Bom Dia energia
- "Pois, acontece... muitas vezes a alguns vizinhos de uma freguesia, nos arredores de Lisboa, ali para os lados de Caneças. "
Grandes e pequenas histórias e imagens, de e para os meus amigos, em especial aqueles que viveram na Porcalhota e partilham as memórias do tempo da Filarmónica.
1.000 Mortos
4.000 Feridos.
41 Mortos
2.000 Feridos(*) em Acidentes Rodoviários no Continente. Falta acrescentar a estes números, os dados registados na Madeira, cujos incríveis índices rondam os 10% do total nacional.
«belo dia de praia; chove com'ó caraças; este sol de Inverno é bem quentinho; a chuva já estava a fazer cá falta; chiça, não se pode andar com ele de fora; uuuh, este vento sul, vem lá chuva; tem feito um frio dos tomates, este ano; ah pois, já se nota, os dias já são maiores!»
Por acaso, o tempo está de feição para saborear os bons cozinhados tradicionais portugueses.
Como já nãso se consegue encontrar por aí huma "Tasca" que prepare e sirva o belo do Coelho Guizado à moda da Porcalhota, então vamos ficar por aqui a pensar na tachada de "Rancho" que vai aquecer o estômago neste
BOM FIM DE SEMANA!.
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Foi pena este prédio ter sido demolido, não só pelos belos azulejos da frontaria, onde se podiam ver as letras alusivas à antiga "Casa de Pasto" como também pelas citadas pinturas decorativas das paredes interiores.
O Ti Vitor Silvestre (dono de taxis na praça da Amadora e filho do primeiro industrial de táxis da Amadora e Benfica e sobrinho do sr. Amaral) contou-me em tempos que também se lembrava de ver, nas salas do 1º. andar, versos escritos nas paredes, alusivos à presença dos janotas dos finais do século XIX que frequentavam os "tascos" fora de portas.Ainda a propósito do Pedro dos Coelhos, ouvi há dias a D. Ivone Silvestre (filha do Silvestre, dos Táxis) trautear uma pequena canção popular em voga na Porcalhota no princípio do século XX, que passo a transcrever:
Eu sou o coelho manso
um petisco preferido
com batatas pulo e danço
e com arroz sou envolvido.
Sou refogado bem misturado
com azeitonas e salada,
e vem gente de Lisboa
que grita sem hesitar:
«mate um coelho patroa!
E catrapuz... dá-me um ar».é tudo, por agora.
A C Silva
Não é que eu tenha muita razão para estar aqui a reclamar, pois já não pertenço ao grupo dos trabalhadores activos em Portugal.
Após, quase 40 anos de "formação", entrei finalmente, para o clube dos privilegiados ("chulos", em linguagem vernácula) que vivem à custa do trabalho dos outros, melhor dizendo, dependentes dos impostos que incidem sobre os salários dos trabalhadores no activo.
Dantes, também se dava o nome de "reformados" (qual a origem do termo?) a este pessoal dependente. Completamente dependente do bom funcionamento das instituições e serviços do estado, em suma, de uma boa organização da sociedade actual e, antes disso, da que nos precedeu.
Nós, os "aposentados", como hoje se designa a "classe", podemos ser incluidos num grupo alargado onde se classificam outros dependentes, a que genericamente se podem chamar de "viciados" - como os viciados no tabaco, no álcool e outros toxico-dependentes, quer seja das drogas leves ou pesadas; também há quem se torne dependente de outras coisas, como do sexo, de Macburgueres, da televisão e até (pasme-se!!!) da Internet... e nestes últimos (vejam bem onde chega a modernice!) há uns especialmente "apanhados" que são os "maluquinhos dos blogues."
Poema esse, de que eu gosto especialmente, pois não sei bem explicar porquê, ele ficou gravado, na minha fraca memória poética, desde quando o ouvi pela primeira vez, interpretado por João Vilaret no seu conhecido programa de televisão - teria eu então uns 12 anos - autenticamente no tempo da outra senhora.
No Sábado passado, já se encontrava lá este coitado, de sentinela, prescrutando o
nevoeiro, à espera do D. Sebastião, «dizem que ele, ainda, não voltou..!»
Existem locais, nesta cidade do Tejo, que são verdadeiramente sítios "do caraças" - usando aqui uma expressão tipicamente alfacinha.
É o caso deste miradouro (privado) no quintal de uma casa na Calçada de Santo Amaro, mesmo colado ao terreiro da especialíssima Capela de Santo Amaro, monumento (Sec. XVI) classificado no património arqueológico nacional.
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«O monumento da Estátua Equestre, foi a menina dos olhos do Marquês de Pombal. Ao contrário, o Rei, mostrou-se azedo com o projecto, tendo-se mesmo recusado a posar para o escultor - Machado de Castro.
A colocação da estátua seria a alegoria do arremate das obras de reconstrução da cidade. Por isso, a festa da inauguração, foi inesquecível. Nos dias 6, 7 e 8 de Junho de 1775, houve desfile de carros alegóricos, música, iluminações, banquetes e fogo de artifício, no "Terreiro do Paço", local que a partir de então mudou de nome para "Praça do Comércio".
Ainda assim, o Rei não quiz estar presente na inauguração deste "colosso real".»
Ora deixa-me cá fazer contas:
(em média), porque há sempre os que comem mais, os que falam mais, os que cantam o fado, os que dizem poesia e esses, é claro teem mais necessidade de lubrificar as gargantas, estimular a imaginação e a inspiração.
Uma garrafa de litro e mais um bocadinho!!! Ah, bom, agora percebo, porque é que as minhas fotografias do Encontro do Pessoal este ano, ficaram assim um bocado... digamos, esquisitas.
Apesar disso, vou(*) publicar aqui (ou não fosse este o sítio do Pessoal da Porcalhota), umas quantas fotos, depois de arranjadas.
(*) Agora não dá (só mais logo, se voltar a ter electricidade em casa) tenho os dedos gelados e a bateria do portatil no fim.
Ainda se lembram da "Semana Inglesa"?
Quando a maior parte do pessoal do meu tempo (da minha geração), começou a trabalhar já o fez sob os auspícios da "Lei (*) da Semana Inglesa".
Foi uma grande inovação, essencialmente para os funcionários do estado, que passaram a trabalhar mais meia hora por dia (de 2ª a 6ª) para compensar a tarde livre de Sábado.
Antes disso, o Sábado era um dia de trabalho normal. Domingo, era o único dia de descanso.
Depois, veio a "Semana Americana".
Eu recordo quando o meu horário de trabalho foi sobrecarregado em 15 minutos diários para ter direito a fim-de-semana de dois dias - estava então num serviço privilegiado, onde só fazia 36 horas semanais.
(*) Dia 7 de Janeiro de 1961, ficou na história de Portugal, como o primeiro Sábado em que se gozou a semana inglesa.
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O Tejo Andino?
Junto ao Monumento dos Navegadores Portugueses, em Belém, Lisboa, actuam intérpretes de música tradicional típica do povo dos Andes.
MENTIRA!!!
São vendedores ambulantes de CD's e Cassetes, que fazem "playback", para turista ver, ouvir e comprar música folclórica(?) estrangeira do Chile ou Perú. Há vários grupos deles. Como é que os fulanos conseguiram obter as licenças para trabalhar nos pontos turísticos mais importantes da Lisboa do Tejo - neste local, na Torre de Belém e na Baixa-Chiado?
E eles têm o exclusivo da actividade nesses locais. Porquê?
Eu sei que mais ninguém tem autorização para aí vender seja o que for, nem cantar, nem tocar ferrinhos, nem mais coisa nenhuma.
Eu sei disso e não compreendo como é que acontece uma coisa destas.
Eu sei, mas não sei. Como é possível.!?
E as lojas de chinesices que anunciam "recuerdos" em locais turísticos nacionais? Um exemplo - na Vila de Sintra.
E podem dizer que isto é "xenofobia" - façam favor, à vontade, mas não é o caso.
A questão é outra! Eu não explico, mas outro dia conto uma coisa que... só para terem uma ideia, sabiam que:OS TRICICLOS ASSADORES DE CASTANHAS ESTÃO TERMINANTEMENTE PROIBIDOS DE VENDER (E ATÉ DE CIRCULAR) ENTRE A LINHA DO COMBOIO DO ESTORIL E O RIO OU O MAR?
HÁ UM TOCADOR DE SAXOFONE, ENTRE OUTROS ARTISTAS, QUE ACTUA ESCONDIDO NO TÚNEL PEDONAL (QUE NEM TEM LUZ) SUBTERRÂNEO QUE LIGA O JARDIM DE BELEM À ROSA DOS VENTOS?
Uma "maliciosa" freira do Porto, Maria Amélia Gomes, foi condenada a um mês de prisão, por não ter pago o bilhete de autocarro e ter recusado pagar uma multa de 50 euros que o juiz lhe aplicou como alternativa à prisão. Diz quem a conhece, que não tem quaisquer posses, pois dá tudo o que tem.
A religiosa, que percorre os bairros problemáticos do Porto, já foi agredida por traficantes de droga que a acusam de ser informadora da polícia, afirma não ter dinheiro para pagar a multa e preferiu ser presa durante um mês no Estabelecimento Prisional de Santa Cruz do Bispo, em Matosinhos.
A complexidade da "justiça" para os importantes
A "mártir" senhora Fátima de Felgueiras condenada a restituir ao Estado 177 euros, correspondente à diferença entre o que recebeu de ajudas de custo na deslocação à Irlanda e o que devolveu à edilidade.
Quanto ao resto, tudo oresto, o Tribunal absolveu a presidente da Câmara. O Tribunal não encontrou provas de que o erário municipal tenha sido prejudicado. O Tribunal ficou com a convicção de que houve tramoia, mas não ficou provado o envolvimento directo da presidente. O colectivo não considerou provados os crimes de que a infeliz senhora estava indiciada.
Sinceramente, amigos, durante a viagem assaltou-me uma dúvida:
«Será desta vez que vou faltar ao ALMOÇO DO PESSOAL DA PORCALHOTA?»
No Cais dos Contentores do Tejo, em Lisboa.
Uma série de candidatos a Primeiro Ministro, a treinarem para correr com o Sócrates.
E... PARA COMEÇAR O ANO EM PORTUGAL, NADA MELHOR QUE UM
BOM FIM DE SEMANA!
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