o jantar (2)
Grandes e pequenas histórias e imagens, de e para os meus amigos, em especial aqueles que viveram na Porcalhota e partilham as memórias do tempo da Filarmónica.
Esta é a magnífica vista que Lisboa oferece
aos viajantes que atravessam o Tejo vindos da "outra banda", lá dos lados do Montijo e do Barreiro, e desembarcam no Terreiro-do-Paço, na velha de há muitas décadas, Estação de "Cacilheiros", hoje rápidos "Catamarans".
Ao contrário desta, a vista daqui do Terreiro-do-Paço para o rio Tejo, não é nenhuma - não se consegue ver mais do que tapumes, vedações de rede, estaleiros de construção e entulho.
Linda!!!
Brilhante,
Impecavelmente limpa.
Fulgor de cores
Passou por mim numa viela,
E o meu olhar foi atrás dela.
Logo, logo a encontrei estacionada,
mais adiante no Largo da Achada.
(um verdadeiro achado)
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De repente pensei que não me lembrava de ter visto aquele monumento por dentro, depois do incêndio e resolvi entrar para avaliar a extensão dos estragos da catástrofe.
Impressionante! Só visto! Todo o mármore polícromo, está da mesma cor – negro de fumo. A temperatura do fogo, derreteu estátuas de pedra, no Altar, como se fossem de cera..!
Uma vez lá dentro, fiquei com uma dúvida – não tinha ideia nenhuma de alguma vez lá ter entrado, nem antes nem depois do fogo, nestes anos todos, em que passei milhares de vezes por este largo da Baixa lisboeta...
Perguntei:
Não percebo? Eu gosto de visitar os templos católicos antigos, sinto-me bem no seu interior; porque nunca entrei neste?
Resposta:
Só há muito pouco tempo é que a igreja recuperada (mas pouco, apenas limpa e recoberta) abriu para os fiéis e para o público em geral.
Deixei-me ficar, sozinho, toda a tarde, entretido a jardinar, no quintal.
Quando dei por mim, já o sol se estava quase a esconder. Ora, nestes dias de fim de Janeiro, à beira-mar, isso acontece por volta das 6 da tarde.
Devo uma desculpa ao Kim, que me convidou para o acompanhar ao almoço, na Praia; e mais uma desculpa porque não fui ter com ele depois do almoço, como havia combinado, para falarmos um bocado.
Mas, quando, me preparava para sair de casa, fui desafiado para uma partidinha de Snooker - quer dizer, Bilhar Americano.
Como não jogava há já muito tempo, aquiesci e lá fui dando umas tacadas, ora por mim, ora pelo meu adversário (que era eu) bebericando uns copinhos de ginjinha da verdadeira Espinheira, do Rossio.
Joguei contra mim e pasme-se, ganhei!!!
Quer dizer consegui ganhar a mim mesmo, por isso, perdi!!!
Porra, ando mesmo com um azar do caraças ao jogo.
Não, não estamos outra vez, nas caraíbas - infelizmente...
Mas até parece, porque na praia mesmo aqui em frente, (Janeiro 26) anda muito pessoal em fato de banho.
Delicioso... o pequeno-almoço, McDonalds, na Praia de Santo Amaro de Oeiras.
Etiquetas: weekend
Preparava-me para publicar uma qualquer coisa (já não sei o quê *) neste post, quando na RTPN, começa o meu programa semanal favorito:
"A LIGA DOS ÚLTIMOS", que costuma ser à quarta-feira, mas estão a transmitir hoje, talvez a pedido de muitos teleespectadores. Chauzinho, vou ver e ouvir!
Quando preparei esta imagem, o comentário que me ocorreu, era por coincidência relacionado com o futebol - o encontro (desastre) entre estes dois automóveis, se fosse em Lisboa, era assim como que DERBY DA SEGUNDA CIRCULAR.
Porque hoje é quinta-feira e
Caro jogador, Parabéns!
A sua aposta n.º 365408430003 no Concurso n.º 03/2008 do TotoMelões, foi premiada!
Data do sorteio: 18/01/2008
Chave: 14 16 23 40 46 + 4 8
Aposta Nº1 14*20 34 35 40* + 5 8*
Aposta Nº2 8 12 17 19 40* + 6 8*
Aposta Nº3 15 16*18 34 35 + 4*7
Aposta Nº4 11 14*16*35 39 + 5 8*
Aposta Nº5 9 14*24 27 38 + 2 5
Acertos: 2 Números + 1 Estrela
Descrição: 12.º Prémio
Montante: 19,98 Euro
a pedido,
uma foto para recordar, o Encontro na Chança, 2007.
Só um Grande Fumador (O Blogador) conseguia fazer uma obra destas.
O charuto, o vinho, o bagaço, a alegria e a descontração, ajudaram o Rui a compor este curioso instantâneo.
vamos até ao centro da cidade, onde há sempre novidade.Colado junto à porta, um aviso aos camones,
"BEAWERE OF POCKET PICKERS!"
("CUIDADO COM OS CARTEIRISTAS!")Os altifalantes despejam a gravação,
"Plim, plein! Próxima paragem, S. Sebastião. O átrio norte da estação, encontra-se encerrado. Utilize o átrio sul."
Na paragem, entra um invisual (um ceguinho, como se dizia dantes), com a bengala, a caixa da esmola e uma colher,
"Tchekapum, tchekapam, papapa, tcheka, tcheka, tlim, takatlim, tak, tak, com licença deixem passar o ceguinho, tchek, tcheka, toc, toc, façam favor d'ajudar aki o rapazinho, tchek, tchektoc, toc, pam." - é o "RAP DO CEGUINHO."Mais adiante, na Avenida, um pedinte (agora diz-se carenciado) exibe, na única mão que tem, um conjunto de postais - "é o que quizer dar... senhor." Pronto, fico com este, 40 cêntimos. É bem giro, com a imagem do Ascensor da Glória - 135 anos sobre Carris, etc. E no cantinho diz, "POSTALFREE" - quer dizer, é de borla!
Porreiro, não acho mal - ele pede e oferece realmente alguma coisa em troca. Está certo! Indecente, é o MINISTRO DAS FINAÇAS, que pede, pede e... nunca dá nada em troca!
Tudo bem, seguimos adiante ("para a frente é que é o caminho", como disse aquela velhota (quero dizer, idosa) que cruzou o caminho do Kim há dias) e
Ora bem, nos tempos actuais, devemos ter em conta a vontade e as opções das minorias, porque se não for assim, está tudo estragado - ficamos feitos uns monos, isto é, produtos de uma monocultura, o que vai contra as boas práticas defendidas pelos Ecologistas da Quercus, do GreenPeace e Etc., a biodiversidade.
Curiosamente, quase 40 anos depois dessa inauguração, eu ainda lá passei uns bocados, durante o meu tempo de Mecânico de Telefones, aprendiz, limpando, afinando e desencravando cuidadosamente os delicados contactos de platina dos "Relés", "Uniselector Switches" e "Strowger Switches" (designações técnicas dos componentes electro-mecânicos fundamentais) ali instalados de origem e que (inexplicavelmente) ainda funcionaram durante mais alguns anos após o desmaselado tratamento que eu lhes dediquei.
Assim, durante uma hora, o Pessoal, aplaude, comenta, manda bocas, ri, aplaude, abre a boca de espanto, sorri, assobia, aplaude, esfrega os olhos:
Será que estou a ver bem..?
Olhó gajo..! Ganda bezana!.. Ina cum cara..o!
Eh pá, calem-se. Deixem-me ouvir. Ah, fadista!!!
Era mesmo eu?... a fazer aquelas cenas tristes!?
Porra, não me lembro nada disto.No fim, a ovação geral, confirma mais um sucesso de bilheteira.
heio de nervoso, tirei apressadamente a máquina fotográfica do bolso e foquei.Quando, ao virar a esquina, deparei com esta cena, c
Mas o que é que aquela gente anda à procura, num prédio em obras?
Será que estou a ver bem? Só eu é que estou a reparar nisto!?
Não há mais "mirones" aqui ao pé?
Então!!? E a polícia? Não faz nada, não intervém...
Ah! Já percebi, são artistas. Isto é uma cena para um filme, ou uma telenovela.
Chiça, que alívio... grande susto que eu apanhei. deixa-me lá aproximar para ver melhor.
Acho que o "pessoal" se foi lembrando disso pelo caminho e todos cheguaram bem.E a gente a pensar:
- "Se como mais um pratinho, lá tenho que beber mais um copo e depois... no fim, sabia bem era um bagacinho!" - e foi sim senhor, uma bela aguardente da casa.
Apesar de tudo, o "pessoal" não perdeu as estribeiras no Estribeiro.
E à despedida ouvimos o conselho do anfitrião dessa noite;
- "Não há problema, se circularem dentro do limite, com atenção ao caminho, evitando fazer asneira e evitando as asneiras dos outros, para não serem obrigados a parar."
E aqui temos, uma dúzia, dos vinte que marcaram presença.
Uns ao sol e outros à sombra, mas todos... quase todos, com as mãozinhas enfiadas nos bolsos, donde só saem para cumprimentar e saudar os que vão chegando.
Esta primeira fase do "nosso dia" é muito especial - a emoção do reencontro de amigos que não se reviam há um ano, ou dois, ou nalguns casos, muitos mais.
Há sempre alguém que falta - nunca são os mesmos dez, doze, vinte, vinte e cinco, até trinta. Há sempre alguém com que a gente não contava - surpresas, por vezes.
Quer isto dizer, que as "nossas mulheres" vão poder fazer aquilo que melhor lhes aprouver, durante todo o dia de amanhã - "patrão fora..."
Elas vão ter direito a um Sábado, completamente livres, decidindo o que fazer (ou não fazer) sem qualquer espécie de influência, interferência ou ingerência da nossa parte.
Será verdade o que dizem, "as má línguas", que algumas estarão agora a pensar:
- Ah, quem dera que o tal ENCONTRO acontecesse mais vezes - vamos fazer uma proposta aos "nossos rapazes" para que passe a ser SEMESTRAL...
Etiquetas: weekend
Pois foi, sim senhor,
foi preciso uma ajudinha do J. Pimenta para construir o último piso e mais um (o Ginásio que não aparece aqui neste esboço) do edifício Sede da Sociedade Filarmónica.
Isto era "tempo das vacas gordas" - imaginem, bastavam 150 Contos (somente 750,00 €uros) para fazer um investimento imobiliário que garantia um (rendimento mensal de 965 Escudos) Juro anual de 8%.
Infelizmente, naquela altura, não havia ninguém do Pessoal da Porcalhota (R. Pedro Franco e arredores) que tivesse 750,00 €uros para comprar um Apartamento Mobilado, na Reboleira, a Cidade Jardim da Amadora. Era bom, era!...
"O Russo do Teatro"
Era para colocar uma foto do Grupo de Teatro da Sociedade, mas perdi todas as que tinha no computador.
"O Russo da Sorefame"
Por isso deixo etsa com a fábrica de metalurgia pesada de Alfredo Alves, que era ao lado da Sorefame.
De quando em vez, a Mail Box do Pessoal da Porcalhota, recebe mensagens vindas de muito longe, no tempo.
Como, este exmplo, que aqui chegou no dia 4 Jan.
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Peço desculpa pelo abuso, mas por ter perdido o contacto de um amigo comum, tenho necessidade de contactar o nosso amigo Zé Machão, a fim de que ele me possa valer.
O meu email é "xpto@gmail.com" (*)
O meu número de telemovel é o 987 654 321 (*)
O meu nome é J.(*) Santos e fui conhecido pelo "Russo da Sociedade", o "Russo do Teatro", o "Russo da Sorefame", etc.
Muito Obrigado
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Meu caro,
Este 912 345 678 é o número (que o Quim de deu) de telemóvel do Zé António, que, segundo ouvi dizer, este ano NÃO VAI ANIMAR o Encontro Anual do Pessoal.
cumprimentos,
Luis
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Caro Luís,
Muito Obrigado pelo empenho, o que me permitiu estabelecer contacto com o nosso amigo Zé António.
Aproveito para agradecer também a existência do Blogue "da Malta da Porcalhota" que 'frequento' com muito gosto e muito interesse e já agora formular votos de que este se mantenha activo, apesar do trabalho que eu sei que dá e das intromissões de mau gosto por parte de quem não é deste universo.
Um Abraço
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(*)Contactos que, obviamente, eu não divulgo, sem autorização.
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Em nome d' "O Pessoal da Porcalhota" - OBRIGADO AMIGO!
O Bicho
Etiquetas: Artistas
Finalmente..! Será desta que Eu vou conseguir?
É difícil acreditar que, ando há alguns meses a pedir TRABALHO... e não consigo!
Até agora, o que tenho tido, são propostas de EMPREGO.
Mas, EU NÃO QUERO UM EMPREGO!!!
Bem, é melhor explicar:
Eu só queria ter uma ocupação, desenvolver uma actividade NÃO REMUNERADA, numa Organização de Solidariedade Social ou num departamento de acção social ou cultural da Junta de Freguesia ou da Câmara Municipal.
No entanto, eu IMPONHO uma condição - NÃO quero, não gosto, não posso, cumprir um horário normal ("full time") porque:
Alternativa "part time" - vestir um colete reflector e ir controlar o trânsito de estudantes e automóveis junto à saída das Escolas cá da terra, com uma raquetezinha de "STOP" - cum caraças, acho que a minha formação académica e experiência profissional poderão ser melhor aproveitadas!!!
Não ficam muito longe um do outro, este dois sítios de La Habana, o Café do Eça e a Bodega do Mark.
Da mesma forma que os dois romancistas andaram por aqui, não muito distantes um do outro, no tempo.
Está claro que a Bodeguita é paragem obrigatória, destacada em todos os roteiros turísticos - até eu, lá bebi um "Mojito" e fanei o copo para dar a um amigo que, disfarçadamente, pedia esmola, na esquina.Enquanto que, o discreto Cafecito, passa perfeitamente despercebido do turista menos observador - como sucedeu ao nosso grupo, que passou pela esplanada do Café como um "cão por vinha vindimada".
É que a maioria das guias turísticas de Cuba, são Licenciadas em Inglês e Alemão; por isso, tal como a Ivone que nos conduziu, não são obrigadas a ler "O Crime do Padre Amaro" nem estudam o Eça de Queiroz.Eu, como nunca consegui gramar prelecções de guias turísticas, lá fui seguindo o rebanho, quase sempre mais atrás, à frente ou mais ao lado, observando o movimento das ruas - só por acaso vislumbrei na parede, a placa de metal que assinala o Café do Eça.
Do arquivo da CML - Fotografia da esquina da R. Elias Garcia com a Trav. da Falagueira, frente ao sítio onde estava então o Chafariz da Porcalhota - a Mercearia /Taberna do Oliveira.
Do arquivo da SFRAA - Letra de um Fado/Cantiga de Escárnio e Maldizer, composto e interpretado pelo autor, Manuel Reis, acompanhado a "água-pé" no palco da SFRAA, em Mil Novecentos e Cinquenta e Tal.
Comércio da Porcalhota
Nas minhas lides fadistas
Fui fazer umas entrevistas
Ao comércio aporcalhado.
E se me dão a liberdade
De dizer toda a verdade
Vou contar o resultado.
Comecei pelo Zé do Abreu
Que, quem afirma sou eu
É homem de simpatia
Mas p'ra sugar os malteses
Com a sobra dos fregueses
Faz pasteis p'ró outro dia.
O amigo Alfredo Cortador
Mais o Jaquim Ferrador
São do grupo dos carecas.
Eram bons para ser sócios.
Com eles não quero negócios,
Senão, punham-me em cuecas.
O Teixeira é tão honrado
Que pesa o Carvão molhado
E aos pobres nunca dá esmola.
Mas olha que ele já quiz
Acartar com o Chafariz
Para dentro da Cartola.
O Henedino Morais
É da colecção dos tais;
A freguesia que o diga:
Põe serradura no Pão,
A balança tem travão,
E ele a criar barriga.
O Silvino presenteiro,
Deixou de ser Padeiro
Para se pendurar no sogro.
E agora também o China
Faz chi-chi na Gasolina
Pra ela render o dobro.
O Zé Peixoto Amaral
É um fulano original
Que gosta de discursar.
Mas o seu grande sarilho
É que o malandro do filho
Resolveu não trabalhar.
O António da Mercearia (*)
Que sobe, de dia pra dia
Veio da terra, um patinho.
Eu nem sei de que maneira
É que aquele valsa rasteira
Mete o urso ao Zé Povinho.
São todos homens de bem
Não fazem mal a ninguém
Enquanto esta vida dura
Pra eles não há fadiga
Lá vão enchendo a barriga
Ficando nós na pendura.
..
(?) Ele recorda a letra e da música, mas esqueceu a data.
(*) alternativa - O Américo da Drogaria.
Bom Dia, senhores passageiros, vamos descer para Lisboa.
São 8 e 30 da manhã, hora local - lá fora estão 9 graus, um frio do caraças.
Sobrevoamos a Arruda-dos-Vinhos. No restaurante "O Fuso" já acenderam as brasas para assar o famoso bacalhau. Recordo que, se quiserem reservar mesa para o almoço, devem esperar pela aterragem para utilizar o telemóvel.
Devido ao intenso tráfego aéreo e às condições atmosféricas, vamos dar mais outra voltinha sobre a Estremadura, a fim de fazer a proximação ao Aeroporto Portela+Nenhum, pelo norte.
Assim, a bombordo (do lado esquerdo) poderiam ver, se o nevoeiro o permitisse, o extenso deserto da margem sul do Tejo.
BOM DIA LISBOA!
BOM DIA PORTUGAL!