Fim de Semana 237

Massamá, Sintra


E com esta me vou.
Vou de férias para outras paragens, longe dos ares de tormenta que pairam constantes sobre o horizonte destes superpovoados da Linha de Sintra, "Massamás" e afins.
Para quem fica e quem vai,
um BOM FIM DE SEMANA!

o meu tempo de sobra

O "pessoal" pensa,

«só porque eu já não estou empregado, tenho tempo de sobra para fazer tudo e mais alguma coisa que me apetece, como passear, tirar fotografias, andar de bicicleta, "surfar" e "blogar" aqui coisas...»


Errado, estão bem enganados.
NÃO TENHO um EMPPREGO com um patrão para me pagar o salário e regatear os prémios de desempenho;
MAS TENHO um TRABALHO, onde a minha actividade é escrupulosamente controlada no dia-a-dia;
são dois chefes de secção (o filho e a filha mais novos) e uma directora (a nossa Dona) os que se encarregam de verificar a boa execução das tarefas inscritas no planeamento cá da casa:

• aspirar 6 assoalhadas, 2 vezes por semana - é coisa para várias horas de serviço;
• limpar o pó de móveis e prateleiras de estantes "atafulhadas de caquinhos" que, a bem dizer, não servem para mais nada que não seja, complicar o trabalho de quem limpa;
• lavar o chão (talvez uns 140 metros quadrados) com aquela coisa esquisita a que chamam esfregona, pelo menos duas vezes por mês;
• limpar a porcaria das caixas de saneamento básico dos bicharocos da casa - o gato e o pássaro;
• fazer as compras, mais ou menos diárias, para fornecer a despensa da casa;
• preparar pequenos almoços, almoço para dois ou três e jantar para três ou quatro;
• dar comida ao chato do bichano, ao maricas do pássaro e, quando me lembro, também o desgraçado do peixe tem direito a uns flocos;
• colocar a louça na máquina de lavar, retirar a louça da máquina de lavar, arrumar a loiça nos armários da cozinha;
• só não sei (porque não quero perceber, recuso-me) lidar com as roupas - pendurar na corda a secar e apanhá-la é tudo quanto consigo fazer;
• mas não pensem que fica por aqui... há muito mais, que o digam as mulheres (muitas) que sabem destas coisas;
• é certo que também há por aí alguns homens que sabem... quer dizer, sabem mais ou menos quanto é que pagam à hora à empregada que vai lá a casa tratar das limpezas e arrumações;

..e chego aqui, depois de tudo isto e de pensar no que há-de ser o jantar e o almoço de amanhã e já não consigo ter paciência para pensar em coisas para escrever;


..e depois, leio nos comentários às poucas coisas que ainda consigo "postar", que um sacana qualquer(*) me chama de "Chulo do C......".


(*) um qualquer, não é bem, que eu sei onde está o animal, fiz o "tracing" até à empresa origem dos comentários, mas não vou adiantar mais nada, fica assim...
vou é aproveitar, ainda melhor, o meu tempo de sobra para passear e não pensar mais nisto - reduzir os "posts" ao mínimo.

Castelos do Sul (5)

Fortificação das Linhas de Elvas

Cada vez mais me apetece passear.
Acima de tudo, ir passear... e não voltar. Ficar por aí, algures, num vilarejo desconhecido, esquecido, longe da vida (que não é vida para todos) das grandes cidades, desligado dos centros de actividade frenética deste pequenininho país á beira-mar.

«.. por estes olivais perdidos, não sopra o vento norte, mas produz-se azeite espanhol e por aquela estrada fora correm os automóveis a comprar gasolina do outro lado da raia - raio que os parta a todos os nossos políticos governantes da treta!»

Ignorante. Queria eu ser, mais ainda, para não saber, não perceber.

Fim de Semana 236

Palavras de José Saramago,

«Todos os dias têm a sua história, um só minuto levaria anos a contar, o mínimo gesto, o descasque miudinho duma palavra, duma sílaba, dum som, para já não falar dos pensamentos, que é coisa de miito estofo, pensar no que se pensa, ou pensou, ou está pensando, e que pensamento é esse que pensa o outro pensamento, não acabaríamos nunca mais.»
(in, "Levantado do Chão")

Para o laureado Nobel da Literatura de 1998, a partir de hoje o Sol na Terra, escondeu-se definitivamente, nunca mais se vai lavantar.
Livre, estará finalmente o seu espírito desde agora e até ao fim dos tempos, até à eternidade, livre para um permanente
BOM FIM DE SEMANA!

Portugal a Mudar (2)

Lisboa


Porque não arranjou quarto em nenhum Hotel da capital, este turista, montou tenda em plena Avenida da Liberdade.
E, tirando os chatos dos pombos, nunguém mais o incomodou!

Castelos do Sul (4)

Castelo de Vide

Mais uma e outra vez, este ano já são três.
E quantas mais vezes, todas as que puder, hei-de cá voltar...
Não sei porquê, mas também não é preciso. Volto enquanto puder e me apetecer.

Portugal a Mudar

Lisboa

Ontem, na Rua Augusta, encontrei este quinteto de desempregados anónimos, a "dar música" ao povo.

Hoje, em "www.socrates09.pt" (um sítio da Internet), encontrei outro agrupamento de "artistas" bem conhecidos, por "dar música" ao povo:

MARCAS DA MUDANÇA - Balanço 2009
IV - ECONOMIA E DESENVOLVIMENTO

«Combatemos os efeitos da crise económica mundial - desenhámos uma estratégia de combate aos efeitos da crise assente em cinco pilares fundamentais:

1. estabilização do sistema financeiro;
2. aumento do investimento público e dinamização do investimento privado;
3. apoio às empresas;
4. apoio ao emprego e
5. protecção das famílias.»

Fim de Semana 235

Praia das Maçãs

areia bem lavada,
água fria quanto baste,
aragem muito fresca,
núvens carregadas.
Condições ideais para... a prática de haliêutica,
outra forma de dizer dedicar-se à pesca.
Contudo ali ao fundo vislumbra-se uma aberta promissora de um BOM FIM DE SEMANA!

Ritz Club

Bonito por fora...

mas a precisar de reconstrução total por dentro.
É o estado do grande edifício "TUNA COMMERCIAL DE LISBOA", mais conhecido, a seguir ao 25 de Abril, por "Ritz Club Sempre-em-Festa".

Encerrado há 10 anos, está à venda por 1,5 Milhões de Euros (+/- 2.ooo Euros / metro quadrado).

Há quem defenda que «Lisboa não se pode dar ao luxo de perder uma sala como a do Ritz Clube» fazendo lembrar que «as memórias do espaço remontam ao Estado Novo, altura em que era um cabaret de referência nas noites da capital».

Logo após o 25 de Abril, o local mudou de clientela - menos aristocracia e mais povo - mas manteve a mesma actividade, até começar a ser o poiso habitual nas noites de alguns "intelectuais de esquerda".

Foi nessa fase que eu conheci o espaço, que apresentava um espectáculo já em franca decadência. Recordo a elevada média (acima de 60) de idades dos músicos do conjunto que acompanhava as "estafadas" bailarinas e a "stripper" cujas "colants" negras se encontravam cheias de buracos.

Passados alguns anos, mudou de estilo e foi um lugar de encontro com as músicas de África, promoveu o "reggae" em ascenção e acolheu mesmo novas bandas pop/rock.
Nos últimos anos de actividade passaram por este palco nomes como "Da Weasel", "Sérgio Godinho", "Ena Pá 2000", "Irmãos Catita" e "Peste e Sida".

Vista Deliziosa

Cais de Alcântara

Aqui está, novinho em folha, o mais recente Navio de Cruzeiros, o "Costa Deliziosa", talvez na sua primeira visita a Lisboa, a cidade do Tejo e... dos Contentores.

Não falta nada, a bordo deste Hotel flutuante de 92.600 toneladas, construído em 2010. Os dois mil e tal turistas, mais os mil e não sei quantos tripulantes, distribuidos pelas 16 pontes (ou decks) têm tudo, incluindo uma vista espectacular sobre o Rio, a "Outra Banda", o "Cristo Rei", a "Ponte 25 de Abril" e... só não têm vista sobre a cidade de Lisboa.

Em contrapartida, todos os se debruçam nas amuradas e nas varandas dos apartamentos de Bombordo (voltadas para o cais), estão cheios de sorte, têm uma vista privilegiada (propriamente deliziosa) sobre as as gruas e as pilhas de contentores acumulados no cais.

«Privilegiados. Ah pois! Não é todos os dias que um turistazinho tem oportunidade de apreciar em pormenor todo o movimento de um cais de contentores de carga, assitindo aos complexos trabalhos das mostruosas gruas a empilhar e desempilhar toneladas de Contentores, comodamente instalado numa varanda, saboreando o seu "cocktail".»

Fim de Semana 234

O regresso ao mar.
Com a reabertura da época balnear, na Praia-das-Maçãs,
damos início a mais um BOM FIM DE SEMANA!

Borlas (3)

1000 Famílias - o álbum de família do Planeta Terra

Durante quatro anos, um fotógrafo Alemão (daqueles mesmo bons, que até faz calendários Pirelli) percorreu os cinco continentes fotografando famílias.

Dos milhares de rolos, o artista, Uwe Ommer, seleccionou 1251 imagens para compor um álbum (edição Taschen) com o nome "1000 Famílias".

Cem (100) dessas fotos estão hoje expostas aos elementos, na Praça do Império em Belém, em frente ao Planetário e ao Museu de Marinha.

Até ao fim do mês, a entrada é gratuita, até porque não existe entrada (nem saída), a cena encontra-se mesmo no meio da rua (ao sol, à chuva) ao ar livre.

É COISA A NÃO PERDER!!!
Vão lá ver, e vão ver que vale a pena.
Dá para ver e rever e voltar a ver
e demorar o tempo que se quiser
e levar a família toda com as bicicletas
e não esqueçam de agradecer porque
os fumadores também podem entrar.