domingo, novembro 30

Noite Americana


Ontem, noite americana, em Lisboa - o meu cunhado americano passou por cá para jantar, antes de apanhar o avião de regresso a West Palm Beach, depois de uns merecidos dias de férias na sua nova mansão Algarvia.
- Boa viagem e até para o ano, que é quase daqui a um mês - está combinado - na "Catedral da Cerveja" para almoçar e assistir ao jogo Benfica - Braga.

sexta-feira, novembro 28

Fim de Semana 156


O tempo mudou; a vida está mais que "lixada".
Lá fora, a "coisa" está feia; vem aí trovoada.

E cá temos um BOM FIM-DE-SEMANA! GRANDE!

Bom, mesmo bom para fazer... nada!

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quinta-feira, novembro 27

para ver Lisboa




Carrinhos de aluguer, movidos a electricidade - sem dúvida uma boa ideia para voltinhas turísticas na cidade antiga.

quarta-feira, novembro 26

O Estorvo


- «Gaita pá, estou farto!»

Toda a tarde aqui à espera que aquele trambolho de navio transatlântico de passageiros que se vê além acostado ao cais de Alcântara, zarpe dali para fora.
É que aquele monstro, só está ali a estorvar, a tapar a vista - assim não consigo a apreciar os magníficos aglomerados de contentores que dão mais colorido à paisagem da beira-rio de Lisboa.
- «Bolas, então para que é que haviam de pôr aqui um banquinho no alto do monte? Se não era para ver a maravilha dos contentores, não valia a pena, né..?»

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terça-feira, novembro 25

Moda


Moda Outono/Inverno nas praias da Costa Oeste (de Portugal).
Já vai ficando complicado manobrar a prancha nestas águas - parece que os engarrafamentos da "IC19" já chegam até ao mar da costa de Sintra.

Mar de Outono



Praia Pequena e Praia Grande.

(Sintra)

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segunda-feira, novembro 24

Postal do Tejo 1647


Na margem direita da Barra do Tejo,
fazia parte da 1ª linha de fortificações marítimas e fluviais, para defesa da cidade de Lisboa, construídas logo após a Restauração de 1640.

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domingo, novembro 23

Lisboa de Noite (2)


Estação do Rossio.
Ponto de chegada para a partida de mais uma passeata pela noite de Lisboa.

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sábado, novembro 22

Bom Dia Turritelas


Caminhar sobre páginas de história, nas margens do Tejo.
São esculturas em baixo-relevo, gravadas na pedra calcária, há 100 Milhões de Anos (mais coisa menos coisa) pela mão da Natureza e trazidas até às portas de Lisboa pela mão do Homem. Vieram nos blocos de pedra usados para reforçar o paredão de defesa da linha do comboio entre a Cruz Quebrada e Caxias.

Eu ia dizer que não é preciso ir (mas se tiver oportunidade vá, porque vale a pena a viagem) a Penha Garcia, na fronteira Portugal-Espanha, para ver coisas destas - verdadeiras fotografias, imagens reais da vida que animou os mares e lagos do nosso Planeta, durante a Era Cenozóica - o tempo dos Grandes Saurios.

sexta-feira, novembro 21

Fim de Semana 155


O Mar, o Sol, o Céu, o Ar, nem parecem de Inverno!

BOM FIM DE SEMANA!

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quinta-feira, novembro 20

Postal de Lisboa 23


E confesso que sinto uma inveja muito grande, de uns quantos milhares de felizardos que moram aqui, na encosta da colina mais ocidental de Lisboa - Belém.

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quarta-feira, novembro 19

Uma pechincha


"Diário de Lisboa", Novembro de 1964

A "Star - Turismo e Viagens", anunciava um Cruzeiro de fim-de-ano, à Madeira e às Canárias, no navio Santa Maria em que se ofereciam condições excepcionais - não era necessário passaporte, bastava o Bilhete de Identidade. «Satisfaça agora um sonho de sempre. Férias de Verão em Dezembro, no ambiente de um paquete de luxo e nos cenários surpreendentes da Madeira e das Canárias. Preços a partir de 1790$00».

Uma pechincha (8,95€) dirão alguns, pois hoje o preço mínimo a pagar por um cruzeiro idêntico, começa nos 900,00€ - não é acessível a todas as bolsas. Mas, se atendermos ao nível de vida de então (anos 60), o valor que hoje não é nada, (1790$00) naquela altura, era muita massa. Apenas uma pequena - pequeníssima - parte da população tinha um ordenado mensal que se aproximava desta importância e o subsídio de férias era coisa que, praticamente não existia.

Por isso, se fizermos bem as contas, a "oferta", na verdade, não passava de um sonho, como aliás, muito bem refere o título do anúncio.

terça-feira, novembro 18

rosa-dos-ventos


Só hoje (Nov. 2008) quem diria, eu entrei, pela primeira vez, no Padrão dos Descobrimentos, especialmente para subir ao terraço no topo do monumento, onde se tem uma visão global desta Rosa-dos-Ventos que, em 1960, a República da Africa do Sul, ofereceu a Lisboa.

Como se pode depreender por esta imagem, estima-se em cerca de um milhão de pisadelas por ano, que contribuem para o progressivo desgaste dos 50 metros de diâmetro do piso deste mosaico gigante, composto por um puzzle de vários tipos de mármore - alguns raros - que em certos pontos já tiveram que ser totalmente restaurados. Imaginem que até há quem goste de levar uma pedrinha como souvenir para casa!

Perante isto, os símbolos patentes no mosaico têm sido degradados, sobretudo os que se encontram no planisfério no centro da rosa-dos-ventos, a parte mais danificada. Assim, houve caravelas e naus completamente destruídas, sereias incompletas, rotas dos descobrimentos interrompidas e países destroçados, que tiveram que ser reconstituídos, na última grande reparação, em 2007.

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segunda-feira, novembro 17

a ver navios


Longe vai o tempo em que "o povo" podia subir ao primeiro piso da Gare Marítima (de Alcântara ou da Rocha) para se chegar à extensa varanda voltada para o rio, de onde era possível admirar mais de perto os grandes navios de passageiros ali atracados e portanto, ver alguma coisa mais, para além de gruas e contentores.

Recordo-me de lá ter ido várias vezes, duas delas para embarcar num cruzeiro, e não me lembro de prestar muita atenção aos famosos Painéis do Mestre Almada. Como eu, acho que, naquele tempo, a maioria das pessoas não "passava cartão" ao trabalho do Mestre, patente nas paredes interiores das estações marítimas. Tal facto, não era sinónimo de ignorância ou desprezo pela arte, mas sim porque as pessoas se deslocavam às gares marítimas com um propósito bem definido, e não era apreciar as grandes "pinturas":

a gente ia lá assistir à chegada de passageiros conhecidos, ou figuras famosas, ou simplesmente admirar e de certo modo, participar na festa de serpentinas que eram lançadas lá de cima da amurada dos grandes navios de durante o soltar das amarras do cais,
ou a gente ia lá para dizer adeus, acenar, gritar, chorar de alegria ou tristeza, à chegada ou à partida de um viajante amigo ou familiar - hoje, só os mais velhos de nós, sabem como foram as partidas dos transatlânticos com os nossos "contingentes" militares para a "Guerra do Ultramar".

"Aqui fica, um abraço de conforto, para os muitos amigos da Porcalhota, que foram actores nessas cenas dramáticas e sofreram na alma e no corpo, essa guerra."

domingo, novembro 16

Olha outra


Ontem na Feira-da-Ladra, hoje na Feira de Paço-d'Arcos(*), p'ra semana há-de ser noutra.

Até parece que ando a fazer campanha eleitoral. Acho que me vou candidatar às próximas eleições e tirar o lugar ao "Paulinho (Portas) das Feiras"

Vejam só esta banca que encontrei na Feira de velharias de Paço d'Arcos - é um autentico Museu da Fotografia - "Olh'ó passarinho..!"


(*)
Sempre no 3º Domingo de cada mês.

sábado, novembro 15

Secalhar


eu continuo a passar por lá. É uma mania que não perco, a Feira da Ladra.

- Olha ali uma caixa cheia de maçanetas de porta. Quanto será que custa aquela ali, de latão, bem redondinha? O que é que isso me interessa, eu não vou comprar, não preciso de nenhuma maçaneta!
- E terminais para os varões dos cortinados, mais uma caixa cheia. Claro que também não preciso - se precisasse, provavelmente comprava-os no "Aki" ou no outro ao contrário, como é?... isso "Ikea". Secalhar(*) até são mais baratos.
- Um abafador, duas bonecas bem vestidas, uma saboneteira, um tachinho de esmalte para cozer as batatas, uh... o que é aquilo? Formas de sapateiro, pois é, há por aí muita gente que nunca viu tal coisa. Não admira, também já não há sapateiros. Será que alguém vai comprar isto?
- Plainas de marceneiro, apetrechos admiráveis, muito difíceis de afinar e manusear. Quando era puto, lembro-me de ficar a ver os marceneiros (ou carpinteiros) a aplainar as portas para corrigir imperfeições. Aquele movimento, espécie de "swing", que só os artistas conseguiam - rápido, seguro, preciso, a força controlada o suficiente para raspar apenas umas lascas no sítio mais saliente. E depois passar os dedos pela superfície raspada e mirar - perfilar a aresta frente á vista desarmada e analisar o resultado.

E há mais, muito mais coisas que não faz mal recordar e depois ainda há o seguinte:
caros amigos e leitores (são poucochinhos eu sei, mas ainda ssim insisto), mexam-se, só lhes faz é bem, andar, fazer uma passeata a pé, em Lisboa. Ao Sábado à tarde, têm um Centro Comercial ao Ar Livre, sem Pisas nem McDonalds, mas têm a bela da Bifana e... há pouco trânsito na cidade velha - a poluição é fraquinha, a vista é bonita, o sol é uma maravilha, Lisboa é... nossa!
Aproveitem enquanto podem. Depois, não digam que ninguém os avisou...

Para olhar


Para olhar o mar

(o ex-"santuário do sol e da lua" na foz do rio das Maçãs)

sexta-feira, novembro 14

Fim de Semana 154Bo


Acho que têm tudo o que é preciso para passar BOM FIM DE SEMANA!

Se assim não for, então... olhem, eu lavo daí os meus pés.

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quinta-feira, novembro 13

Investimentos


Ali atrás de mim, o velho Queen Elizabeth II, na sua derradeira paragem em Lisboa. Ele não é nem de longe, o maior mas, ainda é o mais veloz transatlântico do mundo. Hoje, ruma ao Dubai, onde vai permancer atracado para sempre, convertido em Hotel, Centro Comercial e Museu.
Valor da transacção: 62 milhões de euros, com rentabilidade garantida já em 2009.

Aljustrel, 2006
«Mais uma prova de confiança no futuro da economia nacional», disse o primeiro-ministro que realçou o simbolismo e o "valor sentimental" que representa para o concelho alentejano, a reabertura do complexo mineiro, parado há 14 anos.
José Sócrates disse que o processo é agora irreversível, a partir do momento em que a Eurozinc rubricou o contrato com o Governo em que o Estado apoia com incentivos financeiros e fiscais o investimento de 76 milhões de euros, que vai criar 347 postos de trabalho a curto prazo - dois meses e está previsto iniciar a extracção rentável de minério, em 2008.

Aljustrel, 2008
Investidos 150 milhões de euros no projecto, e quatro meses após a entrada em produção das 80 mil toneladas anuais de concentrado de zinco, um comunicado anuncia a suspensão de extracção de minério e o regresso da mina de Aljustrel à situação de manutenção das instalações. O presidente do grupo, lamenta a decisão de suspender a laboração, mas garante que "não havia outra opção", não só, mas também devido aos "baixos teores do minério" existente em Aljustrel. Anuncia ainda que a estimativa de prejuízos acumulados desde a fase de pré-produção, ascendem a 45 milhões de euros.

quarta-feira, novembro 12

Uma Escapadela (1)


Um dia...

Massamá
7h15 - Despertar, à hora do costume
7h30 - Pequeno-almoço com o Miguel
8h00 - Caminhada até à Escola
8h15 - Tocou a campainha para início das aulas - o Miguel está "entregue". E eu fico livre, numa bela manhã daqueles dias de Inverno que... só em Portugal. Os primeiros raios de Sol rasando os telhados, acertam em cheio nas vidraças das janelas que reagem disparando reflexos amarelos dourados cujo brilho intenso perturba a visão, mas aquece a pele do rosto e o coração. No caminho de volta a casa, invade-me uma vontade crescente de viajar, para longe.

8h30 - Está decidido, hoje não trabalho... vou passear, vou mudar de ares
8h55 - Partida, definido o destino, nem olho para trás. Acho que não esqueci nada do essencial: no bolso, a carteira e o telemóvel; na mochila, o computador portátil e acessórios de ligação; na bolsa do cinto, a máquina fotográfica com cartões de memória e pilhas carregadas; na cabeça, os auscultadores ligados ao leitor MP3; na mão, a "Alma" (romance das memórias da juventude) de Manuel Alegre.

Barcarena
Comboio "Suburbano" - bilhete: 1,60€
9h00 - Monte Abraão; Queluz; Amadora
9h10 - Reboleira; Damaia; Benfica
9h20 - Sete Rios; Entre Campos; Areeiro
9h30 - Chelas; Marvila; Braço de Prata
9h40 - Oriente

Lisboa
Comboio "Alfa Pendular" - bilhete de 2ª Classe: 27,50€
10h10 - Oriente
11h46 - Coimbra-B
12h10 - Aveiro
12h40 - Vila Nova de Gaia
12h45 - Campanhã

Porto
Impressões de viagem (...brevemente)

terça-feira, novembro 11

S. Martinho


Na Feira da Golegã, há castanhas assadas e provas de vinho - é dia de S. Martinho.

- Olha quem ele é... o Ti Alfredo.
- Ó homem, diga-me cá, então JÁ TEM UM MAGALHÃES!!?

segunda-feira, novembro 10

Lisboa de Noite


Domingo, sete e meia da tarde, chegamos de comboio ao Rossio. O Miguel e Eu, vamos jantar em Lisboa, com o grupo de família e amigos, reunidos para festejar 51 anos do Luís "da Anabela" "o Gordo" - PARABÉNS AMIGO!

Enquanto aguardamos a boleia que nos levará até ao Largo da Graça, demos uma voltinha por ali. Livres do infernal bulício do intenso tráfego automóvel dos dias de semana, podemos apreciar as vistas, numa noite sem frio, nem chuva, nem vento, com o ar mais limpo.

Os edifícios mais importantes, bem iluminados, constituem um apelo à fotografia de amador - como os outros turistas, não pude deixar de fazer algumas fotos.
Constatei, com agrado, que há turismo em Lisboa, à noite, quando ao subir a colina do Castelo até à Graça, encontrei muitos "camones" a passear, a fotografar ou simplesmente a relaxar nas esplanadas. Grupos e até casais solitários, lá iam eles, de guia em punho, por dentro da noite das ruas, embrenhados e empenhados na descoberta dos caminhos da cidade velha.
Há quanto tempo eu não dava um passeio a pé na noite lisboeta... talvez desde que deixou de ser hábito, ir com a família ver as iluminações de Natal nas ruas da Baixa. Há muito que isso deixou de ser um acontecimento. A novidade converteu-se em banalidade e hoje, em quase todos os lugares, cidades e vilas, já se acenderam, muito antes da quadra natalícia, os enfeites de luzinhas coloridas.

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sábado, novembro 8

Feira das Trocas



«No dia 1 é a Feira dos Santos,
a última grande Feira do ano no Alto Minho, arrasta no seu imaginário aquele ar de Festa e Arraial onde se diz missa, se cumprem ex-votos e promessas, e se acotovela o povinho das redondezas.
De Viana e de Ponte, de Monção e de Melgaço, de Coura e dos Arcos, dos Ayuntamientos da Raia Galega, tudo se achega numa alegria difusa e constante entre barracas e esparavéus, do plástico e dos factos à medida, das marcas e cassetes piratas, quinquilharias e ferragens, chitas e fazendas, loiças de Barcelos, móveis de Paredes, ourives de Gondomar, garranos dos montados do Corno do Bico e piscas das lavradas de Ganfei.
Junto à estrada, vendedeiras de hortaliças e batatas, de pencas, de medronhos, castanhas e pericos. No meio, as tascas improvisadas onde a fritada de chouriço, o frango de arroz "malandrinho" e a "rijoada" se aliam ao pingato de S. Martinho, sanguíneo, espumoso, saltarelho, um verde de "estalo".»

Isto acontece em muitos outros lugares e não só do Norte; todavia, só aqui nesta terra do Alto Minho, tem lugar no dia seguinte, uma feira especial.

«No dia 2, a Feira das Trocas,
feira à moda antiga onde se faziam as trocas dos produtos do fumeiro, da capoeira e da horta. De namorada, conversado ou fato domingueiro, do "magusto" e das "trocas de olhares"! E logo vinha o "troco". Uma onda homérica de pancadaria varria o terreiro... que o Sargento da Ronda e as Ordenanças da Guarnição vinham acalmar e dar ordens de recolher aos "varapaus"!»

Quando da minha última passagem pela feira no Cerdal, pude constatar (gravar e fotografar) a verdade dos factos descritos neste texto, retirado do Arquivo Histórico do Alto Minho:

- Ora, muito boa noite meus caros, por acaso algum dos senhores doutores estará interessado em fazer uma troca comigo?
- EU QUERIA VER SE TROCAVA ISTO POR UM MAGALHÃES..!

sexta-feira, novembro 7

Fim de Semana 153


Quase, quase, quase noite.

Bom FIM DE SEMANA!

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vandalismo


Eis aqui, meus senhores, tudo o que restou da Águia Vitória...

quinta-feira, novembro 6

Postal do Tejo 41


Não me apetece dizer mais nada, porque hoje é quinta-feira e... o Benfica perdeu!

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quarta-feira, novembro 5

a Forja e a Corja


Naquele tempo...
a Forja, tinha um papel relevante no sustento da economia nacional.

Hoje em dia...
a Corja, tem um papel importante no controlo da economia nacional.

terça-feira, novembro 4

Cola de Resina


Há cinquenta anos, este ramo de árvore carregado de bolinhas de resina, era uma preciosidade, um achado importante para um puto da Porcalhota com 9 ou 10 anos.

Naquele tempo, se eu encontrasse no campo um Pessegueiro (Alpercegueiro, Pereira
ou Ameixoeira) com um ramo assim como este, certamente que não lhe tirava a fotografia - isso nem passava pela cabeça de um puto que andava na 4ª classe - primeiro porque nem sequer tinha máquina fotográfica e depois porque a fotografia não me iria servir para nada.
O que eu fazia era sacar do canivete e rapar todas as bolinhas de resina para levar para casa. Isso sim, servia para alguma coisa - para fazer cola. Chamava-lhe "Goma Arábica" porque esta resina era igualzinha à que vendia o Sr. Américo, na Drogaria em frente à Filarmónica.
Punham-se ao lume umas quantas bolinhas dentro de um púcaro com água e depois de diluída a mistura, deixava-se espessar um bocadinho - aí estava a cola perfeita para fixar na "Caderneta" os "Cromos da Colecção de Figuras Ilustres" ou os "Bonecos da Bola".

Depois, apareceram os tubos de Cola Branca para papel e cartolina (da "Cisne") que a gente usava nos Trabalhos Manuais, no Ciclo Preparatório ou no Liceu. Todavia, em casa, continuava a usar a Goma Arábica.

segunda-feira, novembro 3

Voltinha saloia (3)



Há dias, durante a descida da escarpa Oeste do monte mais alto da Estremadura, parei alguns momentos para apreciar a paisagem que se estendia lá em baixo na imensidão dos valados.

O casario de uma aldeia longínqua, prendeu a minha atenção - o traçado daquele povoado era-me familiar. Vai daí, assestei os meus potentes binóculos (que prescrutam o espaço e o tempo) sobre o local e... ora aqui está:
«Bem que eu desconfiava! Eu sabia que se tratava de um lugar bem conhecido do Pessoal da Porcalhota - Estribeiro - onde decorreu, como podem ver nest'outra fotografia, o tradicional Encontro anual, em Janeiro, do Pessoal.»

Varanda da Estremadura


Ergue-se 666 metros acima do mar, na Serra do Montejunto, o mais alto miradouro natural da região Oeste do continente.
Lá do cimo, olhando para Ocidente, percebe-se o reflexo do sol no Atlântico, onde, com uns binóculos, se conseguem avistar as Berlengas e mais para o Sul, são os maciços da Serra de Sintra que recortam o horizonte.
A elevação onde está Santarém e a que esconde Vila Franca, enquadram a planura que se estende desde a base das escarpas onde nos encontramos, até ao Tejo e à lezíria, a perder de vista para Sul.
E olhando para o Nordeste, lembro-me de repente que me encontro em cima do famoso "Sistema Montejunto-Estrela" - a barreira orográfica norte-sul de Portugal continental - que antigamente era uma menção imprescindível em todos os Boletins Meteorológicos nacionais.

domingo, novembro 2

Voltinha saloia (2)


No pedregoso cume do Montejunto,
erguem-se os mais recentes símbolos da evolução tecnológica por entre os restos dos mais antigos símbolos da religião.
Uns, dedicados ao culto das telecomunicações e outros dedicados à adoração divina.

As torres de antenas e parabólicas que hoje facilitam a comunicação entre os homens, numa coexistência pacífica com as paredes e abóbadas que noutros tempos favoreciam a comunicação entre o Homem e Deus.

(ruínas do 1º Convento Dominicano em Portugal - Sra. das Neves)

Voltinha saloia (1)


Alenquer (Portugal) - banho de luz nos claustros do Convento de S. Francisco.
No mesmo local que inicialmente foi o Paço Real da Vila de Alenquer, a Infanta D. Sancha, (filha de D. Sancho I, o Povoador) fundou em 1222, o primeiro Convento Franciscano em Portugal.
O claustro, resistiu à destruição quase total do convento e da igreja, quando do terremoto de 1755 mais tarde pelo de 1969.

sábado, novembro 1

Postal de Lisboa 253


O casario que resiste, nas colinas de Lisboa,

253 anos depois daquele dia de "Todos-os-Santos" quando, às 9:40 H, um violento terramoto atingiu a região, provocando entre 12 a 15 mil vítimas mortais. A terra tremeu três vezes, num total de 17 minutos. O sismo, com epicentro a oeste do estreito de Gibraltar, atingiu o grau 8,6 na escala de Richter.

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