Lei de Kirchoff

Lei dos Nós
«Em um nó, a soma das correntes elétricas que entram é igual à soma das correntes que saem, ou seja, um nó não acumula carga.»

Finalmente, a explicação!!!
Por que é que o pessoal ao serviço das companhias de electricidade (dos telefones e da televisão por cabo) faz questão de manter e aumentar os "tradicionais" amontoados de fios e cabos que cruzam o espaço aéreo, entrando e saindo das caixinhas de junção e derivação fixadas em todas as esquinas. Nas ruas ou avenidas da cidade nova ou nas vielas e travessas do burgo histórico, é igual.

Não se trata, como eu pensava (erradamente, na minha mania de mal-dizer?) de desleixo e de falta de respeito pelo ambiente, não senhor, muito pelo contrário, é uma questão de zelo - eles procuram sempre obedecer à lei, neste caso a 1ª Lei de Kirchkoff.
Até porque a ASAE anda "em cima deles"...

Fim de Semana (320)

SINTRA
A esta hora da tarde, já se faz sentir no corpo a humidade que vem rastejando pelas encostas do Monte da Lua desde lá de baixo do mar da Praia das Maçãs.
A fotografia vai ficar menos nítida, porque o ar deixou de ser transparente, está mais denso, a luz é fraca e eu sinto frio e fome - já nem vejo bem.
Por isso, trato de comer um petisco e apanho o comboio de volta a casa ainda a tempo de "postar" no Blog do Pessoal o costumeiro desejo de um BOM FIM DE SEMANA!

Fim de Semana 319

As núvens no horizonte de Niza,
dizem que vai haver neve e gelo lá para os lados da Serra da Estrela.
Por aqui, diz o sr. Manel, também vai fazer frio, não está tempo para Cavacas (para quem não sabe, as Cavacas de Niza são preparadas ao sol).
Quando muito, meu amigo, temos o Cavaco - afinal, diz ele, é presidente de todos os portugueses, incluindo os de Niza.

Bom, é melhor nem falar nisso... vamos lá embora para mais um BOM FIM DE SEMANA!

Fim de Semana 318

As malas de viagem já estão à porta,
bagagem preparada para sair, à procura
de mais um BOM FIM DE SEMANA!

Fim de Semana 317

ÉVORA

Fim de tarde, a silhueta da torre da Igreja Convento de Nossa Senhora da Graça e a Igreja de S. Francisco (a tal da Capela dos Ossos) lá ao fundo, recortando o pôr do sol.


O ar arrefece rapidamente, prenunciando uma noite muito fria nas planuras alentejanas, bem à "manêra" para deitar mais umas achas de azinho no lume da chaminé.
Aquecer os pés à braseira e reconfortar o estômago com um caldinho fumegante da Açorda de Coentros - só aquele aroma dos alhos, coentros e do verdadeiro pão alentejano... já sabe bem.


Para alegrar a noite, lá vai um copinho de aguardente e uma rima do nosso TiZé:


«Um copinho, dois copinhos, três copinhos d'aguardente,
As moças desta terra até fazem calor à gente!»

E quem não gostar assim... há que ter paciência porque «não há mal que sempre dure nem bem que não acabe!»
"Atão ê cá" desejo a todos um BOM FIM DE SEMANA!

Outros Artistas 1977

Aqui há dias tive, mais uma vez, o prazer de ver e ouvir ao vivo, "este figurão", reconhecido artista da escrita de intervenção que foi figura pública bem popular nos (belos) tempos do post-revolução-de-Abril.

O arquiteto que relegou para segundo plano os cálculos do cimento armado com que se fazem os prédios de habitação que abrigam as pessoas, para dar prioridade à combinação de palavras com que se fazem os textos que enchem os livros que educam as pessoas.

O arquiteto que, desde cedo na vida, trocou as obras de construção civil pelas obras de composição literária, escreveu e declamou em 1977, no Programa da RTP "A Visita da Cornélia" o seu mais forte poema.

Eu sou português
aqui
na brilhantina em que embrulho,
do alto da minha esquina
a conversa e a borrasca
eu sou filho do sarilho
do gesto desmesurado
nos cordéis do desenrasca.

Nasci
aqui
ao pé do mar
duma garganta magoada no cantar.
Eu sou a festa
inacabada
quase ausente
eu sou a briga
a luta antiga
renovada
ainda urgente.


(José Fanha)