Ultima viagem

O nosso SIMCA 1000.

Daqui foi directamente para o ferro-velho de Carenque e houve alguém que aproveitou todas as peças da parte mecânica pois o motor ficou impecável.

Se a foto tivesse mais qualidade, ainda se conseguiria ver o selo de correio (1$00) que estava no lugar do que que deveria ser o Imposto de Circulação.

Leilões de Arte

O último leilão.
Não tenho nem um quadro do mestre J. Amaro, nem a óleo, nem acrílico, nem a tinta de água, nem recente nem mais antigo. Gostava bem de ter um daqueles do tempo em que “a quadrilha" (segundo as bocas de alguma vizinhança) se reunia quase todas as noites, no Café Painel e mais tarde Galeria Giotto.

Dos que foram leiloados antes da malfadada noite em que os inspectores da “judite resolveram participar” no leilão e açambarcar todas as obras de arte presentes na galeria, não dando mais hipótese a ninguém. A ninguém, mentira, o Chico Teixeira que chegou atrasado à sessão, entrou na Galeria, e sem saber o que na realidade se passava, anunciou dirigindo-se ao pregoeiro (JC):

- “Boa noite, o meu nome é Francisco Teixeira, dou 200 Escudos.”

Campolide 1979

a música do dia.
Hoje, ouvi novamente todo este album de Sérgio Godinho, reeditado em CD.
Houve uma quadra, muito simples até porque se chama a canção "Quadra Popular", que me ficou na memória e que muito a propósito eu dedico aos meus futuros ex-colegas de trabalho.
Diz assim:

O i o ai, nós queremos é justiça
o i o ai, e dinheiro para o bife
o i o ai e não esta coboiada
em que é tudo do sherife!

até ver...

Nascer no pós 2ª Guerra Mundial, crescer no tempo da outra senhora, viver por dentro o 25 de Abril, desfilar com alegria no 1º 1º de Maio, sobreviver ao 25 de Novembro, ultrapassar incrédulo a grande barreira do milénio, e depois... isto ainda faz sentido em Portugal 2005!!!

Vamos estar aqui

Amanhã à noite.
Vou retomar um antigo costume dos lisboetas e, pela primeira vez em 50 e tal anos, vou levar a família toda ao Estádio da Luz para assistir ao jogo Benfica / Belenenses.

Azambuja, 19XX

Encontro em terras do Intendente.

Aconteceu apenas uma vez, numa propriedade da família do Zé Mestre, no ano de que não me lembro e que teve uma participação muito reduzida em número de convivas do Pessoal. Os 2 do costume, Quim e Eu, Camacho, Zé Silva, Chico Teixeira, Zé Maria, Zé Paulo e claro, Zé Mestre.

Se mais alguém se lembra, de quem e quando foi, que diga agora, mas se não disser também ninguém se chateia com isso, já passou.

Eu lembro-me que lá havia uma curiosa piscina cheia de bostas de vaca a boiar e também sei, agora que o lugar fica para as bandas da freguesia de Manique do Intendente, que - um Alvará de D. Maria, concede ao Intendente Pina Manique e a Manique do Intendente, o privilégio de sede de senhorio de solar do chefe da polícia do reino.

Coincidência, faz (ontem, 26 de Abril de 1805) exactamente 200 anos, que morreu em Lisboa o 1º senhor de Manique do Intendente, Doutor Diogo Inácio Pina Manique.

Bicha Solitária 1

Memória dos anos 70.
Houve tempo em que me chamavam "a Bicha Solitária", mais precisamente "a Bicha Solitária da Infante Santo".
Terá sido por causa da minha fraca participação nas filmagens do evento aqui fixado neste instantâneo ou terá sido por rejeitar as azeitonas que aquele impenetrável mordomo servia no penico?

Júlio Amaro x 4

O drama em 3 actos "ENCONTRO COM NINGUÉM"
... a trágica história arrancada à vida real onde um pai, que procura um filho que perdeu, caminha para os abismos da loucura!

• Autor: Júlio Amaro
• Encenador: Júlio Amaro
• Cenografia: Júlio Amaro
• Actor Principal: Júlio Amaro
  
• Ponto: Francisco Teixeira - muitas vezes gostamos de recordar o Chico como um grande ponto.
• Director de Palco: António Gomes - ninguém se atrevia a desobedecer ao "Calmeirão".
• Participação Especial: Carlos Pinto - gostava de saber o que é feito deste extraordinário e misterioso personagem da Porcalhota. Reconhecido internacionalmente, contemporâneo do Quim em Paris, será que ainda frequenta as Vernissages e as sessões de autógrafos aux Champs Elysées.

Afinal esqueci-me

Viva o 25 de Abril.
Parece mentira, mas só me lembrei em que dia estava quando, no regresso do fim de semana, fiz a visita de rotina ao Blogalização do JC e depois ao Blog do Salvador.

Todo o dia, não vi televisão, não li jornais, não ouvi rádio. Ouvi música enquanto desenhava e recortava estas letras de madeira para colar na parede da Casa da Praia.

Era quase meia-noite, mas ainda foi a tempo de beber qualquer coisa para comemorar e recordar.
25 de Abril, sempre!

Título, é preciso

Desenho, Luis - 1980.
Já deram a melhor sugestão: "Não Fumo Mais".
Pronto, pode ser, vamos nessa.

Beethoven no CCB

ão, ão, ão, ãooommm.
O Festival da Música Clássica no Centro Cultural de Belém este ano é dedicado a "Beethoven e Seus Amigos".
Já estou mesmo a ver, depois do festival, os auditórios do CCB vão com toda a certeza ter que ser desinfestados para limpar as pulgas e carraças que os amigos do Beethoven vão deixar por lá.

Mudar de Vida

Fica a faltar aqui uma imagem que poderá vir um dia destes, ou não,
(já veio)
... dependendo de uma espécie de revolução interior que está para chegar ou vai mesmo começar já no fim-de-semana que se avizinha.
Avizinha, bom a vizinha, por acaso não tem nada a ver com o assunto, mas já que falamos nisso, posso dizer que é sempre um prazer revê-la durante os fins-de-semana na Casa da Praia.
E assim sendo, está na hora, vou andando! Até para a semana e bom fim-de-semana prolongado, para o pessoal do costume.
E só mais uma coisa, não se esqueçam de beber um copo em homenagem ao 25 de Abril, para quem não se lembra ou não sabe, o de 1974.

Foto di Famiglia

Anos 40?
A foto é realmente do século passado mas, mas aconteceu há menos de 10 anos.
Os convidados especiais D. Filipo, D. Hortêncio, D. Giusepe e D. Luigi na festa do matrimonio do figlio de D. Ramiro aqui reunidos in questa foto di famiglia.
Grupo de resistentes dos agitados tempos dos 5 Folkloricus da Av. Infante Santo, cujas reuniões periódicas são tão antigas como as dos encontros anuais do Pessoal da Porcalhota.

O Treino

Travessia doTejo próximo de Belver.
Operações um tanto complicadas. Esta foi mesmo à tangente. A equipa tem que treinar mais vezes.

Depois, para aperitivo, uma Açorda de Ovas para acompanhar a fritada mista de Enguias, Achegã e Sável, mais um branquinho bem fresquinho e para recompor as forças um Entrecosto no Forno com batatinhas novas e um tinto da Casa Portugal Ramos.

Dia difícil este, não?

No Entroncamento

Trio Fenomenal.
Pelo que ouvi, quando ontem passaram por mim, pareceu-me que estavam a festejar o 2º lugar do Sporting.

O Dilema de Jesus

Divisão do Pessoal da Porcalhota.

Esta noite, Jesus estará sujeito às altas pressões do que podemos designar o Cisma do Pessoal da Porcalhota, por causa do jogo Sporting-Moreirense.

Há duas facções distintas no grupo, uma liderada por JC (SCP) a implorar a Jesus para que os seus seguidores (os rapazes do FCM) demonstrem o maior respeito pelo rei leão e "baixem a bola"; a outra facção, liderada por JR (SLB) a pressionar Jesus para que os seus pupilos lutem com toda a garra e consigam dominar o leão.

No meio disto tudo, será que Jesus aflito, invoca a ajuda d'O Salvador?

Para distribuir

O vídeo do Encontro 2004.
Trata-se de uma verdadeira gravação em formato DVD que tanto se pode ver em computador como em qualquer leitor normal de DVD ligado à TV.
Nota: por uma série de motivos que não vou explicar, para não me desculparem, esta versão final está tal e qual como foi apresentada em Janeiro, isto é, não melhorei coisa nenhuma.

Fim da Crise

Vou mergulhar.
Não há maneira de melhorar as coisas aqui pelos meus lados. Quanto mais velho pior. E ainda dizem que o tempo cura todos os males, uma treta, nem sempre a sabedoria popular está certa, ou então a tradição já não é...

Que se lixe, para esquecer o que não consigo remediar, amanhã vou até à Ortiga (Belver) dar um mergulho no passado juntamente com os 4 restantes Folkloricus da Infante Santo.

Aqui estou eu, já equipado a rigor para o efeito no meu fatinho de banho da moda de 1978.

Santo Karol

Vaticano 1992.
Quem será o senhor de branco ao lado do Quim?
Madame Tussaud, poderá explicar.
Tenho uma grande frustação: fui a Roma e não vi o Papa.
Pelo que vemos na foto, do mesmo não se pode queixar o Quim, que também foi comigo nessa viagem.
Posted by: Quim.

Intervalo na crise

Para comentários politico-sociais.

Interrompi a minha semana de crise de "posts" porque duas ou três notícas da vida nacional me despertaram alguma atenção extra.

Normalmente não presto muita atenção aos noticiários TV, jornais impressos e outros diários (blogs) quando o tema em causa é a política. Tenho uma certa aversão ou talvez desprezo pelo assunto. Por isso, raramente comento temas da actualidade politico-social Nacional ou Internacional no Blog do Pessoal.

Também por isso, quase nunca insiro comentários nos posts do Blog d'O Salvador e também ainda não contribui com a minha opinião crítica sobre o blog no seu conjunto.

Aproveito agora o intervalo para dizer que sou um leitor assíduo, digamos assim, um "assinante" e acho o blog muitas vezes Educativo, outras vezes "Despertador" de consciência crítica, por vezes Cómico e algumas vezes nem uma coisa nem outra nem outra. Mas o melhor mesmo que ele (não) tem é:

- NÃO ABORDAR A INTERESSANTE TEMÁTICA DA ACTIVIDADE SOCIAL NA QUINTA DOS ANORMAIS, aquela série dramática da TV Independente. Parabéns ao trabalho do Rui.

Espécie Ameaçada

Animais em vias de extinção.
A melhor notícia desta semana, de crises, foi a que li há pouco no Diário Digital:

- "Os Dinossauros Politicus em Vias de Extinção"

E a mesma notícia acrescenta uma lista com mais de 100 animais condenados a desaparecer de cena rapidamente já nas próximas eleições.

Dúvida que me assalta:

- qual será a posição que vai tomar o Partido Ecologista "Os Verdes" na Assembleia da República perante esta proposta de lei? Irão os ecologistas defender os direitos da espécie ameaçada?

Casa da Música

Em 1966 na Porcalhota.
O Maestro Dimas com a Banda da SFRAA no salão principal da verdadeira Casa da Música que foi a nossa Sociedade Filarmónica Recreio Artítico da Amadora.

Crise de 1383-1385

Capela de Nª. Srª. Entre Águas.
Podemos dizer que o princípio e o fim da crise de 1383-1385 - uma espécie de versão beta ou experimental testada em Portugal 400 anos antes da versão final que viria a ser a Revolução Francesa - teve como actor principal o Mestre de Avis, D. João I de Portugal.
Estive ontem na terra que foi sede da Ordem de S. Bento de Avis. Pouco resta do castelo original desta Ordem Militar que desde o tempo de D. Afonso Henriques, tinha a seu cargo a defesa dos territórios que aquele nosso Rei foi conquistando ao sul do Tejo. Das coisas mais interessantes destas paragens é a capela do séc. XV, aqui na imagem. Fica na freguesia de Benavila junto à albufeira da barragem que prende as águas da ribeira da Seda.

Crise de Identidade

Jantar: Migas no Páteo Real em Alter-do-Chão.

Acabei há bocadinho de jantar na terra do Puro Sangue Lusitano, umas migas bem regadas com um Tinto Especial 2001 de Vale Barqueiros, depois de apreciar o espectáculo do pôr-do-sol no miradouro da capela seiscentista da Sra. de Entre as Águas em Benavila, à beira da barragem do Maranhão, de rever a Ribeira da Seda mais a montante, junto à aldeia do mesmo nome e novamente atravessar a multimilenar Ponte da Vila Formosa.
A vila de Alter-do-Chão (ver mapa) representa o mais famoso balneário do município de Santarém que fica a 30 km. É considerada uma das mais belas praias da região e paragem obrigatória na rota dos cruzeiros estrangeiros. A sua praia é temporária, dependendo da cheia do rio. Uma das curiosidades do lugar é o lago verde, cujas águas mudam de cor durante o dia, de azul para verde.
E não muito longe fica uma outra praia de areia branca, lambida pelo esverdeado das águas oceânicas, cercada de coqueirais, próxima da cidade de Bragança, já no município de Alenquer. Do outro lado podem visitar as belas gravuras de arte rupestre nas cavernas pré-históricas de Monte Alegre. Faz parte da mesma região o município de Óbidos. E tudo isto junto se encontra em Belém.

Depois desta salganhada geográfica já não sei se o jantar foi em Portugal ou no Brasil. Ou serão os efeitos do tinto 2001?

Crise de Saudades

Vila Nova de Cerveira, Minho, 1999.
Parabéns à "Nhoca" que faz hoje anos!
Andávamos muitas vezes nas núvens quando ela tinha 20 anos e eu escrevia poemas de saudade, ao fim de apenas dois dias de solidão, vagueando nas sombras das desertas calçadas e vielas da Lisboa antiga, a minha cidade só minha, abandonada em tarde de Domingo de Verão. E então, viajando no Eléctrico da Graça até Estrela, dizia de mim para mim - percorro fustigado na desesperança do nada, um caminho de sépalas desprovido de...
- o resto não me lembro, tenho que ir aos arquivos procurar.

Crise de Comunicação

Desenho em papel, Luís 1980.
Talvez a justifcação para o fraco desenvolvimento deste Blog esta semana.

Crise de Família

Desenho em papel, Luis 1980.
Este Blog é assim uma espécie de ovelha ranhosa das relações familiares.

Crise de Personalidade

Desenho em papel, Luis 1980.
Como tantos outros executados nessa época, fruto da confusão de sentimentos que me passavam pela cabeça em mais uma noite de trabalho no turno das 24H às 8H.

Na altura, não me lembro que título arranjei para esta coisa, mas hoje, ao rever a imagem, a primeira coisa que me ocorreu chamar-lhe foi Crise de Personalidade. Ou não sei, talvez de fraternidade, ou então crise de falta de imaginação para fazer outra coisa mais interessante.

Fase do Kalifado

Começa com esta inauguração.
A partir desta data e com este requintado jantar/inauguração, sucederam-se os eventos esquisitos, organizados pelos Habitantes do "Kalifado", com participação dos "Folkloricus" da Infante Santo e/ou do Pessoal da Porcalhota.
Simultaneamente começou a crise e o declínio do Bichão da Columbano.

Poema da Semana

Mangaliau Catapau Catapau
Mangaliú Periú Periú
Savanopé Cariocácá
Abenifó Geremicumbi
Magalão Magalão
Caraminé Caramé Caramé
Singotiu Geremicácá
Abenifó Savanopé
Mé Pi
Miscofé Dara Dara Tiro Liro
Clic Clac Clof Dara Dara Pum Pum
Miscofé Dara Dara Tiro Liro
Clic Clac Clof Dara Dara Pum Pum
Tchungla Tchungla Dara Bestianga
Kita Fariungla Gla Gla
Kitanga Kata Fariunga
Kitanga Kata Fariunga
Katrafau Fau Fau
Litchung Litchung Litchung
Kitanga Kata Fariunga
Kitanga Kata Fariunga
Katrafau Fau Fau
Litchung Litchung Litchung
Mé Pi

Encontro 2005

Vídeo DVD parece que está quase pronto!
A reportagem vídeo deste ano ficou muito mais rica, graças à colaboração extra do operador de câmara R. Salvador, o mais recente participante activo nos encontros do Pessoal.
Além disso, é cada vez maior o empenho do Quim em registar para a posteridade os bons momentos do Pessoal, com a melhor qualidade possível. Por isso, comprou um super-computador portátil e tem vindo a equipá-lo com as mais modernas ferramentas de processamento de vídeo.

Assim, nas últimas semanas, o rapaz tem passado muitas horas sozinho às voltas com a composição de imagem e som do encontro 2005. Digo-vos que não é nada fácil o trabalho, para quem não tem muita experiência de computadores, mas o Quim ultrapassou todas as dificuldades e... já se vê o resultado.

Parece-me que o vídeo do encontro 2005 ainda vai ser distribuido ao Pessoal antes do de 2004.

Esplanada no Cais

Levantada a bruma do Tejo.
Naquela noite de Outubro de 1978, apesar do efeito do Rosé sobre as minhas capacidades, ainda consgui fazer esta fotografia, utilizando uma sobreexposição de 2 ou 3 segundos para captar o fundo. O truque aprendi com o Quim, o nosso reporter dos Serviços Cartográficos do Exército.
Improvisar uma esplanada para passar algumas horas descontraidamente sentados a devorar uma Lagosta com maionese, torradinhas e vinho Rosé no Cais das Colunas em Lisboa!

Seria possível fazer esta habilidade hoje sem ninguém incomodar?

Brumas da memória 2

Apaguei-me antes da vela.
O resultado do encontro à luz da vela com a uma Lagosta e umas garrafas de Rose, naquela noite de Outubro à beira Tejo foi arrasador. Eu tinha-me esquecido que a Lagosta, Lagostim, Vinho Rose e Eu não nos damos nada bem. A amiga Gina já sabia e levou Alkaselzer, mas a solução não foi suficiente para me manter acordado. Nem sequer sentado. O fotógrafo estava lá, era eu e como se pode ver pelo meu ar o tripé já estava um bocado inclinado.
De modo que no fim do encontro, completamente desacordado, eu lá fui “entornado” para o banco de trás do meu pequeno Honda 600 juntamente com a mobília da improvisada esplanada (mesa, cadeiras e chapéu de sol) arca frigorífica, garrafas e o resto dos aperitivos. Só abri os olhos na Columbano para me sentar à mesa da sala de jantar do Bichão frente a uma travessa de Camarões cozidos que a nossa amiga havia preparado para fim de noite.
Tortura, mais um Alkaselzer e depois, não me lembro, mas deve ter sido uma grande noite... de sono.

IRS "on line"

Para 60.000 priveligeados.

Consegui entrar no grupo dos 60.000 indecisos que só no último dia resolveram fazer a declaração de rendimentos para IRS via Internet.

Segundo a estatística, depois da minha declaração, que foi entregue às 22:45H, ainda houve mais 30.000 retardatários.

Quando estabeleci a ligação ao site do Ministério, fiquei numa fila juntamente com outros 7.800 contribuintes que estavam a ser atendidos ao mesmo tempo. Tranquilamente sentado no sofá, depois de jantar, saboreando um Wiskinho de malte, lá fui aguardando na fila e entreguei (apesar de tudo, contrariado) a declaração.

Serviço, no mínimo, requintado. Parabéns ao Estado.

Esta é seguramente uma das melhores aplicações da tecnologia WWW.

IRS 2004

Última oportunidade!
É hoje o último dia, o fim do prazo que temos para decidir se vamos ou não enviar para o "Big Brother" do Ministério das Finanças o que eles já deviam saber, o resultado das nossas actividades económicas do ano passado. Ainda estou a pensar, não me apetece nada enviar a informação.

Primeiro tive que trabalhar um ano inteiro para ter direito aos rendimentos a declarar, depois tive o trabalho de gerir a distribuição desses rendimentos durante o ano e agora ainda tenho o trabalho de cumprir o dever de informar o nosso Estado sobre aquilo que ganhei e aquilo que gastei. Mas o que é que eu vou fazer? Não posso dizer que ganhei menos, posso dizer que gastei mais, mas eles não eles não querem saber disso! O que é que eu vou fazer? Grande merda de trabalho!
Acho que vou montar uma fábrica e abrir falência pró ano, ali no Vale da Ribeira de Colares.

Cores do Rio Ave

Cada vez mais negras.

Mais uma empresa de lanifícios ou confecções do Vale do Ave, que em tempos foi considerada como um caso de sucesso Nacional, fechou ou vai fechar as portas. Chegou a ter 1.000 postos de trabalho e agora está reduzida a uns 140, que não recebem salário há uns meses. Explicação..?

Polularam as fábricas grandes, pequenas e familiares, instaladas no vale do Rio Ave e poluiram o Rio sem qualquer controlo durante uma série de anos, para agora chegar a isto!

Para obter esta amostra de cores aqui na imagem, a cor da água do rio Ave na foz em Vila do Conde é, desde há 15 anos, completamente cinzenta escura. Nada sobrevive naquelas águas. As enguias que aqui nasciam aos milhões eram uma fonte de rendimento extraordinária para os pescadores locais que, durante a época, apanhavam dezenas de quilos por noite. Exportação directa para o Japão, onde chegavam ainda vivas as miniaturas de Enguia ainda com 2 ou 3 cm de comprimento. Iguaria muito bem paga. Acabou, por causa da indútria do Vale do Ave.

Agora, nem peixe, nem enguias, nem fábricas, nem trabalho de espécie nenhuma. Governo Central, Governo Regional, Poder Local, Associações Empresariais, Associações Sindicais, Cambada de Incompetentes!?

Brumas da memória

Lisboa, Outubro de 1978.
Neblina do Tejo, 1.3 kg de Lagosta, Maionese, Vinho Rosé fresquinho e três convivas solitários às 10 da noite de Sábado dia 7 numa improvisada mas completa esplanada à beira Tejo, à luz da vela e dos candeeiros pombalinos. À mesa os proprietários e dirigentes do "Kalifado" (Zekinha) e do "Bichão" (Gina) aproveitam para negociar os termos da minha transferência do "Bichão" da Columbano para o "Kalifado" de Benfica, junto ao Fonte Nova. Voltaremos a falar do resultado deste encontro.

Vou-me embora

Estou farto!
Não aguento mais esta treta de vida, nesta trampa de "suciedade" civilizada.
Vou sair do rebanho, voltar costas a tudo e talvez emigrar?
Por isso, um dia destes, se perguntarem por mim... estou em qualquer lugar!

e a seca continua

nos noticiários da TV.
Uma seca contínua de notícias da seca e do Papa que uma vez está em coma e mais daqui a pouco só está de cama e depois dizem que morreu mas afinal oficialmente ainda não...
O que deviam era secar as fontes de informação, mais ou menos fidedignas!

Quinta da Alorna

Almeirim
A quinta foi adquirida em 1723 pelo Vice-Rei da Índia, D. Pedro de Almeida, que depois de vencer o Rajá de Alorna (na Índia) foi distinguido com o título de Marquês de Alorna. Tem 200 hectares de vinha plantados em terrenos arenosos com as castas brancas Fernão Pires, Chardonnay, Arinto, Trincadeira das Pratas e as tintas Castelão, Cabernet Sauvignon, Baga, Alicante Bouschet, Tinta Miúda, Trincadeira Preta, Tinta Roriz e Touriga Nacional.
Num passeio até Almeirim, para saborear a Sopa da Pedra, no Zé do Toucinho, é de aproveitar e parar nesta quinta mesmo à saída de Almeirim em direcção a Benfica (do Ribatejo), para provar e comprar, mais barato, as colheitas especiais de Branco Ribatejo DOC, principalmente o Arinto e Fernão Pires e o muito, mesmo muito especial Colheita Tardia.