quarta-feira, outubro 31

Postal do Tejo 28


Tempinho bom este, hein?
Quem diria que estamos no fim de Outubro!
Em Lisboa, Portugal, hemisfério norte do 3º Planeta do Sistema Solar da Galáxia Andrómeda (ou será a Via Láctea?) - aqui percebe-se bem porque é que lhe chamamos o Planeta Azul.

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terça-feira, outubro 30

Carta de Passeante 5


QUARTO - "O METRO"

O Bicho, lingrinhas do caraças, sentia-se gordo, de tão farto que ficou após o almoço com o Pessoal, na tasca do costume, na Venda Nova. Até lhe custa (oh, isso foi do bagacinho) um bocado descer as escadas de entrada para a estação do Metropolitano. Estação terminal da linha cor de não sei qual, das 4 cores (verde, amarela, azul, encarnada) das linhas do Metro de Lisboa.

Essa coisa das cores, para mim, foi uma grande trampa de ideia. Ainda não consegui memorizar quais é que são quais. Agora, imagino como é que seria, "estou mesmo a ver, o pessoal em Paris a orientar-se por (14) cores nas linhas do Metro"?

Enquanto pensava nisto, O Bicho, revia as imagens da primeira vez que viajou no Metro de Paris.

Inesquecível a emoção... os primeiros passos, quase correndo para acompanhar o passo rápido do amigo Kim, na rede de túneis de acesso à estação (Porte Quelque-Chose) da linha (4?), que servia o terminal de autocarros oriundos do Aeroporto de Orly.

Ainda não tinha percorrido cem passos, desde a entrada do túnel, quando ouvi um franciú atrás de mim chamando, "Monsieur!
Attendez, s'il vous plaît, monsieur." Virei-me para trás, por curiosidade, sem sequer me passar pela cabeça que, o "tal monsieur" era eu.
"Porra!!! Qué queste gajo quer? Ainda agora cheguei, qué queu fiz?", foi o flash no pensamento, ao aperceber-me que ele se dirigia rapidamente para mim.
"Votre appareil photografique. Il est tombé, là-bas, dans l'escalier", disse o educado franciú, estendendo a mão com a minha máquina fotográfica. Tinha-me caído do bolso do blusão.

Fiquei tão surpreendido, pasmado, impressionado, que quase nem consegui agradecer. Espantoso! Logo à chegada à Cidade Luz... onde sempre tinha ouvido dizer que, tal como em Londres e Nova Yorque, ninguém pára na rua por causa de ninguém. Nem olham para os que se cruzam com eles nos passeios.

Nem pensar em pedir alguma explicação ou ajuda a um transeunte dessas grandes metrópoles - não têm tempo e até ficam desconfiados, receosos, se um desconhecido os aborda inopinadamente no passeio de avenida.

Mas isso é outra história...
Por agora, estamos na Porcalhota de Baixo e acabou a viagem da escada rolante. Catrapimba, um grande tropeção na borda da escada. "Dassse!!! Ía-me espalhando, caraças!"

AMADORA ESTE. Porque não, AMADORA LESTE?
Então não era mais fácil dizer, "amadoraleste, amadoraleste"repetia, entre dentes, Jonatan. Pois claro! Tal como TIMOR LESTE, que por acaso, sempre achei que era mais fácil dizer TIMOR ESTE. Repete baixinho, "timoreste, timoreste, timoreste".
Ora nem mais...
Bilhete ida-e-volta para a Baixa - 1,90€. Tá bem. Vamos andando...

domingo, outubro 28

Bruma do Mar


Suspenso sobre as Azenhas, por entre a bruma do mar.

sexta-feira, outubro 26

Fim de Semana 100


Especial IMAGEM 100 FIOS.
OS malvados fios de electricidade, que costumam aparecer a atravessar as minhas fotografias de Pôr-do-Sol, ali para as bandas da costa das Azenhas-do-Mar.

Com esta, proponho para todo o Pessoal, um

BOM FIM DE SEMANA 100 CHATICES!!!

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quinta-feira, outubro 25

Carta de Passeante 4

Lisboa

SEPTIMO – “A CHUVA”

Pronto, afinal a chuva, foi, como soe dizer-se (olha a contradição) sol de pouca dura.
A quantidade de água das pingas esparsas nem deu para lavar as pedras da calçada das cuspidelas (as escarre... baahhh, um nojo) nem fez descolar as beatas de cigarro com que os javardolas costumam decorar os passeios públicos.
O melhor que conseguiu foi fazer escorrer pelas paredes abaixo, aquela espécie de papa mal cheirosa, resultante da mistura de caca de pombo com fuligem dos escapes, que está colada nos beirais das casas e monumentos.

O negro chão alcatroado das ruas da baixa, ficou coberto por uma densa espuma branco-sujo, flutuando à superfície da água da chuva que corre nas bermas e nas poças da água residual, percebem-se reflexos iridescentes, provocados pela emulsão da camada gordurosa que reveste o chão, uma combinação de resquícios de óleo e combustível (gasóleo) libertado pelos automóveis.

Agora, o sol desponta forte e brilhante - parece que puseram uma lente lá em cima no céu - fazendo arder os olhos e escaldar a cabeça. Dava jeito ter uns óculos escuros e um boné.
O ar aquece rapidamente e começa a fazer evaporar do chão e das paredes, toda a humidade, transportando para a atmosfera um intenso e estranho odor, resultado duma mistura de coisas que causam alguma irritação nas mucosas do nariz.

O Joca, saca então o lenço da algibeira para assoar o pingo do nariz; até parece que ficou constipado. Mas não. Nada disso, apesar do físico um tanto franzino, o nosso lingrinhas, não apanha um resfriado assim sem mais nem menos, com uma chuvinha de nada. É apenas uma reacção alérgica ao ar citadino, pouco apropriado para respirar.

Pois, ora aí está. A poluição é coisa estranha para o nosso amigo, turista acidental, ou melhor dizendo, turista ocidental, posto que ele vem das praias mais ocidentais da Europa, da zona Saloia.
O Jorge, está habituado a inspirar os aromas naturais que exalam da terra molhada, após a chuva, ou do manto de caruma que reveste o chão dos pinhais e da vegetação selvagem que desponta nas dunas à beira-mar.


Entretanto, no Rossio, a evaporação rápida deixa os restos de caca, que não foram diluídos ou dissolvidos, colados novamente, mas agora um pouco mais abaixo dos lugares onde estavam antes. O chão parece que fica ainda mais porco e escorregadio. Nos locais onde pululam os pombos, como na base do monumento de D. Pedro IV, os sapatos quase que ficam colados ao chão.
Quem tira partido disto, são os vadios que aproveitam para raspar com uma naifa, a pedra da base da estátua, recolhendo uma porção da camada de caca amolecida pela chuva, para misturar nas doses de haxixe que depois vão vender aos incautos consumidores de pedras de ache.

"Tás a ver? É Conhé de Pombo!" - Esclarece o mangas, perante o ar de curiosidade ou incredulidade do amigo Jorge. – “Queres uma pedra?”
O passeante resolve sair dali e dirigir-se até à beira-rio. Está farto da baixa. Ele Precisa de desanuviar o pensamento, espraiar a vista e respirar um pouco de ar mais limpo.

Talvez a brisa fresca que vem do mar, subindo o estuário do Tejo.

Que tempo este


Flor sem tempo.
Há tempo para tudo...

quarta-feira, outubro 24

Carta de Passeante 3



SEXTO - "A BOLA"

Há pouco, começou a chover em Lisboa.
Coisa que já não acontecia há bastante tempo - há uns quantos meses.
Contudo, apesar das ameaçadoras nuvens cor de chumbo, que se avolumam para os lados do rio, Jorginho não interrompeu a caminhada avenida abaixo, pois sentia-se razoavelmente protegido pela densa folhagem das árvores cujas copas abarcam todo o passeio.

A chuva, foi coisa pouca. Foi mais o barulho do que a molha, pois acabou mesmo antes dele passar na curva da Estação do Rossio. Nem chegou para espantar das ruas os turistas que aproveitam o morno Outono da nossa terra para calcorrear as velhas ruas da cidade.

Hoje andam cá muitos camones Escoceses - reparou o Joca - apercebendo-se da presença de muitas pernas nuas e peludas, nos grupos que ocupavam as esplanadas da Avenida. São os homens de saias - pensou - os que vestem o tradicional kilt, só não trazem as gaitas-de-foles à vista.

Pois não, a música é outra. O tilintar dos copos e das canecas de cerveja que se apressam a emborcar, para lubrificação das cordas vocais, no intervalo dos cânticos gaélicos que entoam.
Mas... quase todos vestem camisolas com riscas verdes e brancas como as do Sporting. Só que, no emblema bordado tem um trevo de quatro folhas em vez do símbolo do clube português - o leão. Tanto quanto sei, estranhou Joca e Eu também, se não me engano, o Trevo é o símbolo da Irlanda. Afinal, como é? Sportinguistas Irlandeses fardados de Escoceses ou Escoceses da Irlanda apoiantes do Sporting?

A explicação, veio logo a seguir, dada por um bando de rapazolas que desembocavam na Praça do Rossio, vindos da Rua Áurea, envergando camisolas e cachecóis do Benfica.
Ao passarem por um grupo de Escoceses, sentados na esplanada do Nicola, desfraldam uma bandeira do clube da Luz e entoam o cântico "SLB! SLB! SLB! GLORIOSO SLB!!!"

Um deles acrescenta mesmo: “BENFICA, Três; CELTIC, Zero. E logo à noite, levam mais!”

Jorge, entendeu então que os estrangeiros eram adeptos de um clube que vinha jogar na Catedral, contra o Glorioso. Pelo nome (Celtic) tanto podia ser da Escócia como da Irlanda, uma vez que os antigos Celtas deixaram profundas raízes tanto num lugar como no outro.
E chegando-se mais perto do grupo, perguntou: ”Afinal de que clube é que são aqueles palhaços?”
Resposta do rapaz que parecia o mais pacato: “Do CELTIC de Glasgow, na Escócia!”

De repente, fez-se luz no espírito do Jorginho.
A clarificação penetrou por uma janela aberta na memória, fazendo chegar à consciência, a boa recordação do jogo a que assistira na época passada, em que o SLB deu TRÊS - ZERO a um clube Escocês, com um equipamento à SCP, que foi fundado por um Irlandês.
Grande mixórdia...

Arquitecturas 48


Na orla da praia de Algés.

As intensas cores e sabores quentes do México transportadas para Portugal.

terça-feira, outubro 23

Carta de Passeante 2


SEGUNDO - "A FESTA"

“Vamos a despachar, que já são horas”, disse ele para os seus botões, enquanto enxotava um punhado de barulhentas gaivotas que sobrevoavam lancha pousando à vez na amurada. Vinham ao cheiro das sobras da pescaria.
Não iam ter sorte nenhuma desta vez. As redes já estavam limpas, não sobrava nada de peixe miúdo para atirar ao mar.
A atenção do velho marinheiro, conhecido, lobo do mar das Berlengas, foi desviada para terra por um inusitado som de guisos e batucadas. Em redor da estátua do pescador que guarda a entrada no porto de mar, um grupo de cachopas na sua voltinha turística pelo litoral de Peniche, desataram numa algazarra, cantando:

Esta terra tem cheiro de flores e de mar.
Cheira bem, cheira a sardinhas...
Uma gaivota voava, voava,
a grande parva, não se cansava.
EFERREÁ... Á! EFERREÉ...É!

Eram p’raí uma dúzia, ou mais, as pequenas da Tuna Académica ESTSEL, que ensaiavam as vozes e as pandeiretas para a animação do espectáculo em que iriam participar logo mais à noite noutros festejos da Sra. dos Remédios, no Lugar da Areia Branca.
E lá vão elas, trajadas à maneira, saia casaco, camisa branca e gravata (as veteranas) e o vulgar pijama (as caloiras). Todas envoltas nas suas capas negras, também vão assistir à procissão.
Logo mais, no Santuário, o Ti Jaquim ainda não sabe que, irá ter o privilégio de ver, uma novidade na procissão - a que não falta há mais de 40 anos – quando as “estudantas” estenderem as suas capas forrando o chão do caminho por onde passa o andor com a Nossa Senhora.
Este gesto das raparigas viria a comover francamente a Dona Arminda e não só; muitas outras avós e mães se emocionariam até às lágrimas naquele momento de fé e dedicação.
Mas isso, sou eu o narrador a contar antecipadamente, porque ainda falta uma hora ou mais para começar a missa na capela antes do desfile da santa no seu andor.

Pela marginal junto ao cais, passa agora a camioneta com os músicos; é o “cavalinho” que vai levar o indispensável colorido sonoro aos festejos.

segunda-feira, outubro 22

Conservador


Não sei quando nem para onde fui, pela extraordinária quantia de 15 Escudos, nesta carreia da C.E.P. 5 - uma das empresas de camionagem nacionalizada em 1974.
Trago comigo, há um montão de anos, este bilhete da Rodoviária Nacional EP, cumprindo as instruções - dizia: CONSERVE-SE, eu conservei!!!
E porque não dizia até quando conservar, ainda o tenho.
E "03230" é uma Capicua - palavra engraçada esta.
Etimologia:

Tudo começou em Barcelona, há trilhentos anos.
Diziam que encontrar um número destes (palíndromos) no bilhete de autocarro era um claro sinal de bom agouro.
Vai daí, inventaram o vocábulo "capicua", composto de "cap+i+cua" - quer dizer, "cabeça e cauda", em Catalão.

Carta de Passeante 1


PRIMEIRO - "A FAINA"

O Ti Jaquim, está de regresso à doca.
Saiu de madrugada, ainda o Sol não iluminava o cimo da torre mais alta da fortaleza sobranceira ao porto de Peniche.
A faina, rendeu pouco. Meia dúzia de choupas, quatro belos bezugos e uns tantos salmonetes pequenotes que ele foi desempachando da rede durante o percurso de regresso a terra. As redes e os covos, que não tinham polvos, já estão arrumadas na frente da bateira.
Vem um bocado atrasado para o almoço. Já passa hora e meia do meio-dia. Mesmo assim, entra na barra sem fazer ondas, respeitando a velocidade máxima permitida - três nós.
A aragem que lhe bate na cara, deixou de cheirar a maresia e faz-lhe agora chegar ao nariz, um apetitoso odor de choquinhos grelhados nas brasas. Vem dali perto da travessa, onde a Dona Arminda toma conta do fogareiro à porta de casa.
Na Travessa da Espera, ela já consegue ver, lá em baixo seu homem conduzindo o batel com o cabelo branco do que sobressai no intenso azul das calmas águas do porto. Ela tem esperança que ele ainda chegue a tempo.
É só prender o barco no molhe e, como o peixe é poucochinho, não precisa de ir para o frigorífico grande. Vai mesmo para o de lá de casa.
Depois, ainda dá tempo para tomar um banho, escanhoar a barba e comer uma bucha antes de vestir o fato, camisa e gravata e pronto. Vai de boleia com a vizinha Bárbara, para assistir à procissão lá no lado norte da cidadela, onde fica, voltada para o mar, a capela do santuário da Nossa Senhora dos Remédios.
No porto de pesca, quando o Ti Jaquim desliga o motor da lancha, já se escuta a música da festa, que vem lá de longe, nas ondas da nortada ligeira que hoje sopra morna.
Entretanto uma salva de foguetes atroa os ares. Já é a segunda. A primeira, ele não ouviu, mas viu o fumo das explosões no céu azul, por cima da alta falésia, quando recolhia os últimos covos lá bem ao largo, frente à Varanda de Pilatos.

sábado, outubro 20

OS SANTOS


Abertura da época de Outono/Inverno de bailaricos na Porcalhota.
Foi no Sábado, 14 de Outubro, há 40 Anos na SFRAA, a festa durou até às tantas da madrugada.

sexta-feira, outubro 19

Fim de Semana 99


O tempo está mesmo a calhar, para uma voltinha á beira-mar.
Que tal um passeiozinho até Peniche? É uma ideia!
E para comer... pode ser uma Caldeirada.
Então vamos, para mais um

BOM FIM DE SEMANA!

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Mais quente


Mais uma imagem de Verão no Outono.
Ontem a água estava bem quentinha e dizem que hoje vai estar ainda mais.
Na Praia de Carcavelos, ao abrigo de um clássico forte da linha de defesa de costa de Lisboa. O Forte de São Julião da Barra do Tejo - uma construção importante durante a época filipina.

MAS... QUENTE, QUENTE, ESTEVE O DIA ALI PARA AS BANDAS DO PARQUE DAS NAÇÕES, em Lisboa Oriental.

quinta-feira, outubro 18

Boa Viagem


No Alto da Boa Viagem,

""junto ao Estádio Nacional, vai nascer um novo cenário urbanístico de prestígio, com elevados padrões de qualidade arquitectónica, ambiental e paisagística, numa preocupação com a imagem urbana, concorrendo para cenários de elevada concepção.
O Estudo Urbanístico para estes 40 hectares da freguesia de Caxias foi aprovado, por unanimidade, na Câmara Municipal de Oeiras, em Maio 2007.
Trata-se de um complexo multifuncional de luxo, que incluirá um hotel de cinco estrelas, um conjunto habitacional e uma área de serviços e comércio, entre outros""
Pois, pois. Adeus veredas da mata do Estádio Nacional...

Contagem



CONTANDO SE FOSSE POSSÍVEL, NAS PRAIAS DE PORTUGAL,
QUANTAS BEATAS EXISTEM POR METRO QUADRADO DE AREAL.
UM METRO QUADRADO É QUADRADO COM UM METRO DE LADO.
HÁ PELO MENOS UMA EM CADA QUADRADINHO CONSIDERADO.

quarta-feira, outubro 17

Arquitecturas 47


Praça de Toros de Setúbal.
Mesmo aqui ao lado, no "Branco e Verde", o Ti João continua a servir bem, o peixe grelhado nas brasas.
A propósito do nome da Praça, Carlos Relvas, fui verificar se era o mesmo Relvas, fidalgo da Casa Real, que todos conhecem como tendo sido o primeiro fotógrafo amador português, premiado em exposições no estrangeiro.
E era mesmo. Seguindo a tradição de família e da sua terra, a Golegã, ele foi também criador de cavalos e um optimo cavaleiro e toureiro (a cavalo e a pé) e bandarilheiro, amador.

terça-feira, outubro 16

Reencontro


Ao passar, há dias, pelo Parque das Nações, dei de caras com esta relíquia.

O primeiro Carro de Exteriores da RTP, estava ali em exposição e por isso, deixaram-me entrar lá dentro para um reencontro com o meu passado de "habilidoso" de televisão.
Recuando trinta e tal anos, sentei-me à mesa de mistura de vídeo (a preto e branco) e... mexi nos botõezinhos, nas teclas, nos "faders", e por aí fora.
Emocionei-me!

Hoje, também há reencontro. Mais um almoço dos cinco resistentes dos Malukos da Infante Santo, todos ex-trabalhadores e todoso ex-RTP.

segunda-feira, outubro 15

Galo de Prata

Monsanto
Eu tinha uma dúvida:
- Porque é que MONSANTO DA BEIRA é a ALDEIA MAIS PORTUGUESA DE PORTUGAL?

Aqui há tempos, passei por lá e o assunto foi esclarecido (ou, como se diz agora, clarificado).

A origem dessa designação teve lugar em 1938, num concurso patrocinado pelo Secretariado Nacional de Informação (*), Cultura Popular e Turismo.
Pela sua originalidade ou autenticidade, esta aldeia foi então considerada como a mais Portuguesa, tendo-lhe sido atribuido o troféu GALO DE PRATA, cuja réplica se encontra no cimo da Torre (do Relógio) de Lucano.

*(SNI) - organismo nacional encarregue do controlo (censura) da cultura popular (artes e espectáculos) e da Propaganda do Estado Novo, que dependia directamente do Presidente do Conselho Salazar.

domingo, outubro 14

Bom tempo


Parece que este ano, em Portugal, o Verão não acaba tão cedo.
Neste fim-de-semana, continuou o calor: vejam só a enchente de Domingo na Praia de Santo Amaro de Oeiras.

sexta-feira, outubro 12

Fim de Semana 98


A "vista" anterior, foi só uma ideia.
Mas...
se não gostaram (eu gostei, soube-me bem), ou, se têm outras sugestões, nem melhores, nem piores, mas apenas e só, diversas, podem dizer.
À vontade!!!
Pois, aquilo que é preciso, afinal, é que seja sempre um
BOM FIM DE SEMANA!!!!!

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Vistas


Vistas bem as coisas, está um tempo mesmo bom para esta voltinha:

    • almoçar um peixinho grelhado numa esplanada em Setúbal;
    • apreciar as vistas a perder de vista na Serra da Arrábida;
    • descer até lá baixo à beira-mar no Portinho da Arrábida;
    • caminhar pela areia molhada, até ao fim da enseada;
    • despir a camisa para saborear o sol quentinho e a brisa ligeira na pele;
    • dar uns pontapés nas pedras redondinhas e apanhar umas conchas;
    • respirar o aroma intenso das algas verdes amontoadas na orla da maré cheia;
    • enxotar os bardaliões de moscas que sobrevoam as algas já mortas na areia.
É uma ideia...

quinta-feira, outubro 11

Velharias 3


Tarde de Domingo de Outubro ensolarado no Jardim de Oeiras

Sabiam que,
desde há alguns anos se realizam três Feiras de Velharias por mês, no concelho de Oeiras?

  • Primeiro Domingo do mês - Jardim de Oeiras.
  • Terceiro Domingo do mês - Jardim de Paço dArcos.
  • Quarto Domingo do mês - Jardim de Algés.

Arquitecturas 46

Dafundo
Janelas e varandas viradas ao Sul e ao Sol que reflecte nas calmas águas da enseada de Algés e Dafundo.
É boa ideia,

a recuperação de edifícios na zona ribeirinha do Tejo.
Este já está pronto e tem andares à venda. Quanto custam três assoalhadas? Não perguntei...

quarta-feira, outubro 10

Praia de Caxias


Mesmo à saída de Lisboa,
logo a seguir ao que chamam a curva do Mónaco, a primeira praia da linha do Estoril: Caxias.
Na areia abrigada da brisa oceânica pelas paredes maciças do Forte(*), sentem-se bem, os 29 Graus da temperatura máxima prevista para o dia de hoje.

(*)
O Forte é de S. Bruno e foi encomendado por El-Rei D. João IV, um dos principais culpados da Restauração da Monarquia portuguesa e recuperação da nacionalidade em Portugal, em 1640.

terça-feira, outubro 9

Postal do Tejo 27

RioTejo
Palavras - já se escreveram tantas poesias para este rio - não tenho mais.
Preciso ir a qualquer lado comprar. Talvez na drogaria, ou na farmácia??? Se calhar vou procurar algumas nos "ESTEIROS" do Soeiro.

..Depois poisou a vista no bote e estendeu-a rio abaixo.
Deviam ser horas. O praia-mar deitava lá para as cinco e as águas da maré já lambiam a ponta do esteiro, numa carícia tímida. Manuel do Bote, chapinhou de água o rosto tisnado e voltou à cabana.
- Chico... - sacudiu o filho adormecido. - Eh, rapaz!
Respondeu-lhe um regougo de outro mundo: - Nhor...
- Levanta-te! Ouviste?
Gineto limpou as trevas dos olhos às mãos, molengas; mas teimava no sono.

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segunda-feira, outubro 8

Praia de Lisboa


O fotociclista "armado em paparasi",
escondido à sombra da bicicleta, capta a imagem de uma famosa desconhecida que decididamente resolveu espraiar o seu belíssimo bronzeado na areia morna da mais antiga praia de Lisboa - 26 Graus C, na recuperada Praia de Algés, na tarde de Outono de hoje.

Noite dentro


Cheguei de viagem.

Passei pelo centro do País: Vila-de-Rei, o ponto [zero(long);zero(lat.)], do sistema de coordenadas corográficas de Portugal.

Pela noite dentro, percorri, sem pressas, os meandros das estradas da serra.
A última imagem do fim-de-semana, foi apanhada ao princípio da noite, na travessia da Ponte Romana da Sertã.

sexta-feira, outubro 5

Fim de Semana 97a


Tenho andado um bocado sonolento, por isso fiquei um tanto afastado dos blogs e de toda a restante actividade "artística".

Tenham um BOM FIM DE SEMANA!
Ah!! É verdade, hoje é o grande dia de festa dos Republicanos Convictos.
Já me ía esquecendo... é que o 5 de Outubro de 1910, para mim é tão pouco significativo, como o 25 de Abril de 1974 é para o meu filho de 8 anos.

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terça-feira, outubro 2

Arquitecturas 45


Avenida Marginal - Dafundo, Lisboa.

segunda-feira, outubro 1

Expo Caldas I



A primeira participação da Maria, numa exposição colectiva, foi um sucesso.
Ah, pois foi. Diz-se que, vendeu pelo menos um quadro.

No passado Sábado, na Rua das Montras, nas Caldas-da-Rainha.
PARABÉNS!!!
Pelo que vi na reportagem fotográfica que recebi, temos artista.

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