - as de plástico servem para enfiar nos buracos da parede e segurar, sustentar, prender os quadros.
As "buchas" de texto, no teatro têm a mesma finalidade, pois servem para tapar alguns buracos que podem surgir inesperadamente durante o espectáculo e então é preciso segurar os "quadros" em cena e prender a atenção do espectador que é o sustento da actividade artística.

O nosso amigo Carvalhinho, era um desses especialistas.
Só não foi um "compère" profissional porque no tempo dele já existia um - o Ribeirinho, também pequenino, mais o Eugénio Salvador - e no panorama do teatro de revista em portugal, não havia lugar para muitas vedetas em simultâneo.

Mural com Moral

Mais uma demonstração da moderna "arte rupestre".
(Diz o artista: DESLIGA A TELEVISÃO, LIGA A TUA VISÃO!)

Sem dúvida, uma pintura mural, sem estética nenhuma, mas com muita moral!

Desempregados

Não sei se já tinha dito que,

todas as praias (de St. Amaro de Oeiras a S. João do Estoril) por onde passei hoje, tinham as esplanadas cheias de gente - sobretudo dos 20 aos 30 anos - jovem.

À medida que a tarde e eu íamos andando, fui matutando e acabei por ficar preocupado:

- 2ª feira, quatro da tarde, 30 graus, ondas de meio metro, ou menos, todo o mundo em cuecas a tomar banho, esplanadas à pinha, praia cheia de bronzes! parece que estamos no Brasil!!!

- como é? esta malta não trabalha? vive de quê? quem é que paga os refrescos de IceTea (caro como a gaita, o Ai Se Ti) e as Imperiais (uiiii, que boas, fresquinhas, bem tiradas)?

- têm pais ricos, saiu-lhes o TotoMilhões ou pediram empréstimo a vários Bancos, daqueles que anunciam por aí que empresta dinheiro, assim sem mais nem menos, a toda a malta?

- ou... cum caraças!!! será que vivem (como eu) à custa do orçamento (de estado)? estão todos no desemprego? chiça! isto assim, não pode ser - tudo a mamar - qualquer dia não dá mais!!!

- e depois..?

Mais luz

Começou o Bom Tempo,
como se pode ver aqui pela imagem de hoje captada pelo Fotociclista, na Praia de S. Pedro do Estoril.
Para aproveitar melhor o tempo bom,
como se vê aqui na imagem, o Fotociclista mandou instalar na frente da bicicleta um ganda farol.

Este farol do caraças, dá luz com fartura - para poder andar por aí de noite a pedalar.

Uma Boa Zona

Não há dúvida, é muito boa!

Esta zona húmida entre o mar e a terra foi muito bem escolhida por quem não se esqueceu que hoje era

o DIA MUNDIAL DO LIVRO.

Um bom local para ler, descontraidamente:

- aqui, não tem que sacudir a areia da praia do meio das folhas do livro, quando os putos passam perto dela nas correrias;
- não precisa de fazer um esforço para não escutar as conversas das vizinhas da praia, que perturbam a concentração na leitura;
- e quando é preciso virar a página do livro, só tem que molhar o dedinho numa daquelas pocinhas de água salgada e morna - igual à saliva.

Esta tarde, na minha voltinha pela falésia entre a Parede e a Azarujinha (Costa do Estoril) lembrei-me do que disse há alguns dias, a CarlaMar - "tenho um carinho especial pelas Avencas, que neste momento constitui­ com a praia da Bica uma reserva natural de fauna e flora" - e eu concordo, é preciso preservar a fauna desta zona rochosa.

Fim de Semana 73F

se não fosse o Bilo ajudar,
eu sozinho não conseguia.
parece árvore verdadeira,
que ele trepou, no retrato,
mas é a flor seca de piteira
que é uma espécie de cacto.

cá está mais uma fotografia

do pôr-do-sol à beira-mar.

Tem tratamento de software:

• exagerei o contraste: mais 30; baixei a tonalidade: menos 50; fiz saturação de cor: mais 80;
• (mas ficava bem, como podem ver, com menos 80).

Fim de Semana 73

..
Falta agora publicar o habitual
pôr do sol da sexta-feira,
desejando a todo o Pessoal,
um fim de semana à maneira.

Vou roubar a fotografia, talvez,
do "Às vezes - fim de semana",
para que a semana setenta e três,
tenha BOM FIM DE SEMANA!

Praia dos Putos

Há quarenta e tal anos, a Praia da Torre, "Era" do Pessoal da Porcalhota.

Nos quentes Domingos de Verão, era ver os autocarros do Eduardo Jorge, acartar as famílias, a mais o seu farnel, até Oeiras.
Era tanta a clientela, que as carreiras amarelas do Chora, até tinham que fazer vários (quem se lembra da designação?) desdobramentos!

Mas a maioria dos putos da Pedro Franco (e da Filarmónica) faziam quase sempre o percurso a penantes, pois o escasso pilim não dava para o bilhete da camioneta; por vezes lá conseguiam reunir uma poupança semanal para uma viagem (só ida ou volta); então, faziam-no preferencialmente no regresso, por três ordens de razão:

1. No fim de um longo dia de praia as pernas acusavam o cansaço da intensa actividade física e (para alguns) o fôlego acusava o excesso de cigarros.
2. Porque se faziam à estrada de manhãzinha cedo, não havia muito tempo para um pequeno almoço em condições e então lá iam andando e comendo parte do farnel preparado para o dia (assim até ficavam as sacolas mais levezinhas); com tudo isto, ao fim da tarde, a fomeca já apertava - daí que, quanto mais depressa chegassem a casa, melhor...
3. Outra motivação, não menos importante, tinha a ver com os esquemas amorosos; se o dia corresse bem, podia dar para entabular conversações propícias a um relacionamento mais próximo com uma jeitosinha; ora bem, nesse caso convinha aproveitar a viajem de regresso para tentar chegar mais perto de um provável engate - às vezes até dava (oh, um prazer supremo!!!) para empernar.

E era assim, do caraças, a vida do Pessoal da Porcalhota, em meados do século passado, era vivida com um entusiasmo desmedido, que se manifestava nos mais simples pormenores, que gosto (gostamos) tanto de recordar, no LIVRO QUE ainda NÃO ESCREVI, dedicado aos AMIGOS PARA SEMPRE.

Outros Artistas 31

A pedido de vários totós, aqui fica mais uma vez, um extracto acerca do Zé das Dores, que
vive actualmente na Cidade de Campinas - São Paulo (Brasil) - para saber mais, sigam o link http://www.geocities.com/vilardemouros1971/zecadorock.htm.

Arquivos da Sociedade - Rock

Um recorte de folheto convidando o povo da Porcalhota para mais um extraordinário espectáculo na SFRAA, onde o público, teria o previlégio de assistir,

.. em primeira mão, antes de Paris, Londres e do resto do mundo, a demonstrações de "CUBATA", pelos discípulos do Prof. Magalhães.

.. e mais uma sensacional actuação do "Ídolo da Juventude", Zeca do Rock e seu conjunto privativo.

- Não me recordo de ter assistido a este espectáculo, por isso não sei o que seria a CUBATA - talvez uma dança - mas o que é curioso é que naquela época, até parecia que a Sociedade Filarmónica da Porcalhota estava no centro do mundo, no que dizia respeito a actividades artísticas.

- Encontrei na Net um artigo/entrevista bastante completo, com toda a história do pioneiro do rock em Portugal - Zé das Dores, que em 1962 participou no filme português "Pão, Amor e Totobola".

Poetas Advogados

Nasceu em Dona Luiza de Ituporanga, em 1934.

- Estudou na Escola Isolada Dona Luiza até o terceiro ano primário e fez o quarto ano em Santo António de Ituporanga;
- autodidata até os 45 anos, idade com que completou no supletivo o colegial e científico;
- em 1983 concluiu o Curso de Ciências Contábeis, na Universidade do Contestado;
- em 1989 concluiu o curso de Direito Tributário, na Universidade Federal de Santa Catarina.

De 1984 a 2004 trabalhou como Pesquisador e Contador na Advocacia Geral da União em Florianópolis.

Mário Osny Rosa aos 72 anos, é membro activo da Sociedade dos Poetas Advogados de Santa Catarina - Brasil.
Nesta foto, el faz-me lembrar um dos meus Tios que emigraram para o Brasil, nos anos 50 do século passado.

IRS 2006

O Kim, disse-me esta tarde:
- Ó Gigi, não sejas "calinas", ainda tens tempo de fazer a declaração do IRS até à meia-noite de hoje.

E ele acrescentou umas dicas acerca do preenchimento:

- Tens o artigo da matriz, o código (6 dígitos) da freguesia, os valores da alienação, a mais valia, etc.

E Eu, pois claro, disse que sim, mas quando cheguei a casa já me tinha esquecido. Só me lembrei á bocadinho, depois do jantar porque disseram qualquer coisa sobre o assunto, no Telejornal.

E ainda fui a tempo - acabei agora mesmo de enviar a declaração pela Internet - graças ao Kim.
Acho que não está totalmente bem, esqueci-me de algumas coisas, mas... que se lixe, pelo menos está entregue e não pago multa.
O resto, depois se verá...

Postal de Lisboa 11

Passeio de Domingo na história.
Cúpula e torres da Basílica do Sagrado Coração de Jesus (Estrela) numa vista desde o Jardim do Príncipe Real de Portugal.

• A Igreja foi encomendada pela Rainha D. Maria I de Portugal, em honra do nascimento de seu filho D. José, o qual nunca chegou a ver a construção, porque viria a falecer com apenas 2 anos de idade.


• O Jardim foi encomendado pela Rainha D. Maria II de Portugal, em honra da nomeação de seu filho D. Pedro de Alcântara Maria Fernando Miguel Rafael Gabriel Gonzaga Xavier João António Leopoldo Victor Francisco de Assis Júlio Amélio de Bragança, Príncipe Real de Portugal e 31º Rei - D. Pedro V, que também não viveu muito tempo (26 anos).

Alagamares

A festa continua:

a Primeira Oficina de Iniciação à Percussão (sob o lema "à roda dos tambores") organizada pela Associação Cultural ALAGAMARES, no início de 2007.

Foi assim que nasceu do Grupo AGANJU, que aqui vemos em mais uma actuação, por iniciativa da 3 PONTOS – AMBIENTE, ARTE E CULTURA, uma associação cultural que reune as aldeias de Fontanelas e Gouveia.

Postal do Tejo 14

Belo dia de sol, este Sábado,

para fazer a travessia do Tejo no comboio que passa na Ponte que já foi "de Salazar" e agora é "de Abril".

Imaginem que passaram mais ou menos 100 anos desde que se fez o primeiro projecto para uma ponte ferroviária entre Lisboa e Cacilhas - em 1907, ainda reinava (com isto) o Sr. D. Carlos I.

Fim de Semana 67

Vou ficar aqui por casa, a pensar numa forma de passar
um Bom Fim de Semana para a próxima semana (68).

Mural ou Moral

Não posso deixar de admirar algumas "pinturas murais" que se encontram por essas ruas fora. Fico sempre a pensar, como deve ser difícil e complicado, dominar o jacto de tinta à pressão que sai de uma lata de "spray".
Certamente, que é preciso muito treino; é preciso gastar muita tinta e borrar muitas paredes, até conseguir chegar a um nível em que os desenhos (fantásticos) saem "à primeira".

Não entendo, por isso muito bem, como é que estes "artistas", na sua grande maioria jovens desconhecidos, que fazem parte de camadas mais desfavorecidas da sociedade, com fracos rendimentos económicos, gastam um dinheirão em latinhas de "spray" para "decorar" paredes de rua.

Com este "trabalho", eles não obtêm qualquer retorno financeiro; não ganham nada, nem sequer reconhecimento público - notoriedade; salvo raras excepções, Eles (e possivelmente também Elas?) apenas dão largas à sua arte e imaginação.
Nalguns casos, transformam a paisagem em algo mais agradável; outras vezes, nem por isso, antes pelo contrário, transtornam... só fazem merda! Então pode-se dizer, ou há mural ou há falta de moral.

Fim de Semana 66

Como não quero que lhes falte nada,

recupero hoje aqui, para o Pessoal,

a imagem da semana (66) passada,

do Bom-fim-de-semana habitual.

OS AGANJU

Por falar em espectáculos, eis uma bela imagem (solistas Joana e Mariana) das Festas da Páscoa 2007, em Fontanelas (Sintra), onde tivemos o grande prazer de assistir a mais uma actuação (3ª) dos Aganjú.

• Este grupo de artistas AMADORES, dirigidos pelo músico local, Fernando Azeitona, proporcionou um sensacional espectáculo de luz e som.
• Até me fez recordar os tempos em que havia bons AMADORES na AMADORA - na Sociedade SFRAA.

Arquivos da Sociedade 63

Licença para representação de um dos maiores exitos do Grupo Cénico da SFRAA, em 1963/64, passada pelo SNI (Secretariado Nacional de Informação) que, na altura, supervisionava ainda a Cultura e o Turismo.

• Era este departamento da Presidência do Conselho de Ministros que inspeccionava os espectáculos para desse modo fazer o Controlo de Qualidade da Cultura popular em Portugal.
• Além disto, havia ainda a necessária aprovação e classificação da censura, que nesse tempo, se chamava mesmo Comissão de Censura - não era disfarçada.

Lendas e Narrativas

Gostei de ler, sim senhor. Do Alexandre Herculano?
- Não! As dos meus amigos leitores/comentadores do blog.

Estão de parabéns. Acho que deviam fazer isso mais vezes - dar largas à imaginação!
Podíamos continuar a narrativa de "O MISTÉRIO DO FIM DE SEMANA 65".
Eu vou colocando as imagens (sempre fotos originais) e os amigos criam, escrevem, (re)inventam, a(s) história(s).

Colaboradores de alta qualidade é o que tem afinal, este Blog do Pessoal.

Arquitecturas 34

Parede (Costa do Estoril)

Esta casa deve ter muitas "estórias", mas eu não sei nenhuma para contar. Hoje é apenas a memória de um local por onde eu costumava passar, há 30 anos, quando morava por estas bandas.

Olha Eu

Aleluia!!!!!!!!

Tenham fé, que Eu estou quase a regressar da Páscoa. Bem que podia ser aquela misteriosa ilha perdida no meio do Pacífico, mas não; não posso sair para tão longe, porque ainda estou sujeito a regime de "termo de identidade e residência".

Tenhamos paciência... Eu volto, logo.
É só mais um bocadinho, enquanto preparo (e despacho) um quilo de "perceves" acabados de apanhar na maré-baixa, ali nas Azenhas do Mar.