Vou descansar
Grandes e pequenas histórias e imagens, de e para os meus amigos, em especial aqueles que viveram na Porcalhota e partilham as memórias do tempo da Filarmónica.
Ora aqui está uma "casinha" que toda a gente conhece... de vista.
- todo o nosso Pessoal que procurou, lá fora, melhores condições de vida, antes do 25 de Abril;
- aqueles que viveram de perto estando longe da sua (nossa) terra o grande acontecimento de 1974;
- e mais os que, continuaram (e/ou continuam) ausentes por esse mundo fora, empenhados na luta pela sobrevivência.
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Em 1974, só eu e mais 2 ou 3 macacos é que nos conseguimos pendurar na árvore;Se fosse hoje, ela suportava à vontade aí mais uns 15 ou 20 gajos.Gostei de ver que, a árvore se desenvolveu "bestialmente" de há 33 anos para cá;Já o mesmo não posso dizer do nosso País - é pena que ele não se tenha desenvolvido assim, tão "bestialmente" como a árvore, durante estes 33 anos de democracia.
1974Abril
O habitual pôr do sol para desejar ao Pessoal um Bom Fim de Semana!
Hoje não é sexta-feira, mas é véspera de feriado o que também é uma espécie de fim de semana, só que, um bocadinho mais curto.
Faz de conta que esta era a antena do emissor do Rádio Clube Português que, na véspera do 25 de Abril de 1974, transmitiu a senha combinada para dar início à movimentação de tropas revoltosas - a canção do Paulo Carvalho - "E DEPOIS DO ADEUS".
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Luís Carvalho, o "compère" da Sociedade Filarmónica.
Para que servem as "buchas" - as de plástico servem para enfiar nos buracos da parede e segurar, sustentar, prender os quadros.
As "buchas" de texto, no teatro têm a mesma finalidade, pois servem para tapar alguns buracos que podem surgir inesperadamente durante o espectáculo e então é preciso segurar os "quadros" em cena e prender a atenção do espectador que é o sustento da actividade artística.
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Mais uma demonstração da moderna "arte rupestre".
(Diz o artista: DESLIGA A TELEVISÃO, LIGA A TUA VISÃO!)
Sem dúvida, uma pintura mural, sem estética nenhuma, mas com muita moral!
- e depois..?- 2ª feira, quatro da tarde, 30 graus, ondas de meio metro, ou menos, todo o mundo em cuecas a tomar banho, esplanadas à pinha, praia cheia de bronzes! parece que estamos no Brasil!!!
- como é? esta malta não trabalha? vive de quê? quem é que paga os refrescos de IceTea (caro como a gaita, o Ai Se Ti) e as Imperiais (uiiii, que boas, fresquinhas, bem tiradas)?
- têm pais ricos, saiu-lhes o TotoMilhões ou pediram empréstimo a vários Bancos, daqueles que anunciam por aí que empresta dinheiro, assim sem mais nem menos, a toda a malta?
- ou... cum caraças!!! será que vivem (como eu) à custa do orçamento (de estado)? estão todos no desemprego? chiça! isto assim, não pode ser - tudo a mamar - qualquer dia não dá mais!!!
Começou o Bom Tempo,
como se pode ver aqui pela imagem de hoje captada pelo Fotociclista, na Praia de S. Pedro do Estoril.
Para aproveitar melhor o tempo bom,
como se vê aqui na imagem, o Fotociclista mandou instalar na frente da bicicleta um ganda farol.
Este farol do caraças, dá luz com fartura - para poder andar por aí de noite a pedalar.
- aqui, não tem que sacudir a areia da praia do meio das folhas do livro, quando os putos passam perto dela nas correrias;
- não precisa de fazer um esforço para não escutar as conversas das vizinhas da praia, que perturbam a concentração na leitura;
- e quando é preciso virar a página do livro, só tem que molhar o dedinho numa daquelas pocinhas de água salgada e morna - igual à saliva.
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..
Falta agora publicar o habitual
pôr do sol da sexta-feira,
desejando a todo o Pessoal,
um fim de semana à maneira.
Vou roubar a fotografia, talvez,
do "Às vezes - fim de semana",
para que a semana setenta e três,
tenha BOM FIM DE SEMANA!
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E era assim, do caraças, a vida do Pessoal da Porcalhota, em meados do século passado, era vivida com um entusiasmo desmedido, que se manifestava nos mais simples pormenores, que gosto (gostamos) tanto de recordar, no LIVRO QUE ainda NÃO ESCREVI, dedicado aos AMIGOS PARA SEMPRE.
A pedido de vários totós, aqui fica mais uma vez, um extracto acerca do Zé das Dores, que
vive actualmente na Cidade de Campinas - São Paulo (Brasil) - para saber mais, sigam o link http://www.geocities.com/vilardemouros1971/zecadorock.htm.
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.. em primeira mão, antes de Paris, Londres e do resto do mundo, a demonstrações de "CUBATA", pelos discípulos do Prof. Magalhães.
.. e mais uma sensacional actuação do "Ídolo da Juventude", Zeca do Rock e seu conjunto privativo.
- Não me recordo de ter assistido a este espectáculo, por isso não sei o que seria a CUBATA - talvez uma dança - mas o que é curioso é que naquela época, até parecia que a Sociedade Filarmónica da Porcalhota estava no centro do mundo, no que dizia respeito a actividades artísticas.
- Encontrei na Net um artigo/entrevista bastante completo, com toda a história do pioneiro do rock em Portugal - Zé das Dores, que em 1962 participou no filme português "Pão, Amor e Totobola".
Nasceu em Dona Luiza de Ituporanga, em 1934.
- Estudou na Escola Isolada Dona Luiza até o terceiro ano primário e fez o quarto ano em Santo António de Ituporanga;
- autodidata até os 45 anos, idade com que completou no supletivo o colegial e científico;
- em 1983 concluiu o Curso de Ciências Contábeis, na Universidade do Contestado;
- em 1989 concluiu o curso de Direito Tributário, na Universidade Federal de Santa Catarina.
Mário Osny Rosa aos 72 anos, é membro activo da Sociedade dos Poetas Advogados de Santa Catarina - Brasil.De 1984 a 2004 trabalhou como Pesquisador e Contador na Advocacia Geral da União em Florianópolis.
Passeio de Domingo na história.
Cúpula e torres da Basílica do Sagrado Coração de Jesus (Estrela) numa vista desde o Jardim do Príncipe Real de Portugal.
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Vou ficar aqui por casa, a pensar numa forma de passar
um Bom Fim de Semana para a próxima semana (68).
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Não posso deixar de admirar algumas "pinturas murais" que se encontram por essas ruas fora. Fico sempre a pensar, como deve ser difícil e complicado, dominar o jacto de tinta à pressão que sai de uma lata de "spray".
Certamente, que é preciso muito treino; é preciso gastar muita tinta e borrar muitas paredes, até conseguir chegar a um nível em que os desenhos (fantásticos) saem "à primeira".
Não entendo, por isso muito bem, como é que estes "artistas", na sua grande maioria jovens desconhecidos, que fazem parte de camadas mais desfavorecidas da sociedade, com fracos rendimentos económicos, gastam um dinheirão em latinhas de "spray" para "decorar" paredes de rua.Com este "trabalho", eles não obtêm qualquer retorno financeiro; não ganham nada, nem sequer reconhecimento público - notoriedade; salvo raras excepções, Eles (e possivelmente também Elas?) apenas dão largas à sua arte e imaginação.
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Por falar em espectáculos, eis uma bela imagem (solistas Joana e Mariana) das Festas da Páscoa 2007, em Fontanelas (Sintra), onde tivemos o grande prazer de assistir a mais uma actuação (3ª) dos Aganjú.
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Colaboradores de alta qualidade é o que tem afinal, este Blog do Pessoal.
Tenhamos paciência... Eu volto, logo.
É só mais um bocadinho, enquanto preparo (e despacho) um quilo de "perceves" acabados de apanhar na maré-baixa, ali nas Azenhas do Mar.