quinta-feira, janeiro 31

o jantar (2)


Ora bom, até qu'enfim. O jantarinho aqui p'ró pessoal.

O quê? Estão à espera do resto do diálogo, a continuação do post anterior?
Isso é que era bom... nunca ouviram dizer:

"Enquanto se come não se fala!"

Bora lá, malta, deixem passar...

o jantar


P'raqui estamos, ronrona o branco e preto,
esperando o jantar, que a D. Auzenda, está a preparar lá dentro, com as sobras do almoço.
Pelo que "snifei" no saco das compras quando ela chegou da praça, acho que hoje vamos ter peixe, mia o preto sentado na calçada.
Cheira-me que sim. O ar que passa aqui por baixo da porta tem aroma de peixe-espada, do preto, que é mais saboroso, ronrona o preto na soleira da porta.
Pessoal, não acham que hoje a "patroa" se está a atrasar? - mia agora o preto e branco - Já o sol se vai escondendo..!
Ah pois, parece que sim, diz o malhado amarelo, espero que a coitada não se tenha engasgado com alguma espinha ao almoço.
Ui..! Ou ela ou o Ti Albino. O pobre do homem está tão cegueta que já nem consegue ver o que tem dentro do prato, replica o Preto sentado.
Ai, ai, mal de nós, se a velhota fica doente. Tínhamos que mudar de poiso, continua o amarelado.
Ói, pêssoal!!! Cheguei, hã. Então, tá-se bem... há lugar para mais um, aqui na Travessa da Espera? Remelgou o pardo, de cima de um beiral.
Olha, olha, o nosso amigo pardo. Só faltava este, vadio do caraças, diz o branco e preto, vem só encher a mula e toca a andar, p'ra noite.
Vamos lá, gente, deixem-se de esquisitices. Já é quase de noite, por isso daqui a nadinha somos todos iguais, diz o pardo vadio, aproximando-se de rabo espetado no ar - "à noite todos os gatos são pardos" - então não é!!?

(Relatos Fabulosos, Crónicas da Cidade)

Arquitecturas BIS


Ainda no Terreiro-do-Paço, deixamos a vista do casario do Campo das Cebolas e mergulhamos no subsolo (ou subrio) da cidade, descendo as escadas de acesso à nova Estação de Metropolitano.

Em coisa de 20 ou 25 minutos percorremos 10 ou 12 quilómetros por baixo das caves de meia cidade e saímos para a luz do dia, na estação terminal da Linha Azul, na Venda-Nova (Amadora).
Pois, agora é tão fácil, não é?

Dantes, no tempo em que esta fábrica BIS (Sociedade Industrial de Borracha) funcionava, a coisa era um bocado diferente. Se ainda existisse essa fábrica, hoje, ficava muito perto da estação do Metro Amadora Leste.

(Viagens no Tempo, Arquivos da Porcalhota)

quarta-feira, janeiro 30

Lisboa do Tejo


Esta é a magnífica vista que Lisboa oferece
aos viajantes que atravessam o Tejo vindos da "outra banda", lá dos lados do Montijo e do Barreiro, e desembarcam no Terreiro-do-Paço, na velha de há muitas décadas, Estação de "Cacilheiros", hoje rápidos "Catamarans".
Ao contrário desta, a vista daqui do Terreiro-do-Paço para o rio Tejo, não é nenhuma - não se consegue ver mais do que tapumes, vedações de rede, estaleiros de construção e entulho.

Postal do Tejo 32


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terça-feira, janeiro 29

Fulgurante


Linda!!!
Brilhante,
Impecavelmente limpa.
Fulgor de cores
Passou por mim numa viela,
E o meu olhar foi atrás dela.
Logo, logo a encontrei estacionada,

mais adiante no Largo da Achada.
(um verdadeiro achado)

em Lisboa (4)


O que é que eu ando a fazer em Lisboa?

  1. A trabalhar p'ró boneco, concerteza, dirão alguns más línguas.
  2. A tentar descobrir qual é a ocupação, a actividade principal, daquele monte de gente estranha que povoa (polui) o Largo de S. Domingos, todas as tardes.
  3. A angariar assinaturas dos manos que controlam as garinas em redor do Centro Comercial da Mouraria, a fim de fundar o Sindicato dos Chulos?
Pois... não!
Por enquanto, ando só a treinar para voluntário.
Faço testes para entrar num programa de auxílio aos velhotes (um bocado mais velhos que eu) que sobrevivem sozinhos, nos bairros da minha cidade.

segunda-feira, janeiro 28

Outros Artistas (37bis)


Parece um entardecer, mas é, na verdade um amanhecer - eu sei, porque fui eu que fiz a foto, numa manhã com a terra ainda submersa na névoa.
Também parece, mas não é, uma vista desde o cimo da encosta da Serra da Estrela, voltada a Sul - sobre a Covilhã, com a Serra da Malcata ao fundo.
Tudo isto junto, me traz à lembrança dois protagonistas da nossa história recente:

  • o autor de "Manhã Submersa", Vergílio Ferreira, nascido num dia 28 de Janeiro frio, em Gouveia, do lado de lá da Serra da Estrela;
  • o autor do "Às Vezes - Fim de Semana", Kim Ribeiro, nascido num dia mais quente de Maio, numa aldeia do lado de cá da mesma serra.
Ambos oriundos das altas escarpas outrora domínios de Viriato;
Um e Outro, se aculturaram, durante os primeiros anos, no Seminário do Fundão;
Gosto da escrita de Um e do Outro, ressalvadas as devidas distâncias, entre as obras;
Os Dois, multifacetados, dotados de qualidades extra, em diferentes manifestações da imaginação e habilidades humanas - por exemplo, representação teatral, cinema, fotografia, pintura e sabe-se lá, talvez também "ping-pong" - tenho que ler os Diários do Vergílio para desconbrir mais coisas em comum, para além do jeitinho para "dar música às piquenas".

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domingo, janeiro 27

Arquitecturas (1959)


Mais uma de arquitectura religiosa.
Interior da Igreja de S. Domingos em Lisboa, destruída por um incêndio há quase 50 anos. Eu tinha os meus 10 anos, mas ficaram bem gravadas na minha memória, as imagens daquela quentíssima noite do verão de 1959.

Isto a propósito de, ao passar há pouco, no Largo de S. Domingos, duas coisas fora do comum, chamaram a minha atenção:
  1. Havia clientes, de copo na mão, encostados à ombreira da porta da "GINJINHA" - estava aberta – pelos vistos reabriu!
  2. Havia mendigos, de mão estendida, instalados à porta da Igreja - estava aberta – pelos vistos também reabriu!

De repente pensei que não me lembrava de ter visto aquele monumento por dentro, depois do incêndio e resolvi entrar para avaliar a extensão dos estragos da catástrofe.
Impressionante! Só visto! Todo o mármore polícromo, está da mesma cor – negro de fumo. A temperatura do fogo, derreteu estátuas de pedra, no Altar, como se fossem de cera..!
Uma vez lá dentro, fiquei com uma dúvida – não tinha ideia nenhuma de alguma vez lá ter entrado, nem antes nem depois do fogo, nestes anos todos, em que passei milhares de vezes por este largo da Baixa lisboeta...

Perguntei:
Não percebo? Eu gosto de visitar os templos católicos antigos, sinto-me bem no seu interior; porque nunca entrei neste?
Resposta:
Só há muito pouco tempo é que a igreja recuperada (mas pouco, apenas limpa e recoberta) abriu para os fiéis e para o público em geral.

sábado, janeiro 26

Azar ao jogo

Deixei-me ficar, sozinho, toda a tarde, entretido a jardinar, no quintal.
Quando dei por mim, já o sol se estava quase a esconder. Ora, nestes dias de fim de Janeiro, à beira-mar, isso acontece por volta das 6 da tarde.

Devo uma desculpa ao Kim, que me convidou para o acompanhar ao almoço, na Praia; e mais uma desculpa porque não fui ter com ele depois do almoço, como havia combinado, para falarmos um bocado.


Mas, quando, me preparava para sair de casa, fui desafiado para uma partidinha de Snooker - quer dizer, Bilhar Americano.
Como não jogava há já muito tempo, aquiesci e lá fui dando umas tacadas, ora por mim, ora pelo meu adversário (que era eu) bebericando uns copinhos de ginjinha da verdadeira Espinheira, do Rossio.
Joguei contra mim e pasme-se, ganhei!!!
Quer dizer consegui ganhar a mim mesmo, por isso, perdi!!!
Porra, ando mesmo com um azar do caraças ao jogo.

Bom Dia 8


Não, não estamos outra vez, nas caraíbas - infelizmente...
Mas até parece, porque na praia mesmo aqui em frente, (Janeiro 26) anda muito pessoal em fato de banho.
Delicioso... o pequeno-almoço, McDonalds, na Praia de Santo Amaro de Oeiras.

sexta-feira, janeiro 25

Fim de Semana 113


Ora deixa-me lá pensar, o que é que eu vou dizer; ora deixa lá ver... o Sol, o Tejo, o Bugio, Lisboa.
Aaahhhhh!!! Era isto: BOM FIM DE SEMANA! Para o nosso Pessoal.

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quinta-feira, janeiro 24

a Liga RTPN

Preparava-me para publicar uma qualquer coisa (já não sei o quê *) neste post, quando na RTPN, começa o meu programa semanal favorito:

"A LIGA DOS ÚLTIMOS", que costuma ser à quarta-feira, mas estão a transmitir hoje, talvez a pedido de muitos teleespectadores. Chauzinho, vou ver e ouvir!


(*) Lembrei-me o que é que ia publicar no post:

Quando preparei esta imagem, o comentário que me ocorreu, era por coincidência relacionado com o futebol - o encontro (desastre) entre estes dois automóveis, se fosse em Lisboa, era assim como que DERBY DA SEGUNDA CIRCULAR.

Macro ou Micro


Porque hoje é quinta-feira e

porque a vida política, económica e social do país, não interessa a ninguém,
vou passear e
tirar fotografias às coisas ao meu alcance, rente ao chão, às coisas mais pequeninas - ia escrever, coisas mais insignificantes, como eu, mas tal não é verdade, antes pelo contrário, são muitas vezes, as mais interessantes, quando não, as mais importantes.
Seja como for, vou fazer um estilo de fotografia, que sempre me atraiu, a que se chama, Macrofotografia, talvez contrariamente à etimologia da palavra (Macro = Grandessíssimo). Devia chamar-se Microfotografia (Micro = Pequenininho), como é o caso desta imagem das pequenas cápsulas de sementes duma planta vulgar.

Obrigado, amigos


Dez anos,
é muito tempo,
muitos dias,
muitas horas, "àturar"
o velhote, cá de casa.
É preciso uma paciência..!

quarta-feira, janeiro 23

Dez Anos


Naquele dia 23 de Janeiro de 1998, as coisas
não se passarem bem assim, mas faz de conta,
porque, entretanto já passaram 10 Anos... mas,
ainda há gente que se lembra - PARABÉNS FILHO!

terça-feira, janeiro 22

Desalento


Não sei, meu amigo, qual deles sou eu.
Vou pensar no assunto e depois digo.

a Lambreta


Não, esta não é a Lambreta do Pai do Alberto.

Porque não?
Tásse mesmo a ver - isto é uma Vespa.

Reflexo


No "espelho-d'água".

Não sei o que ia dizer acerca disto.
Estou numa "internet" de aluguer - fora de casa - e não me consigo concentrar.
Quando (se) me lembrar, eu escrevo... tenham paciência. Eu estou a reflectir.

segunda-feira, janeiro 21

em Lisboa (3)


Eu não dizia?
Em Lisboa, há sempre uma surpresa..!
Mal cheguei, dei logo de caras com estes, apanhados.
Fico a pensar numa legenda adequada para esta cena.
Por agora a única que me ocorreu foi - OS ROBOCOPS.

o Contemplado


Hoje de manhã, encontrei o seguinte e-mail, no correio electrónico:

Caro jogador, Parabéns!
A sua aposta n.º 365408430003 no Concurso n.º 03/2008 do TotoMelões, foi premiada!
Data do sorteio: 18/01/2008
Chave: 14 16 23 40 46 + 4 8
Aposta Nº1 14*20 34 35 40* + 5 8*
Aposta Nº2 8 12 17 19 40* + 6 8*
Aposta Nº3 15 16*18 34 35 + 4*7
Aposta Nº4 11 14*16*35 39 + 5 8*
Aposta Nº5 9 14*24 27 38 + 2 5
Acertos: 2 Números + 1 Estrela
Descrição: 12.º Prémio
Montante: 19,98 Euro

Invariavelmente, pensei o seguinte:
- "Mas porque é que nunca me sai um prémio que se veja? Porra, só sai aos outros..!"

Isto fez-me recordar a comédia representada pelo Grupo de Teatro da nossa Sociedade Filarmónica, há bué de anos, no século passado - "A Maria Fiteira".

domingo, janeiro 20

Fim do fimdesemana


Como estamos no fim do "fim-de-semana",

aqui fica, dedicada a todos os amigos de Lisboa (e da Porcalhota), especialmente ao Kim e à Cristina, uma amostra daquilo que eu disse sobre o que são às vezes, muitas vezes, os "pores-de-sol" na foz do Tejo, em Belém - Lisboa.
E podem dizer, que é uma bela imagem, fotografia, que eu também acho, mas o grande mérito, e já disse isto outras vezes, vai praticamente todo para a natureza - 99% - e o resto é uma questão de tecnologia e sorte de estar presente no local e no momento certo - 1% - para o fotógrafo.
Acreditem, que é mesmo assim, a foto é natural, não sofreu qualquer espécie de tratamento.

o Ouro

AMPLIAR

PEIXE DE OURO - o nome desta, que já foi Traineira.

O reflexo prateado do Peixe, era o verdadeiro Ouro do pescador.
Hoje o Ouro, é apenas um reflexo das cores do pôr-do-sol, na doca de Pedrouços.

sábado, janeiro 19

Imitadores


Macaquinhos de imitação, estes chinocas.

Esta tarde, sentaram-se todos no meu lugar preferido para fazer fotografias do pôr-do-sol.
- Finalmente, diziam eles, vamos conseguil fazel fotoglafias de pôl-do-sol tão boas como as do Fotociclista!..

E ficaram-se por ali, à espera, para fixar, as imagens únicas, excepcionais, daqueles derradeiros minutos, em que o sol mergulha no mar, na foz do Tejo, por detrás do Bugio.
Na verdade, este é um dos mais bonitos locais para fotografar, ou simplesmente, ver, observar o pôr-do-sol em Lisboa.
Hoje, sem problemas, sentei-me no meio dos chinesinhos e fiz umas fotos "super"... talvez publique um dia destes.

Bom Dia 7


Um encontro, com o fotociclista, foi há bocadinho em Belém.

cavalaria

Recuperada


a pedido,
uma foto para recordar, o Encontro na Chança, 2007.
Só um Grande Fumador (O Blogador) conseguia fazer uma obra destas.
O charuto, o vinho, o bagaço, a alegria e a descontração, ajudaram o Rui a compor este curioso instantâneo.

sexta-feira, janeiro 18

Fim de Semana 112


Este Pôr-do-sol já é de ontem.

Sem mais conversa,

BOM FIM-DE-SEMANA!

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Para variar


Chegamos ao fim da semana, com um sol aberto, bem vivo. O céu, recuperou aquele azul a que já nos habituámos. Volta tudo ao mesmo... como é normal, nada de especial.
Para variar, vamos para a rua, apanhar ar. Estamos a chegar a Lisboa - no Metro para a Baixa.

Colado junto à porta, um aviso aos camones,
"BEAWERE OF POCKET PICKERS!"
("CUIDADO COM OS CARTEIRISTAS!")

Os altifalantes despejam a gravação,
"Plim, plein! Próxima paragem, S. Sebastião. O átrio norte da estação, encontra-se encerrado. Utilize o átrio sul."

Na paragem, entra um invisual (um ceguinho, como se dizia dantes), com a bengala, a caixa da esmola e uma colher,
"Tchekapum, tchekapam, papapa, tcheka, tcheka, tlim, takatlim, tak, tak, com licença deixem passar o ceguinho, tchek, tcheka, toc, toc, façam favor d'ajudar aki o rapazinho, tchek, tchektoc, toc, pam." - é o "RAP DO CEGUINHO."

Mais adiante, na Avenida, um pedinte (agora diz-se carenciado) exibe, na única mão que tem, um conjunto de postais - "é o que quizer dar... senhor." Pronto, fico com este, 40 cêntimos. É bem giro, com a imagem do Ascensor da Glória - 135 anos sobre Carris, etc. E no cantinho diz, "POSTALFREE" - quer dizer, é de borla!

Porreiro, não acho mal - ele pede e oferece realmente alguma coisa em troca. Está certo! Indecente, é o MINISTRO DAS FINAÇAS, que pede, pede e... nunca dá nada em troca!

Tudo bem, seguimos adiante ("para a frente é que é o caminho", como disse aquela velhota (quero dizer, idosa) que cruzou o caminho do Kim há dias) e

vamos até ao centro da cidade, onde há sempre novidade.

quinta-feira, janeiro 17

a favor do contra


Puxa!.. ainda temos, alguns fumantes no grupo de Amigos do Pessoal.
Felizmente, já são poucos, (poucos, mas bons, pois até fumam charutos e cigarrilhas) uma percentagem muito baixa - constituem uma minoria.

Ora bem, nos tempos actuais, devemos ter em conta a vontade e as opções das minorias, porque se não for assim, está tudo estragado - ficamos feitos uns monos, isto é, produtos de uma monocultura, o que vai contra as boas práticas defendidas pelos Ecologistas da Quercus, do GreenPeace e Etc., a biodiversidade.

Por isso devemos dar graças por termos amigos que, aos 40, aos 50 e aos 60 anos(*) ainda fumam - na rua, mas fumam. É bom sinal. Marcam a diferença. É sinal que são livres, sinal que o podem fazer, que o fazem por gosto, que têm prazer nisso - "Que o fumo lhes seja leve, meus amigos! Se eu pudesse também fumava."
(*)
Quanto ao pessoal com menos de 40 anos, acho que é uma estupidez andarem a fumar!

em Lisboa (2)


"THE ANGLO PORTUGUESE TELEPHONE, Co. Ltd."
(a companhia A.P.T. que precedeu a T.L.P., hoje P.T.)

Estranho título, na fachada de um belo edifício colado ao Teatro da Trindade, em Lisboa.
Lá dentro encontrava-se a enorme (mesmo MUITO GRANDE) Central da Trindade, a mais antiga de Portugal, onde, em 1930, foi instalado o primeiro serviço automático de telefones de Lisboa.

Curiosamente, quase 40 anos depois dessa inauguração, eu ainda lá passei uns bocados, durante o meu tempo de Mecânico de Telefones, aprendiz, limpando, afinando e desencravando cuidadosamente os delicados contactos de platina dos "Relés", "Uniselector Switches" e "Strowger Switches" (designações técnicas dos componentes electro-mecânicos fundamentais) ali instalados de origem e que (inexplicavelmente) ainda funcionaram durante mais alguns anos após o desmaselado tratamento que eu lhes dediquei.


..ele há coisas que... até parece que, são feitas para durar, não é?

quarta-feira, janeiro 16

Estribeiro 2008e


As MAGNÍFICAS CORES do Ruy e do ZéPaulo, no fim do jantar.

terça-feira, janeiro 15

Estribeiro 2008d

VER MAIOR

A Estreia do Telefilme do Ano.

A espectativa em relação às imagens resumo do Encontro do ano anterior é sempre muito grande.
A curiosidade, dos que não estiveram presentes e querem saber o que se passou.
A dúvida, daqueles que estiveram, mas não se recordam muito bem o que aconteceu.

Assim, durante uma hora, o Pessoal, aplaude, comenta, manda bocas, ri, aplaude, abre a boca de espanto, sorri, assobia, aplaude, esfrega os olhos:

Será que estou a ver bem..?
Olhó gajo..! Ganda bezana!.. Ina cum cara..o!
Eh pá, calem-se. Deixem-me ouvir. Ah, fadista!!!
Era mesmo eu?... a fazer aquelas cenas tristes!?
Porra, não me lembro nada disto.

No fim, a ovação geral, confirma mais um sucesso de bilheteira.

Só não houve já uma nomeação para os Óscares devido à falta de concorrência, mas... ainda assim proponho que o Pessoal comece a pensar na atribuição de uma "Estatueta" pela Realização, Produção, Montagem e Distribuição, ao (Master) KIM, pelo filme que demora um ano inteiro a fazer.

segunda-feira, janeiro 14

Em Lisboa (1)



No intervalo da publicação de imagens do Estribeiro 2008, fui dar uma voltinha pela Baixa da minha cidade e deparei com algumas situações bem estranhas, como é o acaso desta "coboiada" na Rua do Jardim Regedor.

Digo-vos a verdade

Quando, ao virar a esquina, deparei com esta cena, cheio de nervoso, tirei apressadamente a máquina fotográfica do bolso e foquei.
Enquanto me preparava para fixar imagens raras, únicas, ia pensando:

Mas o que é que aquela gente anda à procura, num prédio em obras?
Será que estou a ver bem? Só eu é que estou a reparar nisto!?
Não há mais "mirones" aqui ao pé?
Então!!? E a polícia? Não faz nada, não intervém...


Ah! Já percebi, são artistas. Isto é uma cena para um filme, ou uma telenovela.

Chiça, que alívio... grande susto que eu apanhei. deixa-me lá aproximar para ver melhor.

Estribeiro 2008c

VER o Marcelo
A meio da tarde, num intervalo da "suecada"
ele chegou-se à janela do "mezanine" e disse bem alto
para todo o "pessoal", cá em baixo, no salão:

- "E VIVAM OS AMIGOS DO MARCELO!!!"

Estribeiro 2008b


Clik para Ver

A parte mais difícil do "Dia do Pessoal" - o Jantar.

É uma tortura. É quase impossível resistir aos petiscos da noite.
Mais ainda, quando se começa a ver e a cheirar, as travessas recheadas de "Feijoada de Lebre" saltando directamente do tacho para cima da mesa.
Depois, acontece o milagre da multiplicação das fatias do pão saloio caseiro e dos jarros do vinho tinto produção particular - mais umas azeitoninhas e fica completo o recheio da grande mesa.

E a gente a pensar:
- "Se como mais um pratinho, lá tenho que beber mais um copo e depois... no fim, sabia bem era um bagacinho!" - e foi sim senhor, uma bela aguardente da casa.
Apesar de tudo, o "pessoal" não perdeu as estribeiras
no Estribeiro.
E à despedida ouvimos o conselho do anfitrião dessa noite;
- "Não há problema, se circularem dentro do limite, com atenção ao caminho, evitando fazer asneira e evitando as asneiras dos outros, para não serem obrigados a parar."

Acho que o "pessoal" se foi lembrando disso pelo caminho e todos cheguaram bem.

domingo, janeiro 13

Estribeiro 2008a

CLIK PARA VER

E aos poucos, o Pessoal foi chegando... dentro do horário previsto.
Seguindo as insruções do mapa distribuído pelo anfitrião, toda gente encontrou o caminho, sem dificulfdades de maior.
Em último caso, bastava parar e perguntar: "Ó amigo, o caminho para o Estribeiro, é por aqui?" Foi o que eu fiz na Abrigada, quando dei conta que me tinha esquecido do "esquema" em casa! Eh, eh, eh!

E aqui temos, uma dúzia, dos vinte que marcaram presença.
Uns ao sol e outros à sombra, mas todos... quase todos, com as mãozinhas enfiadas nos bolsos, donde só saem para cumprimentar e saudar os que vão chegando.
Esta primeira fase do "nosso dia" é muito especial - a emoção do reencontro de amigos que não se reviam há um ano, ou dois, ou nalguns casos, muitos mais.
Há sempre alguém que falta - nunca são os mesmos dez, doze, vinte, vinte e cinco, até trinta. Há sempre alguém com que a gente não contava - surpresas, por vezes.

sábado, janeiro 12

Bom Dia 6


(sobrevoando o Tejo, a Ponte Vasco da Gama)
Se já tivessem construído o tal aeroporto de que andam praí a falar há uma data de anos,
hoje seria bem mais fácil chegar a horas ao Encontro Anual do Pessoal.
É que da Ota ao Estribeiro, passando por Meca, são só meia dúzia de kms.

sexta-feira, janeiro 11

Fim de Semana 111


O GRANDE ENCONTRO ANUAL do PESSOAL DA PORCALHOTA.
É já amanhã!...

Quer isto dizer, que as "nossas mulheres" vão poder fazer aquilo que melhor lhes aprouver, durante todo o dia de amanhã - "patrão fora..."

Elas vão ter direito a um Sábado, completamente livres, decidindo o que fazer (ou não fazer) sem qualquer espécie de influência, interferência ou ingerência da nossa parte.

Será verdade o que dizem, "as má línguas", que algumas estarão agora a pensar:
- Ah, quem dera que o tal ENCONTRO acontecesse mais vezes - vamos fazer uma proposta aos "nossos rapazes" para que passe a ser SEMESTRAL...

Bom, bom... isto é só conversa. Elas adoram-nos. Por isso, lhes dedico esta bela imagem de um pôr-do-sol com a nossa querida Miama, à janela, segurando na mão o que parece uma rosa, mas na verdade, é um espelho.

Para elas, BOM FIM DE SEMANA!

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quinta-feira, janeiro 10

Pois!... Pois!...


Pois foi, sim senhor,
foi preciso uma ajudinha do J. Pimenta para construir o último piso e mais um (o Ginásio que não aparece aqui neste esboço) do edifício Sede da Sociedade Filarmónica.

Isto era "tempo das vacas gordas" - imaginem, bastavam 150 Contos (somente 750,00 €uros) para fazer um investimento imobiliário que garantia um (rendimento mensal de 965 Escudos) Juro anual de 8%.

Infelizmente, naquela altura, não havia ninguém do Pessoal da Porcalhota (R. Pedro Franco e arredores) que tivesse 750,00 €uros para comprar um Apartamento Mobilado, na Reboleira, a Cidade Jardim da Amadora. Era bom, era!...

Outros Artistas (36)


"O Russo do Teatro"
Era para colocar uma foto do Grupo de Teatro da Sociedade, mas perdi todas as que tinha no computador.
"O Russo da Sorefame"
Por isso deixo etsa com a fábrica de metalurgia pesada de Alfredo Alves, que era ao lado da Sorefame.

De quando em vez, a Mail Box do Pessoal da Porcalhota, recebe mensagens vindas de muito longe, no tempo.
Como, este exmplo, que aqui chegou no dia 4 Jan.
___________
Peço desculpa pelo abuso, mas por ter perdido o contacto de um amigo comum, tenho necessidade de contactar o nosso amigo Zé Machão, a fim de que ele me possa valer.
O meu email é "xpto@gmail.com" (*)
O meu número de telemovel é o 987 654 321 (*)
O meu nome é J.(*) Santos e fui conhecido pelo "Russo da Sociedade", o "Russo do Teatro", o "Russo da Sorefame", etc.

Muito Obrigado
______________
Meu caro,

Este 912 345 678 é o número (que o Quim de deu) de telemóvel do Zé António, que, segundo ouvi dizer, este ano NÃO VAI ANIMAR o Encontro Anual do Pessoal.

cumprimentos,
Luis
___________
Caro Luís,

Muito Obrigado pelo empenho, o que me permitiu estabelecer contacto com o nosso amigo Zé António.

Aproveito para agradecer também a existência do Blogue "da Malta da Porcalhota" que 'frequento' com muito gosto e muito interesse e já agora formular votos de que este se mantenha activo, apesar do trabalho que eu sei que dá e das intromissões de mau gosto por parte de quem não é deste universo.

Um Abraço
___________


(*)Contactos que, obviamente, eu não divulgo, sem autorização.
___________
Em nome d' "O Pessoal da Porcalhota" - OBRIGADO AMIGO!
O Bicho

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quarta-feira, janeiro 9

Taxista faxista


- Fosga-se "amigo"! Viente Dolares para levar a gente al Aeropuerto?
- Si, "amigo". E ainda, mas Diez Dolares para la Bagagem!
- Entonces, el precio no es 50 Cêntimos por Kilometro?
- Seguro, hai que pagar (4 x 0,50 x 10 = 20) por los Diez Kms.
- That, I d'ont understand, "my friend"?
- Simple. The price is, 4 persons veces 50 cents veces 10 kms...
- Ah!!! Comprendi-te. É o preço para turistas, para "camones".
- Yes!!! Camon... you turistas.
- Yes, of course, bora lá, ó taxista "faxista" do caraças.

Voluntariado


Finalmente..! Será desta que Eu vou conseguir?

É difícil acreditar que, ando há alguns meses a pedir TRABALHO... e não consigo!
Até agora, o que tenho tido, são propostas de EMPREGO.
Mas, EU NÃO QUERO UM EMPREGO!!!
Bem, é melhor explicar:

Eu só queria ter uma ocupação, desenvolver uma actividade NÃO REMUNERADA, numa Organização de Solidariedade Social ou num departamento de acção social ou cultural da Junta de Freguesia ou da Câmara Municipal.
No entanto, eu IMPONHO uma condição - NÃO quero, não gosto, não posso, cumprir um horário normal ("full time") porque:

  1. Não tenho DISPONIBILIDADE total para isso - preciso de algum tempo para a família, para os amigos e para fazer o que me apetecer.
  2. Se for desempenhar uma tarefa a tempo inteiro estarei a ocupar um lugar que, decerto, fará falta a um JOVEM DESEMPREGADO.
  3. Se me exigem um compromisso, do estilo "emprego das 9 às 6, com intervalo para almoço", então já não é COLABORAÇÃO - isso, nem que me pagassem!!!
Alternativa "part time" - vestir um colete reflector e ir controlar o trânsito de estudantes e automóveis junto à saída das Escolas cá da terra, com uma raquetezinha de "STOP" - cum caraças, acho que a minha formação académica e experiência profissional poderão ser melhor aproveitadas!!!

terça-feira, janeiro 8

Arquivos da Porcalhota (40 anos)



Chegou aqui à redacção, com um atraso 40 anos e dois dias, o panfleto com o programa de festas para a Grande Noite de Reis, na SFRAA.
  • Ele promete um bailarico até altas horas (03:00 H) da madrugada... ao som do romantiquíssimo Conjunto "Noite de Luar".
  • Onde serão eleitos os Três Reis da Noite... Rei do Tango, Rei do Ye-Ye e Rei do Fox - todos com direito a prémio.
  • Ao longo da noite haverá lugar para alguns Números do mais puro Ilusionismo... a cargo do Mestre Júlio Amaro.
  • E um Espectáculo de Variedades... com os "Amadores da Sociedade", onde se destacam nomes, pouco conhecidos, de gente famosa como por exemplo, a Belinha Alves.
  • Mas, há ainda mais... prémios,
  • A todas as damas será ofertada uma senha grátis para sorteio de um Ferro Eléctrico.
  • E para que não haja descriminação,
  • A todos os cavalheiros será ofertada uma senha grátis para sorteio de um Rádio Transistor.
  • Claro que era preciso um Locutor excepcional para apresentar todo este magnífico espectáculo cheio de Luz, Cor e Alegria e "Esmerado Serviço de Bar":
  • para isso contamos com, nem mais nem menos, o Júlio César.
Bem... isto é que era animação, hein!!!

Queiroz vs Twain



1) "O Crime do Padre Amaro", publicado em folhetim a partir de 1875,
provavelmente, começou a ser escrito nas mesas deste Café, "La Columnata Egipciana", o pouso preferido de Eça de Queiroz, enquanto Cônsul de Portugal nas Antilhas, entre 1872 e 1874.

2) "Adventures of Huckleberry Finn", publicado em 1884,
atracção turística de Havana, a "Bodeguita del Medio", era o local onde o famoso romancista e pescador, Mark Twain, comia, bebia e convivia, durante a sua estadia em Cuba.
Não ficam muito longe um do outro, este dois sítios de La Habana, o Café do Eça e a Bodega do Mark.
Da mesma forma que os dois romancistas andaram por aqui, não muito distantes um do outro, no tempo.

Está claro que a Bodeguita é paragem obrigatória, destacada em todos os roteiros turísticos - até eu, lá bebi um "Mojito" e fanei o copo para dar a um amigo que, disfarçadamente, pedia esmola, na esquina.
Enquanto que, o discreto Cafecito, passa perfeitamente despercebido do turista menos observador - como sucedeu ao nosso grupo, que passou pela esplanada do Café como um "cão por vinha vindimada".

É que a maioria das guias turísticas de Cuba, são Licenciadas em Inglês e Alemão; por isso, tal como a Ivone que nos conduziu, não são obrigadas a ler "O Crime do Padre Amaro" nem estudam o Eça de Queiroz.
Eu, como nunca consegui gramar prelecções de guias turísticas, lá fui seguindo o rebanho, quase sempre mais atrás, à frente ou mais ao lado, observando o movimento das ruas - só por acaso vislumbrei na parede, a placa de metal que assinala o Café do Eça.

segunda-feira, janeiro 7

Comerciantes da Porcalhota

Arq. CML
Do arquivo da CML - Fotografia da esquina da R. Elias Garcia com a Trav. da Falagueira, frente ao sítio onde estava então o Chafariz da Porcalhota - a Mercearia /Taberna do Oliveira.

Do arquivo da SFRAA - Letra de um Fado/Cantiga de Escárnio e Maldizer, composto e interpretado pelo autor, Manuel Reis, acompanhado a "água-pé" no palco da SFRAA, em Mil Novecentos e Cinquenta e Tal.

Comércio da Porcalhota

Nas minhas lides fadistas
Fui fazer umas entrevistas
Ao comércio aporcalhado.
E se me dão a liberdade
De dizer toda a verdade
Vou contar o resultado.

Comecei pelo Zé do Abreu
Que, quem afirma sou eu
É homem de simpatia
Mas p'ra sugar os malteses
Com a sobra dos fregueses
Faz pasteis p'ró outro dia.

O amigo Alfredo Cortador
Mais o Jaquim Ferrador
São do grupo dos carecas.
Eram bons para ser sócios.
Com eles não quero negócios,
Senão, punham-me em cuecas.

O Teixeira é tão honrado
Que pesa o Carvão molhado
E aos pobres nunca dá esmola.
Mas olha que ele já quiz
Acartar com o Chafariz
Para dentro da Cartola.

O Henedino Morais
É da colecção dos tais;
A freguesia que o diga:
Põe serradura no Pão,
A balança tem travão,
E ele a criar barriga.

O Silvino presenteiro,
Deixou de ser Padeiro
Para se pendurar no sogro.
E agora também o China
Faz chi-chi na Gasolina
Pra ela render o dobro.

O Zé Peixoto Amaral
É um fulano original
Que gosta de discursar.
Mas o seu grande sarilho
É que o malandro do filho
Resolveu não trabalhar.

O António da Mercearia (*)
Que sobe, de dia pra dia
Veio da terra, um patinho.
Eu nem sei de que maneira
É que aquele valsa rasteira
Mete o urso ao Zé Povinho.

São todos homens de bem
Não fazem mal a ninguém
Enquanto esta vida dura
Pra eles não há fadiga
Lá vão enchendo a barriga
Ficando nós na pendura.
..
(?) Ele recorda a letra e da música, mas esqueceu a data.
(*) alternativa - O Américo da Drogaria.

domingo, janeiro 6

o Plantel


Dicionário de Português

Plantel (substantivo masculino)
Conjunto de animais, principalmente bovinos e equinos, de raça apurada, seleccionados pelo criador exclusivamente para reprodução.

Parece que os ruminantes do Benfica e do Sporting andam a comer pouca relva; estão a precisar de um suplemento vitamínico na ração; se calhar começaram a levar muito à letra a definição de plantel e andam a ser muito solicitados para a função de procriadores.

sábado, janeiro 5

Bom Dia 5


Quando eu tirava esta fotografia, o Comandante do voo 803 da "White Colored By You" falou:

Bom Dia, senhores passageiros, vamos descer para Lisboa.
São 8 e 30 da manhã, hora local - lá fora estão 9 graus, um frio do caraças.
Sobrevoamos a Arruda-dos-Vinhos. No restaurante "O Fuso" já acenderam as brasas para assar o famoso bacalhau. Recordo que, se quiserem reservar mesa para o almoço, devem esperar pela aterragem para utilizar o telemóvel.
Devido ao intenso tráfego aéreo e às condições atmosféricas, vamos dar mais outra voltinha sobre a Estremadura, a fim de fazer a proximação ao Aeroporto Portela+Nenhum, pelo norte.
Assim, a bombordo (do lado esquerdo) poderiam ver, se o nevoeiro o permitisse, o extenso deserto da margem sul do Tejo.


Nesta altura, o Português Canadiano, natural de Pombal, que viajava segunda fila de bancos à minha frente, virou-se para trás e gritou francamente emocianado, para toda a cabine ouvir:

BOM DIA LISBOA!
BOM DIA PORTUGAL!