Fim de Semana 118

Se calhar...

BOM FIM DE SEMANA!

Amanhã, logo se vê.

Postal do Tejo 34

às vezes, a gente diz mal, critica, denuncia coisas... erradas,

mas o Tejo continua a ser o belo rio da nossa cidade.

Querelas parlamentares

Em 1912,

fora de portas, por vezes na Porcalhota, era assim que os ilustres Deputados da Nação, procuravam resolver as insanáveis divergências políticas, desencadeadas durante as sessões da Assembleia da República.

Depois de sanadas as disputas,

tinha lugar a confraternização à mesa da Tasca, por exemplo, no Caliças na Estrada dos Salgados - esta tradição, ainda hoje se mantém, como se pode constatar nas tascas em redor de S. Bento.

Para chorar... a rir

E diz assim a lápide:

A ADMINISTRAÇÃO DO PORTO DE LISBOA
INVESTIU NO ARRANJO DESTA ZONA RIBEIRINHA
PARA LHE PROPORCIONAR UM ESPAÇO DE IDENTIFICAÇÃO
COM O INCOMPARÁVEL ESTUÁRIO DO TEJO
BERÇO DE RELEVANTES FEITOS
DA HISTÓRIA DE PORTUGAL

um sucesso

Está em construção o mais novo Hotel de Lisboa, na Doca do Bom Sucesso, em Belém.

toca a sacar

O Tribunal de Contas, reprovou a proposta de empréstimo da CML.

Toda a gente fala, acha bem ou acha mal, a inviabilização do pedido de empréstimo à banca, mas ninguém se preocupa(?) com o facto "nossa" Lisboa, ter chegado a tal situação.

• Que raio de administração autárquica é que tem havido ao longo dos últimos anos?
• Qual é afinal a natureza das dívidas astronómicas acumuladas pela "magnífica" gestão municipal?

Das muitas centenas de milhões de euros que a cidade de Lisboa deve:

• Há 14,7 Milhões que são devidos à Empresa Municipal de Estacionamentos de Lisboa (EMEL), cujo capital social é 100% camarário.
• Entretanto, a EMEL vende a um banco os créditos que detém sobre a CML - agora a dívida irá ser cobrada (com JUROS) por um banco privado.
  

Uma explicação interessante (recolhida do site da CML):

O Presidente do Conselho de Administração da EMEL, António Monteiro, é também o vereador responsável pelo Pelouro do Trânsito da CML, ou seja, o Sr. Vereador tutela-se a si próprio.
A acumulação de funções, de legalidade duvidosa, em nada embaraça o Sr. Vereador. Considera-a apenas uma questão de chapéus.
Assim, quanto apresenta o Plano de Actividades ou o Relatório e Contas da EMEL à Câmara, estamos na presença do Sr. Presidente do Conselho de Administração António Monteiro.
Quando a seguir, passado alguns minutos, os aprova, estamos na presença do Sr. Vereador António Monteiro.
Quando encomenda trabalhos à EMEL, estamos na presença do Sr. Vereador António Monteiro.
Quando os manda executar e facturar à Câmara, estamos na presença do Sr. Presidente do Conselho de Administração, António Monteiro.
Para simplificar a dupla tarefa, o Sr. Vereador tem ainda o seu Gabinete instalado no r/c do Edifício da EMEL na Av. de Berna.

os Exames

Em 1888, Domingos Tarroso publicou "O Monopólio da Ciência Oficial", onde faz a seguinte apreciação crítica sobre o ensino oficial em Portugal.

"Nos Liceus, em quase todos, os exames são feitos em saletas do tamanho de quartos. Dir-se-ia que se trata de repelir os espectadores para melhor se depenar a vítima... O Aluno fica entalado entre os três examinadores e meia dúzia de amigos destes, que de propósito ocupam as seis ou oito cadeiras atrás do aluno.
Cá fora, no corredor, e um pouco distante da porta para não impedir a passagem, senhoras e homens esticam o pescoço para dentro e dirigem aos examinadores olhares suplicantes. É que lá está no garrote um filho, um sobrinho, um irmão - um rapazinho encolhido, trémulo, titubeante, assustado, sem voz, sem palavras, sem ideias, quase a chorar, como um pintainho levado por um milhafre.
O examinador quase nunca pergunta as coisas simples, úteis, importantes, as coisas mais notáveis que veem em todos os livros e sabem todos os rapazes. Busca subtilezas, investiga hipóteses difíceis, argúcias embraraçoasas, faz apenas interrogações enigmáticas ou dúbias, para poder aprovar ou reprovar o aluno à sua vontade."

Quase um século depois, os meus exames, do 2º e 5º anos, no Liceu Pedro Nunes, encaixavam perfeitamente nesta descrição.

Posso mesmo dizer, que a única diferença foi, no meu caso, não ter havido ninguém (parentes ou amigos) do lado de fora da sala a rezar pelo meu desempenho.

Bom Dia 12

Tradição renovada:

Domingo de manhã, dia frio de Inverno, uma dúzia de castanhas assadas = 2,00 €.

• Empacotadas num saquinho de papel esterilizado em vez do cartuxinho enrolado, de papel de jornal ou das páginas de lista telefónica.


• O fogareiro de barro preso por arames, também já não se usa - agora é uma higiénica panela de alumínio.


• O velho triciclo a pedal, em ferro e madeira foi substituido por uma espécie de blindado em aço inox.
  
• Um dia destes, até o fogareiro com brasas de carvão há-de dar lugar a um fogão a gás ou uma placa eléctrica - e porque não um forno microondas?

1657

"POST" Nº: MIL SEISCENTOS E CINQUENTA E SETE.

Fim de Semana 117

Então, BOM FIM DE SEMANA!

hoje passo

..não digo nada.

Lisboa o Tejo e Tudo

Fidelidade

Fidel Hipólito,
o Dr. Fidel Alejandro Castro Ruz - presidente da República Socialista de Cuba desde 16 de fevereiro de 1959 até hoje - faltou-lhe só um bocadinho assim... (coisa de um ano) para comemorar os 50 anos no poder.

Direitos das Mulheres

Artigo de Opinião (12-7-1888)

Concessão do DIREITO DE VOTO PARA AS MULHERES (França).

.. E todavia, se as mulheres já frequentam o liceu e hão-de ser doutoras, entendidas em desvairadas ciências, pedagogas e físicas, cronólogas e geógrafas, não se compreende bem como não hajam de saber discernir qual é o candidato preferível e que políticas quadram melhor à governação da República(*).
E desde que tenham a faculdade de escolha pelo voto, não se compreende também porque é que, sendo eleitoras, deixarão de ser elegíveis.
.. Curvando-nos amavelmente, dcedamos o paso às doutoras e às políticas:
- Experimentem, minhas senhoras! E, quem sabe? talvez arranjem isto melhor do que nós, porque a língua foi sempre um dos fortes da mulher.

(OLIVEIRA MARTINS, em "O REPÓRTER")

(*)Referia-se à República Francesa e não a Portugal, na época ainda Monarquia Constitucional.

Cromados

Os cromos da Caderneta.
Oldsmobile ou Cadilac ou sei lá...

o Benfica

Mais uma vez, Rui Costa fez a diferença no rendimento (e resultado) da equipa.
Será que se a equipa tivesse mais portugueses em campo (*), jogaria melhor?
Pelo menos tinham mais facilidade em se entenderem uns aos outros.

(*)ontem acho que chegaram a estar quatro em jogo.

Bom Dia 11

Flor sem tempo.

Fim de Semana 116

(Navio da Armada na Barra do Tejo)

Estou à beira de partir para a guerra.

Para uma guerra aberta com esta sociedade moderna.

Vou sair e pensar no assunto durante os dois dias, que, veem aí.

Fiquem por cá, com mais um BOM FIM DE SEMANA!

em Lisboa (7)

Rua do Chão da Feira - num cantinho abrigado à sombra da muralha do Castelo de São Jorge,
ainda não é preciso pagar para fazer a mijinha.

mas que dia

Chegou mesmo a todo o lado, esta mania do São Valentim...

Postal do Tejo 33

Eh, pá, tanta água e eu aqui cheio de sede!

Agora, só temos que esperar duas ou três horas, pela maré vazia.

Mais Lisboa

Finalmente, reabriu o Miradouro de Santa Luzia, uma das melhores vistas sobre Alfama e o Tejo.

Portanto, agora vamos ter mais Lisboa para ver, ou rever.

Vamos... quando alguém (CML) mandar retirar os resíduos das obras que, de alguma forma, ainda atrapalham a vista - como é o caso desta imagem, onde sobressai a Igreja de Santo Estêvão em fundo e uma estranha e moderna cruz em primeiro plano.

Ordem de Despejo

A associação mais antiga de Lisboa, o Grémio Lisbonense recebeu há cerca de um mês a declaração de "Instituição de Utilidade Pública" atribuída pela Câmara Municipal de Lisboa.
Agora, está encerrada. Os associados estão impedidos de lá entrar - o senhorio mudou a fechadura na sequência de uma ordem de despejo.
Há uma petição onLine CONTRA O DESPEJO DO GRÉMIO. Não sei se vão servir par alguma coisa, as 1480 (e mais a minha) assinaturas que já estão.

Arquitecturas 58

Imponente fachada do Convento da Cartuxa (Séc. XVII).

Mas, este não é o tal, o de Évora, onde se produz o Vinho da Cartuxa, que muita gente conhece, pelo menos de nome.

Há só dois Conventos da Cartuxa em Portugal - este, em Laveiras (Caxias) é um deles.

nas Docas

Fim de tarde numa das esplanadas em redor da Doca de Alcântara.

Barcos, Automóveis, Comboios e Aviões - todos os meios de transporte. Todos e mais alguns, passam insessantemente, aqui por cima e por baixo da ponte, neste local.

Que chinfrineira - ficar 10 minutos, sentado quietinho, sem falar com ninguém, escutando o som que nos rodeia... naquele local, o ruído ambiente - é infernal.

PS
Ó que caraças! Eu não devia estar a dizer isto aqui.
Acabei de ganhar mais uns quantos inimigos para o meu rol de admiradores - agora, também os donos e empregados dos restaurantes com esplanada na borda da Doca de Alcântara.
Arrisco-me a nunca mais poder passar por ali de bicicleta.

em Lisboa (6)

Mais uma, na selecção de coisas inesperadas, com que me vou deparando nas voltinhas pela minha cidade:

Mesmo à entrada de uma Igreja (que não digo qual é, por questões de segurança) na Baixa de Lisboa, pode ver-se, numa simples vitrina, sem grandes preocupações de apresentação ou preservação, uma relíquia que, até há pouco tempo, esteve à guarda da família Fontes Pereira de Melo.

Metade do lenço que a "pastorinha" Lúcia, usava no dia da aparição de Nossa Senhora, na Cova da Iria, em 13 de Outubro de 1917. A outra metade encontra-se no Santuário de Fátima.

Bom Dia 10

Em 1978, o Pessoal ainda cantava "A Gaivota"!

Pretexto, qualquer um servia, até mesmo para festejar um aniversário.

Não era preciso muito para que, num ajuntamento de meia dúzia de convivas, a dada altura, alguém se lembrasse de dar o lamiré e, pimba, lá vai disto:

"Uma gaivota voava, voava.., como ela, somos livres, somos livres, de voar!!!"

Assim aconteceu no Dia 10 de Fevereiro de 1978 na festa de Aniversário da amiga Gina.

E hoje, em nome dos velhos amigos, Bicho, Quim, Zequinha, ZéSilva, mais uma vez, PARABÉNS!!!

Fim de Semana 115

Típica e exclusiva é esta, que serve para desejar
o tal BOM FIM DE SEMANANA do costume.

Postal de Lisboa (21)

Esta sim, é uma imagem típica, mas não exclusiva, da minha (nossa) velha cidade.

nham, nham, nham

...e para aqueles que acharem pouco apelativa esta montra, descrevo o que havia aqui ao lado e por detrás destas (tomem nota, peguem no garfo, mandem vir as imperiais, para acompanhar):

panadinhos de porco, sandes de salsicha com ovo, filetes de pescada no pão, pataniscas de bacalhau, sandes de leitão, rissóis de camarão, croquetes, omolete no pão e... claro, pois então, podia lá faltar, a frigideira com as belas bifanas a fritar, no molho de banha, azeite e alho.

Existe uma expressão, tipicamente portuguesa, que diz tudo:
"É DE FAZER CRESCER ÁGUA NA BOCA!"

ganhar menos

A minha teoria posta em prática: "GANHAR MENOS PARA VIVER MELHOR".

Como eu decidi há quase três anos, parece que, finalmente, há cada vez mais pessoas que trocam salários de luxo, por mais tempo livre e vivem melhor, consumindo menos.
É uma espécie de movimento mundial - são já conhecidos como "Os Adeptos da Simplicidade", os que conseguem por de lado "O Complexo da Opulência" e desligar-se do fenómeno da ostentação gratuita, do consumo desnecessário e da cultura do supérfluo.

Os defensores do "decrescimento" são indivíduos que procedem a uma mudança, voluntária e a longo prazo, no seu modo de vida. Começam por reduzir a sua actividade laboral, obtendo com isso, rendimentos menos elevados, mas ganhando maior disponibildade de tempo. A consequência imediata da redução de rendimentos é a diminuição do consumo.

Uma vez que estão mais livres da rotina capitalista, trabalham menos, ganham menos dinheiro, gastam menos dinheiro mas de forma mais construtiva, levando os praticantes deste modo de vida mais simples, a desenvolver, implicitamente uma tomada de consciência ecológica - uma vida com mais sentido.

Resumindo:
O ritmo de vida actual está sempre a acelerar. É preciso trabalhar mais para podermos consumir cada vez mais.
Mas há quem esteja cansado deste esquema de vida, do stress diário, da febre do hiperconsumismo - alguns esquisitos optaram por fazer uma pausa na corrida desenfreada das suas vidas e começaram a trocar dinheiro por tempo.
O velho ditado, "O Tempo é Dinheiro" agora "O Dinheiro compra Tempo".
(artigo de "O Courrier Internacional", para desenvolver, um dia destes, se tiver tempo...)

Fim de Festa

Quarta-feira de cinzas - no final dos festejos, ficam na rua os restos da festa.

Quarta-feira de plásticos - há que recolher todos estes detritos espalhados ao longo da praia.

Centenas de copos de plástico, deitados sobre a areia, refulgem ao sol do fim de tarde, como se fossem luzes.

mais cor-de-rosa

A Tasca do José Maria é do tempo em que eu andava na camioneta de uma família de Saloios a ajudar a vender laranjas, por aquelas bandas do Pendão, Queluz, Belas.

a Claque

O momento mais emocionante do 1º jogo que fui ver este ano na Luz, foi este que as imagens documentam:

Os "nonameboys" resolveram animar o encontro, que estava a ser uma porcaria, despoletando alguns "verylights", um dos quais, foi direitinho para o relvado. Não percebo como é que ainda continuam a deixar utilizar essas merdas nos estádios de futebol.
Os "animais" conseguiram, com isto, arrancar uma monumental assobiadela, da parte dos quase 40.000 espectadores que, apesar de ser Carnaval, não acharam piada nenhuma àquelas bombinhas de fumo.

Para além disso, nada mais a assinalar no jogo, a não ser a coincidêcia de eu e o meu Miguel termos ido assistir ao jogo, com os convites da comunicação social, na bancada, mesmo por cima da varanda onde o amigo Kim, saboreava os aperitivos da CGD. A diferença foi nos comes e bebes - o nosso whiskye era cerveja sem álcool e os aperitivos, um pacote de batatas fritas.

Apesar disso, o que tenho a dizer, é que, gostava de lá ir mais vezes, mas para ver o Benfica jogar, ou pelo menos... ganhar!

cor-de-flor

Já li há muito tempo,
nem me lembro da história, um livro chamado "O TAXI COR-DE-MALVA".

Mortos vivos

Informação complementar,
relacionada com o post que o Kim publicou há dias em "Salvo pelo gongo".

Era verdade que, no século XIX, as pessoas tinham medo de serem enterradas vivas.
E tinham boas razões para isso, porque situações dessas não eram caso raro.

Essa preocupação tão comum, que, o Sr. William White inventou (e registou a Patente em Dezembro de 1891) uma campainha para pessoas enterradas vivas, que podia ser tocada por um suposto morto vivo que só "acordasse" já dentro do caixão, depois de enterrado.

em Lisboa (5)

Mas... pode lá ser, uma coisa destas, em plena Baixa da minha cidade?

o abusador da Fonte 2002

..
Disparou o "flash" no Centro Comercial, visando a Fonte 202,
- É PROIBIDO FOTOGRAFAR!!!
Disse o Segurança, com um ar carrancudo, enquando se aproximava do habilidoso fotógrafo, em passo acelerado, firme, decidido.
E quando o prevaricador lhe perguntou,
- MAS PORQUÊ!!?
O "matacão" encheu a camisa de ar, retocou a boina, ajeitou a mola do intercomunicador e compondo o seu melhor esgar de simpatia, "rosnou",
- PORQUE SIM!!!
Perante aqueles modos, pouco ou nada amistosos, nada recomendáveis, inesperados, daquela "autoridade", o visitante arriscou contestar,
- AH, SIM, MAS NÃO PERCEBO QUAL A RAZ..?
Nem foi preciso dizer mais, o "mastim", de cenho carregado, informou,
SÃO AS ORDENS QUE EU TENHO E CHEGA.
O gajo tinha queda para relações públicas. Muito jeitinho, para informar os pacatos turistas do Oeste de visita à cidade, com a família. Perfeitamente esclarecido, o "saloio" deu uma de provocador,
- ENTÃO, E AGORA? JÁ TIREI A FOTOGRAFIA..!
E não ficou à espera da resposta. Meteu a câmara no bolso e aconchegando o "cachecol do Glorioso", fez meia volta e foi andando, com a família.

O resultado foi que, a partir desse momento, o "cão de guarda" não mais largou as canelas daquele abusador, mantendo uma (in)discreta vigilância sobre o malandro, até ele deixar o Centro.
E tinha razão, pois o "Paparasi da Porcalhota" acabou por tirar uma foto ao zeloso guarda, sem ele dar por isso, utilisando a capacidade de um vulgar telemóvel. Faz de conta que telefona, e... já está.

Viram? Ora, nem mais... devemos sempre desconfiar dos gajos que questionam as ordens, especialmente, dos que usam "cachecol" do SLB.
Imaginem, pôr em causa uma ordem que, até está escrita nos letreiros nas portas de entrada. Estes "mangas" que vêm ao ESTÁDIO DA LUZ, com a família, ver jogar o BENFICA são um perigo!

Lisboa em cuecas

Não havia mais nada para pendurar?
Só esta pecinha de roupa íntima, isolada num estendal, voltado para o largo... dá muito nas vistas!
Será algum tipo de publicidade disfarçada?

- "Estou pronta para a coboiada!"
Será um sinal combinado com um vizinho, ou vizinha?

- "Avança, o caminho está livre!"

Ou será o resultado da grave crise económica da família?

- "O orçamento não dá para lavar mais roupa."

Ou,

- "A crise não dá para mais... roupa."

Para fumadores

Há um sítio na internet SÓ PARA FUMADORES

onde pode consultar a lista e localização de diversos Cafés, Bares, Discotecas, Clubes, Restaurantes e outros estabelecimentos de Lisboa (e não só) onde É PERMITIDO FUMAR.

Portanto, antes de combinar uma saída, por exêmplo, para jantar ou dançar, pode escolher neste "site" um espaço adequado à sua situação de FUMADOR ou NÃO - e se souber de mais algum local, pode actualizar a lista "on line".

Fim de Semana 114

(Navio da Armada Portuguesa na Barra do Tejo)

Naquele fim de tarde, há 100 anos, a Marinha Real, nada fez para evitar a tragédia.
Depois, consumado o acto, já nada podia fazer, o mal já estava feito.
E para remediar, também não havia nada a fazer, a não ser, não fazer nada, a fim de evitar o pior...
E fez muito bem.
Vamos mas é esquecer isso e tratar de passar mais um
BOM FIM DE SEMANA!
..

Lisboa Real

No dia 1 de Fevereiro de 1908,
provavelmente havia uma colcha dependurada, no estendal deste prédio, para saudar a passagem da família Real.
Há precisamente um século, por estas janelas,
os inquilinos assustados, terão certamente espreitado a movimentação fora do comum, o alvoroço que alastrou pelas ruas da Baixa da cidade, em resultado da tragédia do Terreiro do Paço.
..