sexta-feira, novembro 26

Fim de semana 259

Praia das Maçãs

Eu tinha pensado uma data de coisas para escrever aqui hoje, mas por falta de tempo, deixo aqui (ia dizer o essencial, mas não é tanto assim) apenas o principal:
para todos um BOM FIMDE SEMANA!

Etiquetas:

quarta-feira, novembro 24

Rotas da Biodiversidade

percurso pedestre

Notícia no site do "Diário Digital"

Foi inaugurado esta terça-feira, 23 de Novembro, no Módulo Ambiente (Jardim Vasco da Gama - Belém), o primeiro percurso pedestre homologado em Lisboa - «Rota da Biodiversidade» que liga o Parque Florestal de Monsanto e o rio Tejo, ao longo de 14 km e com 18 pontos de interesse assinalados.
O percurso conta com vários painéis informativos e interpretativos com indicação da fauna e flora existentes nesses locais.
A inauguração foi precedida pelo visionamento do filme «A maior Flor do Mundo», de José Saramago, terminando com o percurso conduzido por professores da FCUL até ao Rio, pela Rota, onde serão libertadas várias gaivotas recuperadas pelo CRAS de Lisboa.
Notícia no site da "Federação Portuguesa de Cicloturismo"
Vai ser inaugurada no próximo dia 27 de Novembro, no Módulo Ambiente da CML (Jardim Vasco da Gama – Belém)  a “Rota da Biodiversidade”, com a presença do Sr. Vereador dos Espaços Verdes e outras individualidades convidadas.
A FPCUB irá organizar um passeio de Bicicleta, com o programa seguinte:
09h45 – Concentração dos participantes (Anfiteatro da Alameda Keil do Amaral – PF Monsanto)
10h00 – Saída para o passeio guiado
10h55 – Chegada ao Jardim Vasco da Gama (Módulo Ambiente – Belém)
11h00 – Inauguração da “Rota da Biodiversidade” pelo Sr. Vereador
Afinal, já foi, ou vai ser..? ou temos inaugurações para todos os gostos..?»

sexta-feira, novembro 19

Fim de semana 258

Lisboa, Portugal


Dia Internacional do Homem
é um evento internacional celebrado a 19 de Novembro de cada ano, desde 1999 com o apoio da Organização das Nações Unidas e vários grupos de defesa dos direitos masculinos da América, Europa, África e Ásia.

Ora até que enfim alguém se lembra de celebrar a existência do "homo vulgaris", o homem simples, sem mais adjectivos.
Afinal não são só os "outros" que têm direito a dias especiais.

E dito isto, resta-me desejar, para os Homens (e para todos os outros) um BOM FIM DE SEMANA!

Etiquetas:

quarta-feira, novembro 17

Loja do Povo

Vila Nova de Foz Côa

Que povo é este, que povo?
...

É o povo donde eu venho
Todo por dentro amarrado.

sexta-feira, novembro 12

Fim de Semana 257


No rescaldo do S. Martinho,
as garrafas da água-pé, vazias.
Agora há que provar o vinho novo.

BOM FIM DE SEMANA!

Etiquetas:

sexta-feira, novembro 5

Fim de semana 256

Queluz, Sintra

Há meia hora atrás, fiz um intervalo na preparação do jantar e cheguei-me à janela para captar a imagem do pôr do sol.
Belo dia de calor que hoje pudemos apreciar.

Uma das vantagens de ser empregado doméstico, trabalhador dependente apenas das vontades, ou apetites, do pessoal cá de casa, com quem mantenho um contrato de exclusividade desde há vários anos.

Uma das vantagens de viver neste pobre País que está prestes a escorregar da encarquilhada Europa para o Oceano Atlântico, mas que goza ainda de um previlegiado ambiente geográfico/meteorológico.

Há que aproveitar o melhor que se puder... e nos deixem, quanto mais não seja para esquecer tudo e passar mais um BOM FIM DE SEMANA!

Etiquetas:

quinta-feira, novembro 4

a repristinar

Beira-Tejo, Lisboa

.. e dizia ele quando se preparava para levantar a cana que estava "a dar sinal" de peixe:

«Obrigam um velho reformado a pagar licença (coisa inimaginável) para estar aqui entretido a sacar uns peixitos, a maior parte deles para dar ao gato.
Por este andar, um dia vamos ter aqui um fiscal das finanças a cobrar um imposto directo por cada peixinho que a gente apanhar.
Pergunto-lhe, amigo, faltará muito para voltarmos ao "tempo da outra senhora" quando era preciso pagar licença para utilizar o isqueiro na rua?
Não é preciso muito, basta só que alguém daquela quadrilha de "sucia... listas" do governo "Socas" se lembre de começar a repristinar algumas leis antigas... e pronto, não digo mais senão é pior.»

Repristinar, disse o pescador (licenciado em direito) e eu fiquei a pensar, «esta não consta no meu dicionário, vou investigar».
Encontra-se por aí cada um..!
Nota: repristinar, é restaurar uma lei anteriormente revogada.

segunda-feira, novembro 1

coisas de antigamente


Esta manhã, um grupinho de miúdos, bateu-me à porta a pedir "Pão-por-Deus".

Era tradição, em Portugal, no dia de Todos-os-Santos as crianças sairem à rua em pequenos bandos para pedir o "pão-por-deus" de porta em porta. Ao pedir recitavam versos e recebiam como oferenda: pão, broas, bolos, romãs e frutos secos, nozes, amêndoas ou castanhas, que colocam dentro dos seus sacos de pano.

«Esta tradição teve origem em Lisboa em 1756, um ano depois do terramoto que destruiu a cidade, no qual morreram milhares de pessoas da população que era na sua maioria pobre, e então ainda mais pobre ficou.

Como o dia do terramoto coincidiu com uma data com significado religioso (Dia dos Santos), no dia em que se cumpria o primeiro aniversário do terramoto, a população aproveitou a solenidade do dia para desencadear, por toda a cidade, um peditório, com a intenção de minorar a situação paupérrima em que viviam.
As pessoas, percorriam a cidade, batiam às portas e pediam que lhes fosse dada qualquer esmola, mesmo que fosse pão, dado grassar a fome pela cidade. E as pessoas pediam: "Pão! Por Deus".
Esta tradição perpetuou-se no tempo, sendo sempre comemorada neste dia e foi-se propagando gradualmente a todo o país.
Até meados do séc. XX, o "Pão-por-Deus" era uma comemoração que minorava as necessidades básicas das pessoas mais pobres, principalmente na região de Lisboa. Na década de 70 do século passado, a data passou a ser comemorada, mais de forma lúdica, do que pelas razões que criaram a tradição e adoptou regras básicas, que deviam ser cumpridas:

- Só podiam andar ao "Pão-por-Deus", crianças até aos 10 anos de idade - com idades superiores as pessoas recusavam-se a dar.
- As crianças só podiam andar na rua ao "Pão-por-Deus" até ao meio-dia - depois do dessa hora, criança que batesse a uma porta, era premiada com um "raspanete", do adulto que abrisse a porta.»
A partir dos anos 80 a tradição foi gradualmente desaparecendo e, actualmente, raras são as pessoas que a recordam. No entanto, datas que não têm nada a ver com as tradições portuguesas, mas que são mais "atraentes" para o comércio, foram adoptadas rapidamente (caso do Dia das Bruxas, do Dia dos Namorados e afins).
E a nossa comunicação social, contribui decisivamente para o empobrecimento da memória colectiva. Neste dia, todas as estações de TV, Rádio e Jornais, falam no "Halloween", ignorando completamente o "Pão-por-Deus".

Nota:
Encontrei na Wikipedia a explicação (que eu desconhecia) da origem desta tradição, que guardo nas memórias da minha infância na zona Saloia.