sexta-feira, novembro 30

Fim de Semana 105


Então, sendo assim...

Bom Fim de Semana!

e... mais nada.

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quinta-feira, novembro 29

Casais tramados


(dois casais de pombinhos - pombos bravos - que viveram e morreram da mesma maneira, na mesma época, em lugares distintos e distantes)

No início do Século XX,
o Sertão Nordestino Brasileiro era dominado pelos coroneis e seus jagunços (que faziam lei), a que se opunham os bandos de cangaceiros (os fora-da-lei).
Na década de 30,

a recessão económica generalizada, agrava as condições de vida do povo, especialmente no novo mundo, onde a depressão favoreceu o ressurgimento de bandos armados.


na América do Sul

Lampião (Virgulino Ferreira da Silva) e Maria Bonita (Maria Gomes de Oliveira) - o mais temido casal de salteadores Sertanejos.
Os Reis do Cangaço, espalharam o terror por aldeias e fazendas, através de oito dos 26 estados Unidos do Brasil.
Inseparáveis, acabaram em 1938, mortos a tiro, por uma brigada policial, durante um ataque à gruta onde se recolhiam.

na América do Norte

Bonnie (Paker) and Clyde (Barrow) - o mais famoso casal de assaltantes dos Estados Unidos da América do Norte.
A parelha de gangsters texanos, dominou os tops do crime violento, assaltando bancos e estações de serviço, através de alguns dos 52 estados dos EUA.
Também eles viveram e morreram juntos, abatidos a tiro por uma brigada de polícia, em 1934, dentro do automóvel onde se abrigaram.

quarta-feira, novembro 28

Cuidado com eles

Clik para ver

Marabuntas(*) do caneco!

Os cinco caramelos, amigos e associados do Pessoal da Porcalhota, mais conhecidos pelos AMIS, são imbatíveis, a comer, a beber e a falar. Agora, a trabalhar... tá quieto!!!

É difícil arranjar quem os vença, no cumprimento destas nobres actividades, que muitos filósofos consideram, essenciais ao saudável desenvolvimento das sociedades contemporâneas, incluindo a SFRAA.


Sendo assim, não é de admirar que, na última reunião mensal, os AMIS, depois de rapar tudo o que havia no tacho da Caldeirada, aperitivos, acessórios e etc., atiraram-se aos Biscoitos do Cão (clik no quadro azul da foto, para comprovar).
Coitada da cadela, "A Bolota", tão bem educada, ficou a olhar sem dizer nada, nem um latido, certamente pensando:
- Dassss!!! Não há pai para estes gajos. Marcha tudo!

(*)
temíveis formigas de África e do Amazonas; un "regimento" delas é capaz de devorar um cavalo...

Restauradores


Admirável!
O resultado do trabalho de restauração no interior da Capela de Porto Salvo.

terça-feira, novembro 27

Postal do Tejo s/n


A florescência dos cactos "Aloe Vera" do Miradouro dos Moinhos do Monsanto.

É um sinal da chegada iminente do frio Inverno, a Lisboa.

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segunda-feira, novembro 26

da Porcalhota 1912


O "Pessoal" de regresso à Porcalhota, ou às coisas da Porcalhota.
Com uma fotografia de J. Benoliel, recolhida no Arquivo CM Lisboa.

Retrata um grupo(*) de jeitosos Yuppies (young urban professionals) sentados no túnel, que até parece que estão à espera do Metropolitano - que haveria de chegar aqui à Falagueira, quase 100 anos depois disto.

(*)
O Ministro do Interior (3º Governo Republicano), Dr. Silvestre Falcão e os médicos delegados de saúde (Instituto Câmara Pestana) e membros da Comissão de análise da qualidade da água para Lisboa, verificando o lugar de infiltrações no interior do Aqueduto das Águas Livres, em 1912, na Falagueira.

domingo, novembro 25

Arquitecturas 52


Para imagem de um Domingo, fica bem uma Igreja.

A de Nossa Senhora da Piedade, em Leceia (Oeiras).

sábado, novembro 24

Bom Dia


Hoje até podia ser um bom dia,
pois. Lá fora,
o tempo confirma o adágio
- é um Sábado com Sol;
mas, a coisa
para mim está um bocado enevoada
- Pessoal,
acho que fui apanhado pela gripe.

sexta-feira, novembro 23

Fim de Semana 104


Olha, olha Já estamos outra vez à beira do fim de outra semana.
Parece que, nesta época, daqui até ao fim do ano, os dias correm.
Ou escorrem, como a areia da praia, por entre as frestas do tempo.
Bom, vou andando, mas não vou embora; vou ficar em casa a passar

mais um BOM FIM DE SEMANA!

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quinta-feira, novembro 22

Porque


hoje é quinta-feira!

"Diz a enciclopédia que
é o Quinto Dia da semana, seguindo a quarta-feira e precedendo a sexta-feira"
Só que, isto não é verdade em todo o mundo, mas apenas para quem falar,

  • Grego (Πέμπη);
  • Hebraico (.....)
  • Português (Quinta-feira);
  • Para os muitos milhões que falam Chinês (xīng qī sì) - é o Quarto Dia.
  • Para os vizinhos que usam o Japonês (Mokuyôbi) - é o Dia da Árvore.
  • Para o Bicho do Pessoal da Porcalhota (hojékié..!) - é o Dia Sexual.

Os povos de origem Anglo-Saxónica, dizem que este é o Dia de Thor (Deus do Trovão)

  • Inglês (Thursday)
  • Dinamarquês (Torsdag)
  • Holandês (Donderdag)
  • Sueco (Torsdag)
  • Alemão (Donnerstag)

As línguas de raiz Latina (salvo Português), referem-se ao Dia de Júpiter (Deus do Dia)

  • Castelhano (Jueves)
  • Esperanto (ĵaŭdo)
  • Francês (Jeudi)
  • Catalão (Dijous)
  • Romeno (Joi)
  • Italiano (Giovedì)
  • Galego (Xoves)

quarta-feira, novembro 21

a Caldeirada


E eu a vê-los passar..?

Ahhh! Não. Eu hoje, não vou ficar a ver navios!
Vou mas é apanhar o barco para a Outra Banda, (Marisol) onde se vai realizar mais um encontro, almoço (Caldeirada), convívio, lanche, confraternização, jantar, que é a reunião mensal dos Cinco (AMIS) Antigos Malukos da Infante Santo.

terça-feira, novembro 20

Arquitecturas 51


Matriz do Salvador das Alcáçovas, Alentejo.
Um excepcional modelo de arquitectura religiosa do sec. XVI, construida sobre a primordial Capela do antigo Castelo.

Postal de Lisboa 19


Uma vista (muito mal vista) quase nocturna, do Rossio ou Praça D. Pedro IV.
Captada (nem sei como) no final de mais um passeio pela Lisboa cultural;
Desta feita, um circuito de comes-e-bebes pelas tasquinhas de petiscos da Baixa:

começamos, à saída da sessão da tarde na Cinemateca, por um aperitivo - um Pirata, na casa com mesmo nome, na Praça dos Restauradores;

mais abaixo, à esquina da velha Estação do Rossio, um extrator de fumos lança para o ar frio do fim de tarde, o delicioso aroma de bifanas fritas, bem temperadas; ora bom, saltam da frigideira da montra directamente para o pão, as bifanas quentinhas e a escorrer molho como convém; para mim, é um copinho de vinho branco que ajuda a cortar a gordura;

mais uma voltinha pelas redondezas e... não consigo resistir ao apelo das sandes de ovo com salsicha, que o empregado acaba de colocar na montra daquela tasquinha nas Portas de Santo Antão, junto à Sede do SLB; não é tarde nem é cedo - marcha uma sandocha e uma imperial;

pronto, está hora de ir embora, daqui nada é hora de jantar; de caminho, uma paragem na Tasca do Eduardinho para beber uma Ginjinha e comprar um uma garrafa de litro de "A SEM RIVAL" para casa;

à passagem pelo Largo de S. Domingos, constatamos que a porta de "A GINGINHA" (onde o antigo cartaz anuncia LICOR PRODUZIDO COM O PROPRIO FRUTO / PREMIADA COM AS MAIS ALTAS RECOMPENSAS / NAS EXPOSIÇÕES EM QUE TEM PARTICIPADO) se encontra fechada; pasme-se, foi encerrada pelos senhores da ASAE!

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segunda-feira, novembro 19

Carta de passeante 6


OITAVO - "O CHIADO"

Para um vulgar Domingo de Novembro, sem história, acho que o fim da tarde no Chiado, hoje até está bastante movimentado.
Na esplanada da Brasileira, há casais de todas as cores, saboreando o café nos derradeiros minutos de sol, em companhia dos seus amores.

Turistas falando outras línguas, fotografam-se mutuamente, subindo e descendo os degraus da escadaria da Igreja do Loreto.
Aos pés da estátua de Camões, há um improvisado coreto, onde tocam em concerto, os trombones, flautas, pífaros, fagotes e clarinetes da Banda da Guarda Nacional Republicana.
Um aglomerado de gente parou para escutar a “Cavalaria Rusticana” interrompendo por alguns minutos, o entusiasmo das compras para o Natal que se avizinha.

No largo, o homem das castanhas, com o seu avental de sarapilheira, lança uma mão cheia de sal para dentro do fogareiro – saltam as fagulhas das brasas espicaçadas.
A fumarada do assador, que contrasta com o azul-escuro do céu de fim do dia sem nuvens, enche o ar com recordações de aromas de outros Outonos distantes.
Uma aparelhagem sonora, arrasta uma cassete com uma cantiga brasileira de outros tempos: "Quem te ensinou a nadar? Foi o peixinho do mar; foi, foi marinheiro; foi os peixinho do mar..."

Na soleira de uma entrada da casa da "Sorte Grande", um cantor toca viola só para alegrar a gente - diz ele, que não precisa de esmola.
No passeio em frente, um artista de circo lança pelos ares as flâmulas do fogo vivo, que arde na ponta dos seus malabares.
Até uma bailarina de barriga nua, improvisa uma dança e rodopia no meio da rua, agitando o ventre e uma pandeireta.

A Livraria Bertrand está cheia a deitar por fora – há novidades: a última aventura do Harry Potter e um novo romance do Miguel Sousa Tavares.
Ali ao lado, num banquinho de lona sentado, o velho da concertina toca uma música há muito esquecida, pois desafina.

Com a bengala numa mão e na outra, o desgastado cofrezinho de madeira fechado a cadeado, um ceguinho encostado à parede, faz o seu apelo à solidariedade.
À porta da igreja, entoando uma espécie de lamúria, os imigrados Romenos na sua triste penúria, estendem a mão à caridade.

Abafado pelo toque dos sinos da Igreja do Sacramento ouve-se o tradicional pregão: “Quentes e boas! Dois euros, uma dúzia!” – até nem estão caras…
Os fiéis, à saída da concorrida missa da tarde, reconfortados espiritualmente, compram castanhas para aquecer as mãos e aconchegar o estômago, fazendo jus ao adágio “mens sana in corpore sano”.

E EU - já que vou por aqui, aproveito para cumprimentar o Pessoa. Dei-lhe uma palmadinha no bronze da perna. Senti de imediato a inspiração e... invadido pela poesia, escrevi:

Aqui estou eu, mais o meu pessoal,
no Chiado, ao balcão da Brasileira.
A fechar o fim-de-semana cultural,
vou beber um cafezinho à maneira.

domingo, novembro 18

Lisboa cultural 2

S Pedro Alcantara

Fim de semana fora do comum.
Extraordinários, os paineis de azulejo da Capela do Instituto de S. Pedro de Alcântara.
Esta pequena igreja, no Bairro Alto, só está aberta ao público em ocasiões muito especiais.
Aconteceu neste Domingo às 5h da tarde.
Aceitámos o convite para um Concerto (música sacra, sec. XVI e XVII) pelo GRUPO VOCAL OLISIPO.
Foi giro. Que diferente (muito) de um Concerto no Pavilhão Atlântico.

Nota:
o evento de hoje na Igreja, tinha mais espectadores do que ontem o cinema do Palácio Foz. O próximo concerto será na Igreja de São Roque com a ORQUESTRA DOS JOVENS MÚSICOS GULBENKIAN.

Fim do Mundo 1524


Junho de 1523 - os Astrólogos calcularam com precisão:

e anunciaram o Fim do Mundo, apontando o dia 1 de Fevereiro de 1524, para Início do Fim, que viria pela água e teria lugar em LONDRES.
Os sábios não explicaram porque razão é que esta cidade seria privilegiada em relação ao DILÚVIO, mas também ninguém perguntou.

O resultado foi espectacular:
Um Padre de S. Bartolomeu construiu uma fortaleza onde armazenou água e comida para dois meses de espera. Entretanto, 20.000 pessoas abandonaram as suas casas.

Quando nada aconteceu, refizeram-se os cálculos e a coisa foi adiada para cem anos mais tarde.

O curioso disto,
é que, hoje, passados quase 500 anos, ainda há 30 malucos encafuadas numa gruta, algures na Rússia, à espera do Fim, seguindo as orientações do Padre Piotr (mentor de uma Seita pró-Ortodoxa), entretanto detido para exames psiquiátricos.

sábado, novembro 17

Lisboa cultural 1

Cinemateca

Lisboa, Praça dos Restauradores, Palácio Foz.
Porta junto ao renovado Elevador da Glória.
Lá dentro, um belo e confortável auditório.
No palco pode acontecer teatro, canto ou cinema.
Nas salas anexas, há um pequeno Museu do Cinema.
Podem ver e mexer nas máquinas e aparelhos dos primórdios das imagens animadas.
Aos Sábados (15H) a Cinemateca Nacional faz sessões de cinema para a criançada.
Hoje fomos ver "A Fábrica de Chocolate" - um belo filme de 2005 - o bilhete custa 1 €uro.

Nota:
havia muito poucos espectadores (talvez uns 30); por isso a responsável da "Cinemateca Júnior no Palácio Foz" pediu a todos os presentes o favor de ajudar a divulgar estes eventos. Aqui fica a
ideia...

Postal do Tejo 30


Chuva! Prometem os "expertos".

As previsões meteorológicas, anunciam muita chuva aqui para o cantinho, a partir deste fim-de-semana.
Será que vão acertar, na previsão? É provável..!

A crer nesta imagem de Sábado à tarde, as nuvens, que há muitos meses andavam arredadas da nossa costa, começaram a chegar a Lisboa.

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sexta-feira, novembro 16

Fim de Semana 103


Sol-pôr no portal do Monte da Cabeça Gorda.

Imagem do fim-de-semana da semana passada, passado na vila das Alcávovas, bem lá no meio do Alentejo.
Era bom se este próximo fosse, como o anterior, um

BOM FIM DE SEMANA!

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quinta-feira, novembro 15

TV Cabos



Parece que houve um gajo que se chateou com a programação da TV e... lá vai disto - espatifou o aparelho e atirou com ele ao mar.
resultado:
a TV Cabo ficou sem o cliente.

o cliente da TV ficou sem cabos.

ao fim e ao cabo:
MAU - piorou o ambiente na raia.
MAU - aumentou o lixo espalhado aí pelo chão.
BOM - há menos um aparelho consumidor de energia electrica.
BOM - cresceu a raiva e o número dos clientes lixados com a TV Cabo.

Morte da Medusa


Ultimamente tenho deparado com montes de irritantes Alforrecas (Medusas ou Águas-Vivas) esbardanhadas ao longo das praias do Tejo.

Dá ideia que temos de volta o velho Perseu (o da mitologia grega) que, empenhado em acabar com a raça, anda por aí ao ataque, desvairado, a ceifar nas gajas, quer dizer, nas Medusas:

Medusa - uma das três irmãs Górgonas, filhas das divindades marinhas Fórcis e Ceto.
Dona de extrema beleza, era tão debochada, que a deusa Atena, irritada, transformou os seus cabelos em serpentes.
Ao contrário das demais divindades, Medusa não era imortal. Era mortal e mortífera... a tal ponto que, tanto os homens como os deuses, temiam os seus poderes extraordinários:

  • mesmo morta podia petrificar quem olhasse para os seus olhos.
  • o seu sangue tinha o dom de matar e ressuscitar pessoas.
  • uma só mecha do seu cabelo afugentava até um exército.

A lenda diz que as malucas das Górgonas habitavam no país das Hespérides, para os lados do sol-poente, no extremo Ocidental - Ah!!! Pois claro, isso devia ser mais ou menos aqui para as nossas bandas da Lusitânia.

quarta-feira, novembro 14

Postal do Tejo 29



reflexos do sol poente;
orla molhada do areal;
tarde de Outono quente;
uma praia, na marginal;

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terça-feira, novembro 13

em Alcochete


«NO TOURO, A CORAGEM E A ALEGRIA»
(É o que diz na base da estátua de bronze de Sérgio Stikinni, 1989)

«NO PORCO, O PERNIL E O LOMBO RECHEADO COM FARINHEIRA»
(É o que diz na lista do restaurante BARRETE VERDE, de João Rosa)

segunda-feira, novembro 12

VOU RECLAMAR!!!!!!!!


TAMBÉM QUERO!!!
  • O Estado português financia a realização de Abortos nas Clínicas e Hospotais Públicos, para que diminuam os nascimentos de crianças não desejadas.
  • O Governo criou um novo subsídio pré-natal, de Abono de Família, para incentivar as famílias a terem mais filhos e contribuir para o aumento da natalidade.
  • Agora, o Governo deste (nosso) país vai pagar as operações para instalação de Bandas Gástricas nos gordos, para os ajudar a ficar magrinhos.
  • Eu vou exigir ao Estado um subsídio de alimentação para comprar mais comida e uns frascos de vitaminas, para me ajudar a ficar mais gordinho.

Eu como muito. Bastante. Cada vez mais.
No entanto, estou cada vez mais na mesma, isto é, magro. Por isso, acho que ainda não como o suficiente para engordar, pelo menos um bocadinho - não consigo passar dos miseráveis 70 quilos.
Quero, tenho direito a um subsídio, para comer mais e melhor.

domingo, novembro 11

ainda no Alentejo


Voltinha de domingo - o fotociclista pelas estradões de terra batida dos arredores de Alcáçovas.
Nesta vista, sobressaem as duas Torres da Igreja Matriz e as Quatro Torres, da Casa do Mestre João Núncio.

sábado, novembro 10

Arquitecturas 50


Um velho forno a lenha, de pedra e cal, que ainda hoje se utiliza para cozer o tradicional pão - Casqueiro Alentejano.

Uma moderna parede de alvenaria, que corta o vento e enquadra a paisagem do montado na grande janela rasgada a sul. Também suporta a chaminé da churrrasqueira.

sexta-feira, novembro 9

Fim de Semana 102

Aqui vamos nós,
deixando a Praia das Maçãs com o pôr-do-sol a seguir-nos no retrovisor do carro, a caminho do Alentejo, onde nos espera um monte de gente amiga para jantar num Monte.
O Quim, também vai lá estar, para festejar o meio século de um amigo comum, nas Alcáçovas.
Terra onde há 500 e tal anos, El-Rei D. Afonso V de Portugal e os Reis Católicos de Castela, assinaram um Tratado no qual a Rainha de Portugal, Infanta Joana de Castela, mais conhecida pela Joana Beltraneja, abdicava da pretensão à sucessão do trono de Castela.
Mas o que interessa é que vamos, comer, beber, dançar, beber, conversar, beber, cantar, beber, rir, beber... e dormir por lá, em mais um BOM FIM DE SEMANA!

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Espraiar


fotografei sem pedir autorização.
ontem, ao fim da tarde, este casal,
na areia da praia em passeio banal;
agora, publico, sem saber quem são.
Porquê?
- Ora gaita! Não sei, mas acho que, quando a gente não tem mais nada que fazer... acontece.

quinta-feira, novembro 8

Idade da Pedra 2


O Período Mesolítico
decorreu algures (talvez há 12.000 anos) entre o período Paleolítico e o período Neolítico - é o que dizem os historiadores que se dedicam a estudar a história da humanidade antes da história, quer dizer a Pré-história.
  • Litos = Pedra
  • Meso = Meio
  • Paleo = Antigo
  • Neo = Novo

o Submarino

Rio Tejo

Não se vê!.. mas está lá. Quer dizer, lá em baixo.

Debaixo de água, submerso, lá vai ele, o nosso velhinho submarino "Barracuda" arrastando-se lentamente pelos fundões do estuário do Tejo, rangendo as juntas, em mais um exercício para soltar a ferrugem dos rebites e para formação de marinheiros.

quarta-feira, novembro 7

Idade da Pedra 3


Período da Pedra Polida (ou Neolítico).

Marcou o final dos tempos pré-históricos que precedeu a Idade dos Metais (do Bronze e do Ferro) e a invenção da Escrita.

terça-feira, novembro 6

Baleias


Baleal - Já foi uma ilha, tal como Peniche, há uns 500 anos atrás.

Era então o lugar onde os pescadores de Atouguia da Baleia faziam o desmanche (cortar e talhar em postas) das Baleias que eram caçadas, quando na sua migração anual, passavam no estreito demarcado pelas 3 ilhas: Peniche, Baleal e Berlenga.

segunda-feira, novembro 5

Arquitecturas 49


Fortaleza de Peniche.


No reinado dos Filipes (de Espanha e Portugal), o Conde de Atouguia, Peniche e Berlengas, D. Afonso de Ataíde, iniciou esta construção em prol da defesa contra a pirataria que atacava a ínsula.

Desde os primórdios da civilização ibérica que, por aqui passavam muitos navios, vindos do porto de Tauria (Atouguia) onde carregavam:

Vinho, sal, laranjas, cidras, pêras, uvas e figos e ainda grandes quantidades de alhos, cebolas, melões, hortaliças e outras mercadorias. Havia também muitos barcos a pescar que traziam à terra grande proveito.

O progressivo assoreamento desta baía, fez com que D. Duarte mandasse realizar grandes obras no porto de Atouguia para tentar recuperá-lo, conseguindo que algumas embarcações aí pudessem chegar.

Como muitos barcos se perdiam devido às más condições do porto, esse rei, ordenou que se instalassem conhecedores e experientes pilotos na Ilha de Peniche, para auxiliarem a navegação que demandasse o porto de Atouguia.

A faina piscatória, já se encontrava muito concentrada na ilha de Peniche, vai agora instalar-se totalmente lá, ficando toda a antiga baía de Atouguia entregue às aves migratórias, que se aproveitavam da muita comida que esses pântanos produziam em grandes quantidades.

(excertos de uma interessante História de Atouguia da Baleia)

domingo, novembro 4

tudo bom


Passeio pela marginal (Caxias) no fim do dia, de um grande fim-de-semana em grande:

Sol - aberto, bem quentinho.
Mar - manso, bom para nadar.
Tempo - quente, sem vento.

Na praia, tudo bom para despir a roupa, descobrir o corpo, regenerar a pele e repor as energias.
Que sorte, para o pessoal aqui deste cantinho à beira-mar.
O clima, parece que foi abençoado, ao contrário do resto da Europa (e não só) parece feito à medida.

Meditando..
Estas pequenas coisas boas, com que este povo é agraciado, devem ser uma espécie de prémio de consolação, para compensar as, cada vez maiores, dificuldades que se apresentam no dia-a-dia da vida do povinho, que sobrevive aqui no cú da europa.

sexta-feira, novembro 2

Fim de Semana 101


Já agora, vou-me embora! Fiquem com o grande

BOM FIM DE SEMANA!!!

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Um Defunto


Só ontem, porque passei de bicicleta, é que dei conta de um discreto e estranho monumento, em que quase ninguém repara, no passeio da Marginal em Paço-de-Arcos.
A razão histórica da sua existência, está gravada no monolito, em inglês:

Sacred to the Memory of CONWAY SHIPLEY, Esq. late Captain of His Britannic Majesty’s Ship La Nymphe, who was killed in an attempt to cut an enemy’s vessel out of the Tagus, on the 22d of April, 1808, aged 25 Years.
Circumstances, which human wisdom could not foresee, nor any exertion of human courage obviate, rendered the attempt unsuccessful, and closed the short but distinguished career of the Gallant Leader of it. Etc., etc.


Em 22 de Abril de 1808, um grupo de marinheiros ingleses do escaler HMS "La Nymphe" levou a cabo uma operação nocturna para capturar o bergantim "Gaivota do Mar" que se encontrava fundeado no Tejo, em Belém, sob o comando dos franceses.
Comandava o assalto, o capitão Conway Shipley, de 25 anos, que teve azar; levou com um balázio e caiu ao rio, quando trepava para o convés do Gaivota.
O corpo deu à costa aqui na Praia de Paço-de-Arcos, passados alguns dias do golpe frustrado.

Pergunta-se: "Mas o que é que nós temos a ver com isso?"

quinta-feira, novembro 1

Todavia


Enfim, primeiro de Novembro.
A partir de hoje (de Novembro a Abril) é permitido andar de bicicleta no Passeio Marginal de Oeiras - desde a praia de Sto. Amaro até à da Torre.

Logo no primeiro dia, fiz questão de utilizar o percurso, para descontentamento de alguns "pedestres" que deixavam transparecer no olhar e na expressão, uma certa vontade contida, de embirrar com a presença das bicicletas.
Mas, não havia nada para dizer.

No entanto, todavia, contudo, apesar disso, reconheço que nesta bela tarde de tempo quente, havia gente a mais naquele passeio à beira-mar, para se poder circular de bicicleta em segurança. O passeio não é muito largo. Era forçoso rodar devagar, mesmo muito devagar e com muita atenção aos putos. Por isso desisti...