Fim de Semana 134

O estranho verão da Praia-das-Maças.

A misteriosa Serra de Sintra é uma fronteira entre dois climas.
À medida que se desce a encosta Oeste do "Monte da Lua", em direcção ao Litoral, sente-se perfeitamente a baixa na temperatura do ar.
No pico do Verão, é normal, durante o dia, uma diferença 10ºC em relação ao resto do país - quanto mais calor estiver no interior, mais fresco se sente nestes lugares da Praia-das-Maçãs, Azenhas-do-Mar, Fontanelas, Almoçageme, etc.
Durante todo o dia, o Sol não consegue romper o capacete de neblina que, vindo do Mar, se mantem colado na encosta Oeste da Serra.

Um exemplo, que fixei nesta imagem de um dia desta semana, em que o nascer do sol, aqui na praia, ocorreu quase sempre entre as 7 e as 8 horas da tarde, alguns minutos antes do ocaso.
Por isso, esta pode ser a sugestão da semana, para um BOM e fresquinho FIM DE SEMANA!

O Pacheco

Pormenores do baixo-relevo da entrada do palácio da Quinta do Senhor da Serra, em Belas.

Rezam as crónicas que foi propriedade de Diogo Lopes Pacheco, até ao triste dia em que ele se armou em mau e foi, com os outros dois malandros, a Coimbra despachar a Inês e dar cabo da vida ao Pedro.

Uma sugestão para o (re)encontro dos nossos actuais Pedro e Inês - papam meia dúzia de "fôfos", bebem um "moscatel" e dão um passeio pela histórica vila de Belas.

Depois, contam como foi... para animar aqui o "blog", enquanto eu vou de férias, ainda sem a Internet móvel.

Bom Dia 23

O tempo, a partir de agora, é de praia.

Daqui a pouco, começa a invasão dos banhistas - é Domingo.

PS
Esqueci-me de publicar a Sugestão da Semana que convidadva o Pessoal para um evento especial que aconteceria ontem. Já passou o Solstíco, mas vale a pena ficarem a saber o seguinte:

O Centro Ciência Viva do Alviela, nos Olhos de Água, nascentes do Alviela, comemora no Sábado, dia 21, o Solstício de Verão.
O dia mais longo do ano vai ser assinalado no CCV Alviela com a recriação da célebre experiência de Eratóstenes, que permitiu a este sábio grego calcular o perímetro da Terra com uma precisão incrível há mais de 2000 anos.
Das 10h às 15h serão realizadas medições relacionadas com a trajectória solar um pouco por todo o país, permitindo determinar a dimensão do planeta em que vivemos.
Venha conhecer o CARSOSCÓPIO participando nesta actividade científica gratuita e antes ou depois, aproveite para se refrescar na praia fluvial na impoluta nascente do Alviela.

Fim de Semana 133

Não me lembro se já tinha publicado esta foto.
Talvez sim, mas não importa - é gira de (re)ver - gosto muito deste local e vem mesmo a propósito do tal "Achamento do Brasil" que fui ver ao teatro:

O senhor Cabral e mais a sua equipa de navegadores achadores profissionais, andavam por aí a correr o mundo à toa, até que...
um belo dia, fartos de olhar para baixo, para o Mar, onde não achavam nada, nem ao menos uma beata, eles levantaram os olhos e...
foi então que acharam a "Terra de Vera Cruz", assim a modos que como quem acha uma moeda no chão!
Mas, se eles acharam, pergunto: "quem terá sido o grande desleixado que perdeu tamanha e tão bela terra"?

BEM, ESQUEÇAM ISSO, O SOLSTÍCIO ESTÁ AÍ A CHEGAR E VAI SER BEM QUENTINHO,
IDEAL PARA UM BOM FIM DE SEMANA!!!

Muito melhor

Olhem bem para este sorriso aberto!

Uma alegria assim, é uma maravilha!

Até parece que o gajinho, está (ainda) melhor do que antes:

..e vai voltar, não tarda nada, mais elegante, mais bem disposto, mais alegre, com mais vontade de viver, de conviver, de comer e beber para repôr os níveis saudáveis e aconselháveis do colesterol, glóbulos vermelhos, brancos, plaquetas e gordurinhas que entretanto perdeu. Vamos já pensar na festa do regresso do Kim às lides sociais.

Achamento do Brasil

Ontem, ainda sonolento e cheio de sede,

consegui chegar a tempo para assistir ao espectáculo de encerramento do ano lectivo da turma dos finalistas do 1º ciclo (4º ano) de Valejas.

Uma bela encenação de teatro ("O Achamento do Brasil", danças, coros, declamação) musical ao melhor estilo Gil Viente / La Féria.

E no fim, uma espécie de Queima das Fitas, com entrega do Livro de Curso e tudo.

O nosso Bilo Miguel já vai para o 5º ano.

Depois da Festa

Lá conseguimos despachar 5 de Arinto e mais outras 5 extra de Moscatel Branco.
Depois,

de um pequeno almoço com um litro e meio de água fresquinha da fonte, agora, sabia bem era uma Canjinha, mas como não temos, proponho uma paragem em Almeirim para uma Sopinha da Pedra...

Antes da Festa

Ora bem, a Ortiga é já ali.

Vamos lá despachar as garrafinhas do Arinto "Chão do Prado".

Será que marcham as seis?

Bom Dia 22

Já está no gelo o Espumante (6 garrafas de Arinto de Bucelas) para o regar o almoço mensal dos "Novos Reformados".
Desta feita, será na Ortiga, que vamos (os 5) gastar os nossos Subsídios de Férias, no habitual ajuntamento de comes-e-bebes da terceira terça-feira de cada mês.
O desafio começa, com os aperitivos do Manuel das Cabras, à mesa do restaurante "O KABRAS" e depois, logo se vê.!?

Observação
Já sei que, há por aí alguém que agora me vai chamar chulo, inútil e alcunhas muito piores, reclamando, por eu andar na boa vida à custa dos trabalhadores activos que estão a descontar (só) para mim.

• gostava de perceber porque é que só para mim é que esses alguns se sentem incomodados, em contribuir?
• não se chateiam por descontar para uns quantos fdps que acumulam Super-Reformas concedidas(?) ao fim de poucos anos de belos empregos?
• porque será que só eu não tenho direito a uma Reforma normalzinha, como tantos outros?
  aos 60 anos (menos uns mesitos) recebo uma pensão de reforma por velhice, normalmente calculada em função de 40 anos ininterruptos de descontos sobre o meu ordenado.
• porque será que isto chateia tanto alguns detratores que às vezes aqui vêm desabafar, mandar bocas?
• será pelo facto de eu dizer aqui que gosto de viver assim? que aprecio a vida mais ou menos livre enquanto ainda o posso fazer? porque digo que é bom fazer o que gosto, enquanto me dá gozo, enquanto posso saborear os bons momentos - cada dia mais raros?
• será porque me sinto e aqui o declaro satisfeito com o que tenho e não quero mais?
• limito-me a adaptar a minha actividade à relação "custa de vida / rendimento mensal" - TÃO SIMPLES COMO ISSO.

Não percebo porquê tanta raiva?
Se me derem uma boa razão, eu não volto a escrever aqui, coisas sobre mim.

Brevemente

num qualquer local perto de nós,
ele estará aí outra vez, em forma, pronto para continuar a captar e a descrever as imagens e as coisas da vida, com aquele seu jeitinho peculiar.
Parece que o mais difícil e mais doloroso, já está ultrapassado. Mais dia menos dia, ele volta ao filme das nossas vidas.

Mas, agora cuidado Kim, quando se olha através do ecrâ da câmara de vídeo (ou de filmar) não se consegue ver o chão onde se põe os pés - por isso é que o Manoel de Oliveira utiliza muitas vezes a câmara fixa, para poupar os operadores de câmara.

Fim de Semana 132

..e que mais se pode querer(*) nos difíceis tempos que correm?
Um Bom FIM-DE-SEMANA!!!

• A Selecção Nacional de FUTEBOL, apurada para os quartos de final do Euro 2008.
• Acabou a paralização/bloqueio/contestação dos camionistas portugueses.
• O transporte rodoviário de mercadorias voltou à normalidade, no país.
• Já há novamente combustível, com fartura, para abastecer os automóveis.
• Os dias são longos; o céu é mais azul; o calor aperta; as noites são quentes;
• O Verão ameaça: vai chegar e parece que vem para ficar até ao Outono.
• Os pescadores voltaram à faina, para trazer aos arraiais populares, a indispensável SARDINHA, vivinha-da-costa.
• Para as localidades que têm como Padroeiro o Santo António, este FIM-DE-SEMANA vai ser maior!
• Para o Kim, a SOLIDARIEDADE do PESSOAL; um abraço, pouco apertado para não doer e as melhoras!

(*) Até vou receber o meu primeiro subsídio de férias de reformado.

Ribeira da Porcalhota

Vésperas do Santo António,

na Porcalhota, esta tarde, o calor já faz com que estes dois (um está submerso) miúdos aproveitem até este pequeno charco na porção da Ribeira da Porcalhota que não foi ainda canalizada em percurso subterrâneo.

Este local, Parque de Actividades Radicais da Amadora, no meu tempo de puto, ficava dentro da Quinta das Águas, onde era difícil e, segundo a voz do povo miúdo daquele tempo, até perigoso entrar.

Da Fonte 249

No Rio Reno, em Genebra na Suiça, há uma fonte igual a esta do Tejo em Lisboa, Portugal.

Os portugueses hoje não esqueceram a crise:

A escassez de combustível - as longas filas em direcção às estações de serviço que ainda têm ombustível, para conseguir encher o depósito do automóvel a pensar na voltinha do fim-de-semana prolongado que aí vem.
A escassez de produtos frescos - que se anuncia para breve, nos supermercados, em virtude do bloqueio de protesto dos transportadores rodoviários nacionais, contra o imparável aumento do preço dos combustíveis.
O descontentamento que fez sair à rua em manifestação, centenas de milhar de trabalhadores em Lisboa e não só, protestando contra as crescentes dificuldades no emprego.

Os portugueses hoje fizeram intervalo na crise:

Abriram uma vávula de escape - para libertar alguma pressão das preocupações da vida diária dos últimos tempos.
Ainda bem, estas coisas também fazem parte do método de sobrevivência.

Arquitectura dos Godos

Porta Manuelina da Igreja do Convento (Godo) de S. Félix

Os monges, os frades e depois as freiras, cuidaram das hortas, aqui em redor, no fecundo Vale de Chelas, desde que os Visigodos tomaram conta do sítio, no século VII.
Ainda este País não era país, nem Lisboa era cidade e muito antes do Sr. Eng. Pinto de Sousa ser engenheiro e chefiar o Governo que decidiu fazer uma nova Ponte sobre o Tejo, a começar exactamente aqui, em Chelas e terminar no princípio do grande deserto que fica na outra-banda.

Uma dica para o pessoal, mais antigo:
o tempo de Serviço Militar Obrigatório, por enquanto, ainda conta (como tempo de trabalho) para efeitos de Reforma. Basta ir aqui aos Claustros deste Convento pedir a Certidão.

Bom Dia 21

Aqui transmito, para os amigos de "aquém-mar", um pedido de um amigo Poeta-Advogado de "além-mar", que gostava de conhecer mais alguma coisa, acerca das sua origens (genealógicas) remotas:

Amigo,
no seu Blog foi publicada minha biografia e uma pessoa fez referência a um tio seu que veio para o Brasil. Gostaria que ele idicasse a data, teria sido 1850 ou 1950?
Meu bisavô era Português,
o nome dele era João da Rosa, mas não consigo saber de que região, veio para o Brasil. Se for possivel colocar-me em contato com essa pessoa passando meu email,
atenciosamente,
Mário Osny Rosa

Fim de Semana 131

O tempo está de feição para um BOM FIM DE SEMANA!

Sugestão da semana

Boa oportunidade para variar e NÃO ir ao Algarve, fazendo um desvio ao interior para conhecer a região de infância do amigo Marcelo (O.R.) do Pessoal da Pocalhota, percorrendo a
Rota do Contrabando
"Um passeio pedestre através de um vale mítico, junto ao Tejo fronteiriço, outrora encruzilhada de caminhos do contrabando. O Vale Feitoso, onde vai decorrer o passeio, é uma porta de entrada para as serranias fragosas da aldeia típica de Penha Garcia".

- 6 a 8 de Junho
- 1 (ou 2) noites APA, desde €34,00 / por participante
- Percurso pedestre “A pé, a cavalo ou de Burro por trilhos do Vale Feitoso”
- 1 Almoço, incluído na actividade.
- Organização http://www.naturtejo.com/

(marcados a verde, os que conhecemos bem; o que mais gostamos, sem
dúvida, é o "Tryp".

Coisas de vizinhos

Porque a 5ª feira, continua a ser o meu o dia sexual, decidi escrever uma

Carta (em papel reciclado) à minha vizinha

Sra. Residente
do Nº “n” da Trav. Afredo Keil, na Praia das Maçãs

Não preciso (por enquanto) invocar nenhum artigo do Código Civil Português para, mais uma vez – e será a última – lhe pedir para remover o tubo vertical de descarga das águas pluviais do telhado da casa onde habita, que mandou fixar na parede exterior (empena) poente da vivenda contígua, nº “n+1”, sem ter pedido autorização ao seu proprietário nem ter dado qualquer satisfação aos residentes.
Por uma série de razões, óbvias, deve a Sra. mandar proceder à recolocação do tubo referido, se assim o entender, na parede exterior, empena poente da casa onde reside, fazendo desse modo o escoamento em direcção à sargeta que se encontra mais próxima.
Caso decida não atender, com a maior brevidade possível, a este pedido de um seu vizinho (não proprietário) que se considera incomodado enquanto utente, ainda que esporádico da vivenda nº 21, informo que irei aconselhar o proprietário da referida residência a tomar atitude bem mais adequada à total falta de consideração e falta de respeito (era para dizer também, sobranceria, mas fica para mais tarde) que a senhora, tem manisfestado para com os seus mais próximos vizinhos.

A bem das cordiais relações de vizinhança,
Praia das Maçãs, 5 de Junho de 2008
Luis Martins

Cliente Clix

Aqui há tempos, a ONI vendeu à SONAE um grupo de clientes de "ADSL+Telefone".

Os clientes especiais (menos importantes ?), entre os quais eu me encontrava, desde que me reformei e deixei de pertencer aos quadros da empresa proprietária de uma Rede de comunicações de Fibra Óptica também utilizada pelos serviços da ONI.

Há quase um mês, recebi o postal/panfleto que aqui vêm.
Tenho medido a velocidade do meu serviço ADSL e (surpresa) continua nos 512Kb.
Hoje tentei fazer a pergunta (que se pode ler na imagem) a um serviço CLIX..!?

Resposta? Será que merece? Vale a pena(?) aguardar...

Confraria da Porcalhota

Este "post" precisa ainda de ser escrito:

É dedicado a um grupo de Amigos da Sociedade Filarmónica (SFRAA) e da Porcalhota em geral, representantes da Geração que se seguiu à minha.
Devido às franjas de contemporaniedade e sobreposição de locais de convívio social, consideram-se, de alguma forma, terem sido influenciados pela nossas actividades ou atitudes de "jovens mais velhos" em relação a eles... etc., etc., por aí fora.
Um assunto interessante para um "post" mais alargado.

a) Poderia ser, sem dúvida, muito bem desenvolvido e explanado pelo "nosso Sociólogo de estimação", Rui Salvador, o "Blogador".
b) Também o Mestre Kim, o "nosso especialista da Prosa Poética", teria toda a facilidade em inventar mais e melhores escritos sobre o assunto.
c) Atreverme-ia, ainda a provocar o "nosso profissional da Retórica", o mui apreciado XL, para acrescentar mais qualquer coisa sobre este tema.

Anabatistas

No princípio, chamava-se ANABATISTA,

a Igreja (grupo religioso) protestante ou dissidente do Cristianismo Apostólico Romano, que emergiu na época Luterana. Com o tempo, para disfarçar ou confundir, deixou cair a ANA e passou a viver só com o BATISTA.

Derivam desse primitivo grupo reformista, os tão falados "Amish" da Pensilvânia (EUA) que vivem, hoje, sec. XXI, seguindo à risca os costumes dos seus antepassados Holandeses, que se refugiaram na América, para escapar às grandes convulsões religiosas ocorridas na Europa Anglo-Saxónica (Alemanha, Inglaterra, Holanda) do sec. XVII.

Nós por cá, tivemos, a ANA BATISTA,

a filha do Director do Colégio Lusitano, que era só Ana e ganhou o Batista por casamento com o contínuo (o único, exclusivo) desse extinto colégio de Benfica, do meu tempo de primária e 2º ciclo liceal.

E temos ainda, outra ANA BATISTA,

que é uma jovem artista do "toureio-a-cavalo" natural de Salvaterra de Magos - e sai um olé!!! para a Ana Cristina Marramaque Batista.

Bom Dia 20

Lisboa, Portugal.
Avenida Marginal da Foz do Tejo.
Ao longo dos 30 ou 40 kms desta costa, sem dúvida alguma, pode-se apreciar um dos melhores climas da Europa - talvez mesmo, o melhor, o mais (bem) temperado.

A paisagem, o ceu, o mar, a vista, a brisa, o Sol, o cheiro de mar, as praias, as areias, o ruído, o cheiro a gasóleo, os fumos, os automóveis e as motocicletas (felizmente não há camionetas), o desassossego do trânsito automóvel... interrompido, durante 3 horas, por outro desassosego.

Uma confusão de gente, pais, avós, miúdos, triciclos, bicicletas, trotinetas, patinadores, esquiadores, saltadores, corredores e outros abusadores, invadem o espaço exclusivo dos veículos motorizados.

Bom Dia 19

Vamos lá, toca a andar.
Ponham-se a mexer.
Aproveitem, a Marginal é nossa.

É pena, muita pena, ser só uma vez por ano e...
ainda assim, nem chega a ser um dia, nem sequer, ao menos, meio-dia:

São apenas 3 horitas de liberdade, nas 8.784 horas que tem este ano inteiro.