quinta-feira, maio 31

Ginja das Caldas


A Ginja do Fifi
Uma ginja do cara..o!
2007
Produzida pelo antigo método da punh..a.
Nota:
uma verdadeira Ginjinha das Caldas - a produção deste ano (salvo a meia dúzia de frasquinhos como este, oferecidos aos amigos - obrigado Fifi) será exportada para a Austrália.

Arquitecturas 40


Restos da igreja gótica do Convento dos Frades Carmelitas Descalços
mandado construir (1347) por D. Nuno Álvares Pereira no Carmo, em Lisboa.

quarta-feira, maio 30

Arinto 3


Os cinco ex-trabalhadores (desempregados, reformados) reuniram-se à mesa, num acto de solidariedade com a greve geral de hoje, numa quinta de Bucelas.

Depois de quatro horas de almoço (*) convenientemente regado com três garrafas de Espumante Arinto, foi um bocado complicado lidar com os dois botõezinhos do alarme do carro.

O comando do alarme estava armado em esquisito; pensámos que resolvera aderir à greve; fizemos algumas tentativas - de entrar e sair e voltar a entrar no carro - e nada; após alguns momentos de negociação e diálogo, e depois de ajustados os óculos, chegámos à conclusão que afinal os botões eram só um!!!

Moral:
não se devem levar automóveis com alarme a almoçar em restaurantes perdidos no meio do campo.

Postal de Lisboa 13


Hoje há Greve Geral - a vista da cidade está fechada.

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terça-feira, maio 29

o PDM


Que raio de coisa quererá dizer a sigla PDM?
Planeamento Donãoseiquê Municipal?

Alto da Brandoa e o Bairro do Texas, na encosta da Serra do Marco - um belo exemplo desse tal Plano Deseiláquem Municipal, na Amadora.

Arquitecturas 39


Conjunto residencial anexo à Quinta do Assentista.
Esta parte da Porcalhota não está muito diferente do que era há 50 anos.

segunda-feira, maio 28

olha elas


Afinal parece que também "elas" se dedicam às pinturas murais;

pelo menos quem fez esta não pode dizer que "não tem NÁDIA a ver com isto!"

Postal do Tejo 23


"ATHENA" - um navio transatlântico grego, acostado numa doca do Tejo.

Um pormenor curioso da decoração - na chaminé:
a Caravela com a Cruz de Cristo e a Torre de Belém.
Parecia ser um bom augúrio para o jogo da final no Estádio (que o Bimbo da Costa chama de Oeiras) Nacional.
Mas não foi... faltaram só dois minutinhos para que os rapazes de Belém, os Belenenses ganhassem, quanto mais não fosse, o direito a disputar a Taça de Portugal, durante mais meia hora.

E depois... sabe-se lá? Podia ter sido um final diferente...

PARABÉNS BELENENSES!!!

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domingo, maio 27

o nosso Zingarelho



O Fotociclista, armou ao pingarelho.
Sem mais nada para aqui publicar

Pegou na fotografia de um aparelho,
Pôs-se p'raqui a copiar e a recolar

Aplicou-lhe uma simetria de espelho
Armado em artista a experimentar

Ele criou um estranho zingarelho.
E olha! Até parece que vai a voar!

Nota:
isto foi feito ontem, ainda sob os efeitos do Arinto do almoço.

sábado, maio 26

Espumante Arinto


Esta é especial para os outros quatro antigos Folkloricus da Infante Santo;
é só para saberem qual vai ser o vinho do próximo almoço do pessoal, em Bucelas;
a mesa já está marcada (será esta) e o Champagne seleccionado, já está no fresco, (não vai ser este*) será um Arinto 2004.

(*) porque este, o de 2003, já era, acabou hoje ao almoço.

Atenção à graduação (13º) do espumantezinho bruto que acompanha os petiscos lá da quinta.

Arinto de Bucelas


Em Santiago dos Velhos,
este vinhedo, escapou por sorte, à saraivada que, esta semana, arruinou centenas de hectares de vinha, mesmo aqui ao lado na zona da Arruda dos Vinhos.

Graças a esse acaso, hoje pudemos almoçar tranquilamente, desfrutando a magnífica vista, sobre esta imensa mancha verde da Quinta Chão do Prado.
Daqui, sairá no próximo Outono, um dos melhores vinhos DOC de Portugal, que espero vir a ter o prazer de saborear nos próximos anos: a colheita de Espumante Arinto 2007.

Bicha Cornuda


Ora, Bom Dia, ó pessoal! Desta vez a bicha, não sou eu...
Está uma manhã bem fresquinha, aqui à entrada da reserva Natural da Serra de Sintra, em Monserrate.
Passei e parei para captar umas imagens: luzes, sons e odores;

• algumas, como esta, ficaram gravadas na memória da máquina fotográfica digital;
• outras passaram directamente para os arquivos quase infinitos da minha memória;
• como os reflexos prateados das gotas de orvalho nas ervas e na folhagem do chão;
• o cheiro intenso (parece Outono) de terra recentemente molhada;
• a cascata escorrendo pelas redondas pedras de basalto que seguram a represa;
• o som dos pingos de humidade caindo sobre as folhas mortas no chão;
• e os bichos; voadores e rastejantes; a passarada e as lagartixas e afins;

Olha! Aquilo era uma cobra? Parece que sim. Pois então, vou mas é dar à sola daqui para fora.
É que, não me apatece nada ter um encontro inesperado com uma "Víbora Cornuda", mal humorada e esfomeada, por ter passado 6 meses enfiada na toca, a dormir sem comer.
Acreditem que é verdade:
Além de feias e mal encaradas (até têm cornos), as víboras dessa familia, são estupidamente venenosas!
E, ao contrário do que se costuma dizer ou pensar, são bastante comuns na Serra de Sintra.
Ora, como não vim aqui fazer uma reportagem para o "National Geographic Channel", o melhor mesmo é... ir andando!

sexta-feira, maio 25

Fim de Semana 79


O entardecer em Colares.
Para hoje, está prometida a continuação do tempo de ontem.
Para amanhã, Sábado, estão previstas algumas melhoras.
No Domingo, dizem os expertos, vamos ter mais sol.
E com este clima entremeado, se faz mais um

BOM FIM DE SEMANA!

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Granizo


A cor de fundo desta imagem é azul cinzento de chumbo.
Ontem ao princípio da tarde, era este o ceu, sobre o mar das Azenhas e arredores.

O resultado foi: trovoada da boa; trovões, relâmpagos, raios e coriscos; chuva da grossa e saraivada - bolas de gelo sem whisky.
Visto assim, ao longe, abrigado em local seguro, é um espectáculo "bestial". É impressionante, poder observar as forças da natureza em acção!
O pior foram os estragos imensos - desapareceram as flores, as folhas e as uvas da maior parte das videiras da região Oeste. Vamos ter menos vinho (português) este ano.

quinta-feira, maio 24

Santa Maria


"Portugueses, temos o Santa Maria entre nós!"

Com esta frase, numa voz um tanto esganiçada pela emoção, o "velho botas", dá início a um discurso prelecção, que anuncia o regresso do Paquete Santa Maria a Lisboa (na fotografia), em 1961, depois da Operação Dulcineia.

Lembro-me perfeitamente; há coisas que persistem na nossa memória, mesmo contra tudo e contra todos.

Apesar de a história recente, depois de 74, atribuir grande relevo à figura do General Humberto Delgado, para mim, o grande herói daqueles tempos conturbados foi Henrique Galvão - militar, político, escritor - um amigo do general sem medo, que (comandando um grupo de 23 revolucionários sul-americanos) tomou de assalto (no mar das Caraíbas) e desviou o mais famoso navio mercante português.

Bloqueador


E lá vai o gajo, ao largo, na brasa. E vai embora sem pagar.
Os polícias do estacionamento não chegaram a tempo de lhe colocar o Bloqueador de Rodas.
Em qual roda? Na Roda do Leme.

quarta-feira, maio 23

Reflexos


P.D.I.

Os meus reflexos estão a ficar desajustados, como se pode constatar por esta imagem.
O médico diz-me: "Oh Meu amigo, não há nada a fazer, a porra da idade não perdoa!"

terça-feira, maio 22

Postal do Tejo 22


Está tudo tão calmo..? Calmo demais..!

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Combinado


Na próxima Quinta-feira, às 12:30H.

SARDINHAS PARA TRÊS!
Restaurante (*) do costume, na Venda-Nova.

segunda-feira, maio 21

Arquitecturas 38


Tem um Leão e é mesmoVerde.

Segundo Lugar, outra vez!
E... não há duas sem três!!!

Postal do Tejo 21

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domingo, maio 20

Metereologias


Praia da Torre.
Cinco horas da tarde, Sexta-feira, 18 de Maio de 2007.

Clima do Sul.
Água do mar, limpa, sem ondas; tempertura do ar, 32º C, sem vento, ceu azul, azul.
Mais parece uma típica tarde de Sábado de Agosto nos anos 70, do século passado.



Azenhas do Mar.
Seis horas da tarde, Sexta-feira, 18 de Maio de 2007.

Clima do Oeste.
Água do mar, mal se vê, ondas ouvem-se bem; tempertura do ar, 12º C, vento norte, ceu cinzento.
Mais parece uma típica tarde de Sábado de Agosto na Praia das Maçãs.

sexta-feira, maio 18

Fim de Semana 78


Aqui para as bandas da Praia das Maçãs e Azenhas do Marjulgar,
a julgar pela imagem, o tempo que se avizinha, não promete muito.

Mas, nunca se sabe, até pode vir a ser um

BOM FIM DE SEMANA!

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Sonhos perigosos


As cenas vividas no último episódio do "Casal da Charneca" deixaram-me de rastos. Sinto-me sem forças.

Hoje vou ficar à beira-mar, aproveitando o tempo quente, para recuperar energias.
Tenho só que me preocupar em ficar acordado, pois receio cair no sono e dar muito nas vistas, se voltar a sonhar que sou o tal "rapaz" de Acapulco e que as "jeitosinhas" que aqui vemos "a trabalhar p'ró bronze", começam a "atirar-se a mim".

Há sonhos perigosos!
Especialmente, nesta Praia de Carcavelos, onde já acordei com a querida filha de um Sr. Ministro (d'antigamente) toda entornada em cima de mim, a pedir desculpas por ter tropeçado e a pedir (em sussuro, para que o homem da segurança não ouvisse) o meu número de telefone.
Mas isso, não foi sonho, foi quase um pesadelo, uma estória, que já passou à história...
Agora, vou pensar na outra, a da "Morte da Bezerra". Na primeira versão, a menos conhecida, existe de facto uma interligação - temporal e espacial - feita através de um personagem do "Casal da Charneca."

Vamos a ver o que é que sai..?

quinta-feira, maio 17

Casal da Charneca (4)


.. (continuação do episódio anterior)
Combinamos os turnos de sentinela enquanto nos debatemos com a abertura das conservas da ração de combate; depois de despachado o delicioso menu, foi só recostar o lombo num fardo de palha, apoiar o capacete num molhinho de feno e… em menos de um minuto, o sono e o sonho, venceram a guerra.

Aí estou eu, num belo dia de sol, livremente refastelado na areia morna depois de mais um acrobático mergulho nas águas quentes do Golfo do México; consegui fazer aquele espectacular voo picado, desde lá do cimo da célebre falésia da Praia de Acapulco, como o "rapaz" do filme "Summer Holidays" que eu tinha ido ver à pouco tempo, ao Chiado Terrasse com o meu amigo Zé Carranquinha.

Mesmo ali ao pé, no palco da praia, Cliff Richard e os Shadows, interpretam a música que é tema principal do filme. Respiro fundo, enquanto uma morena do bikini verde, verde alface se vem colar autenticamente a mim; ela encaixa-se, aninha-se debaixo do meu braço esquerdo; a sua pele quente e macia, reconforta o meu corpo ainda húmido do mergulho no mar.

Logo de seguida, do outro lado, uma surpresa loira bem bronzeada, ajoelha-se debruçando o seu bem torneado torso sobre mim fazendo eriçar os meus pêlos ao raspar muito ao de leve sobre o meu peito o farto recheio da parte superior do seu monoquini cor de pele, que naquela época ainda não se usava. Entretanto Os Shadows, tocavam agora um tema instrumental - O Alentejo - pouco conhecido do seu reportório, mas muito bem escolhido para aqueles momentos.

Os cabelos dourados, escorridos, soltos que pousam no meu rosto, cheiram a jasmim silvestre; interpondo-se no caminho do sol, ela trespassa-me com um olhar frio de verde-esmeralda; e quando baixa ainda mais a cabeça sobre a minha cara, sinto-lhe o hálito… quente e um intenso odor de erva cortada; a sua boca, num impulso, aproxima-se inexoravelmente de mim; a ponta de uma língua molhada, percorre a minha face (naquele tempo) escanhoada de forma impecável; num sobressalto, levo os dedos ao rasto de saliva desenhado na minha pele, salgada.

Entretanto, a morena do biKini cor de alface francesa aconchega-se melhor no meu lado esquerdo; está mais quente; nas minhas costelas, sinto o frémito da sua respiração acelerada; parece o ronronar de uma gata. De súbito, num salto, levanto-me e afasto-me, protegendo a cara com as mãos:
Foda-se!!! A cabra da loira, mordeu-me!!?”


Acordei.
Era mesmo uma cabra, verdadeira, que tentava roer o quico (o boné) da minha cabeça, enquanto, do outro lado encostada a mim, uma ovelha ruminava de mansinho uns filetes de palha.

quarta-feira, maio 16

A morte da bezerra


Aqui estou eu, em Lisboa oriental,
às não sei quantas da tarde, sentado na esplanada, a olhar o Tejo, a cheirar a maré a vazia e "A pensar na morte da bezerra!"
Na verdadeira "história da morte da bezerra", que contei numa destas manhãs, ao meu filho Miguel. Mas ainda não é hoje que vou aqui contar. Falta-me (*) recordar alguns pormenores que inventei naquele momento ao sabor da imaginação, do café e das torradas do pequeno almoço e que por acaso, ou por inspiração, resultaram mesmo bem.

Mentira. Por acaso, não pensava nessa, pensava na outra, que já está escrita e pronta para publicar em mais dois episódios (ou talvez só um, para não criar mais suspense) - a tal da Charneca. Não publico hoje, somente para não desviar a atenção do "post" anterior. Fica para amanhã.

Entretanto, esteve quase para não haver mais nenhuma. Faltou pouco para carregar no Botão Delete e despachar para o lixo, assim sem mais nem menos, todo o Pessoal da Porcalhota; quer dizer, o conteúdo, o Pessoal ficava (cá na mesma) mas ficava a perder, acho eu..?
Não sei se vocês fazem uma ideia do tempo, da energia, que se gasta, que se consume, a fotografar, a preparar imagens, a escrever, a inventar, a pensar, a remoer, todas estas tretas que vocês têm vindo a poder apreciar(ou não) ao longo de quase três anos. Alguns, poucos, têm uma vaga ideia.
Eu já tive em tempos, cópias de segurança, dos 1370 posts, das fotografias e respectivos comentários, mas deixei de pensar nisso - era mais um trabalho extra.
Por isso, hoje entendo perfeitamente o estado de espírito do JC aqui há alguns meses atrás quando perdeu todos os posts do seu "Blogalização".
Lamento e sinto muito, mas apesar disso, não aceitei muito bem (mas desculpo) o facto de ele ter dirigido a descarga da legítima frustração, para cima de quem procurava simplesmente ajudar.

Outros Artistas 34

AMPLIAR

Aqui o temos em acção,
o Rui Salvador que foi um Campeão de Ginástica representante da (SFRAA) Sociedade Filarmónica da Amadora, hoje SFRASRA.
Num expressivo salto com apoio no "cavalo sem arções", ou "bock", acho que era o nome que, no meu tempo de liceu, chamavam a este aparelho da Ginástica Acrobática.


O artista, que recentemente saltou a Barreira dos Quarenta, continua em grande forma e até melhorou, imaginem - passou do "bock" para a "Superbock", especialidade que o nosso Sargento amigo mostrou dominar perfeitamente, durante o Encontro Anual do Pessoal, em Janeiro 2007.


Actualmente, parece que ele continua a treinar os saltos acrobáticos, na eventualidade de um dia destes ter que saltar o muro do Forte da Trafaria, para escapar à "sanha" do Governo do ex-Engenheiro, que lhe quer fazer a folha.


Inventaram um estranho processo em Tribunal Civil, acusando o estimado Sociólogo (do Pessoal da Porcalhota, que não tirou o curso na UNI) de "passear na rua vestindo a sua, dele, farda de Sargento da Armada Portuguesa".

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terça-feira, maio 15

Postal do Tejo 20


Hoje baralhei um bocado os Blogs.

Transtornado, da tola!

Por causa das minhas tretas maníaco-depressivas, quase me esquecia do final para a história do "Casal da Charneca" - não é que seja muito importante para o pessoal lá do lugar (nem para o resto do pessoal), mas já que comecei... tem que ser, faço questão.
Mais logo à noite dentro, no sossego da madrugada, vou acabar de escrever.

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segunda-feira, maio 14

Arquitecturas 37


Parque das Nações - Lisboa Oriental.

Noite Mariana


Então "daddy"?
Esta noite devias estar numa espécie de "retiro espiritual" - depois de uma noite de jogatana, muitas "bjecas", "whiskies", "tintol" para ajudar a digerir os grelhados (linguiça, entremeada, entrecosto, pianos) - não devias beber vinho.
Deixa-te de gaitas, filhota, esta é uma "Noite Mariana" - é importante, vamos festejar, não fiques praí com essa cara triste.
Chim, chim! Um brinde a ti!

domingo, maio 13

Noites Marcianas


Uma noite bem animada, no restaurante "As Patrícias" (ex-CEDRAM).
Esse belo espaço, sobranceiro à Capela de S. Lourenço, com vista para o pôr-do-sol no mar das Azenhas, ontem, foi pequeno para a gente que ali acorreu - todos quiseram ver e ouvir, mais uma vez, o "AGANJÚ".

E valeu a pena; como a noite estava amena, deu para o pessoal, se manter por ali, na varanda, ouvindo, conversando, comentando e bebendo, até já não haver mais imperial.
Alguma coisa, naquele convívio de ontem, me fez recordar as noites quentes, vividas na saudosa "Tasca do Marciano" (ali para as bandas de S. Bento - Lisboa) já lá vão pelo menos 30 anos. Poucos, se devem ainda recordar daquele sítio.

sábado, maio 12

Noite de Jogo


Dona Maria, Caneças, seis horas da manhã - ela telefona a dizer:
"Paizinho, vem buscar-nos a Algés, a festa, por hoje, acabou! Eu e a Debie, precisamos de ir descançar um bocado, porque logo às 3 da tarde, temos ensaio do Aganjú.

Pronto, pousei as cartas na mesa, recolhi os parcos lucros da lerpa, escorri o resto da mini e:
"Pessoal, não jogo mais, tenho que ir buscar as minhas miúdas. Vou ver o Nascer-do-Sol na Praia."

As miúdas (a minha morena de estimação e a minha loira de adopção) estiveram toda a noite de serviço, na tenda da Associação de Estudantes ESTeSL, a fornecer cerveja, ao maralhal. Na segunda noite de festejos do "Enterro do Caloiro", no Passeio Marítimo de Algés, até houve "Chutos e Pontapés". Pelo que pude apreciar nos restos do pessoal que ainda se arrastava por lá, às 6:30 da manhã, deve ter sido uma grande noite!


    • E logo, há mais - no Café das Patrícias, nas Azenhas do Mar - mais uma actuação do AGANJÚ, ao vivo, com todas as cores do som.
    • Dizem as Mães delas - "Não sei como é que as nossas filhas aguentam, tantas actividades?"
    • "Olhó caraças!" - digo eu - "Não sei é como é que Eu ainda aguento as actividades artísticas delas?!"

sexta-feira, maio 11

Fim de Semana 77


Em sequência das memórias de 1977.

Na Praia a Parede - naquele tempo era frequente, eu ver o nascer do sol, mais ou menos aqui perto deste local onde há dias, fotografei o pôr-do-sol. .

Mas, isso era só quando eu resolvia pôr de lado as actividades artísticas de Lisboa e deixava-me ficar ali pelo Alto do Murtal, a passar um BOM FIM DE SEMANA!

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Outros Artistas 33


FESTIVAL DA EUROVISÃO 77

Antigamente, era com toda a certeza, o evento musical anual, mais importante da Europa.
Naquele tempo, o Pessoal da Porcalhota e Arredores (Portugal e Espanha), seguia com todo o interesse a transmissão da UER, sempre na esperança de ver subir a pontuação atribuída (em directo) à nossa canção.
Ontem, assisti um bocadinho à edição do Festival (em Helsínquia) e não sei quem ganhou, nem quero saber - perdi todo o interesse - senti que aquilo, já não tem nada a ver connosco.
Aquela música, hoje está muito, muito distante da cultura tradicional europeia - o centro de interesses e de influências, deslocou-se totalmente para Leste.
E digo eu: nós é que ficamos, cada vez mais, a leste da coisa.

Aqui fica uma imagem de saudade, de há trinta anos, quando eu tive o previlégio de conviver de perto com "Os Amigos" que nos representaram, e muito bem, no Eurofestival de 1977.

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quinta-feira, maio 10

Casal da Charneca (3)


Hoje é Quinta-feira;
tinha previsto, editar o Episódio Nº 3 desse curto, mas emocionante "Folhetim da Vida Real" (*) dos Anos 70.

(*) Vida Real, não tem nada que ver com aquele Sr. Suiço, pretendente ao Trono de Portugal - o D. Duarte Pio João Miguel Gabriel Rafael, 22º Duque de Bragança.
Por coincidência, esse aspirante ao trono foi também Aspirante Miliciano e pilotou o helicóptero que transportou o meu pelotão durante um exercício de guerra ao qual eu não compareci, por me encontrar lesionado.
Só por isso, não me cruzei na vida real, com o Príncipe Real, lá por Santarém no meu tempo de recruta de Cavalaria.


Voltando à Vaca Fria (1), isto é, ao tema principal da conversa, lamento informar que infelizmente, por um lado, felizmente (2), por outro, não vou fazer hoje o lançamento dessa 3ª parte da história que, garanto, já se encontra no prelo (quer dizer no MSWord2003) para ser revista e melhorada - posso adiantar que será recheada de cenas escaldantes e até vai ter gajas quase nuas.

(1) Garanto que a culpa deste adiamento, se deve exclusivamente à tal Vaca, que está Fria porque já bateu a bota. Faz hoje anos, lembro-me bem; foi no tempo em que aquela Vaca era ainda uma Bezerra...

(2) Felizmente, porque ainda me resta alguma dose de imaginação e também porque ainda consigo lembrar-me da forma mais ou menos correcta de juntar as palavras escritas - o vocabulário, a sintaxe e as regras gramaticais da língua portuguesa.


Bom, isto tudo porque, comecei nesta manhã a tomar notas, a reunir ideias para escrever a (verdadeira) História da Morte da Bezerra, que está relacionada (vão ver porquê) com a outra do Casal da Charneca.

Anta de Carcavelos


É mesmo ali a meio da encosta.
Descobri por acaso, mais um monumento (funerário?) megalítico da pré-história do povo saloio.

Apesar do nome, fica bem longe da Praia e ainda não cheguei a vê-lo de perto, pois o caminho não é o mais adequado para um automóvel comum.
Também não é lá muito bom para bicicletas, porque se situa no meio dos montes mais íngremes da região de Lousa, Loures.

Por isso, como a minha bicicleta ainda está em reparação e como não me apetece repetir os mesmos 40 kms de caminhada que fiz, há um ano nesta data, voltarei um dia, com o meu Jipe - espero eu, se convencer a actual usufrutuária a emprestar-mo por algumas horas.

Se não for dessa maneira, então a visita vai ser lá mais para o verão, quando conseguir comprar o CITRÖEN MEHARI que ando à procura.
SE CONHECEREM ALGUÉM que tenha uma caranguejola dessas(*) para DAR OU VENDER, façam favor de me AVISAR!
(*) De preferência, um que ainda tenha motor...

quarta-feira, maio 9

O Rejeitado



Tinha por título "O Desprezo",
o antigo conteúdo (que já não se vê) desta tela; não obteve a maioria, na votação para fazer parte da decoração da Casa da Praia - foi rejeitado por 2 votos contra, 1 abstenção e 1 a favor.

Hoje, numa fúria repentina, peguei nas tintas - verde, branco e vermelho - e borrei tudo com esta lama; faz de conta que é um mural daqueles que os principiantes fazem por aí nas paredes da rua - o título para este lamerdoso, pode ser "O Rejeitado".

os Cachopos


Na barra do Tejo,
a navegação é complicada e perigosa, devido principalmente aos Cachopos que afloram à superfície da água.
(Os Putos que andam por ali a nadar, mandam com os barcos ao fundo? Como? À pedrada?)

Próximo da margem esquerda, todos conhecem o ilhéu rochoso-arenoso sobre o qual foi edificada a Torre de S. Lourenço da Cabeça Seca.
Hoje é mais conhecida por Forte (ou Farol) do Bugio, designação provavelmente derivada da forma da construção - "Bougie" = vela de cera, em francês.

Desde os primeiros registos históricos em 1450 até 1936, encontrei uma extensa lista (muitas dezenas) de naufrágios ocorridos na barra do Tejo, mais ou menos relacionados com estes obstáculos:
  • Cachopos Sul,
  • Ilhéu do Bugio,
  • Cachopos Norte,
  • Ponta de Rana.

terça-feira, maio 8

feita por mim


Estou mesmo em baixo - triste, desconsolado, abandonado - ela já não gosta de mim!
Ao fim de tantos anos... imaginem que ela não foi capaz de dar uma ajudinha - nem uma mãozinha - para me fazer aquela coisa que ela sabe que eu gosto tanto;
E ainda teve o desplante de dizer:

- pois, não querias mais nada, era o que faltava, o prazer é só teu - pois então, quem deve fazer o trabalhinho és tu - só tu é que gozas!

Não é que eu não saiba fazer, pois então, não custa muito, é fácil, não é preciso muita sabedoria, nem exige grande experiência, nem é necesário aplicar nenhuma técnica especial. Em suma, não é nada complicado, toda a gente é capaz de fazer uma, mas... feita por ela, oh!!!!! Isso é outra coisa!!!! Tem outro sabor, é muito mais gostoso, dá muito mais prazer, ela tem aquele jeitinho, umas mãozinhas.. uiii!!!

Mas, não senhor, nada feito. não tenho sorte nenhuma. Bem, não há dúvida vou ter que ser eu mesmo a fazer que fazer o trabalho sozinho - à mão! - se não for assim, não almoço.

Pois tem que ser, que se lixe, eu gramo à brava - cá em casa sou o único - adoro uma boa punheta de bacalhau.


Os Fangueiros


O Bruno, deu notícias de NY -
recordou-me há dias, dois autores e duas obras que eu muito aprecio (e ele também) e que por isso, pensei reler. Mesmo a calhar, recuperei nos arquivos do ferro-velho, um autocolante e um registo de fita magnética (vulgo Cá7) onde se consegue, ainda, ouvir o Pedro Barroso a cantar assim: "..aprendi nos esteiros com Soeiro e na fanga com Redol.."
Fanga - espécie de contrato de trabalho temporário celebrado entre o lavrador (terratenente) e um grupo organizado de trabalhadores rurais empenhados na produção do milho. Cada uma das partes se comprometia a cumprir as obrigações apalavradas, segundo as quais,
  • competia ao lavrador: dar a terra e a semente; lavrar e fazer a sementeira; suportar todos os transportes; dar dormida (quartéis); fornecer as hortaliças para alimentação; fornecer lenha para cozinhar; fornecer máquina para debulhar.
  • Competia aos fangueiros: sachar; desbandeirar; desfolhar; apanhar o feijão; atar o folhado; colher o milho; ajudar na debulha; carregar o cereal - alguns destes termos mereciam uma explicação, mas fica para outro dia.
Inicialmente, os fangueiros(*) recebiam parte da produção da seara na proporção de 1/6 ou 1/5 consoante a maior ou menor produtividade das terras; ao longo do tempo, a relação chegou até 1/4 e 1/3 antes de se extinguir este tipo de contrato social.
Há muito que deixou de haver migração dos fangueiros, tradicionalmente oriundos das regiões vizinhas da Serra de Tomar.

(*) não confundir com os colegas do Víctor Baía - os frangueiros;
nem com os caixeiros viajantes de tecidos e fazendas - os fanqueiros.

segunda-feira, maio 7

Arquitecturas 36


Nunca vou esquecer este "chalet",
perto da Praia do Marquês de Azarujinha em S. João do Estoril - ainda me doi ao respirar fundo; as crostas ainda cobrem as feridas no joelho e nas mãos; ainda não posso fazer força com o pulso esquerdo.

Aqui em frente, na semana passada (cá o Je, Moi mêmme) Eu espatifei a bicicleta, esfolei um joelho todo, estraguei um antebraço, desloquei um pulso, esburaquei a pele da palma da mãos e amolguei seriamente duas costelas.
O que me valeu foi o capacete - devemos usar sempre capacete - que felizmente, eu levava... pendurado no lado direito do guiador da bicicleta, o que me protegeu a mão quando fui de encontro ao espelho retrovisor do carro ali estacionado.
E depois, quando mergulhei no alcatrão, por cima da bicicleta, o capacete ficou etre o meu peito e os ferros do guiador, impedindo assim que houvessem maiores estragos nas minhas costelas.
Agora, vou ver se me arranjam a bicicleta que ficou toda empenada, pior do que eu - já estou pronto para outra.

Idades da Costela (2)


Legendas, numa linguagem esquisita, meio castelhano, meio português, que eu consegui ler na estampa das "Edades da Muger".

  • Nascimiento - tiene na ninha durante la vida el bon angel que siempre la cuide.
  • Los 10 anos primeros, son los mas puros e sinceros.
  • Aos 20 anos, la vida de ilusiones está preenchida.
  • Aos 30, já casada, ama a todos e é bem amada.
  • Aos 40 com doçura de seus filhos é candura.
  • Aos 50 uma neta, faz a dita ficar completa.
  • Aos 60 declina e para a tumba camina.
  • Aos 70 la abuela ver sus nietos solo anhela.
  • Aos 80 sirve a ochenta de cayado el nieto de su abuela amada.
  • Aos 90 la vida de amargura está preenchida.
  • Aos 100 si cumple ciento de edade al cielo pide piedade!

Casal da Charneca (2)


E, ao cair da noite, “Os Bravos do Pelotão”
destacados para fazer o reconhecimento nocturno do local onde se iria desenrolar a acção do dia seguinte - o “Golpe de Mão” em Atalaia Delta – seguindo as ordens escritas na Nota do Asp. Esteves, "deixam dois homens no Casal da Charneca, que recolhem depois da acção nocturna”.

Os dois voluntários seleccionados (Eu e mais outro lingrinhas) ficamos para trás a ver o resto da Patrulha que se dissolve na morrinha e na escuridão da noite, arrastando penosamente o malvado equipamento de guerra convencional, às costas:

  • A mochila de lona, contendo a ração de combate, o pano de tenda, e não sei quantos litros de água da chuva, pois estava toda encharcada;
  • Os arreios de cabedal, cuja utilidade nunca percebi, pois nunca serviram para mais nada a não ser dar um trabalhão do caraças a engraxar, depois de andar-mos na "aplicação mimlitar" a rastejar pelo chão equipados com eles;
  • O capacete de ferro, aquele pesadelo de penico, que servia para proteger a mona das marteladas com que o sacana do instrutor de tiro, brindava os mais otários durante os treinos de fogo real, na "carreira de tiro";
  • E claro, como não podia deixar de ser, a inseparável G3, que nunca podíamos perder de vista, não fosse algum malandreco lembrar-se de nos gamar o famigerado “tapa-chamas” ou limpar do carregador as balas de pólvora seca.

Para dois felizardos, chega enfim a hora de tirar as pesadas botas da tropa para secar e aquecer um pouco os pés mirrados e encharcados, por várias horas de marcha acelerada, cruzando estradas e caminhos até então, desconhecidos...

(e continua..)

domingo, maio 6

Uma imagem


Esta é das tais que justifica o velho ditado:
".. vale mais que Mil Palavras!"

Aqui há duas expressões que até fazem impressão!
"Mãe e Filho", uma criação do barrista José Franco.

sexta-feira, maio 4

Fim de Semana 76



Hoje não tenho mais palavras - gastei-as todas a escrever coisas para rasgar e deitar fora.
Escrevi poesia - pensava eu que era, mas não - escrevi monólogos, diálogos, contos, crónicas e narrativas de viagens imaginárias - lixo intelectual.

Entretanto, as cores deste pôr-de-sol nas Azenhas do Mar e algumas leituras de verdadeiros escritores (antigos e modernos) fez-me chegar à conclusão que, mais valia dedicar-me à pesca; mas como isso também, foi coisa que já deu, resolvi que o melhor mesmo era voltar-me para a pintura. Pronto, está decidido:

uma lata de tinta, um rolo, uma trincha, fita adesiva, (plásticos de protecção, um boné, uma camisola, uns calções) massa tapa buracos, uma espátula e... muita inspiração (quero dizer, muitas Sagres Boémias fresquinhas) para passar um Bom Fim de Semana a pintar de novo a sala e um quarto da minha casa.
Finalmente, descobri a minha verdadeira veia artística!

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Conversas da Treta


G1- Então, foste ver os desfiles do 25 de Abril e do 1º de Maio, na Avenida da Liberdade?
G2- Não, já me deixei dessas coisas do "Abril Sempre!" e de "A Luta Continua!"
G1- Pois é, não vale a pena. O Pessoal até já nem se lembra da nossa canção da Revolução - "Uma gaivota voava, voava.."

G2- E quando eles cantavam "O Povo Unido, nunca mais será lixado!", afinal era tudo mentira - só promessas.
G1- Por falar em mentira e promessas: lembras-te daquela amiga da corda, uma tal de Castidade Maria, dizia ela d'Assunção?
G2- Ah sim, lembro-me de ela ter escrito aqui nos comentários, há uns 15 dias, a dizer que vinha passar uns tempos nas Azenhas do Mar. Eu cá, nunca a vi. Alguém a viu por aí?

G1- Uhhh! É o que eu dizia. Só promessas! Quem é que ainda acredita na rapariga?
G2- Chiuuu. Fala mais baixo, pá. Está alguém ali atrás da janela, pode ser ela, a escutar a nossa conversa.

G1- Hummm, não faz mal, que se lixe... gajas!
G2- Olha, também ouvi dizer que O Bicho está de volta a este nosso mar.
G1- É pa, já não era sem tempo. Este ano ainda não o vi por aqui a "surfar".
G2- Bom, vamos lá ver se não é mais uma peta, um boato, promessas..! Vamos ficar por aqui a ver...

quinta-feira, maio 3

Vive la France


"Pas de mépris, Mr. Sarkosy..."
Este remoque, da madame Royal, ficou a pairar na minha cabeça, desde ontem, depois de ver o sensacional debate televisivo entre os dois candidatos à Presidência da República francesa.
Duas figuras de alto nível, mesmo, com muita classe - nem pareciam políticos - Ségolèn Royal e Nicolas SarKosy, conseguiram prender a minha atenção durante mais de duas horas.

A senhora, principalmente, tem muita pinta, é bonita, tem um nome bonito e ideias bonitas. Como está próximo o Dia da Mãe, pode ser que os Filhos da Revolução Francesa decidam dar uma prenda especial a esta bela mãe de quatro filhos.

"La République Française", ficava muito bem representada por uma madame assim - espero que ela ganhe.

Idades da Costeleta (1)



Porque já são horas de ir fazer o almoço, que hoje são costeletas, lembrei-me que tinha preparado esta imagem de uma estampa onde se representam as "Edades Diferentes de la Muger", ou seja, das descendentes da costela do nosso arquitetravô, Adão.

Tal como a das idades do homem, também esta fotografia, não saiu bem; por isso, vou amanhã passar pelo local onde se encontra o original, para poder depois reproduzir aqui as legendas dos diferentes degraus.

Obs.: tenho muita curiosidade em saber o que dizem as legendas, primeiro porque desconhecia a existência deste quadro, segundo porque quero saber se o autor(?) era machista, feminista, ou... nem por isso.