terça-feira, novembro 30

Colegio Lusitano

A camioneta da escola.
Toda vermelha, talvez uma Hannomag do tempo da 2ª Guerra Mundial, com O Sr. Grossinho (gordinho, genro do Sr. Director) como "chofer", recolhia de manhã e levava à tarde a rapaziada - só rapazes, não havia misturas nesse tempo.
Na volta: pela Buraca - Bairro Taxa (o Luís Subtil Teixeira); Venda-Nova (o filho da actriz Mariema, junto à taberna do Corvo); Bairro das Cruzes (um filho família da mercearia e taberna dos Valentes); Porcalhota (o João Caldeira e Eu); Amadora (o Esteves, puto "bera" de uma mercearia, drogaria e taberna, do Bairro da Mina ); até Queluz (o Víctor Pombal). Tudo filhos da "pequena burguesia" regional.
Isto faz-me lembrar dos outros putos, os que andavam na Escola da Câmara (oficial) ou que nem sequer andavam na escola. Hei-de falar de alguns, meus companheiros de brincadeira de rua.
De volta ao Colégio, encontramos na 1ª e 2ª classes a Prof. Leontina, na 3ª e 4ª o Prof. Pinto, carrancudo, sobrancelha hirsuta, com a régua de madeira - a D. Balbina - sempre pronta para punir as falhas de memória durante a tortura das "chamadas ao quadro". Era tramado!!!
O Director, autoritário mas afável, sempre que algum aluno falava demais, utilizava a expressão que eu gravei: "Oh rapaz! Já chega. Não asses mais carapaus fritos!".
E o velho Baptista, porteiro e "contínuo", que também zelava pela limpeza dos "recreios", às vezes ajudado por alguns "internos" (como o José Sério Vilaça da Silva Prazeres - Paul Oeste, Baraçais).
Falta dizer que o Colégio funcionava num belo palacete encostado à Mata de Benfica. No largo fronteiro estava a estátua de Silva Porto. Tinha muitos hectares de terreno murado, muito espaço de recreio e uma grande horta (regada com a água do tal rio que passava pela Porcalhota). Já naquele tempo eram colossais, os 4 ou 5 plátanos do pátio de entrada - só encontro árvores de porte semelhante, na várzea de Colares.
E foi assim, até os Padres tomarem conta do Colégio no meu 5º ano do liceu, altura em que já saltavamos o muro do colégio para dentro da Mata e íamos apanhar folhas de Amoreira para alimentar os Bichos da Seda.

segunda-feira, novembro 29

Vinte Paus 1951


Em 1951 já havia bailaricos na Filarmónica da Porcalhota. Na fotografia do edifício original da Sociedade, que o amigo Rui Salvador me enviou, pode ver-se o cartaz do a anunciar "Night Stars" para abertura da época.
Nesta altura eu ainda não ia ao baile pois a era do "Nem Hippye Nem Pop" ainda estava longe, mas lembro uma chalaça que os "fregueses" da Parreirinha costumavam contar, sobre a iniciação de um "pé-de-chumbo" local.
- O "marçano" (entregador ao domicílio, das compras da mercearia) tinha alguma dificuldade em acertar com os passos de dança. Para treinar a sequência dos movimentos de um certo ritmo, os entendidos deram-lhe uma ideia prática que ele não podia esquecer:
- Colocava uma moeda de 5$00 no bolso esquerdo, uma de 10$00 no bolso direito e uma nota de 20$00 na frente dentro das cuecas. Depois era só seguir a ordem natural da contagem do dinheiro. Fácil para quem lidava com pagamentos.
- O "mano" convida uma moça para a dança e começa mentalmente a contar: 5 paus (anca para esquerda), 10 paus (anca para a direita), 20 paus (encosta para a frente). Deu resultado. Lá andava ele, "5 paus, 10 paus, 20 paus; 5 paus, 10 paus, 20 paus".
- Tudo bem, até que a sensação de ter pela primeira vez na vida uma moça nos braços, ali tão juntinha a ele, lhe fez despertar um certo instinto (fatal para a sua carreira de bailarino) e em vez da contagem normal dos 5 paus, 10 paus, 20 paus, a passou a:
- "20 paus, 20 paus, 20 paus, que se lixem os trocos!"

sexta-feira, novembro 26

O Regresso à Sociedade

Sabugos, 11 de Janeiro de 1999.
O dia do almoço deste ano de 99 foi recheado de acontecimentos marcantes.

Programa do Encontro
Abrilhantado pela presença dos conhecidos artistas JC e XL, que retomam neste dia a tradição.
11:00H -O habitual treino de bola para aquecer e abrir o apetite.
12:30H -O Cozido à Portuguesa na Adega da Bemposta (Bucelas).
15:00H -Excursão turística pelos montes e vales da região saloia entre a Arruda dos Vinhos e o Sobral de Monte Agraço.
15:45H -Paragem da caravana na aldeia de Sabugos, pendurada numa íngreme encosta, próxima de Monfalim.
Lugar pouco adaptado aos veículos automóveis, dificuldades de estacionamento, possíveis estragos nos muros da vizinhança.
16:00H –Inauguração da “Carmesse” e abertura do bailarico na Sociedade Filarmónica e Recreativa de Sabugos, ao som do conjunto de instrumentos de um amigo do Zé Paulo.
-Durante toda a tarde, funciona o bar, fornecendo whisky (da garrafeira particular do patrão) bom e barato.
-Nos intervalos do baile, “damas ao bufete” para umas doses de Berbigão ao Natural, bem apimentado e acompanhado com vinhos e aguapé da região.
18:00H -Esgotadas as “Rifas” e quase todos os prémios da “Carmesse”, saída em beleza para regresso à Porcalhota.
19:00H -Visita guiada às instalações da SFRAA (a nossa Sociedade) … e mais uns digestivos no bar local.
20:00H –Deslocação para a Tasca do Ti Alexandre (do outro lado da rua). Vinho tinto pão e azeitonas, saladinha de polvo, orelha de porco e outros petiscos para acompanhar a sessão de cantares de modas alentejanas. Destaque para as actuações de Zé YeYe, Xico Luís e do Ti Alexandre (o grande, mestre dos cantares alentejanos).
23:00H –Encerramento das comemorações, sem foguetes nem fogo de artifício, com deslocação do Pessoal à Câmara da Amadora para prestar a última homenagem a Artur Bual.

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quinta-feira, novembro 25

O Meu Dia Sexual

Porque hoje é Quinta-Feira.
De uma maneira ou de outra, este é o meu "dia sexual" desde há muito tempo.
Vou tentar ainda hoje, explicar melhor este assunto. Tudo depende da forma como decorrer o resto do dia. Pode alguém resolver fo@€r-me o juízo por não estar a fazer qualquer mais útil do que escrever parvoíces no blog, ou então pode ser que alguém não esteja mal (dispona da costa, como diz o amigo Quim) e hoje seja finalmente... o dia!!!
- Portanto, de uma forma ou de outra, conforme se pode ver na ilustração gráfica, não devo ter tempo para explicar o assunto hoje.

Para o 25 Novembro 75

Tríptico evocativo da data.
Há precisamente 29 anos, houve muita merda em Lisboa. Muita gente se "f... lixou" então. Eu fui um dos alvos da caça às bruxas que se seguiu.
A minha homenagem a esse dia exprime-se nas 3 telas que apresento.

quarta-feira, novembro 24

Volta! Estás perdoado.

Mano Zé Silva Martins no Raly TV(RTP).
O meu navegador durante os anos de ouro do Pessoal, sempre ao meu lado ao longo de muitas "viagens", pirou-se para longe. Já faz muitos anos que ele deixou de comparecer aos encontros anuais. Desde o encontro no
Guincho não voltou mais. Depois disso já realizamos, por 2 vezes, o encontro em Pombal, para conseguir contar com a presença do Zé. Só assim tivemos o prazer de reviver alegremente, por algumas horas, as emoções dos primeiros almoços convívio na Foz do Lizandro, de que o Zé foi “sócio fundador”.
- Porra pá, deixa-te de esquisitices e aparece por cá no próximo Janeiro!
- Não há mais desculpas.
- E não precisas justificar as faltas.
- A tua presença é necessária e suficiente para ficares automaticamente perdoado.
- A data é sempre marcada com um ano de antecedência, por isso tens muito tempo para pensar no assunto e arranjar as coisas de modo a poderes vir.
- Ou talvez seja melhor não pensares muito. Esquece, mas naquele dia do próximo Janeiro, desperta, acorda, não penses em mais nada e põe-te a caminho.
- Ou será que já não queres vir porque estás velho, cansado, feio, gordo, careca, deixaste de fumar, tens menos pulmão, ou energia a menos e ataques de gota a mais?
- Pois, então, vem ver como está o resto do pessoal! Aproveita agora enquanto nenhum de nós precisa de chamar a ambulância para se deslocar ao encontro/almoço/convívio.
Agora, já chega. Para a próxima levas mais.

terça-feira, novembro 23

Parreirinha da Porcalhota V

Taberna do Ti Jaquim Ferrador,
A origem de tudo isto (a minha formação, educação, estudos, conhecimentos, amigos, percurso de vida, enfim... as histórias do Pessoal) encontra-se nesta fotografia.
Aqui começa realmente o 1º livro (e o 2º Nas Escadas da Sociedade) cujos capítulos, títulos, nomes, frases e ideias andam há que tempos, num redemoinho de folhas soltas pela minha mente.
Aqui, só aqui, começou a contar o Tempo para mim. O velho Relógio, que já existia na tasca quando eu migrei de Campo-de-Ourique para a Porcalhota, ainda está na parede da minha casa a contar as horas.
Calculem, em 56 anos ele disse-me 490.560 vezes: "já passou mais uma hora". Se os meus cálculos matemáticos estão certos, para me dizer isso ele deu mais ou menos 3.188.640 badaladas. Se contar os anos bissextos e também os avisos que ele faz de meia em meia hora, chegamos ao bonito número de 3.681.720 badaladas.
A fórmula = (Somatório (1 a 12) x 2) + 24) x (( 56 x 365) + (56 : 4)) Portanto da próxima vez que um funcionário de serviço público, para preencher um qualquer impresso, me perguntar: “que idade tem?” já posso dizer: “tenho 3.681.720 badaladas”.
- Chiça! Já sou velho com'ó caraças!

Arroz de Tamboril e Champanhe

Cantinho da Várzea (Sintra 1980)
Esta foto não é de um almoço do Pessoal. Vendo bem, nunca podia ser, pois em regra e por princípio (ou em princípio e por regra) nos encontros do Pessoal não participam mulheres, não há velinhas na mesa e não há fato e gravata – com excepção do António Ferreira que usava sempre gravata nos almoços do Pessoal, porque eram ao Domingo.
Na imagem, Zé Maria e Camacho inspeccionam desconfiados o conteúdo dos pratos de Arroz de Tamboril, uma novidade gastronómica naquela altura.
Este jantar organizado por um colega de trabalho da RTP (o Zekinha) e patrocinado pela inesquecível amiga/camarada Gina, terminou com um episódio (in)digno de ser contado:
- para fim de festa, abrimos uma garrafa de 5 Litros de champanhe e fomos despejando
- o verdadeiro champanhe bom e diurético, fez com que a certa altura eu tivesse aquela necessidade básica. Quando estava na casinha a verter águas reparei que tinha a garrafa na mão e… no meu estado mais eufórico que o normal, tive uma ideia porca.
- sem hesitar lá foi uma mijadela (ligeira) para dentro da garrafa onde restava ainda um pouco de champanhe.
- à saída o Camacho pede-me a garrafa para beber. Eu avisei-o de que tinha mijo. Ele molhou um dedo, cheirou, confirmou e… pensou de imediato em tramar o seu velho amigo e rival de partidinhas – o Quim.
- o Quim pede a garrafa para mais uma rodada e o Camacho, diz: “Vais beber é mijo!” ou talvez “Bebes mas é mijo! Não bebes mais nada!”.
- Quim: “Bebo sim senhor!” E bebeu um gole.
- Camacho: “Então, soube bem o mijinho?”
- Quim: “É mijo mas é o caraças! Mijo… mijo???” Repensou, cheirou, provou de novo e ficou lixado.
- Quim: “Há um gajo que vai a pé para casa.”
- E o Camacho foi mesmo a pé, com o Zé Maria, desde a Várzea até à estação de Sintra para apanhar o último comboio da noite.
Repetiu-se a velha história do Magoito, mas desta vez sem consequências graves, pois o Quim chegou a casa com o carro inteiro, o Camacho teve companhia na caminhada e teve a sorte de o traje obrigatório para o jantar ser o fato e gravata e SAPATOS DE TÉNIS.

O Capitão Trovão

Volume 1 - Fascículo Nº 34 - Preço 1$50.

Com 12 páginas de perfeita Banda Desenhada, no interir a preto e branco, só a capa era a cores.
Em 1959/60 talvez eu tenha sido dos poucos putos da Porcalhota a comprar (quinzenalmente?) os 5o e tal fascículos publicados de que recordo perfeitamente quase todas as capas.
Guardei religiosamente a colecção -Editorial Ibis- que agora gostaria de rever se não a tivesse perdido numa mudança de casa por volta de 1980.
Tratava-se da saga Histórica de um Cavaleiro medieval (Cap. Trovão), seu pequeno Escudeiro (Crispim) e o grande ajudante (Golias). Estes "meus" heróis percorriam todo o planeta Terra, enfrentando os mais inesperados perigos no recontro com diferentes civilizações históricas. Do Antigo Egipto à Grande Muralha da China, do deserto da Mogólia ao Mar das Caraíbas, das alturas do Tibete às profundezas de um rio subterrâneo.
Cada fascículo terminava quase sempre com os protagonistas envolvidos numa situação extremamente perigosa, que deixava a nossa curiosidade (putos 10/12 anos) em alta. Então era eu o Capitão, o Carranquinha (Hartford, Connecticut - USA) o Golias e o Zé Augusto (Algures ???) o Crispim.
Há alguns anos que procuro esta colecção. Finalmente descobri (na Internet) que se tratava da versão portuguesa de uma obra de um desenhador Catalão e que há alguém em Portugal que tem a colecção completa. Tenho que ir ao próximo festival da BD da Porcalhota, p'ró ano.

segunda-feira, novembro 22

CantarAbril 197X

Mais uma dos arquivos.
Um espectacular agrupamento de artistas.

sexta-feira, novembro 19

Júlio Amaro (3)

O Homem que vale por três.
Três instantâneos captados durante o almoço na "Casa do Tempo", 2002.
Dia de Reconciliação! <-- Ver foto do reencontro.
Um comentário do Quim a propósito: << ... e esse almoço, teve ainda o condão de juntar dois "velhos" Júlios, (César e Amaro) amizade tresmalhada pelas vicissitudes das suas carreiras. Mas ... a "Casa do Tempo" tudo apagou e o sol voltou a brilhar.>>

Produções GIGIKIM

Está a chegar o fim do ano!

Estamos ainda em Novembro e já vemos coisas de Natal por todo o lado. Iluminações nalguns locais, desde o 1º de Novembro. Brinquedos e promoções de Natal no Supermercados já estiveram e já quase esgotaram. Mas o que é isto? Podiam ir um bocadinho mais de vagar! Secalhar no dia 1º de Dezembro vão começar a anunciar e promover as festas do Reveillon. Então e o dia de Finados, e o dia da Independência? Ninguém ouviu falar. Não existem nos calendários agendas dos "marketeers" porque não dão retorno de investimento (lucro).
Assim vamos na brasa, à velocidade das ondas hertzianas, empurrados pela publicidade na TV e nos "outdoors", para chegar mais depressa aonde, a onde, onde? À completa alienação?
Eu cá não estou nada interessado em passar o ano mais depressa. Para quê, só para ficar um ano mais velho. Ora porra para o negócio. Já que não posso ficar sempre novo, ao menos que o ano dure mais tempo...
Citação: "O gozo não é coleccionar anos, mas sim coleccionar os bocadinhos bons que vão acontecendo no dia-a-dia ao longo dos anos." Quem disse, não sei, acho que inventei agora.
Como os bocadinhos bons vão sendo cada vez mais raros, se vamos na brasa corremos o risco de passar por eles sem ver ou de os ver passar tão depressa que não os conseguimos fixar. Passam como quais imagens subliminares que influenciam as nossas acções num determinado momento, mas não ficam na memória consciente.
Bom, (eu qualquer dia traduzo isto) mas esta foto não era para falar de sociologia. Era só para me lembrar que tenho que preparar o computador para começar a montagem do próxima produção GIGIKIM, a estrear em Janeiro.
Isto quer dizer que tenho que me mentalizar para o trabalho dos próximos não sei quantos Domingos: saltar da cama ás 9 da madrugada, na Praia das Maçãs com o Sr. Quim a tocar à porta carregado de equipamento de audio, vídeo e principalmente muitas e boas ideias para a produção.
Ele nunca desiste, insiste - Bora lá, my man, vamos nisso, estou pronto.

Casamento do Mula

Na Lourinhã.
Quando foi não me lembro, mas ele - abre os olhos Mula - ainda deve saber.
Nesta cambada de bichas destaco hoje o 1º na esquerda, o misterioso namorado da Clara, o Rui que vai estar presente (dizem) pela primeira vez no almoço/encontro do Pessoal em Janeiro 2005.

quinta-feira, novembro 18

Esta vai ou nao ?

Estava indeciso. Publicar ou não esta foto.
Escrever ou deixar somente para comentários.

Decidi, coloquei-a no sítio, fui escrevendo alguma coisa e... quando quis ver o resultado, os caramelos da informática que controlam o servidor onde este blog está alojado, lá para as bandas da Califórnia (EUA) informaram que o sistema estava desligado, para manutenção de rotina diária, entre as 3 e as 4 da tarde (PST). Portanto entre as 23 e a meia-noite de cá.
- Só hoje fiquei a saber porque é que me tenho irritado com esta porra da Internet à noite, quando quero escrever e rever os textos, etc.
- Estamos tramados, serviços bons e baratos (de borla neste caso) nem na América.
Que se lixe, foi melhor assim, porque o texto estava um bocado para o triste.
Vou refazer tudo "offline" no word e quando apanhar o sistema a jeito, enfio-lhe com tudo de uma vez, todo lá dentro!

A Ditadura do Proletariado

- Há 20 e tal anos, durante o PREC do 25 de Abril.

- No átrio da entrada principal da Sociedade Filarmónica.
- Diálogo a três, em que só dois se ouvem. O terceiro intervém por telepatia.
- Zé Machão, de pé encostado à coluna cilíndrica da porta da rua, mão no bolso, um olho no movimento da rua, outro na fisionomia do seu “mentor” (Xico Luís), que acompanha de lado a discussão do costume entre o ZM e o JR (O Freitas), sobre um tema polémico da actualidade de então – a relação patrões/empregados.
- ZM rebate com fervor as ideias do JR. A Revolução dos Cravos e o XL fizeram despertar nele um espírito esquerdista exacerbado, talvez reminiscências da juventude passada em terras de contestação mineira – Aljustrel.

ZM – oh! Quim, tu nem pareces um gajo da Porcalhota. Não percebo como é que tens essas ideias reaccionárias. A defender os patrões em vez de fazer a defesa da classe operária? Vai-te embora ò Freitas!
JR – Tu não percebes? Pois não, tu não percebes é coisa nenhuma, nada de nada! Não pensas, vais na onda da revolução - conquistas de esquerda, defesa da classe operária, “slogans”, chavões e mais nada...
Eu não sou das direitas. Sou é a favor dos direitos de uns e de outros. Vejo os dois lados e só digo que não concordo com algumas coisas, quanto a mim erradas, que se estão a fazer neste País.
ZM – Mas qual erradas, qual caraças, é tudo para bem do povo e o Pais é o Povo. Temos que defender a classe operária contra o poder do capital.
JR – E eu sou capitalista? Vivi na Panasqueira, minas de volfrâmio, terra de mineiros como a tua também e sei muito bem o que é trabalhar. Não andei no liceu até ao 5º ano como tu (és um privilegiado), porque lá não havia.
ZM – Já estou a perder a paciência contigo ò Freitas. Tu foste mentalizado pelas ideias dos padres no seminário onde andaste à escola. Por causa dessas coisas (padres e religião) é que continua a exploração do homem pelo homem.
JR – Pois foi no seminário que aprendi muitas coisas, Latim, Português, Lógica, Dialéctica mas principalmente aprendi a pensar por mim, a ter ideias próprias. Não aprendi lá essa coisa da exploração do homem pelo homem. Explica-me lá então o que entendes tu disso da exploração do homem pelo homem.
ZM – Então??? “Tá-se” mesmo a ver. Só tu é que não queres perceber, a exploração do homem pelo homem é… então aaam… umm… OH! CHICO, EXPLICA LÁ AQUI A ESTE GAJO, O QUE É A EXPLORAÇÃO DO HOMEM PELO HOMEM!
Cai o pano sobre a cena, caiem as convicções políticas do ZM e o meio sorriso do XL. Gargalhada geral do público seguida de retirada estratégica do XL e ZM em direcção a outro ambiente mais democrático, cujo nome agora não me lembro, mas que ficava numa cave lá para os lados do Bairro de Janeiro.

quarta-feira, novembro 17

Gráfico de Visitas


Já houve 500 ligações a esta "coisa"!



Conclusões possíveis:

1. Um verdadeiro caso de sucesso!
2. Há muitos amigos da Porcalhota!
3. Os amigos são para as ocasiões!
4. O Pessoal da Porcalhota é importante!
5. O Pessoal e os amigos estão bastante à vontade nas novas tecnologias (Internet).
6. Isto está muito bem feito! Este gajo escreve munta bem!
7. O Pessoal gosta de (re)ver fotografias!
8. As pessoas não arranjam nada mais interessante para fazer!
9. A Televisão é sempre a mesma coisa!
10. Sou eu que ligo e desligo isto 14 vezes por dia para ver o Contador a marcar!
X. Ou, como alguém comentou "os grandes homens encontram-se no teu portal".
( isto não é um Portal, é um Blog Pessoal, mas não faz mal e não são só os grandes homens que ligam - algumas mulheres também).

Escolha uma e bote nos comentários. Está aberta a votação.

Seja lá porque for, agora sinto-me como se tivesse assinado um contrato para produzir diariamente uma crónica para a coluna de um Jornal. Não pensava nisto quando comecei.
O JC tem razão quando diz - "escrever doi... mas sabe bem".
Então vamos a isso!

terça-feira, novembro 16

Simplesmente Não Resultou


Acrílico sobre tela.

Uma idéia que parecia boa, mas não saiu bem, na passagem para a tela em 2004.
Foi para o lixo. Ficou a imagem para me lembrar e rever o que está mal.
Um dia destes pode ser que saia bem.

segunda-feira, novembro 15

Sem Imagem, sem palavras

Sábado; Domingo; fim-de-semana; Praia das Maçãs.
Manhã; tarde; noite; dia; outro dia.
Cheiros de mar; terra fresca; pinheiros; febras na brasa.
Brisa do Atlântico; aragem da Serra do Monte da Lua.
Som de mar; rebentação das ondas; chilreada do entardecer; ladrar dos cães; crepitar da lenha no lume; silêncio da noite.
Calor do sol; das brasas do grelhador; do fogo da lareira.
Tela no cavalete; tintas fechadas; pincéis imóveis; imaginação imparável.
Cérebro: encerrado para descanso (do) pessoal.
Palavras: amarfanhadas no raciocínio.
Imagens: retidas na memória.
Blog: coisa nenhuma para inserir.
Talvez um dia, se ainda houver tempo, consiga descrever tudo isto...

sexta-feira, novembro 12

Trio da Praia da Torre


Os inseparáveis domingueiros da praia.

Talvez o Quim queira contribuir com o texto para esta imagem.
Se não quiser, passo a copiar para aqui mais uma narrativa extraída do livro das memórias do Pessoal da Porcalhota, cujo título poderia ser "Nas Escadas da Sociedade", se eu não tivesse parado de escrever.

Zé Machão (1)

o último (i)migrante na Porcalhota.

A cena que recordo, parece retirada dos "Malucos do Riso", mas aconteceu mesmo:

- Há 20 e tal anos, durante o PREC do 25 de Abril.
- No átrio da entrada principal da Sociedade Filarmónica.

Curiosamente, os três intérpretes são naturais de terras de Mineiros. São elas respectivamente, Aljustrel, S. Domingos e Panasqueira.

1º personagem - mais à direita na foto: José A. P. Revês, o "Zé Machão" naquele tempo, "paquete" em Lisboa de uma importante multinacional, muito bem composto no seu fatinho e gravata como sempre, com a mão no bolso das calças a "morder" as "garinas" que passavam na rua. A sua relação como o grupo do pessoal da Porcalhota foi como que tangencial (no tempo e no espaço), mas foi muito marcante e deixou boas memórias. Foi o último de nós todos a migrar (do Alentejo) para a Porcalhota e talvez por isso, mostrou sempre uma certa ansiedade de integração nos usos e costumes do grupo e da cidade e uma grande vontade de recuperação do atraso e vencer na vida. Por isso elegeu como parceiro predilecto das horas vagas e saídas para fora da Porcalhota, alguém com uma forte personalidade.
2º personagem - mais à esquerda na foto: Francisco Luís, o Xico Luís, também ele imigrante do Alentejo, mas há muito mais tempo integrado no meio artístico da Porcalhota e arredores, pensador, com grande facilidade de expressão (sobretudo dramática), imaginação quanto baste, uma voz que não passava despercebida e uma notável maleabilidade para imitações. Só podia ser… político ou vendedor. Antes do 25 de Abril a Política era só para alguns mas depois da revolução ele militou num partido de esquerda operária com sede na Porcalhota. Porém a Política ficou um bocado complicada, de modo que ainda é um vendedor bem sucedido. Também naquele tempo teve os seus sucessos nas artes de palco e de bem cortejar donzelas.
3º personagem - Joaquim Ribeiro, "O Freitas", outro imigrante mas da Beira-Baixa, que dispensa apresentações - por agora -, naquela altura remava contra a maré porque expunha abertamente as suas ideias (ainda hoje) convictas mas que destoavam das da maioria do pessoal. Era por isso o “reaccionário” e cognominado de acordo com o mais destacado dirigente partidário da direita daquela altura.
... a descrição segue dentro de alguns dias (ou blogs), quando a porra da minha ligação à porcaria da Internet estiver a funcionar melhor!

quinta-feira, novembro 11

O Pagador de Promessas (3)

Actividade nos bastidores.

Só mais esta foto, do pessoal da técnica, captada na cabine (cubículozinho) do controlo de som e luzes durante uma apresentação da peça.
Nesta cena, sob o olhar atento do Contra-regra Motaco, temos nos efeitos sonoros cá o Je e no quadro de iluminação a dupla Zé Silva e Pimentinha.


O Pagador de Promessas (2)


Encenação de Igrejas Caeiro.

Parte do elenco da peça, numa sessão de trabalho no teatro da SFRAA.
Em destaque aqui (que eu me lembro, desculpem os outros que não consigo reconhecer):
José Carlos Garcez - do Bairro de Janeiro, também artista no Teatro de Carnide;
Francisco Luís - do Bairro do Bosque, companheiro de início de carreira de J.C.;
Francisco Motaco - da Av. do Brasil, aprendiz no barbeiro ali ao lado da Sociedade;
Maria Clara - filha mais velha do Carlos barbeiro.

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O Pagador de Promessas (1)

Não sei bem quando?

Logo após o 25 Abril, mas não tenho a certeza.
Grande parte do elenco da peça que esteve em cena na Sociedade "O Pagador de Promessas" num manisfestação de alegria esquerdista talvez pela derrota da "Maioria Silenciosa".
Vejo aqui algumas figuras de que me lembro bem e há outros, mais novos, que decerto o pessoal da Pedro Franco de hoje conseguirá reconhecer.

quarta-feira, novembro 10

Encontrei-o finalmente


O rato!

O que me desapareceu no outro dia em que não consegui completar mais um post aqui para o blog do pessoal.
Afinal foi o sacana do gato que se atirou a ele!
Gato moderno, ouviu concerteza o 1º ministro anunciar que desta vez é que toda a gente ia ter acesso à Internet e vai daí fanou-me o rato para começar a treinar para cibernauta.

Nadrupe 1997

Nadrupe - Lourinhã.
Depois deste encontro na Lourinhã, ficou para a posteridade na memória do grupo, a citação popular que se pode ler no azulejo à entrada da casa do António José (Mula) Santos:
"De Pais para Filhos."
"De Filhos para Netos."

Pode ser um dos lemas adoptados para o grupo do pessoal da porcalhota. Pouco falta para que o meu filho e o meu neto comecem a ir também aos encontros anuais. Que assim seja...

terça-feira, novembro 9

28-Praia da Porcalhota

Talvez "kitsch" como agora se diz.

Não sei se será esse o termo, mas também não interessa. São toalhas de praia.
Como quase todos sabemos existiu durante muito tempo uma "Praia da Porcalhota".
E... fiquei sem palavras e sem o Rato. Vou continuar mais tarde. Se alguém quiser ajudar, força nos comentários!

segunda-feira, novembro 8

27-Ausfahrt! Ausfahrt! Ausfahrt!!!?

Episódio de viagem.

A pedido de alguns curiosos, mais algumas cenas caricatas daquela viagem de 1988.
(Porcalhota-Andorra-Lion-Stuttgart-Amsterdam-Bruxelas-Paris).
Depois daquele despertar bastante cedo, em Stuttgart, fomos às fotografias da ordem à porta do estádio.
Por várias razões, eu e o Quim decidimos (democraticamente por maioria e sem informar mais ninguém) que não iamos assistir ao jogo ao vivo ali no estádio. Metemos todo o pessoal (8) na carrinha e zarpamos em direcção à Holanda, sempre a abrir pela autoestrada.
Ao fim de algumas horas de viagem, começaram as lamentações, - quero parar, preciso tomar banho (Taxu) tenho fome, preciso mijar (Diam), etc, etc. Os pedidos não foram atendidos porque nós os dois estavamos cientes da enorme distância (+/- 800 km) que tinhamos de percorrer naquele dia até Amsterdão.
Até que, num protesto mais veemente acompanhado de uma ameaça quase cumprida, o Diamantino disse:
"Eu vou mijar já aqui pela janela fora, seus cabrões, vocês dois andam há uma data de horas a gozar connosco! Mas eu não sou parvo, já percebi que andam às voltas e passamos sempre no mesmo sítio!!! Olha ali a tabuleta - AUSFAHRT 2 km - outra vez, já passamos uma data de vezes por tabuletas a indicar a mesma terra - AUSFAHRT. Estou é FARTO desta porra de viagem."
Aí tivemos mesmo que parar para acalmar e explicar: Ausfahrt = Saída, em Alemão.

26-Cristo de Bual

Parece-me que já disse ao Quim, mas se não, digo agora:

- Se pudesse, oferecia-lhe esta serigrafia, do Artur Bual.
Porquê? Porque ele gosta de Cristos e eu também. Porque este é de um artista da Porcalhota. E porque acho extraordinário.
Mais um porquê? Cito uma mensagem do J. César a propósito do trabalho do Joaquim Ribeiro em prol do Pessoal da Porcalhota:
"Grande Sacana. Deixaste-me de lagrimita no "canto-do-olho". Pelo esforço heróico e solitário que tens desenvolvido. Pela teimosia em quereres congregar. Pelo gesto permanente e renovado de juntar todos aqueles que são a memória dos nossos anos de ouro. Já te adicionei aos Favoritos. Aqui vai o abraço que mereces, que é grande. O mais sentido e grato dou-te depois. jc/(7/7/2003)".

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domingo, novembro 7

25-Benfica 4-0 Setubal


SLB Sempre!

Enquanto eu me preparava para escrever mais qualquer coisinha neste blog, o Benfica marcou 4 golos ao Vitória de Setúbal.
Mesmo a propósito aqui deixo a foto de um adepto especial o Miguel que será o meu sucessor nos encontros do pessoal da porcalhota.
Mais uns 3 ou 4 anos e teremos mais um conviva nos almoços do pessoal.

sábado, novembro 6

24-Bruno Ribeiro 2004

Galeria Parthenon - Lisboa.
Ainda estou a pensar no que escrever acerca desta exposição "Extinção".
Não sou crítico de arte, mas estive lá e (com o Marcelo aqui na foto) apreciei e..
Fiquei espantado. Alguma coisa mudou! Mas o quê ou em quem?
Em mim, porque deixei de ser uma espécie de iconoclasta da arte moderna e contemporânea.
No Bruno, porque me sensibilizou com a exposição anterior e agora com esta, me convenceu.
Tem feito um trabalho sério na arte.
Bem feito!
Mas, o "puto" que tem acompanhado os velhotes do pessoal da porcalhota desde há uns 20 anos não precisa que eu seja crítico de arte. A qualidade foi reconhecida pelos entendidos e apreciadores e... principalmente pelos compradores.

sexta-feira, novembro 5

23-Pedro dos Coelhos

Para o pessoal da Rua Pedro Franco.
Alguma vez provavelmente terão pensado - donde vem afinal o nome desta rua?
Encontram a resposta numa narrativa de Eça de Queirós, sobre uma viagem de Lisboa a Sintra com paragem na Porcalhota para restabelecer as forças e saborear a especialidade local - o famoso Coelho à moda da Porcalhota cozinhado pelo Pedro (dos Coelhos) Franco.
E também não faz mal saber - a Rua Elias Garcia tem o nome de um activo Democrata dos tempos da Monarquia em Portugal.
A propósito de Monarquia - foi o Rei D. Carlos que, a pedido dos habitantes em 1907, decretou a mudança do nome desta região, para Amadora.
Mas de onde vem o nome Amadora, ainda não sei. Quem souber, diga.

quinta-feira, novembro 4

22-Paris 1988

Um episódio na visita à Torre Eifel.
Taxú depois de “gamar” mais uma série de postais no quiosque da Torre, pede ao Quim:
- “eh pá escreve-me aqui, uma frase romântica em Francês, neste postal para mandar à namorada”.
Quim escreveu no postal alguma coisa em Francês e traduziu para o Taxu:
– “Meu amor, através dos céus de Paris, do meu coração para o teu…”.
Taxú ficou radiante com a frase sensacional:
- “boa Quim eu sabia que tu eras um gajo com sensibilidade e imaginação”.
Mas… o que o Quim escreveu, em Francês, na verdade foi mais ou menos isto:
“Meu amor, aqui sob os céus de Paris, longe da vista longe do coração…”.

21-Convívio 2004

Quinta do Nelson – Palmela – Setúbal.
Janeiro 2004 – pela primeira vez, ao fim de muitos anos de afastamento do grupo, o Nelson foi o anfitrião deste encontro num local com excelentes condições e um serviço de “catering” à maneira. Desta vez o Quim não (?) fez a sopa.
Exibição em ante-estreia do vídeo/DVD dos encontros de 2002 e 2003 - produções GIGIKIM.
Nota: aqui nesta imagem do convívio, eu sou o gajo dos óculos.

quarta-feira, novembro 3

20-Cerâmica, Júlio Amaro

Adaptada para candeeiro.
Uma das primeiras peças de barro pintadas no "atelier" de Júlio Amaro, pouco tempo após a mudança deste artista da Porcalhota para Portimão.

19-Acordar em Stuttgart

17 anos depois,
o Benfica joga de novo em Stuttgart, cidade do Museu Daimler (Mercedes) Benz.
Esta bizarra cena de campistas aconteceu no parque de campismo junto ao estádio desta cidade em 1988. O pessoal ficou até alta madrugada a jogar à lerpa e a confraternizar com outros portugas e quando tocou para acordar, às 7 da manhã, ninguém se mexeu.
Medida drástica do Quim - deitar tendas abaixo.
O gajo estava cheio de pressa, desconfio - agora que penso nisso - que ele acordou com a idéia de seguir naquele dia directo para Amsterdão, onde acabamos por ir ver o jogo na televisão...

18-A Sopa de Petra

Casa do Victor - Sobral - Santarém.
Janeiro 2003 - Luis Petra chegou atrasado para a tradicional sopa-do-fim-do-dia mas ainda conseguiu saborear um restinho que ficou na panela depois de um incidente com uma mesa improvisada.
O artista responsável pela preparação e confecção desta sopa foi sempre o Quim. Por isso recebeu a Placa Comemorativa e Evocativa dos 30 Anos de Encontros do Pessoal da Porcalhota.
Não foi só isso: foi também a homenagem do grupo ao "gajo" que teve sempre desde a primeira vez, a preocupação de promover e preparar os encontros do pessoal. Tem sido também nos últimos anos, o responsável pelo "catering".

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terça-feira, novembro 2

17-Blog Júlio

Casa do Tempo - Chança - Alentejo.
Janeiro 2002 - Encontro anual do Pessoal da Porcalhota.
Anfitrião - Bob Júlio.
Alguém terá dito a propósito: "com estes dois que a terra há-de comer...".
Melhor dizendo: "com estes dois que a gente há-de comer... daqui a pouco assados na brasa."
E foi mesmo isso, e muito mais.

segunda-feira, novembro 1

16-Aos 50 Anos

Jantar no Casino Estoril

Quando um homem chega aos 50 Anos, as pessoas esperam que se ele seja maduro, responsável e digno.
Pois meus amigos, esta é a altura ideal para desiludir essas pessoas!


Dizem que foi Peter Dugdale quem disse isto.